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1
Programa
1. Problemática Atual da Área de Gestão de Custos
2. Terminologia e Conceitos Básicos
3. Princípios de Custeio
3.1. Absorção Total
3.2. Absorção Ideal
3.3. Variável
4. Análise de Custo-Volume-Lucro (CVL)
5. Métodos de Custeio
5.1. Custo-Padrão
5.2. Centros de Custos
5.3. Custeio Baseado em Atividades (Activity-Based Costing - ABC)
5.4. Unidades de Esforço de Produção (UEPs)
. 5.5. Exemplos ilustrativos e estudos de caso
6. Gestão Estratégica de Custos
2
Custos Gerenciais
Problemática Atual
3
Reflexões:
“O maior
desperdício é
fazer O ambiente de
eficientemente negócios mudou:
aquilo que não é as informações de
necessário (que custos devem mudar.
não agrega
valor)” • O que nossa empresa
espera do futuro?
Não gerencie seus
•Toda mudança traz
negócios no terceiro
riscos, mas qual é o risco
milênio com um
de não mudar?
sistema de
contabilidade de Robert Kaplan
custos dos anos 40. 4
“DIGA-ME COMO ME CONTROLAS QUE EU SABEREI
COMO AGIR”
Goldratt
5
CONTROLE
6
Produtividade = OUTPUT
INPUT
Jan Fev Mar
VALOR OU
VALOR QUALIDADE
C
“Hardware” L
INPUT Equipamentos OUTPUT
Materiais
e Materiais
“Humanware” I
Elemento E
Energia Humano PRODUTO N
“Software” T
SERVIÇO
Procedimentos E
Informaç
ão
GASTO FATURAMENTO
S
8
Avaliação da Produtividade
9
Exemplo:
A B
8
* mão-de-obra = 10,00/hora
h/dia
80,00/dia
* produto X = 1 h/unidade (padrão eficiente)
* produção = 5 unidades
* tempo total utilizado = 6 horas
11
Exemplo - Continuação
a. Análise Convencional
“custo” = 80,00 = 16,00/unidade
5
b. Análise Necessária
custo = 1 h x 10,00/hora = 10,00/unidade
custos = 50,00
ineficiência = 10,00
ociosidade = 20,00
80,00
c. Preço = 14,00 Lucro = 4,00 (e
não prejuízo = 2,00)
12
Avaliação e Custeio - Objetivos
Objetivos
a. Curto Prazo: Garantir a sobrevivência das
empresas.
b. Longo Prazo:
Eliminar deficiências *
13
Definições
GASTO
GASTO -- Valor
Valor dos
dos bens
bens e/ou
e/ou serviços
serviços adquiridos
adquiridos (engajados)
(engajados) pela
pela empresa.
empresa.
CUSTO
CUSTO -- Valor
Valor dos
dos bens
bens e/ou
e/ou serviços
serviços consumidos
consumidos
eficientemente
eficientemente nana produção
produção dede outros
outros bens
bens e/ou
e/ou
serviços.
serviços. É
É aquilo
aquilo que
que deveria
deveria ter
ter sido
sido gasto.
gasto.
PERDA
PERDA -- Valor
Valor dos
dos bens
bens e/ou
e/ou serviços
serviços consumidos
consumidos de de
forma
forma anormal
anormal ouou involuntária.
involuntária. Pode
Pode ser
ser devido
devido àà
ociosidade
ociosidade (recursos
(recursos não
não usados)
usados) ou
ou àà ineficiência
ineficiência
(recursos
(recursos mal
mal usados).
usados).
PERDA
PERDA =
= GASTO
GASTO -- CUSTO
CUSTO
14
Evolução do Processo de Formação de Preços
Preço = Custo + Lucro
Contabilidade
Lucro = Preço - Custo
Controle
Custo = Preço - Lucro
Gerenciamento
Custo-meta
Eliminar/Reduzir Proteções
18
Fábrica Anterior
ESTOQUE
REBARBAÇÃO LIMPEZA
S = 372,14 S = 25,60
m2 m2
INJEÇÃO
S = 622,50
m2
19
Fábrica Atual
INJEÇÃO,
REBARBAÇÃO
E LIMPEZA
S= 622,50 m2
20
Condições de Competitividade do Mercado
METAS DA EMPRESA
Processo de
Princípios de Gerenciament
Administração da o
Produção
Técnicas de
Administração da
Produção
Compatíveis com
Princípios de
os Princípios Processo de
Controle e Custeio Controle e
Custeio
Técnicas de Controle
e Custeio
Compatíveis com os 21
Princípios
O Novo Paradigma de Controle
Planejamento Controle
45 / hora
50 / hora µ = 50/ hora 55 / hora
55 / hora
+2 52 -3
22
Problemática de Custeio
X X
24
Origem da Contabilidade de Custos
25
Evolução da Contabilidade de Custos
- A contabilidade de
Reformulaçã
custos não é uma Necessidades o dos
“CIÊNCIA” estática, de evolução objetivos da
e com o passar dos dadas as contabilidade
anos, ampliou complicações de custos
consideravelmente da produção
seu campo de • Avaliação
atuação,
de
abrangendo, • Crescimento
inventários e
também, as das
de
empresas de organizações;
resultados;
serviços. • Intensificação
•
- Fator básico nesta da
Planejament
evolução: o concorrência;
o e controle
desenvolvimento • Escassez de das
dos sistemas de recursos; atividades; 26
processamento
Objetivos Atuais da Contabilidade de Custos
27
Contabilidade Gerencial de Custos
29
Detalhamento (nível de agregação) adequado na
definição de um sistema de custos
$ Custo das
informações
Benefício das
informações
Quantidade de
informações
30
Classificação de Custos
31
Classificação de Custos
32
Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade:
Custo Variável: constante por unidade,
varia direta e proporcionalmente ao volume
de atividades.
Ex.: Custo da matéria-prima.
Q Q
33
Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade:
Custo Fixo: permanece constante no curto
prazo, indiferente do volume de atividades.
Diminui à medida que a produção aumenta.
Ex.: Seguro da Fábrica.
Q Q
34
Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade:
C
F Q
35
Classificação de Custos
B. Quanto à Variabilidade:
36
Classificação de Custos
37
Custo de Produção (CP)
38
Custos de Transformação (CT)
CT = MOD + CIF
39
Os Grandes Princípios de Custeio
3. CUSTEIO VARIÁVEL
=> Os custos fixos não são distribuídos à 40
produção.
Absorção Total x Custeio Variável
Custo Fixo
Custeio por Absorção Total = v +
Produção Boa
Custo Fixo
Custeio por Absorção Ideal = v +
Capacidade
Instalada
Custeio Variável = v + Fixo
42
Absorção Total x Absorção Ideal
Ex.: CF = 10.000,00/mês
QNORMAL = 1.000 unidades/mês
CFUNIT.=
10,00/unidade
• Se Q = 800 unidades/mês
a. Custeio por Absorção Total: “Os custos fixos
CF = 10.000,00 = 12,50/unidade
devem ser
800 rateados entre
b. Custeio por Absorção Ideal: toda a
produção”.
