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CURSO DE TÉCNICO

AUXILIAR DE SAÚDE –
ANO 2

Evolução Biológica

Ano Letivo 2015/2016


 Como explicar a diversidade de seres
vivos?

De que modo esta diversidade variou ao


longo do tempo?

 Que interpretações têm sido avançadas


pelos cientistas sobre a origem e a evolução
da biodiversidade.
O que há de comum entre todos os seres vivos?
A VIDA COMEÇOU NOS OCEANOS
 As primeiras células encontradas no registo fóssil
devem ter surgido num período que oscila entre os
3800 e os 2500 M.a. e assemelham-se aos atuais
procariontes, representados pelas bactérias e pelas
cianobactérias.
OS PRIMEIROS SERES VIVOS
Os fósseis mais antigos apresentam características de procariontes

Procariontes primitivos

Seres simples que habitavam ambientes


aquáticos.

Diversificaram o seu metabolismo

Procariontes fotoautróficos

Fósseis Simplicidade estrutural e funcional das células

Os seres procariontes estão na origem da grande diversidade de


vida na Terra.
SERES PROCARIONTES
Características da célula procariótica
Tamanho 5µm, em média
Parede celular Rígida
Sem membrana nuclear. O
DNA está disperso no
Material citoplasma e é constituído por
genético uma simples molécula
circular não associada a
proteínas.
Não tem organelos. Possui
ribossomas de dimensões
Organelos
inferiores aos das células
eucarióticas.
Nos procariontes
fotossintéticos os pigmentos
Fotossíntese
localizam-se nas membranas
celulares.
SERES EUCARIONTES
Características da célula eucariótica
Tamanho 40µm, de diâmetro
Rígida. Presente nas plantas,
Parede celular em alguns protistas e na
maioria dos fungos.
Tem várias moléculas de DNA
Material
associadas a proteinas no
genético
interior de um núcleo.
Possui diversos organelos,
como mitocôndrias, retículo
Organelos
endoplasmático e complexo
de Golgi
As células fotossintéticas têm
Fotossíntese
cloroplastos.
As células procarióticas são simples e surgiram há cerca de
3500 M. a.

As células eucarióticas são mais complexas e surgiram há cerca de


1500 M. a.

O que se passou nos 2000 M.a. desde o aparecimento das


células procarióticas até ao aparecimento das células
eucarióticas?

Como surgiram as células eucariontes?


COMO SURGIRAM OS EUCARIONTES?
MODELO AUTOGÉNICO

De acordo com o
modelo
autogénico, os
organelos das
células
eucarióticas terão
surgido como
resultado de
invaginações
sucessivas da
membrana dos
procariontes.
MODELO ENDOSSIMBIÓTICO

Lynn Margulis

O modelo endossimbiótico explica o


aparecimento das células
eucarióticas com base nos princípios
das relações simbióticas. Admite a
associação entre organismos
diferentes em que cada um deles
vive no interior do outro,
beneficiando ambos da associação.
MODELO ENDOSSIMBIÓTICO
Célula procariótica incorpora outra
célula procariótica que resiste à
digestão pela célula hospedeira.

Estabelecem-se relações de simbiose


entre as células.

As células tornam-se dependentes


umas das outras e constituíram
organismos.

As células capturadas vieram a


constituir alguns organelos da célula
eucariótica.
ARGUMENTOS A FAVOR
A simbiose continua a ser um processo muito comum no mundo
vivo. Continua a verificar-se a existência de relações simbióticas
entre seres procariontes e eucariontes.

 As dimensões dos cloroplastos e das mitocôndrias são muito


semelhantes às dos procariontes atuais.

 As mitocôndrias e os cloroplastos têm divisão autónoma e


possuem DNA próprio.

Os cloroplastos possuem ribossomas com tamanho e


características muito semelhantes às dos ribossomas dos
procariontes.
GIARDIA

Possui núcleo organizado, mas não


possui mitocôndrias, o que apoia o
modelo de que a incorporação destes
organelos foi posterior à formação do
invólucro nuclear.

A giárdia (Giardia lamblia) é


um ser unicelular eucarionte
microscópico, que parasita o
intestino dos mamíferos,
inclusive de seres humanos
FRAGILIDADES
A Hipótese endossimbiótica não explica o aparecimento do
núcleo da célula eucariótica.

Concilia-se, neste contexto, os dois modelos

O núcleo formou-se por invaginações da membrana


plasmática que envolveram o DNA.
FUSÃO DOS DOIS MODELOS
QUAL A VANTAGEM DO APARECIMENTO DE
CÉLULAS EUCARIÓTICAS?

