O documento discute teorias sobre organização social e conflitos sociais. Apresenta teorias funcionalistas, que veem a sociedade como uma máquina harmoniosa, e teorias do conflito, que enxergam a sociedade como composta por classes antagônicas em luta pelo poder. Também aborda os conceitos de anomia e desvio social segundo a teoria de Robert Merton.
O documento discute teorias sobre organização social e conflitos sociais. Apresenta teorias funcionalistas, que veem a sociedade como uma máquina harmoniosa, e teorias do conflito, que enxergam a sociedade como composta por classes antagônicas em luta pelo poder. Também aborda os conceitos de anomia e desvio social segundo a teoria de Robert Merton.
O documento discute teorias sobre organização social e conflitos sociais. Apresenta teorias funcionalistas, que veem a sociedade como uma máquina harmoniosa, e teorias do conflito, que enxergam a sociedade como composta por classes antagônicas em luta pelo poder. Também aborda os conceitos de anomia e desvio social segundo a teoria de Robert Merton.
organizao social, dos conflitos e mudanas sociais. Os grupos de poder influenciam as pessoas, para se integrarem aos padres dominantes.(integrar,socializar ou ressocializar)
A sociologia se encontra com o direito ao tratar
de fenmenos do conflito, de integrao e das mudanas sociais. Teorias funcionalistas e teorias do conflito social:
1Teorias funcionalistas- Consideram a
sociedade uma grande mquina que distribui papis e recursos. A finalidade da sociedade a sua reproduo por meio do funcionamento harmonioso de seus elementos. As mudanas devem ser previsveis e controladas. As situaes de crise e de conflitos imprevisveis so consideradas como uma disfuno, sendo necessrio que a sociedade reaja para garantir a manuteno da estrutura social. 2 Teorias do conflito social:Consideram que a sociedade composta por classes sociais que possuem interesses antagnicos e que se encontram e luta permanente pelo poder. Para essa teoria o nexo principal da sociedade no o interesse comum,nem o progresso ou a convivncia pacfica, mas a coao e o condicionamento ideolgico.Aqui, as crises e conflitos so percebidos como fenmenos normais desse modelo de sociedade.A histria de todas as sociedades a histria da luta de classes.(MARX e ENGELS) 2.1- O conceito de anomia- do grego-ausncia de lei.Segundo Miranda Rosa(2004) possui 3 sentidos: a)Quando a pessoa vive em situao de trans- gresso das normas.ex:Um infrator de normas penais(ilegalidade). b)Quando h um conflito de normas.(ausncia de clareza sobre que norma seguir). c)Quando se constata falta de normas que vinculem as pessoas nim determinado contexto social. O conceito de anomia introduzido para indicar a existncia de uma moral desvinculada de regras sociais.Define a anomia como ausncia de lei fixa e a considera como um elemento positivo que liberta os indivduos.Temos anomia quando as pessoas rejeitam o dogmatismo e as autori- dades, especialmente as religiosas. vista como negativa.Identifica a anomia com a desordem social, indcio de crise que, longe de libertar o indivduo, deixa-o desorientado podendo levar sua destruio. Anomia e suicdio: A causa principal que explicaria os suicdios seria o grau de coeso social do individuo na sociedade.Pode-se constatar um excesso ou uma falta de integrao do suicida na sociedade.A causa do suicdio se encontra na prpria sociedade. a)egosta: A pessoa se sente socialmente desvinculada. O isolamento social margina- lisa o indivduo,que deixa ter sentimentos de solidariedade social.(vivo, sem filhos) b)altrusta: o contrrio do anterior, a pessoa se sente estreitamente vinculada aos valores de um grupo social. O suicdio ocorre por motivos de honra.(ex: militar que perde uma batalha e pratica o suicdio). c)fatalista:a pessoa se sente extremamente pressionada por regras de comportamento muito rgidas que o oprimem,levando-o ao suicdio. Aqui a pessoa vivencia uma situao de falta de limites e regras sociais. As perturbaes coletivas desorientam os indivduos,criando- se um desequilbrio entre os desejos e possibilidades de satisfao.O sofrimento e o desespero podem levar o indivduo ao suicdio por falta de regulamentao. Quando um indivduo ou grupo perde suas referncias normativas que orientavam sua vida,enfraquecendo a solidariedade social, aumenta a possibilidade do suicdio.(espaos anmicos). O indivduo sente-se livre dos vnculos sociais, assumindo um comportamento anti-social ou autodestruti- vo. Ele considera que em todo contexto cultural desenvolvem-se metas culturais.Estas expressam os valores que orientam a vida dos indivduos na sociedade.Da pergunta: como as pessoas se organizam para atingir tais metas? Merton afirma que cada sociedade estabelece os meios que considera mais adequados para atingi-los, assim como queles que so considerados inadequados. A-Conformidade; B-inovao; C-ritualismo; D-evaso; E-rebelio. Denuncia a cilada das sociedades modernas: elas prescrevem aos indivduos um determinado projeto de vida e ao mesmo tempo impossibilitam a concretizao deste projeto. Em tal situao, os conflitos e as violaes de regras so inevitveis. Sua teoria no explica todas as formas de desvio social(homicdio passional,estupro, crueldade contra os animais). Qual a importncia da anomia para a sociologia jurdica moderna? Podemos identificar 3 usos: 2.6.1- anomia e ineficcia do direito:A anomia contribui para o descumprimento das normas jurdicas, causando a ineficcia do preceito legal. Seriam 2 as hipteses de ineficcia do direito; 1-ineficcia no-anmica:descum- primento da norma apesar de sua aceitao e a 2-ineficcia anmica,o descumprimento da norma ocorre por considerar que a mesma inadequada ou injusta. As normas jurdicas so heternomas(submis- so as leis criadas pelos outros). O grupo que no respeita as normas jurdicas vivencia muitas vezes um conflito entre as suas convices e as prescries do sistema jurdico oficial. Constata-se um conflito entre a autonomia dos grupos sociais e a heteronomia que caracteriza o direito estatal. A anomia tambm pode estar relacionada com a ausncia do Estado. A multiplicidade de valores e de modos de vida pode causar uma crise de legitimidade do direito estatal, propiciando comportamentos anmicos. 3.1-O conceito de mudana social:Restrutura- o das relaes sociais.A sociologia consi- dera que todas as sociedades esto em permanente processo de mudana.
3.2-Relaes entre direito e sociedade:Quem
determina quem? O direito exerce um duplo papel na sociedade(passivo e ativo). 3.3- Relaes entre o sistema jurdico e a mudana social:O direito se modifica com a evoluo histrica das sociedades. 3.4.1-Intensidade de mudana e direito alternativo: Existe uma regra : o direito pode operar mudanas parciais, mas dificilmente conseguir realizar mudanas radicais. 3.4.2-Esferas de manifestao da mudana: Duas esferas de manifestao:interna e externa. 3.4.3-Ritimo da mudana:Existem reas mais fceis de serem introduzidas mudanas e outras mais difceis.