TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO Prof. Dr. Liércio Pinheiro de Araújo
10. INTERVENÇÃO COGNITIVA
FATORES PARA A AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM NEUROPSICOLOGIA COGNITIVA
1. O tipo de paciente;
2. O instrumento de avaliação;
3. O local para a intervenção;
4. O planejamento com base nos resultados da
avaliação. QUEM É O PACIENTE? OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Escala Bayley de desenvolvimento para bebês e crianças (Incluindo Bayley-III Screening Test) As Escalas de Desenvolvimento Infantil de Bayley foram desenvolvidas por Nancy Bayley e colaboradores em 1933 e revisada em 1969.
As escalas BSID II estão reconhecidas entre as melhores escalas existentes na
área de avaliação do desenvolvimento infantil.
A atual versão da Escala de Bayley está subdividida em cinco domínios:
Cognição, Linguagem (comunicação expressiva e receptiva), Motor (grosso e fino), Social-emocional e Componente adaptativo. Os três primeiros domínios são observados com a criança em situação de teste e os dois últimos são observados por meio de questionários preenchidos pelos pais ou cuidadores. As escalas sao consideradas complementares, tendo cada uma a sua importância na avaliação da criança. Crianças de 1 a 42 meses O LOCAL PREPARANDO A SALA DE INTERVENÇÃO A INTERVENÇÃO A INTERVENÇÃO COGNITIVA Prevenção baseada em evidências
1. melhorar sempre o nível educacional das mães e cuidadores;
2.orientar no pré-natal, durante a gravidez, ações que sejam
benéficas para o cérebro do futuro bebê e como evitar práticas por outro lado nocivas ao desenvolvimento cerebral, como drogas lícitas ou ilícitas;
3.disponibilizar desde muito cedo meios de estimulação de pré-
requisitos para leitura e escrita nos Centros Infantis; 4. detectar e intervir precocemente em crianças com atrasos de desenvolvimento neuropsicomotor, especialmente aquelas com distúrbios motores, de linguagem e com problemas de atenção e de memória;
5. disponibilizar especialistas em desenvolvimento em
instituições que cuidam e participam dos primeiros anos de vida das crianças;
6. prevenir meningites e traumas cranianos na infância com o
intuito de proteger o cérebro de agentes potencialmente lesivos as suas funções;
7. viver em espaços estimuladores, com condições nutricionais e
lúdicos adequados (brincar, alimentar-se bem, socializar-se). O profissional pode focalizar dificuldades específicas da criança, em termos de habilidades sociais, criando um espaço e situações para desenvolvê-las, por meio da interação com a criança por intermédio de atividade lúdica. Programa de Intervenção em Autorregulação e Funções Executivas Outras atividades de estimulação cognitiva O efeito Stroop é um aumento no tempo de reação para uma determinada tarefa, quando o cérebro simultaneamente lida com informações conflitantes. REFERÊNCIAS