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Falo aqui do percurso pela idia de que ele nos faz igualdade.
Todos percursamos pra chegar nesse hoje de mostrar e a partir
disso podemos falar a partir do que sabemos, do que passamos e
no s do que temos enquanto insuficincia.
No trampolim desta porta
Nos objetos familiares
Na lngua do fogo puro
Em cada sopro de aurora Escrevo teu nome
Na gua do mar nos navios
Na serrania demente Em toda carne possuda
Escrevo teu nome Na fronte de meus amigos
Em cada mo que se estende
At na espuma das nuvens Escrevo teu nome
No suor das tempestades
Na chuva inspida e espessa Na vidraa das surpresas
Escrevo teu nome Nos lbios que esto atentos
Bem acima do silncio
Nas formas resplandecentes Escrevo teu nome
Nos sinos das sete cores
E na fsica verdade Em meus refgios destrudos
Escrevo teu nome Em meus faris desabados
Nas paredes do meu tdio
Nas veredas acordadas Escrevo teu nome
E nos caminhos abertos
Nas praas que regurgitam Na ausncia sem mais desejos
Escrevo teu nome Na solido despojada
E nas escadas da morte
Na lmpada que se acende Escrevo teu nome
Na lmpada que se apaga
Em minhas casas reunidas Na sade recobrada
Escrevo teu nome No perigo dissipado
Na esperana sem memrias
No fruto partido em dois Escrevo teu nome
de meu espelho e meu quarto
Na cama concha vazia E ao poder de uma palavra
Escrevo teu nome Recomeo minha vida
Nasci pra te conhecer
Em meu co guloso e meigo E te chamar
Em suas orelhas fitas
Em sua pata canhestra Liberdade
Escrevo teu nome
Esqueleto primeiro do tempo
grande
O exerccio do mestre emancipador e a garantia de algo a
ser adivinhado com
A adivinhao em Barros
Emancipao
A mnima igualdade como o que funda uma comunicao e
a emancipao partir do que sabe e no do que no sabe
Os rabiscos nas classes e o incmodo na sada
O mundo tem que aprender a ser processo
Porque no h conhecido inteiro
Somos barro e p
Fazer a Inteligncia trabalhar por si mesma