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LAYOUT,

SUPPLY CHAIN
E LOGÍSTICA
Aleister Jesus Lucas Ferreira
Arthur Neves Lucas Semprini
Hudson Cerri
LAYOUT
EMPRESAS INDUSTRIAIS
CAPACIDADE E TURNOS DE
TRABALHO
• Além das vendas anuais, analisar os seguintes pontos:
 Capacidade: nominal, máxima ou para demandas
futuras?
 Turnos de trabalho: um, dois ou três?

• Deve-se levar em consideração a capacidade financeira


da empresa.
• A capacidade de produção da empresa depende dos
gargalos.
ELABORAÇÃO DO LAYOUT

• Planejar o todo e depois as partes

• Planejar o ideal e depois o prático


TIPOS DE LAYOUT

 Layout por processo ou funcional

 Layout em linha

 Layout celular

 Layout por posição fixa

 Layouts combinados
LAYOUT POR PORCESSO OU
FUNCIONAL
LAYOUT EM LINHA
LAYOUT CELULAR
LAYOUT POR POSIÇÃO FIXA
LAYOUTS COMBINADOS
INFORMAÇÕES PARA LAYOUT
• Para a elaboração do layout, são necessárias:

 Informações sobre especificações e características do


produto
 Quantidades de produtos e de materiais
 Sequencias de operações e de montagem
 Espaço necessário para cada equipamento
 Estoques e manutenção
 Informações sobre recebimento, expedição,
estocagem de matérias-primas e produtos acabados e
transportes.
FLUXO DOS MATERIAIS
• Carta Multiprocesso
FLUXO DOS MATERIAIS
• Fluxograma
FLUXO DOS MATERIAIS
• Diagrama de relacionamentos
LAYOUT FUNCIONAL:
DESENVOLVIMENTO

 Minimizar os custos de transporte de material;

 Alocar os centros da administração industrial;

 Alocar os centro de serviços.


LAYOUT FUNCIONAL:
AVALIAÇÃO

Custo de Transporte = ෍ Cij × Dij × Q ij

Cij = Custo de transportar uma unidade


entre a origem i e o destino j
Dij = Distancia entre a origem i e o destino j
Q ij = Quantidade transportada
entre a origem i e o destino j
LAYOUT FUNCIONAL: EXEMPLO
LAYOUT FUNCIONAL: EXEMPLO
Quantidade (t/MÊS)
SETORES QUANTIDADE SETORES QUANTIDADE
A-B 100 B-F 100
A-C 50 C-D 50
A-D 80 C-F 80
A-E 30 D-E 90
B-C 80 D-F 30
B-E 60
LAYOUT FUNCIONAL: EXEMPLO

CUSTOS (POR m POR t)


DISTÂNCIA $
Até 10m 1,00
Entre 11m e 20m 1,50
Acima de 20m 2,00
LAYOUT FUNCIONAL: EXEMPLO
QUADRO DE AVALIAÇÃO DA ALTERNATIVA 1
SETORES QUANTIDADE DISTÂNCIA CUSTO TOTAL
A-B 100 10 1,00 1.000
A-C 50 35 2,00 3.500
A-D 80 18 1,50 2.160
A-E 30 15 1,50 675
B-C 80 25 2,00 4.000
B-E 60 18 1,50 1.620
B-F 100 29 2,00 5.800
C-D 50 29 2,00 2.900
C-F 80 15 1,50 1.800
D-E 90 10 1,00 900
D-F 30 25 2,00 1.500
TOTAL 25.855
LAYOUT FUNCIONAL: EXEMPLO
QUADRO DE AVALIAÇÃO DA ALTERNATIVA 1
SETORES QUANTIDADE DISTÂNCIA CUSTO TOTAL
A-B 100 35 2,00 7.000
A-C 50 18 1,50 1.350
A-D 80 15 1,50 1.800
A-E 30 10 1,00 300
B-C 80 29 2,00 4.640
B-E 60 25 2,00 3.000
B-F 100 15 1,50 2.250
C-D 50 10 1,00 500
C-F 80 25 2,00 4.000
D-E 90 18 1,50 2.430
D-F 30 35 2,00 2.100
TOTAL 29.370
LINHAS DE MONTAGEM:
DESENVOLVIMENTO

• Entenderemos como linha de montagem uma série de


trabalhos comandados pelo operador, que devem ser
executados em sequência e que são divididos em postos
de trabalho, nos quais trabalham um ou mais operadores
com ou sem auxílio de máquinas.