Maior controlo das


suas atividades
através do núcleo.
Aumento do número
de cromossomas, o Aumento do número
que introduziu uma e variedade de
maior variabilidade células eucarióticas,
genética da célula, através de
logo, uma maior mecanismos de
adaptação ao seleção.
ambiente.
QUAL A ORIGEM DOS SERES MULTICELULARES?
À medida que a célula aumenta de tamanho

O seu volume interior também aumenta

Provocando o aumento correspondente do seu


metabolismo celular.

O que exige o aumento das trocas de materiais com o


exterior (entrada de O2 e saída de CO2, entrada de
nutrientes e saída de resíduos)

Garantindo níveis mais altos de metabolismo celular.


QUAL A ORIGEM DOS SERES MULTICELULARES?
Os ancestrais dos organismos multicelulares
seriam simples agregados de seres
unicelulares, que formavam estruturas
designadas de colónias.

Inicialmente todas as células da colónia


desempenhavam a mesma função. Ao longo do tempo, algumas das células
ter-se-ão especializado em determinadas funções.

A diferenciação celular e consequente


especialização, em que se verifica a
interdependência das células, ter-se-á
acentuado no decurso da evolução, originando
seres multicelulares.
QUAL A ORIGEM DOS SERES MULTICELULARES?
A Volvox é uma colónia de algas verdes, com algumas células especializadas em
diferentes funções, como por exemplo os flagelos (movimento) e células
reprodutivas.

Apesar deste aumento gradual de complexidade e de interligação entre as suas


células, os organismos coloniais não constituem seres pluricelulares, uma vez que a
diferenciação celular ou não existe ou é muito reduzida.

Admite-se que os primeiros seres multicelulares tenham surgido na sequência de um


aumento de complexidade e diferenciação celular nos seres coloniais.
VANTAGENS DOS ORGANISMOS MULTICELULARES
o aparecimento de seres
a diminuição da taxa de maiores dimensões uma maior diversidade de
metabólica e formas que conduziu a uma
utilização mais eficaz melhor adaptação aos
da energia, resultado diferentes ambientes
da diferenciação
celular

a diferenciação celular,
com a consequente
especialização no uma maior autonomia em
desempenho de Vantagens relação ao meio externo
determinadas funções
EVOLUCIONISMO

Teorias explicativas da origem e diversidade dos


seres vivos

Fixismo Evolucionismo

As diferentes espécies são


As diferentes espécies sofreram
permanentes, perfeitas e
alterações de forma lenta e
imutáveis. Tiveram criação
progressiva ao longo do tempo.
independente
Fixismo…
Existiram numerosas hipóteses fixistas ao longo da
história. Considerando-se que as espécies permaneceram
imutáveis ao longo do tempo, surge a necessidade de identificar
a causa do aparecimento das espécies.

Hipótese da Geração espontânea: considerava que os seres


vivos seriam constantemente formados, a partir de matéria
não-viva.

Hipótese Criacionista: baseada na reunião de escritos bíblicos,


considera que Deus terá criado todas as espécies, animais e
vegetais, num único ato. Após esse momento, as espécies
permaneceriam imutáveis.
De uma visão da Natureza imutável e regida por princípios fixos…

TEMPO

Fixismo Evolucionismo

… transita-se, ao longo do tempo, para um modelo que considera a Natureza variável.


MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - LAMARCKISMO

Jean-Baptiste de Lamarck, naturalista francês,


é uma figura de relevo na história do
evolucionismo, já que foi o primeiro a apresentar
uma teoria coerente sobre os mecanismos da
evolução.

O Lamarckismo baseia-se em duas leis:

• Lei do uso e do desuso

•Lei da transmissão dos caracteres adquiridos


MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - LAMARCKISMO

Citação de Jean-Baptiste Lamarck


MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - LAMARCKISMO
Modificações ambientais
originam
Novas necessidades
Desenvolvimento dos
implicam USO órgãos

Novos comportamentos
acionam DESUSO Atrofia dos órgãos
Modificações no organismo
transmitem
Novas características aos descendentes
provocam
Adaptação da espécie ao longo das gerações
LEIS DO LAMARCKISMO

• Lei do uso e desuso – O meio ambiente cria a necessidade de uso de um


determinado órgão ou parte do organismo, levando ao seu crescimento e
desenvolvimento. Pelo contrário, o seu desuso leva ao atrofiamento ou mesmo
desaparecimento.

• Lei da transmissão dos caracteres adquiridos – As características adquiridas


são transmitidas à descendência.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - LAMARCKISMO
A teoria possui pontos não testáveis cientificamente. Não se conseguiu provar
cientificamente a "necessidade de adaptação“.

As modificações provenientes do uso e desuso dos órgãos, se não ficarem registadas
no material genético dos gâmetas (espermatozoides e/ou oócitos), não são
transmissíveis à descendência.

Nem sempre o uso modifica o órgão. Por exemplo, não é pelo facto de um indivíduo ler
muito que os seus olhos se vão modificar.

