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DIDATICA GERAL l

PRINCIPIOS E PRÁTICAS PEDAGOGICAS


PARA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Lição 3: O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
CHAMADO PARA EDUCAR Texto1 pg. 29

• “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações ... ensinando-


os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século. ” (M t
28.19.20.)
Esta ordem de Cristo é para todos. Jesus chama alguns para o ministério
de ensino e lhes entrega uma tarefa específica na sua obra. “E ele
mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros
para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao
aperfeiçoamento dos santos para o desempenho de serviço, para
a edificação do corpo de Cristo. ” (E f 4.11,12.) Muitos são chamados
por Deus, especialmente para o ministério do ensino, mas todos nós que
fomos chamados por Deus, para a salvação, somos responsáveis diante
dEle para cumprir a ordem de“ensinar a todas as nações”.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
CHAMADO PARA EDUCAR

• Existem várias razões para que nos dediquemos ao ensino da


Palavra de Deus:
• 1.É ordem de Cristo. Sendo o Cristo o nosso Senhor, devemos, no
mínimo, fazer o que Ele manda.
• 2. Amor e gratidão a Deus. Ele nos amou primeiro.(João 3.16),
“ Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.”(1João

4.19) . Devemos amá-lo e, sem cessar, semear este amor em outros


corações.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
CHAMADO PARA EDUCAR

3. Amor ao aluno. O amor de Cristo em nossos corações(Rm 5.5)


nos capacita a amar o aluno, ganhá-lo para Cristo e trabalhar para
que, espiritualmente, Cristo seja formado nele.
4. Importância da missão. Muitos que ensinam sem nenhuma
ambição humana, ficarão surpresos no grande dia ao receberem o
seu galardão das mãos do Senhor!
Deus não chama pessoas necessariamente já capacitadas, porém
capacita quem chama.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
A CAPACIDADE DO MESTRE BÍBLICO TEXTO 2

Capacitação espiritual
1.Sensibilidade
O educador através da sensibilidade espiritual, ele permite que o
Espírito Santo haja em seu ser, de tal forma, que o ensino ministrado
transmita a vida e a força do Espírito Santo.
2. Submissão “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o
Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas
e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. ’’ (Jo 14.26.)
Submeter-se ao Espírito é permitir que Ele ensine a Palavra de Deus
através de nós.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
A CAPACIDDE DO MESTRE BÍBLICO

3. Oração
A oração nivela os altos e baixos de nossa vida espiritual e nos habilita,
pela resposta divina, no exercício de nossas atividades cristãs. Paulo
escreveu: "... a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou
para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do
espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica." (2 Co 3.5,6.)
4. Meditação.
Que significa meditar na Palavra de Deus? Meditar é refletir
morosamente na Palavra de Deus, com o fim de tirar proveito. Se o
propósito da meditação é de fortaleza e capacidade espiritual,
certamente o Espírito Santo nos concede. A Bíblia diz: "Antes, o seu
prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
” (SI 1.2.)
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
A CAPACIDDE DO MESTRE BÍBLICO

Em Colossenses 1.9b,10, encontramos cinco aspectos do


crescimento espiritual que devem ser alcançados através do
ministério do ensino do mestre bíblico.
1. Sabendo- “... que transbordeis de pleno conhecimento da
sua vontade.”- É possível conhecer a vontade de Deus. O
crescimento espiritual está ligado ao conhecimento da palavra de
Deus;
2.Compreenção- “... Em toda a sabedoria de entendimento
espiritual.” Trata-se aqui do conhecimento que Deus concede
através do Espirito Santo e não do entendimento, inteligência ou
habilidade humanas.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
A CAPACIDDE DO MESTRE BÍBLICO

3.Respondendo- “... A fim de viverdes de modo digno do Senhor,


para o seu inteiro agrado”. A única forma de termos uma vida cristã
vitoriosa é crendo e obedecendo a Cristo, á proporção que Ele é revelado
nas Escrituras.
4.Produzindo- “... Frutificando em toda boa obra”. O fruto segue-se ao
entendimento, conhecimento e obediência. À medida que somos fiéis
nisso, o Espirito Santo nos faz frutíferos. Gálatas 5. 22-23 nos diz que este
fruto é a plena vida cristã.
5. Amadurecimento- “... E crescendo no pleno conhecimento de
Deus”. Isto também é o resultado de uma vida obediente á palavra de
Deus. Vivendo deste modo, o ensinador terá em sua vida a presença viva
e real do Mestre dos mestres.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
Texto 3 pg.33

