Alemanha e países nórdicos cores intensas Edvard Munch 1905-1930 pinceladas largas Intensidade dramática Otto Mueller
Pintura intensa, apaixonada e
muito pessoal Erich Heckel,
Tela como meio para expressar
Emil Nolde emoções e sentimentos Nasceu em Loten, Noruega, no dia 12 de dezembro de 1863. Filho de um médico do Exército, sofreu sucessivas perdas que marcaram sua vida. Ficou órfão de mãe com cinco anos de idade. Frágil e doente passou a sua infância na cama . Sophie, a sua irmã um ano mais velha, morreu com 15 anos de tuberculose. Nos anos seguintes, Munch perdeu o pai, que morreu de um ataque cardíaco, e viu outra irmã, esquizofrénica, ser internada num hospital psiquiátrico, onde passaria toda a vida. Ficou aos cuidados de uma tia que o matriculou na Escola de Artes e Ofícios, na cidade de Kristiania, atual Oslo. Aluno do mestre Christian Krogh começou a pintar seguindo os moldes naturalistas. Em Paris, entre 1885 e 1889, entrou em contato com a obra dos artistas pós- impressionistas (Paul Cézanne, Gauguin, e Van Gogh). Ainda em 1885 iniciou uma série de pinturas e gravuras cujos temas recordam desespero, solidão, perda e angústia . Entre essas obras destacam-se, “A Mãe à Cabeceira da Criança Doente” (1885) e “A Menina Doente” (1886). Em 1892, Munch já fazia parte da vanguarda intelectual de Berlim, quando preparou uma exposição para a União dos Artistas. Entre 1908 e 1909, Munch esteve numa clínica psiquiátrica em Compenhague, na Dinamarca. Edvard Munch faleceu em Oslo (Noruega), no dia 23 de janeiro de 1944. • Obra pintada a óleo • A cena é composta por uma dança sob o luar, é extremamente sensual e faz parte da série chamada O Friso da Vida, uma coleção de trabalhos divididos em quatro partes temáticas: O Despertar do Amor, O Amor Floresce e Morre, Angústia de Viver e Morte. • O quadro mostra-nos vários casais a dançar numa noite luminosa de Verão. • Duas figuras femininas cercam um casal (elemento central da composição) completamente alheio ao que acontece em seu redor. • O elemento feminino deste casal usa um vestido vermelho que se enrola nos pés do seu companheiro. Este par é flanqueado por duas mulheres, a mulher de branco da esquerda é jovem e simboliza a pureza do primeiro amor, virgem como a cor branca que o seu vestido indica. • A da direita, mais velha e vestida de preto, simboliza a perda das ilusões amorosas que vem com a experiência. • A obra retrata as várias etapas da vida. Representando a mulher da puberdade à viuvez, o quadro passa pela sedução, paixão e tentação e chega até à morte do homem, deixando a mulher sozinha, triste e melancólica.