Weismann, nas suas experiências com ratos, nunca obteve ratos sem cauda, após ter
passado vinte gerações de ratos a corta-lhes a cauda. Logo, essa característica não foi
transmitida.
Lamarckismo
Cortaram-se as
Cortam-se as caudas aos
caudas aos progenitores ao
progenitores longo de 22 Weismann,
gerações 1880
Descendente
com cauda

Todos os
descendentes
nasceram com
caudas normais
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - LAMARCKISMO

Actualmente , existem conceções neolamarckistas que


defendem a possibilidade de algumas proteínas alteráveis pelo
ambiente poderem actuar sobre o DNA, modificando-o. Embora
admitam a possibilidade de o ambiente modificar o indivíduo
diretamente, reconhecem que apenas as características inscritas
no material genético são transmitidas à descendência, através
dos gâmetas.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO

Charles Darwin, naturalista britânico do século XIX, desenvolveu a teoria


evolucionista atualmente mais aceite para explicar a origem das espécies.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO

• Com apenas 22 anos, embarca a bordo


do navio Beagle, numa viagem de cinco
anos à volta do mundo, com destaque na
passagem pelas ilhas Galápagos.

• Nessa viagem, recolhe vários dados


que viriam a sustentar a sua teoria da
seleção natural, na qual trabalhou
durante mais de vinte anos.

• Durante esse trabalho, houve vários


fatores que o influenciaram.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO

Fundamentos de Darwin para elaboração da sua Teoria da


Evolução e Origem das Espécies:

- BIOGEOGRÁFICOS
- GEOLÓGICOS
- SELECÇÃO ARTIFICIAL
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO
Fundamentos biogeográficos

Existe uniformidade entre todos os


seres vivos à superfície da Terra -
ancestralidade comum.

Existem variações entre populações de


locais relativamente próximos –
evolução condicionada por condições
ambientais.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO

Fundamentos
biogeográficos

Tentilhões de Darwin
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO

Fundamentos geológicos

• A personalidade que mais influenciou


Darwin foi Charles Lyell.
• Este geólogo estabeleceu princípios que
muito influenciaram Darwin:

- As leis naturais são constantes no


espaço e no tempo.
- Na longa história da Terra ocorreram
mudanças geológicas lentas e graduais.
- Deve explicar-se o passado a partir dos
dados do presente.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO
Fundamentos geológicos

• Durante a viagem no Beagle, Darwin observou ainda numerosos fósseis e


descobriu nos Andes, a milhares de metros de altitude, conchas de
animais marinhos incluídas em rochas.

• É provável que tenha admitido que se a Terra tem milhões de anos e


está em mudanças constantes e graduais, então, de um modo
semelhante, a vida sobre a Terra poderia ter seguido o mesmo percurso,
isto é, teria experimentado ao longo dos anos mudanças contínuas
e graduais.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO
Fundamentos de seleção artificial
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO
Fundamentos de seleção artificial

• Se é possível ao Homem realizar uma seleção artificial das características dos


seres vivos em pouco tempo, de acordo com a sua necessidade, então o meio
ambiente, ao longo de milhões de anos, teria realizado uma seleção natural.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO
Populações apresentam variabilidade intraespecífica e crescimento
origina
Luta pela sobrevivência (alimento, espaço, reprodução, etc.)

implica
Sobrevivência dos mais aptos – seleção natural

favorece
Reprodução diferencial

conduz
Acumulação de pequenas variações

provoca
Aparecimento de novas espécies
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO - DARWINISMO
• Após a apresentação do seu livro “A origem das Espécies”, em 1859, vários setores da
sociedade, tanto científicos, como religiosos e sociais, manifestaram a sua oposição à
teoria da seleção natural.
LAMARCKISMO / DARWINISMO

Lamarkismo Darwinismo
Teorias explicativas da biodiversidade. Atribuem ao
Semelhanças
ambiente um papel importante na evolução.
O ambiente vai
desempenhar um papel
O meio ambiente é o
selecionador (seleção
principal fator
natural) na medida em que
responsável pelas
Diferenças escolhe as variações dos
alterações em
seres vivos (variabilidade
determinado órgão dos
diferencial) que permitem
seres vivos.
uma melhor sobrevivência
(sobrevivência diferencial)
LAMARCKISMO / DARWINISMO

Lamarckismo

Darwinismo
ARGUMENTOS DO EVOLUCIONISMO

O
ARGUMENTOS DE ANATOMIA COMPARADA

Estruturas
homólogas

•plano estrutural
semelhante;
• mesma posição;
• origem
embriológica
idêntica
• função pode ser
ou não diferente.