A capacidade intelectual
A capacitação intelectual é indispensável, ela não é prioritária em termos
espirituais, mas é importante. Deus utiliza a inteligência humana a Ele dedicada
para servir de Seu instrumento na revelação da Sua vontade aos homens.
Recomenda-se:
1.Estudar com Método: È preciso saber o quê, por quê e como estudar a Bíblia.
Adotar métodos de estudo (hermenêutica e exegeses) para o estudo da Bíblia, é
uma necessidade prioritária para o educador.
A Bíblia não pode ser interpretada à base da emoção, ou por dedução particular,
mas de acordo com o seu sentido literal ou figurado. É preciso separar as
matérias por temas e estudá-las sem pressa e com muita oração.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO

2.Estudar com reflexão. Uma forma de aprender e ensinar é refletir


sobre o ensino apresentado; buscando seu significado e aplicação
prática; é meditar para obter esclarecimento das verdades bíblicas.
O educador não deve emitir pensamentos precipitadamente e
desordenados, mas refletidos.
3. Estudar com Reverência. A Bíblia não é um livro qualquer, é a
Palavra de Deus. Sendo a Bíblia a Palavra de Deus, devemos lembrar
que quando a estudamos com reverência, oração e santo temor, o
Espírito Santo opera de maneira maravilhosa.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO

4.Estudar outros livros. A Bíblia é o manual do professor cristão, mas


ele deve estudar outros livros afins, que o ajudarão no
conhecimento da Bíblia.
Capacitação Física.
A aparência os hábitos pessoais, contribuem eficazmente na
apresentação do trabalho do educador.
a) Aparência Física. O educador deve ter consciência de que o
aluno o observa, quaisquer desmazelos desviam a atenção do
aluno.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO

b)Os hábitos pessoais. Um educador cristão com maus hábitos, no


que tange à higiene, às atitudes corporais, à postura e à linguagem,
trará sem dúvida um resultado indefinido e duvidoso. O cristão tem
aprender a disciplinar seus hábitos para que Cristo seja glorificado
em sua vida.
c) A alimentação. O educador deve disciplinar seu apetite, e evitar
comidas indigestas, principalmente antes de ter de ensinar.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO

d) O exercício físico. o exercício físico em muito contribui para a boa


disposição do educador, quanto à sua saúde do corpo e da mente.
e) Descanso. Somente o exercício físico é insuficiente para uma
perfeita aptidão física do educador. E necessário que o mesmo
observe o descanso, a fim de que suas energias sejam
realimentadas.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
O EDUCANDO E SEU VALOR TEXTO 4

O valor do indivíduo.
Jesus lidou com os discípulos e seus problemas. Lidou com o
incrédulo Tomé, com o inconstante Pedro e com enfurecidos, como
Tiago e João. Seu método não foi o mesmo para com todos.
Considerava os interesses e as necessidades de seus ouvintes é que
determinavam o que e como deveria ser ensinado. Deus criou cada
um com a capacidade de compreender a revelação de Deus,
conhecer Jesus Cristo e experimentara salvação.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
O EDUCANDO E SEU VALOR

As diferenças entre os indivíduos


O professor só é eficiente quando entende e respeita as diferenças individuais de
seus alunos. Não poderá preparar bem a aula, nem dedicará sabiamente seus
objetivos e métodos, a não ser que saiba a quem direcionará seu ensino.
A mudança interior e a exterior
A mudança de comportamento resulta do novo relacionamento do homem com
Cristo.. “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica
será comparado a um homem prudente...”(Mt 7.24) “ Assim, pois, pelos
seus frutos os conhecereis.” (Mt 7.20).
O alvo do ministério de ensino é expor as Escrituras e, assim, levar o homem a
maior intimidade com Deus, resultando disso sua transformação completa
homem, através de Cristo Jesus.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
ESTÍMULOS E MOTIVAÇÃO
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
ESTÍMULOS E MOTIVAÇÃO texto 5

