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Vera Ferreira

Estudante de Doutoramento
Centro de Investigação sobre o Espaço e Organizações (CIEO)
Universidade do Algarve
Orientador: Thomas Panagopoulos
Alterações do uso do solo
Variações sazonais
Alterações climáticas

Erosão do
Solo
Variação intra- Variação da
Aumento do escoamento anual da cobertura pela
Perda de produtividade do solo percipitação vegetação
Diminuição da capacidade da barragem
 Estimar a erosão do solo através da equação RUSLE e analisar
a influência de cada factor;

 Criar mapas de erosão do risco utilizando Sistemas de


Informação Geográfica e Geostatistica;

 Analisar diferentes cenários de uso do solo e alterações


climáticas;

 Avaliar as consequências na barragem do Alqueva;

 Estudar medidas de gestão e conservação do solo;

 Criar um Sistema de Apoio à Decisão;


• Localizada em
pleno Alentejo no rio
Guadiana
• Área: 250 km2
• Margens: 1100 km
• Capacidade: 4150 hm3;
• Area envolvente
(PROZEA): 300270 ha.

Figura 1- Localização da barragem do Alqueva.


MUDANÇAS DO USO DO SOLO

Passado
Montado

Figure 3 –Paisagem tipica no Alentejo..

Presente
Golf

Figura 2 –uma primeira área de


estudo. Figure 4 – Paisagem após implementação de áreas de Golfe.
METODOLOGIA
Equação Universal de Perda de Solo (RUSLE):
Dados
R
meteorológicos
A=KRLSCP
Propriedades do
Renard et al. (1997) K
solo

RUSLE
Digital
 A - perda de solo média anual (t/(ha.ano)) LS Elevation Model
 R - erosividade das chuvas (DEM)
 K - erodibilidade do solo
Imagens de
 L - o comprimento do declive C
satélite
 S - a declividade
 C - o fator de cobertura pela vegetação Valores
P
 P - fator de práticas de gestão e conservação. experimentais

SIGs Geostatistica
RESULTADOS
Erosividade (R)
Tabela 1 – Erosividade mensal e para cada estação.

Erosivity (MJ mm ha-1


Estação Mês
h-1 month-1)
Janeiro 99.6  Elevada variação
Inverno Fevereiro 75.8 90 mensal e sazonal
Março 94.5
Abril 54
Primaver Maio 35.3 54.7  Elevada erosividade no
June 74.7 Outono;
July 7.3
Verão August 11.4 35.3
 Baixa erosividade no
September 87.2
Verão.
October 182.7
Outono November 188.9 165
December 123.5
Erosividade anual (MJ mm ha-1 h-1 yr -1) 1040
Resultados

 Solos franco-arenos;
 Baixa matéria orgânica;
 Maior erodibilidade a norte e a sul
da área;

Particulas mais susceptiveis à


erosão: Silte e areia muito fina

Figura 3– Mapa de erodibilidade do solo


Resultados

Figura 4 – Mapa de elevação do terreno (TIN), mapa de declives e mapa do factor LS.
Resultados
NDVI – Normalized Difference
Vegetation Index C Factor
Winter Summer Winter Summer

Figure 5 – NDVI maps. Figure 6 – C factor maps.


Resultados

Figura 7 – Mapas de previsão do risco de erosão do solo .


Resultados

Mean:
28.9 t ha-1 yr-1

Figura 9 – Contribuição de cada


estação do ano para a erosão anual.

Figura 8 – Mapa de previsão da


erosão anual.
Primeiras Conclusões
 A erosão do solo apresenta sazonalidade devido a variações da
precipitação e vegetação ao longo do ano;

 Existem áreas que requerem especial atenção devido a detrminadas


caracteristicas;

 Os resultados obtidos podem fornecer informação útil para planear as


alternativas futuras de uso do solo na área de estudo e medidas de
conservação necessárias;

 O uso conjunto de modelos de previsão da erosão do solo, SIGs e


geostatistica demonstrou ser bastante útil para prever o risco de erosão;

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