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‘0S MAIAS eram uma familia antiga da Beira [...] agora reduzida a dois varées, 0 | OS MAIAS senhor da casa, Afonso da Maia |...] @ seu neto Carios qué estudava medicina em | Coimbra.” (pag. 6) No passado No presente — (Q procurador) aludia mesmo a uma lenda, segundo a qual eram sempre fatais aos Maias as paredes do Ramalhete. (pag. 7) — Longos anos o Ramalhete permaneceu desabitado. (pag. 5) — Restauro da casa por um arquitecto-decorador de Londres indi- cado por Carlos. (pag. 8) — Ocupagao do Ramalhete: “A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no Qutono de 1875, era conhecida na vizinhanga da Rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jane- las Verdes, pela Casa do Ramalhete, ou simplesmente, 0 Ramalhete.” (pag. 5) “... @ foi $6 nas vésperas da sua chegada, nesse lindo Outono de 1875, que | Afonso| se resolveu deixar Santa Oldvia e vir instalar-se no Ramaihete.” (pag. 10) Poca crn c eer er ol ne » Rebelde, liberal, jacobino la Maia, Operon tev artir para Inglaterra donde a apos a morte do (1.2 exilio) a eee re : Casa com Maria Eduarda Runa, filha do Conde de Runa, e, -a miguelista, di érdida. Casamento observando Lisb« (pags. 14 15) 2exilo | *A Policia invad ee (Afonso, mulher e filho » Odiando aquela terra de hereges, nao consen- tira que o Pedrinho fosse estudar ao colégio de iY Richnond — nao era o seu catolicismo. (pag. 17) Pela mae y iM educagao } Mandou vir o P.° Vasques, capelao de Runa, de Pedro que Ihe ensinava 0 catecismo (férmulas), o on | latim (declinaces) e a Cartilha. Inglaterra $ Tentava leva-lo a correr com ele sob as arvo- Pelo pai res do Tamisa, mas a mamé acudia de dentro, em terror. (pag. 18) | OP.* Vasques | } Apoderava-se daquela alma aterrada. (pag. 19) Amae » Pela me, ficara todo Runa e por ela sentia uma paixao doentia a » Afonso quisera-o mandar para Coimbra... mas pai : aa) cedeu diante das lagrimas da mae. (pag. 20) » Provoca-lhe grande crise de devoto e, depois, entra em boémia ¢ na estroinice, sendo levado por um romantismo torpe. (pag. 21) Mas, um dia, excessos e crises findaram. Pedro amava. (pag. 22) Apaixonou-se por Maria Montorte “a negreira’ (de origem miste- tiosa) e deixou-se seduzir pela sua beleza. (pag. 26) Afonso da Maia nao concorda com o casamento. (pag. 30) Pedro e Maria viviam uma felicidade de novela. (pag. 26) Nasce uma menina: MARIA EDUARDA DA MAIA. Nasce um menino: CARLOS EDUARDO DA MAIA. Antes do casamento Pedro ” a O casamento Maria Montorte | 0s filhos | Atraigao Maria Monforte mantém um romance com Tancredo, o principe italiano, e foge com ele, levando a filha Pedro da Maia e Afonso da Maia Pedro da conta da fatalidade ao pai e leva-Ihe o filho: RLO A noite Pedro suicida-se. Afinal, “era em tudo um fraco.” Osuicidio | (49-20) | O desenlace tipico de uma intriga naturalista: heranca dos genes negativos da mae, educacdo recebida, vida decaicada | de formulas e ritos, meio devasso frequentado. CAPITULOS Ill e IV (pags. 53-112) | ‘Dai a dias fechou-se a casa de Benfica. Afonso da Maia parliu com 0 neto e com Fim do todo: iados para a Capitulo Il DE SANTA Ol (— EDUCAGAO DE CARLOS DA MAIA DOIS TIPOS DE EDUCACAO Na Quinta de Santa Olavia Santa Oldvia “Ainglesa” CARLOS ‘contacto com a Natureza: =ginastica ~arlivie + aprendizagem de lin ‘ING! + igor ~ método — ordem + valorizagio da eriatvidade @ juizo or + submiss2o da vontade ao dever simbolo: 0 TRAPEZIO alma sa em corpo so EQUILIBRIO CLAssiCco Quem contesta, Vilaga Padre Custodio Gente da casa inte de Resende ‘Quem aprova ‘Afonso nartador (Giscurso vaiorativo) portuguesa” EUSEBIOZINHO * permandncia + eprendizagem de linguas mortes: =o LATIM + superprotaccao + valorizagio da memorizac + suborno da vontade pela chantagem afectiva simbolo: a CARTILHA ‘alma doente em corpo doente ’ ‘SENTIMENTALISMO ROMANTICO i k ‘Quem aprova Vilaga Padre Cust6dio Gente da casa Gente de Resende Quem