Em termos pedagógicos, consiste em oferecer ao educando os


estímulos e incentivos apropriados para tornar a aprendizagem mais
eficaz.
Uma atribuição do mestre
Motivar o educando para que aprenda mais depressa e tenha
melhor aproveitamento. O professor deve buscar uma motivação
suficiente forte e duradoura para conseguir alcançar o objetivo da
aprendizagem, despertando dessa forma a atenção necessária para
os seus ensinamentos.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
ESTÍMULOS E MOTIVAÇÃO

Necessidades do educando
A motivação três grupos:
Primeiro, motivos físicos, que têm como base demandas físicas, como
fome, sede, cansaço, dor etc.
Segundo, motivos psicológicos, que são gerados pela demanda
emocional de segurança, amor, apoio e amizade, vencer a solidão,
conseguir a aprovação dos outros e revelar a expressão de si mesmo.
Terceiro, motivos espirituais, que surgem das necessidades de Deus do
ser humano.
O professor precisa descobrir o que desperta motivação em seu aluno, o
que o move para a ação.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
ESTÍMULOS E MOTIVAÇÃO

A dinâmica para motivar


O professor precisa estar motivado, lembrando que, além de estar
ensinando a Palavra de Deus, está preparando homens e mulheres para o
ministério cristão. Assim , o professor motivado:
1. Demonstra interesse pelo aluno, individualmente. Todo aluno sente-
se importante dentre do grupo quando o professor está atento ás
suas dificuldades e necessidades.
2. Dá um om afetivo. O aluno que se sente aceito e valorizado tem mais
facilidades para aceitar e valorizar seus companheiros. Este processo,
em cadeia, gera condições favoráveis para a motivação do grupo e
melhor aproveitamento do ensino.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
ESTÍMULOS E MOTIVAÇÃO

3. Demonstra interesse pelo sucesso pessoal do aluno. Quando se organiza para


chegar ao resultado planejado, o professor viabiliza o êxito da cada participante
do grupo, oferecendo condições favoráveis para que ele melhore seu nível de
conhecimento e se torne uma pessoa atuante na classe e na igreja.

Tipos de motivação
Estímulos externos: : castigo, elogio, prêmio. Quando a educação é baseada
apenas em estímulos externos, não há mudança de caráter, pois, ao cessar o
estímulo, o comportamento volta a ser tão mal, ou pior do que antes.
Estímulos internos agem de dentro para fora, sem impor ou obrigar. O educando
deseja falar com Deus; deseja agradar a Deus; ele ama o seu próximo e deseja vê-
lo feliz. Os estímulos internos tem relação com os sentimentos.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
ESTÍMULOS E MOTIVAÇÃO

Mecanismo de Motivação
1. Envolvimento. O professor deve ensinar de modo que o processo da
aprendizagem se torne agradável e gratificante. Cada aula deve ser
planejada de tal modo que envolva cada aluno do grupo.
2. Estabelecer o alvo. O professor que ajuda o seu aluno a descobrir o
que pode fazer com sua vida, e como chegar a isto, está motivando-o.
Jesus motivou seus seguidores. Disse a André e Pedro: “...eu vós farei
pescador de homens” (Mt 4.19). A Pedro , Jesus disse
“...Bem- aventurado és... Dar-te-ei as chaves do reino dos céus...”(Mt
16.17-19)
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
ESTÍMULOS E MOTIVAÇÃO

3.Aprender mais. O professor decidido a aprender sempre descobre


coisas novas e as compartilha com seus alunos, que por consequência,
adotam a mesma atitude para com o aprendizado.
4. Atitude de aprovação. Nada pode substituir o gesto alegre de
aprovação do professor, uma palavra de louvor ou uma combinação de
crítica construtiva e apoio.
5. Testes e trabalhos. Nesse quesito, o professor precisa atentar para os
conteúdos atividades condizentes com a faixa etária e o nível de
desenvolvimento dos alunos. Para incentivar a aprendizagem, convém
propor atividade desafiadoras, que estimulem a participação. Faz-se
necessário estimular atividades adequadas para cada idade.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
ESTÍMULOS E MOTIVAÇÃO