“A produção boa
CF = 10.000,00 = 10,00/unidade
não deve ser
1.000
penalizada pelas
Perda = 200 x 10,00/unidadevariações
= 2.000,00 do
nível de
43
atividade”.
Exercício de Apoio 1:
44
Além desses dados, foram ainda levantadas
Exercício
algumas de Apoio
informações 1 - àContinuação
relativas efetiva utilização
da capacidade instalada da empresa:
Produto A Produto B
Produto C Produção realizada:
a - Março 1.000 700
800
b - Abril 800 600
800
c - Maio 600 500
600
d - Junho 500 400
500
Horas trabalhadas:
a - Março 200 200
200
b - Abril 200 180
160 45
c - Maio 140 160
Exercício de Apoio 1 - Continuação
A empresa utiliza os princípios do custeio por
absorção total, e calcula seus preços de venda da
seguinte forma:
Preço = (custos variáveis unitários + custos fixos
unitários) x 1,4.
PEDE-SE:
a. Com base nos dados apresentados, calcule
os custos de produção dos três produtos para os
4 meses analisados, considerando:
a 1. Custeio por absorção total.
a 2. Custeio por absorção ideal.
a 3. Custeio variável.
A B
C
Custo variável/un. 20,00
15,00 30,00
Custo fixo/un. 10,00
25,00 15,00
a) Cálculo dos Custos Unitários
Custo total/un. 30,00
40,00 45,00 A B C
Total Ideal Var. Total Ideal Var.
Tota l Ideal Var.
Março
Abril
Maio
Junho
47
Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
Custo Fixo
a. Custeio por Absorção Total = v +
Produção
Boa
10.000
Março: 20 + = 30,00
1.000
10.000
Abril: 20 + = 32,50
800
10.000
Maio: 20 + = 36,67
600
10.000
Junho: 20 + = 40,00
48
500
Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
Custo Fixo
b. Custeio por Absorção Ideal = v +
Capacidade
Inst.
10.000
Março: 20 + = 30,00
1.000
10.000
Abril: 20 + = 30,00
1.000
10.000
Maio: 20 + = 30,00
1.000
10.000
Junho: 20 + = 30,00
1.000 49
Cálculo dos Custos Unitários - Produto A
Março: 20 + =
20,00
Abril: 20 + =
20,00
Maio: 20 + =
20,00
50
Exercício de Apoio 1 - Continuação
A B C
Custo variável/un. 20,00
15,00 30,00
Custo fixo/un. 10,00
25,00 15,00
Custo total/un.
a) Cálculo 30,00
dos Custos Unitários
40,00 45,00
A B
C
Total Ideal Var. Total Ideal Var.
Total Ideal Var.
Março 30,00 30,00 20,00 43,57 40,00 15,00
48,75 45,00 30,00
Abril 32,50 30,00 20,00 48,33 40,00 15,00
48,75 45,00 30,00 51
Maio 36,67 30,00 20,00 55,00 40,00 15,00
Exercício de Apoio 1 - Continuação
A B C
Custo Inef. Ocios. Custo Inef. Ocios.
Custo Inef. Ocios.
Março 30.000 - - 28.000 2.500 -
36.000 3.000 -
Abril 24.000 2.000 - 24.000 3.000 2.000
36.000 - 3.000
Maio 18.000 1.000 3.000 20.000 3.500 4.000
27.000 1.500 4.500
Junho 15.000 2.000 3.000 16.000 2.000 8.000
22.500 - Março
7.500 Abril Maio
Junho
Ø Ø1.000 300 300
Capacidade 1.000 1.000 Ociosida
1.000 Ø
200 100 200de
Utilização 1.000 1.000 700 Ineficiên 53
cia
Exercício de Apoio 2:
Você acaba de ser contratado para gerenciar a área de custos da empresa SM, e
sua primeira incumbência é a de recalcular os custos dos produtos por ela
fabricados, bem como avaliar sua lucratividade. Recorrendo ao banco de dados da
empresa, você obtém os seguintes números relativos ao último mês de produção:
Produto A Produto B
Tempo-padrão de produção 1h/un. 0,5 h/un.
Produção boa 50 un. 40 un.
Refugos 20 un. 20 un.
Custos variáveis unitários 10,00/un. 20,00/un.
Esses dois produtos são fabricados numa única máquina, a qual trabalha numa
jornada regular de trabalho de 200 horas. No mês analisado, entretanto, essa
máquina trabalhou apenas 150 horas, das quais 100 horas no produto A e 50 horas
no produto B. Sabendo-se que os custos fixos de produção somam $ 2.000,00/mês,
PEDE-SE:
54
Exercício de Apoio 2 - Continuação
55
IDÉIAS BÁSICAS
56
IDÉIAS BÁSICAS
57
Análise de Custo - Volume - Lucro
(Análise de Gasto - Volume - Lucro)
58
Análise C-V-L
Objetivos
PLANEJAMENTO +
LUCRO
Meios
LUCRO = Variável-resultado da gestão
empresarial.
Análise C-V-L
Técnica que permite estudar os inter-
relacionamentos entre Custos, Volume ou Nível
de Atividade e Receitas, para medir sua 59
influência sobre o lucro.
Break-Even Point
15
% 03
0% A expressão “Ponto
7 de Equilíbrio” está
9
CF
50 sendo
gradativamente
substituída por
“Análise Custo-
Volume-Lucro”, pois o
Ponto de Equilíbrio é
apenas uma das
partes do estudo das
relações entre
60
receitas e gastos.
Importância da Análise C-V-L
61
Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras
Q* = CF = CF
p-v MCu
Q* = Quantidade de Equilíbrio
MCu = Margem de Contribuição Unitária = p
-v
MCu representa a parcela do preço de venda
que poderá ser utilizada para a cobertura dos
custos fixos e para a obtenção do lucro.
63
A Margem de Contribuição Total (MCT) é
Exemplo Ilustrativo
Empresa “A” Empresa
“B”
MCu 10,00
15,00
p 20,00
1.015,00
v 10,00
1.000,00
RCu 0,50 15
MCu Lucratividade
= 0,015
1.015
RCu Rentabilidade
MCu
RCu =
p 64
Ponto de Equilíbrio em Empresas Monoprodutoras
Ro = p x Q* = CF = CF
1 - (v / p) RCu
Ro = Faturamento de Equilíbrio
RCu = Razão de Contribuição Unitária = MCu
p
RCu representa a percentagem com que cada
unidade monetária obtida pela venda do
produto/serviço contribui para cobrir os custos
fixos e gerar o lucro - Representa a
“Rentabilidade Variável” dos produtos/serviços. 65
Representação Gráfica de Q* e Ro
$
RT
CT
RCu v
Ro
CF
Q
Q*
MCu
66
Representação Gráfica Alternativa
$
L
L
P.E.
