Você está na página 1de 9

(Google imagens, 2016)

O que febre reumtica (FR) ?


A febre reumtica (FR) uma complicao decorrente de infeces
comuns da garganta, provocada pela bactria Streptococcus pyogenes
(Streptococcus -hemoltico do grupo A de Lancefield). (EBHGA). uma
doena autoimune, atinge indivduos geneticamente predispostos;
podendo atingir corao, o crebro, as articulaes e o tecido
subcutneo.

Agente etiolgico
Streptococcus hemoltico do grupo A de Lancefield

1. Cpsula: cido hialurnico

2.
3.
4.
5.
6.

N-acetilglicosamina2
Parede externa: Protenas
da superfcie: M, R, T.
Parede mdia:
Carboidratos.
Parede interna:
Mucopeptdea.
Membrana citoplasmtica.
Citoplasma.

(Google imagens, 2016)

Patognese

A febre reumtica sempre consequncia de uma infeco pelo


EBHGA de orofaringe, porm seu mecanismo patognico ainda
pouco esclarecido.

No entanto, vrias teorias da patognese do estreptococos do


grupo A tm sido propostas, mas apenas duas so seriamente
consideradas.

Teoria da citotoxicidade.

Teoria imunolgica.

Epidemiologia

Incidncia em declnio em pases desenvolvidos, mais ainda


elevada.
Diferena de incidncia devido as diferenas scio econmicas e
culturais.
Alto ndice: 10/100.000 hab/ano = Leste Europeu, Oriente Mdio,
sia e Nova Zelndia.
Baixo ndice: 2/100.000 hab/ano = Europa Ocidental, EUA e Chile.

500.00 mortes/ano por FR (1 a 50 anos de vida).


Egito: 89,5% DCRC assc. gestao; 1/3 das mortes maternas =
diag. inadequado de FR.
20 milhes de DCRC esto relacionadas a FR.

95% de todos os casos so em pases em desenvolvimento.

Epidemiologia da FR no Brasil

No Brasil, a prevalncia da FR de 3 a 5% em crianas e


adolescentes entre os 5 e 15 anos.

3% da populao brasileira suscetvel a FR.

1/3 dos acometidos tero cardite, 30% com sequelas cardacas


graves.

40-50% cirurgias vulvares = etiologia FR


custo mdio de
R$11.000,00 procedimento/paciente (SUS 2010).

Preveno e controle

Combater o estreptococo do grupo A com antibiticos especficos.

Profilaxia primria da FR, visa o reconhecimento e o tratamento das


infeces estreptoccicas com a finalidade de prevenir o primeiro
surto de FR.

Profilaxia secundria, tem a finalidade de evitar um novo surto em


quem j teve a doena.
(Administrao continua de antibiticos, evitando casos mais
graves).

Referncias bibliogrficas
Pereira

BAF. Projeto Diretrizes. Febre Reumtica. 24 de julho de 2002.


Committee on rheumatic fever and bacterial endocarditis of the
American Heart Association. Jones criteria (revised) for guidance in the
diagnosis of rheumatic fever. Circulation 1984;69:203A-208A.
WHO. Rheumatic fever and rheumatic heart disease: report of a
WHO Expert Consultation. Geneva, 29 October-1 November 2001.
Geneva: World Health Organization, 2004.
Febre Reumtica Cap 4 - Maria Helena B. Kiss
Fauci, Braunwald, et al., HARRISON Medicina Interna, 17a. edio,
2008, vol I e II, McGrawHill.
Robbins e Cotran. Patologia: bases patolgicas das doenas. 7 th Ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2005
Diretrizes Brasileiras para o Diagnstico, tratamento e preveno da
febre reumtica - Arq Bras Cardiol 2009; 93(3 supl.4): 1-18 . Disponvel
em:
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_febrereumatica_93su
pl04.pdf . Acessado em 21 de mar de 2016.

Febre Reumtica
Microbiologia
Prof Dr. Odanir Guerra
Amanda Rafaela Teixeira

Você também pode gostar