6. Atentar para as necessidades. O professor deve relacionar o que


ensina com a demandas da vida do aluno. Necessidades, desejos,
impulsos e interesse são como pontes na mente do aluno, por onde
o conhecimento pode circular.
7. Despertar para mensagem de Deus. A palavra de Deus tem um
apelo único. Esse apelo divino leva o aluno a crescer para atingir a
maturidade espiritual. Também leva a servir a Deus, não por
obrigação, mas pelo amor a Ele, à sua obra, à sua Palavra, à Igreja.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
ESTÍMULOS E MOTIVAÇÃO

8. Confrontar com os mandamentos bíblicos. Em 2 Timóteo 2.15,


encontramos o apóstolo Paulo a instruir: “ Procura apresentar-te a
Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade.” – aqui está um mandamento
bíblico que se aplica a todo aquele que serve ao Senhor.
9. Incentivar buscar o batismo no Espirito Santo. O Espirito Santo, que
conduz o homem à verdade, quer também ensina-lo a andar e viver na
verdade.
10. Influência. O professor deve ter consciência de que exercer grande
influência sobre seus alunos. Desperta curiosidade e suscita respostas,
pois participa e se envolve, por isso aprende mais.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
O ESPIRITO SANTO - PRINCIPAL FONTE DE MOTIVAÇÃO DO ALUNO Texto 7

O papel do professor como incentivador para o aluno aprender é


fundamental. Contudo, o supremo incentivador e guia no estudo e
compressão das Escrituras é o Espirito Santo.
Motivação interior
Paulo nos indica a chave para entendermos o papel do Espirito na
motivação: “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer
como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13). O
Espirito Santo gera os impulsos e desejos interiores e conscientiza o
aluno sobre suas necessidades e cria a fome espiritual necessária à
motivação para aprender. O Espirito Santo faz com que o educando
consiga entender, conhecer e fazer a vontade de Deus.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
O ESPIRITO SANTO - PRINCIPAL FONTE DE MOTIVAÇÃO DO ALUNO

Meios de motivação pelo Espirito Santo


Jesus falou a Seus discípulos: “ Mas aquele Consolador, o Espírito
Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas
as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (Jo
14.26).O Espirito Santo ajuda o aluno a aprender. Primeiro, ajudando a
entender o significado dos acontecimentos contidos na Bíblia. Segundo,
contribuindo para o aluno tomar os aspectos que já entende.
O Espirito leva o aluno a aplicar as verdades da Bíblia à sua própria vida,
faz despertar no professor o desejo e a habilidade para ensinar. O
Espirito torna o professor sensível ás necessidades dos alunos, levando-
os a aprenderem mais, e adotar novos meios de comunicar o Evangelho.
O MESTRE BÍBLICO E O EDUCANDO
O ESPIRITO SANTO - PRINCIPAL FONTE DE MOTIVAÇÃO DO ALUNO

Pontos de vista e aprendizagem não são produzidos somente pelo


professor. Eles podem também proceder dos integrantes do grupo. A
exposição dada por um aluno pode levar o professor a aprender. O
Espirito Santo opera no grupo como um todo, resultando em maior
entendimento das coisas de Deus.
Com a motivação concedida pelo Espirito Santo, o processo ensino-
aprendizagem propicia oportunidade de crescimento e
amadurecimento espiritual tanto para o mestre como para o seu
educando.
O processo de aprendizagem Lição 4
CONCEITUANDO A APRENDIZAGEM Texto 1

Aprendizagem é uma modificação na disposição ou no


comportamento do individuo, que pode ser reiterada outras vezes
e que não pode ser atribuída unicamente ao processo de
crescimento físico.
Transformação
O tipo de modificação a que se denomina aprendizagem manifesta-se
como alteração do comportamento. Verifica-se que a aprendizagem
ocorreu comparando-se o comportamento do individuo antes e depois
de ser colocado em uma situação de aprendizagem.
A aprendizagem pode ocorrer por imitação , que diz respeito à
reprodução de um comportamento observável, mais comum na criança
em relação ao comportamento de adultos.
O processo de aprendizagem
CONCEITUANDO A APRENDIZAGEM