Resultado
Líquido
Nível de
P Atividade
Área de
CF Lucro
Área de
Prejuízo
67
Exemplo 1 - Análise da MCu e da RCu
RB
CB
RA
CA
1.50
0
750
300
Q
75
69
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 1
A empresa “XX” opera uma cadeia de
sapatarias e está tentando descobrir se vale a
pena abrir outra loja, que teria as seguintes
relações de custo e receita:
CUSTOS VARIÁVEIS
Preço de Venda $ 5,00 / par
Custo dos Sapatos $ 4,00 / par
Comissão dos Vendedores $ 0,25 / par
CUSTOS FIXOS ANUAIS
Aluguel $ 5.500,00
Salários $ 17.600,00
Serviços Públicos $ 2.100,00
Outros Custos Fixos $ 4.800,00 70
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 1 - Continuação
PEDE-SE:
a. Determine o ponto de equilíbrio anual em
termos monetários e de unidades físicas.
b. Se forem vendidos 35.000 pares, qual será o
lucro líquido da empresa?
c. Se o gerente da loja receber $0,05 por par, a
título de comissão, qual será o ponto de equilíbrio
em termos monetários e de unidades físicas?
d. Buscando-se os dados originais, se o
pagamento de comissões for interrompido em
favor de um aumento salarial no montante de
$8.000,00, qual será o ponto de equilíbrio em
termos monetários e em unidades físicas?
e. Baseando-se nos dados originais, se o
gerente receber $0,10 por par vendido acima do
71
ponto de equilíbrio, qual será o lucro líquido da
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 2
Um fabricante de painéis solares está indeciso
entre COMPRAR ou FABRICAR um determinado
componente.
Se ele decidir pela fabricação, deverá realizar
um investimento fixo de $3.500,00 por mês,
incorrendo ainda em custos variáveis de $1,00
por unidade fabricada.
<
Alternativamente, >
um fornecedor lhe propõe os
seguintes preços:
a. $1,55/unidade para Q = 10.000 unidades;
b. $1,30/unidade para Q 10.000 unidades.
Empresa “A”
Empresa “B”
Receitas 100.000,00
100.000,00
CF 70.000,00
30.000,00
Q 10.000
10.000
p 10,00
10,00
v 2,00
6,00
MCu 8,00
4,00
RCu
0,80 0,40 74
Exemplo 2
Indústria Automatizada X Indústria Manufatureira
A
70
B
30
Q
2500 5000 7500
8750 10000 76
Margem de Segurança
Como medir o risco?
R - Ro
MS = x 100
R
“A Margem de Segurança identifica qual a % de
faturamento que pode ser perdida sem que a
empresa incorra em prejuízo.”
100.000 -
MSA = 87.500 x 100 = 12,5%
100.000
100.000
-75.000
MSB = x 100 = 25,0% 77
Margem de Contribuição e os Fatores Restritivos
78
Exemplo 1 - Utilização Diferenciada da Estrutura de
Produção
Produto “A”
Produto “B”
Preço 20,00
30,00
v 14,00
18,00
MCu 6,00
12,00
RCu 30 % 40
%
Produção/hora 3 unidades 1
unidade
MCu/hora 18,00
12,00 79
Exemplo 2 - Rotação de Estoques Diferenciada
80
Exemplo Ilustrativo
CF
Preço 10 10 RA
10 Ro =Rcu RA = Ro x % A QA =
PA
v 6 7 RB
8 RB = Ro x % B QB =
PB
MCu 4 3 RC
2 RC = Ro x % C QC =
RCu 0,40 0,30 Pc
81
0,20
Ponto de Equilíbrio em Empresas Multiprodutoras
Q* = CF e Ro = CF
MCu RCu
86
Exemplo Geral - Solução (Continuação)
Ro = CF = 100.000,00 = 250.000,00
RCu 0,4
Q1* = 42.500 e R 1 =
425.000,00
Q2* = 27.500 e R 2 =
275.000,00
Q3* = 37.000 e R 3 =
370.000,00
QT* = 107.000 e RT =
1.070.000,00
88
Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
Exemplo:
Dados Gerais:
Análise:
Identifica a quantidade mínima a ser vendida
para cobrir os custos contábeis da empresa.
Representa o ponto de equilíbrio operacional e
é adequado para análises de médio prazo.
91
Ponto de Equilíbrio Econômico - Qe*
Análise:
Informa o quanto a empresa terá que vender
para não ficar sem dinheiro e, assim, ter que
tomar empréstimos, prejudicando ainda mais sua
lucratividade. É adequado para análises de curto
prazo.
Se a empresa estiver operando abaixo do
ponto de equilíbrio financeiro, ela poderá até 93
mesmo cogitar uma interrupção temporária de
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 3
Milton Poeta é dono e administrador do Motel
Paraíso. Poeta é um engenheiro qualificado e
poderia ganhar um salário de $9.600,00 por ano,
mas prefere ser dono de seu próprio negócio.
Para tanto, investiu todas as suas economias,
num total de $30.000,00, na construção do
motel.
O motel tem 50 quartos disponíveis, que são
alugados a $8,00 por dia. Os custos variáveis de
operar o motel
eciação montamQuartos/Semestre
$ 2.400,00 a $1,60 por dia Abr
e por
- Set Out -
quarto alugado. Os gastos fixos mensais e a
stos eutilização
Seguros histórica
$ 2.000,00 Alugáveis
são os seguintes: 9150 9100
utenção $ 1.280,00 Alugados 5050
rsos $ 720,00 Vagos 4100 400
94
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 3 - Continuação
PEDE-SE:
a. Elabore uma demonstração (desdobrada em
estações de 6 meses), mostrando se o Sr. Poeta
está ganhando ou perdendo dinheiro no ano.
b. Qual o número de aluguéis por mês que ele
precisa ter para atingir os pontos de equilíbrio
(considerar uma taxa de mínima remuneração do
capital de 10% ao ano):
b.1. Econômico
b.2. Contábil
b.3. Financeiro
c. Supondo que os gastos fixos de manutenção
e diversos sejam elimináveis a curto prazo,
determine a quantidade mínima de quartos 95
alugados que justificaria o funcionamento do
Ponto de Fechamento (QF*)
QF* = CF Elimináveis
MCu
Assim, se a empresa atuar acima do seu QF*
estará minimizando seu prejuízo, uma vez que
conseguirá cobrir uma parte dos custos fixos não-
elimináveis (que existiram mesmo se ela não
produzisse nada).