contesta ‘Atonso narrador (discurso valorativo) |} Estudante do liceu, Carlos deixara os seus compéndios de | Wgica e de retérica para se ocupar de anatomia. (pag. 68) t Em Coimbra | » Carlos faz ginastica ciantitica, esorima, wisht sério; havia arden- Nos Pagos | "tes cavacos, tudo flamejava no fumo do tabaco, etc de Calas — Tinha nas veias o sangue do diletantismo. (pai ae Episodio romantico com Hermengarda — adultério. ida romantica | * Romance torpe com a espanhola Encarnacién, prostituta a quem monta casa Os ' + So dAndis e filésofos, fidalgotes e revolucionarios | companheiros 7 $ Em Agosto, no acto da formatura, houve alegre festa em Celas. | AY temos 0 nosso Maia, Carolus Eduardus ab Maia, come- Aformatura | cando a sua gloriosa carreira, ... preparado para salvar a hume- nidade enferma — ou acabar de a matar, segundo as circunstén- cias.” (pag. 95) "Carlos partira para a sua longa viagem pela Europa. Um ano passou. Chegara esse Outono de 1875: e 0 avé, instalado enfim no Ramalhete, esperava por ele ansiosamente.” (pAgS. 95 € 96) FIM DA GRANDE ANALEPSE CARLOS DA MAIA, MEDICO, EM LISBOA © consultério 0 laboratério = 0 luxo: eum Goel patio ue s "a porta do casarao, ogival e um criado de > nears * sala para estudos anatomicos quadros de muita cor a bibllomce *ricas molduras ( * plantas em vasos de Rudo | fornos para trabalhar quimicos _/ | * dlbuns de actrizes seminuas Ren OIG AERTS Proj “um piano SS i jectos pi “CARLOS > * 0 laboratério inutil * 08 cavalos, as carruagens, | { * a revista — mero projecto vs 0 bricabraque *0 livro “Medicina Antiga e * a atraceao da Gouvarinho < ee ed x +a lembranca dos mores ee ~__passados | ERA UM DILETANTE Cumplicidade do Ega odiletantismo arealidade =i a sa revista * a revista — mero projecto +0 cenaculo *0 cendculo ~ mero projecto Projectos de Ega * olivia “As Memérias de ia +o livio - sempre adiado um Atomo" +a comédia - mero projecto Ne comédia “O Lodagal!” + oromance com a Cohen Bia "7 ERA UM DILETANTE © Diogo, 0 velho ledo, a fidalguia do ancien régime; 0 Sequeira, Velhos _| oficial do exército; 0 Marqués de Souselas — fidalguia “a portu- parceiros | quesa’ — devoto e devasso; Steinbroken (ministro da Finlandia) — 0 diplomata indcuo. Geragdes enveitanice O Taveira, empregado no Tribunal de Contas; 0 Cruges, maestro de Carlos e pianista, génio socialmente inadaptado; o Eusébio, fidalgote . provinciano, politiqueiro, vivendo de rendimentes. de Ega © Craft, 0 inglés, 0 amigo de Carlos, representante da cultura bri- Os rapazes tanica. Y “E aqui tens tu Lisboa Isto é uma cholara torpe’ (pag. 110) | ea OS PROJECTOS DE CARLOS E EGA ENTRAM EM.CRISE 1, DE CARLOS "De resto, ocupava-se sempre dos seus cavalos, do seu # Carlos ja falava sério da sua cat- | jyxo, do seu bricabraque. E através de tudo isto, em virtude relra. dessa dispersao de curiosidade...” (pag. 129) + Escrevera, com laboriosas requintes | “an, a revista... Sim, esté claro, pensar nisso! Havemos de de estilista, dois artigos para “Ga- | falar, eu aparecerei...” (pag. 129) zeta Médica” e pensava em fazer Um livro de ideias sérias “Medicina | “Mas nao aparecia no Ramathete, nem no Consultério.” "hain Modemrer (pag. 129) (pag. 129) Ele e Ega vao-se “gouvarinhar’ a tentagao da condessa (pag. 135) e 0 romance, depois. PS eC ic Neat at a BS 2. DEEGA “O seu dandismo requintava. (pag. 130) O “arranjinho” | do Ega” — romance com Raquel - adultério elegante. | (pag. 181) ... @ antiga ideia do Ega, a criagao | de uma revista (pag. 129) Fs eae ceo rience: emorosc:(rlacio- nado com a Cohen), medievalista. “As Memérias de um Atomo” | (pag. 111) A Vila Balzac (pag. 145) Tenta Carlos ao apresentar-Ihe a Gouvarinho e diz: Terga- -feira vou-te buscar e vamo-nos “gouvarinhar’. (pag. 135) Ninho dos amores do Ega e da Cohen: “beberam cham- | pagne que Jacob arranjou ao Ega, para o Ega se regalar | com a Faque'”(paa. 150) |

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