Modelagem, quando o comportamento que se quer extinguir é


punido e, paralelamente, aquele que se deseja reforçar é premiado.
Instrução formal, observa quando alguém explica, demostra e/ou
realiza a atividade junto com o educando. É possível constatar se
houve ou não a aprendizagem se o educando mudou seu
comportamento e/ou foi capaz de executar a atividade, depois de
findar a situação de ensino.
O processo de aprendizagem
CONCEITUANDO A APRENDIZAGEM

O valor das experiências anteriores


O desenvolvimento de uma pessoa abrange várias áreas ao mesmo
tempo, o desenvolvimento físico, mental e emocional. Desde o
momento em que é gerado, o individuo inicia um processo de
desenvolvimento integrado, que só se terminará com a morte.
Quando recebemos um novo crente, sabemos que essa pessoa traz
consigo uma experiência anterior, de certa forma pouco
representativa quanto uma vida cristã. Porém uma experiência que
não deve ser ignorada na integração do novo ambiente, mas
valorizada.
O processo de aprendizagem
AS FASES DA APRENDIZAGEM

O Professor planeja, dirige e controla o processo e ensino, tendo em


vista estimular e suscitar atividade própria dos alunos visando a
aprendizagem.
1.Exposição. Primeiramente, a informação deve ser apresentada ao
aluno de modo que possa depreende-la por meio de um ou mais
dos seus cinco sentidos (visão, audição, olfato, tato, paladar).
Exemplo: O professor pode dizer que o limão é azedo. Para que o
aluno entenda, primeiro deve ouvir, depois saber o que é um limão
e o que quer dizer azedo. Então , a exposição é o primeiro passo da
aprendizagem.
O processo de aprendizagem
AS FASES DA APRENDIZAGEM

2.Investigação. É nessa fase que desperta a curiosidade e o interesse; “ Como será


o gosto do limão?”.
3. Descoberta. Aquisição do conhecimento, onde o professor mostra o limão e os
alunos podem ver, tocar, cheira e comer. Assim de descobre o que o professor
quis dizer. As verdades bíblicas devem ser ensinadas de maneira semelhante. O
aluno deve ouvir as palavras, investigar e concluir.
4. personalização. Nesse processo o aluno identifica a verdade e decide por
aplica-la à sua vida.
5.prática. O aluno torna-se responsável perante a informação que aprendeu. Só
podemos dizer que houve aprendizagem, quando há uma prática diária.
Somente o Espirito Santo nos concede poder para decidirmos os que
transformarão a nossa vida.
O processo de aprendizagem
APRENDIZAGEM

Retenção de informação

Ouvir: retenção de até 10%


Ver: retenção de até 30%
Ouvir e ver: retenção de até 50%
Ouvir, ver e dizer : retenção de até 70%
Ouvir, ver, dizer e fazer : retenção de até 90%
O processo de aprendizagem
PARTICULARIDADES DA APREDIZAGEM TEXTO 3

Sua capacidade de aprender é determinada por sua constituição física e


psíquica, assim como por seus talentos naturais. O intelecto, as emoções
e vontades estão envolvidos na aprendizagem.
Processo de aprendizagem
1.Interesse individual pelos alunos. O aluno aprende quando sua
curiosidade, atenção e interesse são despertados por algo.
2.Predisposição do aluno. O aluno aprende quando está predisposto a
isso, e depende da idade mental e psíquica.
3.Aprender fazendo. O aluno aprende enquanto faz. A atividade pode ser
física, mental ou emocional; é necessário para que a aprendizagem se
processe.
O processo de aprendizagem
PARTICULARIDADES DA APREDIZAGEM

4. Experiência agradável. A aula precisa ser criativa, dinâmica e


atraente de modo que se torne uma experiencia agradável.
5. Memorização. O professor ajuda na memorização quando:
a) deixa uma impressão positiva e saudosa;
b) Associa verdades novas a informações que o aluno já conhece;
c) Torna a aula e seus recursos didáticos atraente e interessantes.
d) Usa o principio da repetição para consolidar a verdade ensinada.
A prender é um processo pessoal e inclui fazer, participar e
vivenciar.
O processo de aprendizagem
NÍVEIS DE APRENDIZAGEM Texto 4