97
Ponto de Fechamento (QF*) - Exemplo
CF = 10.000,00 CF Elimináveis =
7.000,00
CF Não-Elimináveis =
3.000,00
MCu = 10,00
QF* = 7.000,00 = 700 e Q* = 10.000,00 =
1.000
10,00 só deverá parar 10,00
A empresa de operar se o
nível de atividade for inferior a 700 unidades.
Seu funcionamento para volumes de produção
entre 700 e 1.000 unidades (deficitários) fará
com que a empresa minimize seu prejuízo
total, pois ela conseguirá cobrir parte de seus
custos fixos não-elimináveis. 98
Interpretação Gráfica
R
Prejuíz
T C
o
Tv
10.0 CF não
00
eliminá
7.00 vel
CF
0 eliminá
Q
700 vel
1000
Até 700 o prejuízo vai aumentando, chegando
até 3.000 (300 unid. x 10) = CF não eliminável. 99
Ponto de Fechamento e Tomada de Decisão
101
Método do Custo-Padrão
CP = MP + MOD + CIF
Ex.: Apagador
MP
Padrão Físico x Padrão Monetário
1m3 madeira “X” x10,00/m3 = 10,00
0,5 m3 madeira “Y” x10,00/m3 = 5,00
10 cm2 feltro x 9,00/cm2 = 90,00
3 g cola x 1,00/g = 3,00
2 pregos x 1,00/prego = 2,00
110,00
MOD
Padrão Físico x Padrão Monetário
1 h MOD A x 10,00/h = 10,00
2 h MOD B x 15,00/h = 30,00
40,00
CIF
Se (MP + MOD) = 150 e CIF = 45
Então (MP + MOD) x 1,3 para formação do Custo de
Produção
102
Método do Custo-Padrão
VANTAGENS
a. Avaliação de desempenho
b. Incentivo a uma melhor desempenho
c. Facilita a elaboração de orçamentos confiáveis
d. Orientação da política de preços
e. Determinação de responsabilidades
f. Identifica oportunidades de redução de custos
g. Subsidia a adoção de medidas corretivas
h. Diminui o trabalho administrativo
103
Método do Custo-Padrão
DESVANTAGENS
104
Método dos Centros de Custos
105
Método dos Centros de Custos
Gastos: 10.000,00 A
Empres 2.000,00 C
Produção: 10 5.000,0
a unidades B 0
Custo Unitário: 3.000,00
Na realidade, podem ser consideradas três empresas
1.000,00
distintas. Divide-se, então, em seções homogêneas:
Custo dos setores:
A 2.000,00/13 =
Serviço/Setor A B C 154,00/h
Q B 3.000,00/6 =
X 1h 1h 1h 5 500,00/h
Y 2h - 1h 3 C 5.000,00/11
Custo =
unitário dos
454,00/h
serviços:
Z 1h 0,5h 1,5h 2 X = 1108
Horas Totais 13h 6h Y = 762
11h Z = 1085
106
Método dos Centros de Custos
0. (Quando?) - implícita
1. Quanto?
2. O Quê (em quê)?
3. Onde?
4. Como? Análise da eficiência?
Cálculo dos custos dos serviços?
107
Método dos Centros de Custos
108
Grupos de Centros de Custo
* CENTROS COMUNS
Centros
indiretos, de apoio
* CENTROS AUXILIARES
* CENTROS OPERACIONAIS
109
Método dos Centros de Custos
CENTROS COMUNS
110
Método dos Centros de Custos
CENTROS AUXILIARES
CENTROS OPERACIONAIS
113
Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
114
Exemplo Geral do Método dos Centros de Custos
Centro de custo Base Rateio Valor($) Adm. Geral Projetos Manutenção
Oper 1 Oper 2
Salários Conf. Relação 12.000,00 5.000,00 1.000,00
1.000,00 2.500,00 2.500,00
Depreciação Valor Equip. 10.000,00 500,00 1.000,00
1.000,00 3.500,00 4.000,00
Mat. Consumo Conf. Requisição 3.000,00 1.000,00 500,00
500,00 500,00 500,00
Aluguéis Área 1.000,00 100,00 200,00 200,00
250,00 250,00
Subtotal 1 26.000,00 6.600,00 2.700,00 2.700,00
6.750,00 7.250,00
÷ ÷
Nº Empregados 3.300,00 825,00 825,00
1.650,00
Horas de Projeto 1.000,00 2.000,00
3.000,00
Horas Manutenção 3.620,00
905,00
Subtotal 2 13.195,00
Serviço Oper 1 Oper 2
12.805,00
Total
X 2 horas 182,00 1 hora
145 h 115
64,03 246,03
200 horas
Centros de Custos - Exercício de Apoio
119
Exercício de Apoio - Continuação
121
Exercício de Apoio - Continuação
123
ABC - Características
125
DISTORÇÃO NO CUSTO DE
PRODUTOS/SERVIÇOS (P/S)
✓ Você tem P/S que são intuitivamente mais fáceis ou difíceis de projetar
e/ou processar?
✓ Você tem gerado ou oferecido, nas mesmas instalações, P/S de alto e
baixo volume?
✓ Você tem uma base de alocação de custos indiretos orientada para
volumes (mão-de-obra, horas-máquina, unidades produzidas)?
✓ Os custos indiretos (de apoio, vendas e administrativos) representam
uma parcela importante dos custos totais de sua empresa?
✓ Você tem uma combinação de clientes de alto e baixo volume?
✓ Alguns clientes concentram as suas compras em produtos de margens
elevadas mais do que outros clientes?
✓ Alguns clientes exigem padrões de qualidade mais elevados do que
outros?
✓ Alguns clientes exigem serviços adicionais?
126
QUE DIFERENÇA FAZ A DISTORÇÃO?
EXTERNAMENTE
✓ Quais contratos disputar e a que preço?
✓ Quais clientes perseguir?
✓ Quais produtos/serviços manter em linha?
✓ Quais produtos promover?
✓ Quais serviços oferecer?
✓ Quais serviços serão cobrados à parte?
✓ Como remunerar a equipe de vendas para que trabalhe para
maximizar as margens e não as receitas?
INTERNAMENTE
✓ Por que o custo é o que é?
✓ O que fazer a respeito (caso não goste dele)?
127
ABC - PREMISSAS BÁSICAS
Trata os custos indiretos como se fossem diretos, através da
análise das atividades responsáveis pelo consumo dos
recursos.
128
HIERARQUIA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS
1. Direto
3. Volume ou rateio
129
ABC VERSUS TRADICIONAL
130
ABC/ABM
Sistema de Informações
Propósito:
• Suporte à estratégia competitiva
• Gestão econômica das empresas
ABC e ABM
✓ O ABC fornece a informação
✓ O ABM a utiliza para análises e melhorias
131
VAMOS REDUZIR CUSTOS ?