• O que se procura nesse tipo de layout é otimizar o


tempo dos operadores e das máquinas, realizando o que
se denomina balanceamento da linha.
LINHAS DE MONTAGEM:
BALANCEAMENTO
• Determinar tempo de ciclo:
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜
𝑇𝐶 =
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑒ç𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜

• Depois, o número mínimo de operadores:


𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑟 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑒ç𝑎 𝑛𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎
𝑁=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜

• Em seguida, determina-se o número real através de


simulações e, então, a eficiência do balanceamento.
LINHAS DE MONTAGEM:
EXEMPLO
LINHAS DE MONTAGEM:
EXEMPLO
a) TC = 45min/10 peças = 4,5 minutos por peça
Ti = 3,0 + 3,5 + ... + 3,0 = 17,5 minutos
N = 17,5/4,5 = 3,89 operadores, teoricamente

b) Uma das soluções é:


POSTO 1 2 3 4 5 TC
Operações A A+B B+C F+D E
Tempo (T) 3,0 4,5 4,5 2,5 3,0 4,5min
Ocupação (O) 66,7% 100,0% 100,0% 55,6% 66,7%

c) E = 3,89 operadores (teoricamente)/5 operadores (na


realidade) = 77,8%
LINHA DE MONTAGEM
MULTIPRODUTO

• A metodologia para balancear a linha é a mesma da


linha de um só produto, considerando-se tempo de
ciclo o tempo ponderado em função da quantidade
a produzir de cada modelo.
LAYOUT EM CELULAS DE
MANUFATURA

• Baseia-se no trabalho cooperativo ou em time de


pessoas que formam um grupo coeso com relação à
produção a realizar.

• Aumenta a qualidade, a produtividade e a motivação.


FORMAÇÃO DE FAMÍLIAS

• Conceito russo

• Conceito da codificação

• Conceito do fluxo de processos


COMPARAÇÃO
• Linha de montagem e célula de manufatura:
LAYOUT DE ESCRITÓRIOS

• Considera os princípios da proximidade e a


privacidade.
LAYOUT DE ESCRITÓRIOS
LAYOUT DE ESCRITÓRIOS:
LANDSCAPE
• São providos de espaços abertos;
• Possui uma ou mais salas fechadas;
• Postos munidos de computadores, fax, telefones e/ou
bibliotecas;
• Há grandes espaços nos quais existem mesas que
podem ser utilizadas alternadamente por vários
funcionários;
• Cada chefia departamental possui um sala reservada
para tratamento de assuntos sigilosos;
• Cada funcionário possui um armário para guardar
objetos particulares.
SUPPLY CHAIN
SUPPLY CHAIN

• O que é: Supply chain é uma expressão inglesa que


significa “cadeia de suprimentos” ou “cadeia
logística”, na tradução para o português.
• Consiste num conceito que abrange todo o processo
logístico de determinado produto ou serviço, desde a
sua matéria-prima (fabricação) até a sua entrega ao
consumidor final.
• O supply chain é constituído por vários integrantes, que
atuam em diferentes etapas durante o processo, como:
fabricantes, fornecedores, armazéns, distribuidoras,
varejistas e, por fim, os consumidores.
ESTRUTURA DE SUPPLY CHAIN
EFEITO FORRESTER
• Possibilita a extinção do efeito Forrester ou efeito
chicote: pequenas oscilações na demanda final acabam
produzindo grandes oscilações nos primeiros estágios
das empresas da supply chain.
EXEMPLO DE SUPPLY CHAIN
EVOLUÇÃO
• Evolução da cadeia de fornecimento: evolui-se de uma
visão binária de fornecimento e passa-se a ver a cadeia
como um todo. Desde a entrada de matéria-prima até a
entrega do produto ao cliente.
OBJETIVOS DA SUPPLY CHAIN

 Reduzir os custos de fornecimento;


 Reduzir o tempo total;
 Aumentar as margens dos produtos;
 Aumentar a produção;
 Melhorar o retorno de investimentos.
GESTÃO “WEB-CENTRADA”

• Dinamiza a SC a partir de aplicações do e-business,


utilizando sistemas integrados de gestão ou ERP
(enterprise resource planning), que devem atender às
seguintes necessidades do e-business:

 E-commerce;
 E-procurement;
 E-collaboration.
E-COMMERCE

1) Executar os pedidos dos clientes;


2) Comunicação entre as partes;
3) Rastreamento automático e instantâneo de cada pedido,
saber em tempo real o local exato de seu produto;

4) Testes e diagnósticos remotos de problemas em


qualquer parte da cadeia;

5) Registros dos dados e informações relevantes.


E-PROCUREMENT

• Processo pelo qual um produtor busca os materiais


necessários à sua operação entre fornecedores.

• Atualmente, as empresas tem à seu dispor mercados


eletrônicos para comprar e vender. Existem também
softwares que apresentam produtos, listas de
componentes, sistemas de apoio a decisão e sistemas
de pagamento que reduzem drasticamente os custos.
E-COLLABORATION

• É simplesmente um compartilhamento de informações,


um planejamento colaborativo e um desenvolvimento
colaborativo de produtos.

• As empresas oferecem por meio da internet,


informações em tempo real a respeito de suas ordens de
compra, ordens de venda, faturas e outros documentos
que podem ser acessados pelos parceiros envolvidos.
VANTAGENS E DESVANTAGENS

• MAIOR VANTAGEM: acesso rápido e global a todo e


qualquer tipo e informação, todos envolvidos no processo
podem ter acesso instantâneo a todas as particularidades
do negócio e aos clientes/fornecedores.