Descendem por
evolução divergente
de um ancestral
comum
ARGUMENTOS DE ANATOMIA COMPARADA
ARGUMENTOS DE ANATOMIA COMPARADA

Estruturas análogas

•Estrutura diferente;
•origem embriológica
diferente.
• Função idêntica

Descendem por
evolução convergente
de diferentes
ancestrais.
ARGUMENTOS DE ANATOMIA COMPARADA

Estruturas
vestigiais

São estruturas
atrofiadas, sem
função evidente,
que foram úteis
num ancestral
passado. Noutros
grupos surgem
desenvolvidas e
funcionais.

Mostram que as espécies não são imutáveis.


ARGUMENTOS PALEONTOLÓGICOS

A existência de fósseis de organismos que


não habitam atualmente o nosso planeta é
um argumento a favor da evolução das
espécies ao longo do tempo, e que apoia o
evolucionismo.
ARGUMENTOS PALEONTOLÓGICOS
A descoberta de fósseis que apresentam
características intermédias entre duas
espécies, denominados fósseis de
transição, permitiram confirmar a
existência de um antepassado comum a
duas espécies de organismos atualmente
diferentes.

Archaeopteryx
ARGUMENTOS PALEONTOLÓGICOS
 Outro exemplo de fóssil de
transição é o Ichthyostega,
que possuía
características de peixe e
de anfíbio.
ARGUMENTOS DA CITOLOGIA

Segundo a Teoria Celular, todos os seres vivos são formados


por pequenas unidades fundamentais chamadas células,
sendo considerado o grande principio da Biologia.

Baseado no facto de todos os organismos serem


constituídos por células, sendo a célula a unidade
estrutural e funcional de todos os seres vivos, pode-se
inferir uma origem comum.
ARGUMENTOS DA EMBRIOLOGIA
O estudo dos embriões de várias espécies permitiu
detetar semelhanças, principalmente nas primeiras
fases de desenvolvimento embrionário, assim como
observar a existência de estruturas comuns em
embriões de diferentes espécies.
ARGUMENTOS DA BIOQUÍMICA

Existe uma unidade ao nível molecular nos organismos vivos,


que são constituídos pelas mesmas macromoléculas.

Os estudos comparativos das proteínas e do DNA de diversos


seres vivos revelaram que os organismos evolutivamente
mais próximos possuem maior semelhança nas sequências
das proteínas e do DNA.
ARGUMENTOS DA BIOQUÍMICA

Árvore filogenética obtida


por comparação da
composição em
aminoácidos do
citocromo C (proteína
envolvida nos processos
respiratórios).
NEODARWINISMO OU TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO

A evolução dos seres vivos é aceite pela grande


maioria dos cientistas. No entanto, existiam
questões por esclarecer no Darwinismo:

Quais os mecanismos de evolução?

Como surge uma variação numa espécie?

Como se processa o mecanismo de transmissão


das características?
NEODARWINISMO OU TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO

Para tentar dar resposta a estas questões surgiu, em 1942, a


Teoria Sintética da Evolução ou Neodarwinismo.

Consiste na reformulação do Darwinismo tendo por base os


conhecimentos de biologia molecular e genética, de modo a
combinar as causas da variabilidade com a seleção natural.

Para os Neodarwinistas, existe uma variabilidade intraespecífica


nas populações, sobre as quais atua a seleção natural. Deste
modo, as populações são consideradas unidades evolutivas e
existem diversos fatores responsáveis pela variabilidade.
NEODARWINISMO OU TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO
As populações de indivíduos possuem um fundo genético que
corresponde ao conjunto de todos os genes da população.
Cada indivíduo possui um genótipo (conjunto de genes) próprio,
que se expressa em características físicas.

Os indivíduos com características mais vantajosas, num


determinado ambiente, são os mais aptos e sobrevivem à
seleção natural, podendo transmitir essas característica
à descendência.
Uma população que apresente uma maior diversidade
intraespecífica possui maior probabilidade de sobreviver às
alterações ambientais, pois alguns dos indivíduos podem
possuir as características ideais para as novas condições
ambientais.
AS POPULAÇÕES COMO UNIDADES EVOLUTIVAS
A seleção natural não atua sobre um gene individualmente,
mas sobre as populações, alterando o seu fundo genético.

A evolução biológica consiste na alteração do fundo


genético ao longo do tempo. Diversos fatores podem
ser responsáveis por esta alteração:

Seleção natural
Mutações
AS POPULAÇÕES COMO UNIDADES EVOLUTIVAS

Mutações
A ocorrência de mutações nos seres que se reproduzem
assexuadamente (sem união de gâmetas) ou na linha
germinal dos seres que se reproduzem sexuadamente (com
união de gâmetas), pode alterar o genoma do organismo e
introduzir novas combinações de genes no fundo genético
das populações.

As mutações são consideradas a principal fonte de


variabilidade genética.

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