132
MÉTODO TRADICIONAL X ABC
133
MÉTODO TRADICIONAL X ABC
Método de ABC - Taxa de Overhead:
Base horária (1.100 + 550)/55 = 30/hora
Base lote (400 + 480 + 200)/4 = 270/unidade
Base partes 790/2 = 395/unidade
P1 P2
30 x 5 = 150 30 x 50 = 1500
270 x 1 = 270 270 x 3 = 810
395 x 1 = 395 395 x 1 = 395
815 2705
Vol. 10 100
Custo 81,50 27,05
134
SISTEMA DE GESTÃO DE CUSTOS
135
GERENCIAMENTO DE PROCESSOS
✓ Questões:
• Quem são os Clientes e o Mercado ?
• Quais são os Produtos e os Serviços ?
• Como são os Fluxos de Trabalho ?
Organização
OrganizaçãoXYZ
XYZ
Direção
Direção
Função
FunçãoAA Função
FunçãoBB Função
FunçãoCC
Processo 1 Produtos
Processo 2 Serviços
FLUXOGRAMA SETORIAL - SEQÜÊNCIA
DE ATIVIDADES E SETORES
ATIVIDADES NOS SUBPROCESSOS ÁREA RESPONSÁVEL
1. Chegada do Cliente no Banco Cliente
2. Recepção do Cliente pelo Atendente Gerência Pessoa Física
3. Verificação da Solicitação do Cliente Gerência Pessoa Física
4. Preenchimento do Formulário de Solicitação
de Empréstimo do Cliente Gerência Pessoa Física
5. Saída Cliente Cliente
6. Envio da Solicitação de Empréstimo para
Análise do Cadastro Gerência Pessoa Física
7. Análise Dados Cadastrais e Histórico Cliente Setor de Cadastro
8. Envio da Solicitação para Análise das
Condições Financeiras Setor de Cadastro
9. Análise das Condições Financeiras Cliente Setor Financeiro
10. Emissão do Relatório Financeiro do Cliente Setor Financeiro
139
ATIVIDADES NOS SUBPROCESSOS ÁREA RESPONSÁVEL
11. Envio Solicitação e Relatório para
Aprovação Gerência Setor Financeiro
12. Aprovação da Solicitação de Empréstimo
pela Gerência Gerência
13. Envio Solicitação Empréstimo Aprovada
(ou não) para Gerência de Pessoa Física Gerência
14. Comunicação ao Cliente da Decisão sobre
a Solicitação de Empréstimo Gerência Pessoa Física
15. Retorno Cliente Cliente
16. Assinatura Documentação de Empréstimo
pelo Cliente Gerência Pessoa Física
17. Envio Empréstimo Aprovado Setor Caixa Gerência Pessoa Física
18. Entrega Empréstimo (Pagamento)Cliente Setor de Caixa
19. Envio dos Comprovantes de Empréstimo
ao Setor de Cobrança Setor de Caixa
20. Saída do Cliente Cliente
140
FERRAMENTAS DE ANÁLISE
Fluxograma Funcional - Seqüência de Tipos de
Atividades, Setores e Tempos
Setor Financeiro 9 10 11
Gerência do Banco 1 1
2 3
11
Setor de Caixa 89
20
Setor de Cobrança
141
FLUXOG. FÍSICO PROCESSO EMPRÉSTIMO
PESSOAL CLIENTE BANCO - EX.
Setor de
Cobrança
Setor
Financeiro
Auto - Caixa Auto - Serviços Caixas Setor
Cadastro
Informática - Banco de Dados e Cadastro
Fluxo do Cliente Fluxo do Processo 142
COMPARAÇÃO DOS TEMPOS DE
PROCESSAMENTO E CICLO DO PROCESSO
EMPRÉSTIMO PESSOAL BANCO - EX.
ATIVIDADES Tempo Tempo de Ciclo
Processam. (horas)
(horas) (horas acumuladas)
1. Chegada do Cliente no Banco 0,0 0,0 0,0
2. Recepção do Cliente pelo Atendente 0,1 0,1 0,1
3. Verificação da Solicitação do Cliente 0,2 0,4 0,5
4. Preenchimento do Formulário de
Solicitação de Empréstimo do Cliente 0,5 0,7 1,2
5. Saída Cliente 0,1 0,1 1,3
6. Envio da Solicitação de Empréstimo
para Análise do Cadastro 0,1 2,0 3,3
7. Análise Dados Cadastrais e Histórico
Cliente 0,5 1,0 4,3
8. Envio da Solicitação para Análise das
Condições Financeiras 0,1 4,0 8,3
9. Análise das Condições Financeiras
Cliente 0,5 0,7 9,0
143
10. Emissão Relatório Financeiro Cliente 0,5 1,0 10,0
11. Envio Solicitação e Relatório para
Aprovação da Gerência 0,1 4,0 14,0
12. Aprovação Solicitação Empréstimo
pela Gerência 0,2 0,5 14,5
13. Envio Solicitação de Empréstimo pela
Aprovada p/Gerência Pessoa Física 0,1 4,0 18,5
14. Comunicação ao Cliente Decisão
Solicitação de Empréstimo 0,1 1,0 19,5
15. Retorno Cliente 0,0 0,1 19,6
16. Assinatura Doc. Empréstimo p/ Cliente 0,1 0,2 19,8
17. Envio Empréstimo Aprovado Setor Caixa 0,1 0,5 20,3
18. Entrega Empréstimo ao Cliente 0,1 0,2 20,5
19. Envio Comprovantes Empréstimo Setor
Cobrança 0,1 2,0 22,5
20. Programação Cobranças do Empréstimo 0,5 1,0 23,5
21. Saída Cliente 0,0 0,0 23,5
TOTAL 4,0 23,5 23,5
PERCENTUAL 17,02% 100,0% 100,0%
144
ANÁLISE DO VALOR AGREGADO
145
AVALIAÇÃO DO VALOR AGREGADO
Atividade
Sim Não
Necessária
para produzir
Contribui para resultado? Contribui para
as exigências funções
do cliente? Não empresariais?
Sim
Sim Não
Valor Real Valor Sem Valor
Agregado Empresarial Agregado
Agregado
147
Características do ABC/ABM
148
ABM -
Possibilidades
Aperfeiçoar
Orçamento
e Controle
ABM Sustentar
de Custos
Melhoria
Contínua
Racionalizar
Custos e
Melhorar Melhorar a
Desempenho Tomada
de
Decisões 149
ABC - CONCEPÇÃO
Custos
GERAM
Atividades/Process
os
CONSOMEM
Produtos/Serviços
150
ABC - ALOCAÇÃO
Custos
DIRECIONADORE
S DE CUSTOS
PRIMÁRIOS
Atividades/Process
os DIRECIONADORE
S DE CUSTOS
SECUNDÁRIOS
Produtos/Serviços
151
ABC - VISÃO GERAL DA TÉCNICA
Recurso
s CUSTEIO DE
PROCESSOS
Atividades/Process
os CUSTEIO DE
PRODUTOS
Produtos/Serviços
“Os recursos da empresa são consumidos e
utilizados na condução de um conjunto de
atividades, as quais são executadas para
permitir a produção dos produtos
entregues aos clientes”.