• MAIOR DESVANTAGEM: pode advir dos custos da


tecnologia necessária para implantação dessa integração
eletrônica e da “desconfiança” entre os parceiros quanto
às verdadeiras intenções de cada um no negócio.

• Apesar de tudo, cada vez mais, tudo indica a adoção por


parte de todas as empresas da SC eletrônica.
PROJETANDO UMA SC

1) Desenvolvimento da matriz de implantação:


PROJETANDO UMA SC

2) Identificação do escopo do projeto:


PROJETANDO UMA SC

3) Identificação dos fatores críticos de sucesso – FCS:


minimiza o risco de desenvolvimento do projeto e da
implantação da Supply Chain. Principais FCS:

 Apoio efetivo do alto comando da empresa;


 Comunicação rápida e clara;
 Participação e comprometimento dos envolvidos;
 Gerenciamento da mudança;
 Acesso a pessoas e recursos;
 Acesso às informações;
 Benefícios em termos financeiros;
 Gerência de projeto.
PROJETANDO UMA SC
4) Apresentação do projeto: deve-se elaborar um
documento que consubstancia o estado a ser
desenvolvido e sua implantação. Itens do projeto:

 Objetivo;
 Escopo;
 Recursos necessários;
 Método a ser utilizado;
 Cronograma;
 Resultados esperados (quantificar);
 Benefícios qualitativos e quantitativos;
 Conclusão.
SOFTWARES DE SC

• Existem diversos, e todos os ERP’s de grande porte


possuem funcionalidades de gestão da Supply Chain.
Alguns brasileiros possuem também.

• Além disso, existem softwares dedicados que permitem a


gestão.
LOGÍSTICA
LOGÍSTICA

• A logística é hoje uma arte e uma ciência, dedicada a


fazer o que for preciso para entregar os produtos certos,
no local adequado, no tempo certo. A origem da palavra
logística vem do grego e significa habilidades de cálculo e
de raciocínio lógico. Portanto, fazendo as contas certas e
agindo de maneira lógica e inteligente, a logística entrega
os produtos de maneira eficiente, envolvendo muito mais
que o transporte.

• Atualmente indo desde o fluxo de materiais, informações


e finanças até os resíduos, utilizando-se de métodos e
técnicas, modelos matemáticos, softwares, TI para
atender às necessidades do cliente.
LOGÍSTICA

A FUNÇÃO LOGÍSTICA NA EMPRESA INDUSTRIAL


PRODUÇÃO INTERFACE LOGÍSTICA INTERFACE MARKETING
PRODUÇÃO- MARKETING-
LOGÍSTICA LOGÍSTICA
PLANEJAMENTO PLANO DE GESTÃO DE NÍVEIS DE PROMOÇÃO
DA PRODUÇÃO PRODUÇÃO ESTOQUES SERVIÇO
MOVIMENTAÇÃ LOCALIZAÇÃ PROCESSAMENTO DETERMINAÇÃO PESQUISA DE
O DE MATERIAIS O DE DE PEDIDOS DE PREÇOS MERCADO
INSTALAÇÕES
MANUTENÇÃO COMPRAS ARMAZENAGEM E EMBALAGEM GERENCIAMENTO
DOS MOVIMENTAÇÃO DAS EQUIPES DE
EQUIPAMENTOS VENDA
GESTÃO DA TRANSPORTE DO LOCALIZAÇÃO
QUALIDADE PRODUTO DE FACILIDADES
ACABADO
DECISÕES LOGÍSTICAS

• ESTRATÉGIA DE ESTOQUE: significa definir qual será o


nível de estoque, o seu giro, a frequência de
reabastecimento e os custos de estoque.

• ESTRATÉGIA DE LOCALIZAÇÃO: significa definir se os


estoque serão centralizados ou descentralizados ou então
um misto deles, buscando custos de transportes.

• ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE: significa definir qual


modal será utilizado, qual será a sua frequência, os prazos
de entrega e a que custo será realizado.
LOGÍSTICA HODIERNA

• Empresas modernas tendem a focar em seu negócio


principal (core business).

• Surge o operador logístico, que nada mais é que uma


empresa terceirizada especializada em gerenciar as
várias fases da cadeia de abastecimento.
LOGÍSTICA HODIERNA
LOGÍSTICA HODIERNA

• Apesar de criar um intermediário, uma etapa a mais no


processo fábrica-cliente, ao contrário do que aparenta, o
operador logístico acaba acelerando e otimizando o
sistema, pelo fato de ser especializado no que faz.

• Além desse conhecimento específico, há também a


ampla utilização de tecnologias de hardware e software.
LOGÍSTICA HODIERNA
TECNOLOGIAS DE LOGÍSTICA

 ERP’s;
 Código de barras;
 Leitores óticos e radiofrequência;
 Software roteirizador (principais);
 EDI (electronic data interchange);
 Rastreamento via satélite;
 Segurança;
 Gerenciamento logístico;
 Comunicação via rádio;

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