Domínios de conhecimentos
I. Domínio cognitivo: conhecimento, compreensão, aplicação,
avaliação;
II. Domínio psicomotor: envolve o aprendizado que combina entre
habilidades físicas e processos cognitivos.
III. Domínio afetivo: Desenvolve no aluno a habilidade de se tornar
sensível e perceptivo aos diferentes aspectos do ensino.
O processo de aprendizagem

Níveis de aprendizagem
1. Simples memorização. O aluno não deve só memorizar, precisa saber
o sentido do texto, para aplica-la na própria vida.
2. Reconhecimento. O aluno deve reconhecer os conceitos bíblicos para
leva-lo de fato à mudança de vida.
3. Paráfrase. É a interpretação da informação onde o aluno aprende a
expressar os fatos com suas próprias palavras.
4. Relacionamento. Estabelecer um relacionamento entre a verdade
bíblica(pecado, sacrifício vicário de Cristo, salvação) e a vida diária.
5. Permanência. Permanecer na obediência a Ele, revelará uma
mudança definitiva nas atitudes da pessoa e no seu espirito.
Conhecendo um pouco das faixa etárias
0 a 5 anos
Características
Inquietas, mudam de lugar e brincam ;
Gostam de cantar, ritmo e movimento;
Precisam de ajuda para fazer as coisas.
Sugestões
Brincadeiras com movimento corporal e breves teatro das lições
Cante musicas que requeiram movimentos
Sempre ajude quando precisarem.
6 a 11 anos
Características
Tem muita energia e são ativos
Gostam de fazer perguntas, tem boa memória
São mais independentes
Sugestões
Planeje muitas atividades e façam que participem das lições
Delegue responsabilidade e não os trate como bebês.
12 a 15
Características
Rápido crescimento, mudança física, cansaço e desajeitados
Tem necessidade de pertencer a um grupo, gostam de organizar grupos do mesmo sexo,
Tentados a experimentar dragas, bebidas alcoólicas ou relações sexuais
Instáveis emocionalmente
Sugestões
Não repreenda pela preguiça, não ria deles ou os critique
Encoraje e motive a memorização de versículos, hinos e fatos bíblicos.
Ensine-os a escolher boa literatura;
16 a 18 anos
Característica
Tem o corpo maduro, raciocínio bem desenvolvido
Pensam muito e fazem perguntas desejando obter respostas bem pensadas.
Não aceitam nada sem explicação ou motivo justo ou lógico. têm muitas dúvidas
quanto à sua vocação, a escolha da cara metade e a vontade de Deus.
Sugestões
Sugestões
Memorização de versículos e a meditação neles durante o dia, a fim de se apropriarem do
ensinamento aprendido;
Relacionar Cristo aos problemas da vida;
Deve ensiná-los o que é verdadeiro e bíblico.
Mais de 18 anos
Trabalham duro, alguns não pode frequentar a igreja;
Também têm necessidades mentais, sociais, emocionais e espirituais.
SUGESTÕES
despertar o interesse;
dar uma tarefa que eles tenham condições de executar;
Incentive a orar diariamente;
Estabeleça alvos em conjunto e desafie o grupo a alcançá-los.
AUTODESENVOLVIMENTO Lição 5
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO PARA O ESTUDO PROVEITOSO TEXTO 1

Um horário organizado economiza tempo


Planejamento é indispensável não apenas para execução, mas,
principalmente para o êxito essas atividades. Fazer duas listas de
tarefas urgentes(tem que ser feita hoje) e as que fazer se der tempo.
Período razoável para estudar
O educando deve descobrir a duração produtiva de seu período de
estudo, lembrando que o aprendizado verdadeiro é lento. Fazer
pausas a cada 50 ou 80 minutos, e em seguida estudar um assunto
diferente é uma boa estratégia.
AUTODESENVOLVIMENTO
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO PARA O ESTUDO PROVEITOSO TEXTO 1