152
ABC - SEQÜÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO
153
CUSTOS COMERCIAIS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Informações à diretoria
Pesquisa de mercado
Cadastro de clientes
Visitas a clientes
Negociação
Cobrança
João 10,0 40,0 50,0 30,0 20,0 10,0 10,0 10,0
Pedro 16,0 20,0 13,0 16,0 10,0 10,0 10,0 10,0
Maria 13,0 20,0 14,0 20,0 20,0 5,0 10,0 10,0 20,0
TOTAL 50,0 80,0 90,0 60,0 50,0 30,0 20,0 30,0 30,0 20,0 40,0 500,0
154
PERFIL COMERCIAL DOS CLIENTES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Informações à diretoria
Pesquisa de mercado
Cadastro de clientes
Visitas a clientes
Negociação
Cobrança
João 10,0 40,0 50,0 30,0 20,0 10,0 10,0 10,0
Pedro 16,0 20,0 13,0 16,0 10,0 10,0 10,0 10,0
Maria 13,0 20,0 14,0 20,0 20,0 5,0 10,0 10,0 20,0
TOTAL 50,0 80,0 90,0 60,0 50,0 30,0 20,0 30,0 30,0 20,0 40,0 500,0
Custo Custo Ton
Cliente Grau de utilização das atividades comerciais Inicial Ajuste transp. $/ton
A 4 1 1 3 69 105 1000 0,10
B 3 1 33 50 900 0,06
C 2 2 1 4 62 94 700 0,13
D 1 1 1 1 40 61 10 6,06
E 2 1 1 2 1 1 66 100 100 1,00
F 3 1 1 1 60 91 50 1,82
Soma 0 0 9 6 5 3 2 10 3 2 0 330 500 2760
C Unit. 10 10 10 10 10 3 10 10 155
Exemplo - Função Vendas
Item Atividades
de Vendas Suporte TOTAL
Custo Produtos SistemasRepres.Atend. ReparosCursos
Salários 360 395 145 180 60 60 1200,00
Serv. Terc. - - - - - 200 200,00
Comunic. 20 20 20 20 20 20 120,00
Viagens 25 25 25 25 - - 100,00
Mat. Cons. 10 10 10 10 10 20 70,00
Diversos 5 5 5 5 5 5 30,00
TOTAL 420 455 205 240 95 305 1720,00
Percentual 24% 26% 12% 14% 6% 18% 100 %
Apresentação da Empresa XX - Período Genérico
•EMPRESA “XX”
»A Empresa fabrica 4 (quatro) produtos: P1,
P2, P3,P4.
»A Empresa utiliza 4 (quatro) matérias-primas
na fabricação dos produtos: M1, M2, M3, M4.
»Todos os produtos empregam 1 (uma)
unidade de M1.
»Os produtos P1 e P4 empregam 1 (uma)
unidade de M4.
»Os produtos P2 e P3 empregam,
respectivamente, 1 (uma) unidade de M2 e M3.
»As matérias-primas M1, M2, M3 e M4 foram
recebidas em lotes de 2.000, 500, 200 e 2.000
unidades.
»Foram recebidos 57, 20, 10 e 51 lotes,
respectivamente, das matérias-primas M1, M2, 157
Dados da Empresa XX - Período Genérico
P1 P2 P3 P4 Total
Produção e vendas (un.) 100.000 10.000 2.000 2.000
114.000
Custo Matéria-Prima $ 20,00 $ 20,00 $ 20,00
$ 20,00 $2.280.000
Horas de MOD 0,6 0,6 0,5 0,5
68.000
Custo de MOD $ 6,00 $ 6,00 $ 5,00 $
5,00 $ 680.000
Horas-máquinas 0,5 0,5 0,6 0,6
57.400
Nº lotes produzidos 50 20 10 10
90
Nº ordens produção 170 60 20 20
270
Lotes M1 recebidos 50 5 1 1
57
Lotes M2 recebidos - 20 - -
20
Lotes M3 recebidos - - 10 -
10 158
Lotes M4 recebidos 50 - - 1
Cálculo dos Custos dos Produtos - Sistema
Tradicional
P1 P2 P3 P4
MP 20,00 20,00 20,00 20,00
MOD 6,00 6,00 5,00 5,00
CIF 18,14 18,14 21,77 21,77
Total 44,14 44,14 46,77 46,77
159
Dados da Empresa XX - Período Genérico
P1 P2 P3 P4 Total
Produção e vendas (un.) 100.000 10.000 2.000 2.000
114.000
Custo de Matéria-Prima $ 20,00 $ 20,00 $ 20,00 $ 20,00
$ 2.280.000
Horas de MOD 0,6 0,6 0,5 0,5
68.000
Custo de MOD $ 6,00 $ 6,00 $ 5,00 $
5,00 $ 680.000
Horas-máquinas 0,5 0,5 0,6 0,6
57.400
Nº de lotes produzidos 50 20 10 10
90
Nº de ordens produção 170 60 20 20
270
Lotes de M1 recebidos 50 5 1 1
57
Lotes de M2 recebidos - 20 - -
20
Lotes de M3 recebidos - - 10 -
10
Lotes de M4 recebidos 50 - - 1
51
Custos indiretos fixos: $ 160
2.082.400
Dados da Empresa XX - Período Genérico
P1 P2 P3 P4 Total
Produção e vendas (un.) 100.000 10.000 2.000 2.000
114.000
Custo Matéria-Prima $ 20,00 $ 20,00 $ 20,00 $
20,00 $ 2.280.000
Horas de MOD 0,6 0,6 0,5 0,5
68.000
Custo de MOD $ 6,00 $ 6,00 $ 5,00 $
5,00 $ 680.000
Horas-máquinas 0,5 0,5 0,6 0,6
57.400
Nº lotes produzidos 50 20 10 10
90
Nº ordens produção 170 60 20 20
270
Lotes M1 recebidos 50 5 1 1
57
Lotes M2 recebidos - 20 - -
20
Lotes M3 recebidos - - 10 -
10 161
Lotes M4 recebidos 50 - - 1
Cálculo dos Custos dos Processos - Método ABC
163
Comparação dos Custos Totais dos Produtos
P1 P2 P3 P4
Sistema tradicional $ 44,14 $ 44,14
$ 46,77 $ 46,77
164
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O
ABC/ABM
Na etapa inicial de implantação do ABC, é
comum um grande detalhamento das
atividades relacionadas a cada função da
organização, bem como da alocação dos
custos às atividades.
