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O homem de mil e uma

narrativas

Essa a funo consoladora da narrativa


a razo pela qual as pessoas contam
histrias e tm contando desde o incio
dos tempos. E sempre foi a funo
suprema do mito: encontrar uma forma
no tumulto da experincia humana.
Umberto Eco.
In Seis passeios pelos bosques da fico

Imagens das cavernas e pantomimas de caa

Ritos de vida e morte


Rituais de passagens.

As narrativas orais
Mitos cosmognicos, teogonias
Sagas picas e heris mitolgicos
Contos de fadas, fbulas.

Propp e os contos de fadas

7 classes de personagens (agentes)


O Heri;
O Falso Heri.
O Agressor o que faz mal;
O Doador o que d o objeto mgico ao heri;
O Auxiliar que ajuda o heri no seu percurso;
A Princesa e o Pai no tem de ser obrigatoriamente o Rei;
O Mandante aquele que manda o heri a uma misso;
Funes narrativas: ( Propp apresenta 31 funes)

DISTANCIAMENTO: um membro da famlia deixa o lar. (o Heri


apresentado);
PROIBIO: uma interdio feita ao Heri.;
INFRAO: a interdio violada (o Vilo entra na histria);
INVESTIGAO: o Vilo faz uma tentativa de
aproximao/reconhecimento.

Teseu e o minotauro

A teoria do monomito
Joseph Campbell: O heri das mil
faces. (1949)
Separao iniciao- retorno
Heri e/ou mundo: deficincia
simblica.
Triunfo macrocsmico (mito) ou
microcsmico (heri de conto de
fadas)

Tragdia destruio das formas e


do nosso apego s formas.
Comdia a alegria da vida
invencvel.
Tragdia e comdia termos de uma
nica experincia mitolgica: queda
e ascenso; vida e morte.

Bibliografia
Aristteles. Arte potica.
CAMPBELL, Joseph. O heri das mil Faces. So
Paulo, Pensamento, 2007
ECO, Umberto. Seis passeios pelo bosque da
fico. So Paulo, Cia das Letras, 1994
PROPP,
Vladimir.
Morfologia
do
Conto
Maravilhoso. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitria, 2010
Tolentino,
Cristina.Do
rito
primitivo
ao
nascimento
do
drama
in:http://www.caleidoscopio.art.br
Filme: A ilha Al Camargo, Braslia, 2008
http://ailhaofilme.blogspot.com/

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