165
Detalhamento
das Atividades
F u n ç ã o
P r o c e sP s r oo c e sP s r oo c e s s o
A t iv id a A d t ei v i d a d e
T a r e f a T a r e f a T a r e f a
S u b t a rS e u f a b t a r e f a
O p e r a Oç ã p o e r a Oç ã p o e r a ç ã o
166
Fonte: Robles Jr. Custos da qualidade.
ABC - DETALHAMENTO
167
U/PGP/2001/1o. Módulo/Apresentações/ABC - Activity Based Costing.ppt
Método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs)
Unificação da Produção
Utilização da noção de “Agregação de Valor”: a
matéria-prima é apenas “objeto de trabalho”;
Planejamento, controle e custeio de processos
de fabricação.
1 . Início:
- Eng. George Perrin, França, anos 50.
Método GP.
2 . Continuidade:
- Eng. Franz Allora, Brasil, anos 70.
Método das UEPs.
168
Método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs)
3 . Formalização:
- Programa do Pós-Graduação em Engenharia de
Produção da Universidade Federal de Santa
Catarina;
- Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Produção da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul;
- 12 dissertações de mestrado e 3 de doutorado já
defendidas;
- 25 artigos publicados em Revistas e Congressos
Nacionais e Internacionais.
4 . Aplicações:
- em mais de 100 indústrias brasileiras;
- empresas de pequeno, médio e grande porte; 169
A Problemática da Medição da Produção Industrial
MONOPRODUÇÃO
Existência de uma unidade de medida única;
Facilidade para se planejar e controlar
processos de fabricação.
MULTIPRODUÇÃO
?????
Necessidade de uma unidade de medida única;
Unificação da produção pela utilização da noção
abstrata de esforço de produção.
172
Escolha de uma Unidade de Medida Comum à
Produção
Questão: O que é comum à toda a produção?
Resposta: Os esforços de produção despendidos
para a fabricação dos diversos produtos.
Esforços: - das máquinas e equipamentos;
- da mão-de-obra direta e indireta
- dos materiais indiretos:
- do capital;
- das utilidades em geral.
Pode-se dizer, então, que um produto “absorve”,
no seu processo de fabricação, uma série de
esforços de produção. Esses esforços são
homogêneos, isto é, possuem a mesma natureza, 173
diferindo de um produto a outro apenas na sua
O Problema da Medição dos Esforços de Produção
Quest
ão:
Como medir os esforços de produção utilizados
pela empresa no seu processo de fabricação?
Respos
ta:
Pela utilização da noção material de custos
técnicos.
174
Os Princípios Básicos do Método das UEPs
175
Princípio do Valor Agregado
MP Transformação PRODUTO
176
Princípio das Relações Constantes
Posto 1 = 5 UEPs/h
Posto 2 = 10 UEPs/h
Relação = Constante = 2
MOD MOIND
DEPREC TOTAL
Posto 1 3,00 1,00 7,00
11,00
Posto 2 7,00 3,00 1,00 177
11,00
Roteiro Geral Implantação Método das UEP’s
Análise da Definição dos Postos Custo/Precisão
Estrutura Operativos
Produtiva
Definição dos
Parâmetros Unidades Definição do
de Capacidade (UC) Produto-Base
Tempos-Padrão (horas)
Produto P.O. 1 P.O. 2 P.O. 3
P.O. 4
1 0,10 0,10 ------- 0,20
2 0,10 0,05 0,10 ------
3 0,15 ------ 0,30 0,30
4 0,05 0,05 0,05 0,07
c) Definição do produto-base
PRODUTO 4
180
Exemplo Geral do Método das UEPs
181
Exemplo Geral do Método das UEPs
$ 30.000,00
UEP ($) = = $ 20,00/UEP
1.500 UEPs
184
Exemplo Geral do Método das UEPs
186
Esquema Geral da Utilização do Método das UEPs na
Gestão Industrial
Viabilidade de Definição do Preço dos
Aquisição de Novos Produtos Comparação de
Equipamentos Processos
188
Controle da Produção Defeituosa (UEPs Perdidas)
Total 98,7
Valor em UEPs da Peça
189
Controle da Produção Defeituosa (UEPs Perdidas)
Análise
Custo -Valor
UEP do mês = $ 13,75/UEP
Custo do Aço
(Matéria-Prima) = $ 9,75/Kg
As Rotações (R) :
A rotação mede quantas vezes foi vendido o trabalho
(ou o “esforço de produção” ) da empresa.
Princípio Básico: As matérias-primas são apenas
objetos de trabalho, ao qual são agregados os diversos
esforços de produção necessários para as transformar
em produtos acabados.
Margem-Fábrica Unitária
R=
Custos de Transformação Unitários
Margem - Fábrica Unitária = Preço - (Matéria-Prima +
Custos de Transformação)
191
Exemplo do Cálculo da Lucratividade dos Produtos
1. Dados do Exemplo:
Preço $
50,00
(-) MP $
10,00
(-) Custos de Transformação
$ 20,00
Despesas de Estrutura = $ 10.000,00
(=) Margem-Fábrica
Custos de $Transformação
20,00 = $ 20.000,00
2. Rotações (R) :
Margem-Fábrica 20,00
R= = =1
Custos de Transformação 20,00
192
Cálculo da Eficiência e da Eficácia
Produção Total
❶
Eficiência Capacidade
= Disponível
UEPs efetivamente
❶ produzidas
Eficiência
= UEPs que poderiam ser
produzidas
Produção
❷ Eficácia Total
=
Capacidade
UEPs efetivamente
Utilizada
❷ Eficácia produzidas
= 193
UEPs que deveriam ter sido
Cálculo da Eficiência e da Eficácia
PO1 PO2
Quant. Valor
Prod. A 1h 0,5 h 3
35 UEPs
Prod. B 1h 2h 3
110 UEPs
Trabalha-se 8h/dia (mas o PO1
Valor 10UEPs/htrabalhou
50UEPs/h 6h) --
❶ Eficiência: ❷ Eficácia:
60 60
a. PO1 =
80 = 0,75 = 75%
a. PO1 =
60 = 1 = 100%
37 37
b. PO2 =5 = 0,94 = 94%
b. PO2 =5 = 0,94 = 94%
4043 4043
c. Total = 0 5 = 0,91 = c.
91%
Total = 0 5 = 0,95 = 95%
194
Balanced
Scorecard
Medindo a Performance na
Organização do Futuro
195
Indicadores de Desempenho
DEFINIÇÕES:
–“É a quantificação de quão bem um negócio (suas
atividades e processos) atinge uma meta especificada.”
RUMMLER & BRACHE
–“Medidas de desempenho são os sinais vitais de uma
organização.”
HRONEC
–“Gerenciar é controlar e agir corretivamente. Sem
indicadores, não há medição. Sem medição não há controle.
Sem controle não há gerenciamento.”
JURAN
196
Medição de Desempenho Tradicional
MEDIDAS DEPARTAMENTAIS X MEDIDAS DE
PROCESSOS
– A Medição de Desempenho tradicional é voltada
para a eficiência de uso dos recursos nos
departamentos (custos incorridos x produção
realizada).
“A medição de desempenho dos departamentos é
importante mas não suficiente. Há necessidade
de medição da eficiência e eficácia dos
processos que efetivamente respondem pelos
resultados da empresa” – Sinais Vitais - Hronec
197
Medição de Desempenho Tradicional
MEDIDAS FINANCEIRAS X OUTRAS DIMENSÕES
– Geralmente a Medição de Desempenho é
baseada em medidas econômicas e financeiras
(custos, margem de contribuição, lucros e
outras)
“As medidas financeiras por si só não ajudam a
administração a focalizar o que é
verdadeiramente importante para o cliente
(qualidade, atendimento, prazos, preços,
serviços e outras)” - Hronec
198
Estratégias e Indicadores
A manutenção da Competitividade depende do
alinhamento da organização com a estratégia
escolhida.
O sistema de Medição de Desempenho deve induzir
nos processos da empresa seus objetivos e
estratégias.
Não basta escolher a rota; é preciso medir se
estamos nela, e quanto.
199
Estratégias e Indicadores
OS SISTEMAS DE MEDIÇÃO
DE DESEMPENHO
CONSTITUEM OS ELOS DE
LIGAÇÃO ENTRE OS
OBJETIVOS E A EXECUÇÃO
PRÁTICA DAS ATIVIDADES
NAS EMPRESAS.
200
Planejamento da Medição de Desempenho
201
Exercício
A B
202
Indicadores de Desempenho
203
Indicadores de Desempenho
204
Gerenciar é...
...controlar e agir corretivamente!
205
Filosofia:
Filosofia:
Conectando
Conectando aa Estratégia
Estratégia àà Ação
Ação
Táticas
Táticas de
de
Visão
Visão &
&
Estratégia
Estratégia aa
Scor Curto
Curto Prazo
Prazo &
&
Ações
Longo
Longo Prazo
Prazo e- Ações
card
Uma filosofia que apoia a organização na formulação de
estratégias competitivas de negócio a longo prazo ....
Traduzindo a estratégia em .... Táticas e ações operacionais
no curto prazo … mantendo a organização estrategicamente
alinhada.
206
Planejamento Estratégico e BSC
Visão da
Empresa Formulação das
Estratégias
Entrantes /
Substitutos
BSC
Concorrentes
Cenários
Implementação
Tendências
208
A
A PROPOSTA
PROPOSTA DO
DO BSC
BSC ::
QUATRO
QUATRO PERSPECTIVAS
PERSPECTIVAS
Perspectiva Perspectiva
Financeira dos Clientes
Perspectiva de Perspectiva de
Processos Aprendizado
Internos e Crescimento
209
Desdobramento
Desdobramento das
das
Perspectivas
Perspectivas
A Visão
Perspectiva Financeira
◆ Os indicadores são usados “Como nosso • Rentabilidade
êxito deve ser
para comunicar e não visto pelos
• Crescimento
• Valor da Ação
acionistas?
simplesmente para
controlar Perspectiva do Cliente
“Para alcançar
nossa visão, • Preço
como devemos • Serviço
◆ Os indicadores quantificam ser vistos pelos • Qualidade
clientes?”
e dão clareza aos conceitos
Perspectiva Interna
vagos. “Para satisfazer os • Ciclos Processo
clientes, em que • Produtividade
processos devemos • Custos
ter excelência?” • Inovação
◆ Construir o Balanced
Scorecard desenvolve o Aprendizado &
“Para alcançar • Aprendizagem
Desenvolvimento
consenso nos grupos de nossa visão, o contínua
que devemos
trabalho na organização aprender e
• Desenvolvimento
de RH
desenvolver?”
210
visão e a estratégia
Estabelecendo o consenso
Esclarecendo
Esclarecendo aevisão
traduzindo a
e a esoooooootégia
Esclarecendo e traduzind a visão
Comunicando e Realizandofeedback
Realizando feedbacke e
Comunicando vínculos
estabelecendo e alinhamento
alinhamentoestratégicos
estratéicos
estabelecendo vncul Articulando a visão
Comunicando e educando compartilhada por todos
Balanced scorecard Fornecendo feedback
Estabelecendo metas
Vinculando recompensas a estratégico
medidas de desempenho Facilitando a revisão e o
aprendizado estratégico
CONSEGUIREMOS ENTREGAR
SEREMOS MAIS PRODUTIVOS EM
P. PROCESSOS NOSSOS PROCESSOS INTERNOS
PRODUTOS MAIS RÁPIDO
213
Diagrama
Diagrama de
de Causa-Efeito
Causa-Efeito
FEEDBACK
FEEDBACK EE APRENDIZADO
APRENDIZADO ESTRATÉGICO
ESTRATÉGICO
214
Aprendizado
Aprendizado Estratégico?
Estratégico?
?
215
Aumentar
RSCI para
12%
Otimizar Minimizar
Perspectiva Taxa
Crescimento
da Receita
Custos
Integrados
Financeira
Campanha Mkt Desenvolva Imagem
Perspectiva de Incentivo
ao uso da Madeira
de Marca Superior
Perspectiva
Inovação e Liderança
de Produto
Proc Internos
Sincronização Vendas Industrial da Manutenção
Revitalização e Produção
Depto P&D
Estratégia desdobrada no
Modelo de Vetores Causa-Efeito
216
IMPLANTAÇÃO CONJUNTA DE BSC e
ABC
BALANCED SCORECARD
EST
RAT
ÉGI
A
3
217
ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO CONJUNTA DE BSC e ABC
0 - Mapeamento de Processos
Implantação de uma lógica de processos na gestão da empresa, a fim de
suportar a estratégia pela compreensão dos processos críticos.
1 - Identificação dos Processos Críticos
Identificar os processos críticos de negócio, os quais são essenciais para
o bom desempenho da estratégia estabelecida.
2 - Cálculo dos Custos
Calcular o custo dos processos, utilizando o ABC. Avaliar a agregação de
valor das tarefas e atividades, identificando focos de melhorias
3 - Auditoria com a Perspectiva dos Clientes
Verificar a capacidade dos processos em atender as metas da
perspectiva dos clientes, por meio da estimativa de melhorias
apoiadas em informações técnicas e econômicas sobre os processos.
4 - Avaliação dos Processos e Propostas de Melhoria
Avaliar as iniciativas a serem tomadas, definindo os objetivos,
indicadores, metas e iniciativas para a PPI.
218