Onde estudar
Ambiente ideal
1. Apropriado. Bem ventilado, iluminado e tranquilo onde se sinta
bem.
2. Isolado. Local onde não será perturbado, acompanhados dos
matérias necessários para a aprendizagem.
3. Que o mantenha alerta. O melhor lugar é em uma mesa ou
escrivaninha, para se manter alerta e disposto para o estudo.
4. Que não o distraia. Manter a mesa limpa de tudo que possa
distraí-lo do estudo.
AUTODESENVOLVIMENTO
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO PARA O ESTUDO PROVEITOSO TEXTO 1

Condições físicas
O aluno deve atentar para saúde. Problemas de visão, audição entre
outros, devem ser tratados. Pois, pode ser um obstáculo para
aprendizagem.
Oração e reverência
Alguns instantes de oração antes de iniciar o estudo fará bem.
AUTODESENVOLVIMENTO
O Contato com um Livro Texto 2

Pesquisa
Envolve uma investigação minuciosa, existem regras que ajudam a
não perder tempo.
O primeiro contato com o livro
1. Comece lendo o prefácio. Onde o autor explica por que escreveu
o livro e o que tenciona transmitir.
2. Leia o índice. Onde encontrar o capitulo que contém o assunto
que precisa.
AUTODESENVOLVIMENTO
O Contato com um Livro

3. Percorra os capítulos.
Lendo os títulos e os subtítulos de cada capítulo, é possível ter uma
visão panorâmica do livro.
Discutir com o livro
Uma atitude critica.
1. Faça perguntas e responda. Que significa tal palavra? O que o
autor quis dizer com isto? Como? Por que? Encontrando a resposta
marque-a.
AUTODESENVOLVIMENTO
O Contato com um Livro

2. Concorde ou discorde. À Bíblia deve ser aceita como a indiscutível


Palavra de Deus, seu autor é infalível. Os demais autores devem ser
questionados, verificando se eles afirmam alguma coisa diferente
daquilo que pensa ou crê.
3. Aplique sua própria experiência. Perguntando como pode aplicar
o conteúdo do livro em sua vida.
AUTODESENVOLVIMENTO
O Contato com um Livro

Como ler um livro


a) Ler para aprender as ideias principais. Cada parágrafo contém
uma ideia-chave, deve-se descobrir e assinalá-la.
b) Ler para avaliar. Compare o que você pensa e veja se concorda
com a bíblia. (1 Ts 5. 21,22)
c) Ler para aplicar a utilidade daquilo que se lê está em aplicá-lo aos
próprios problemas.
AUTODESENVOLVIMENTO
METODOLOGIA S DE ESTUDO Texto 3

Fazendo apontamentos
Orientação para colocar os estudos em ordem, possibilitando
aprender mais e economizar tempo.
Organização dos apontamentos
Organizar as anotações decorrente de uma leitura ou estudo
sistemático.
1. Apontamento no caderno. Anote tudo à medida que for
estudando. Convém utilizar vários cadernos, separados por assunto,
ou um com divisões.
AUTODESENVOLVIMENTO
METODOLOGIA S DE ESTUDO Texto 3

2.A apontamento em folhas soltas. Existem fichários que facilitam o


manuseio das folhas.
3. Por que fazer apontamento? Aprende muita quando tem uma
participação ativa(escrever, resumir, etc.) no processo da
aprendizagem, além de facilitar a revisão.
4.Como fazer apontamento. Transformar títulos em frases claras ou
acrescentar a seguir uma frase que explique a ideia principal do
parágrafo. Acrescentar pormenores que deseja lembrar e escrever
de modo legível.
• Como tirar apontamentos durante a leitura?
• Lê o texto e tenta compreendê-lo;
• Lê o texto por partes. Registam por palavras tuas, o que consideras mais
importante, de uma forma muito mais resumida do que o texto; Utiliza
frases curtas ou palavras-chave;
• Lê os teus apontamentos e procura melhorá-los, ligando bem as ideias
e organizando o texto ou a ligação entre as frases ou palavras-chave,
por exemplo através de um esquema;
• Quando terminares, relê os teus apontamentos e avalia-os;
• Se for necessário, melhora alguns aspetos e volta a fazer a
autoavaliação.
AUTODESENVOLVIMENTO
METODOLOGIA S DE ESTUDO

A arte de sublinhar o livro


Leia todo o parágrafo ou até mais, uns dois ou três, sublinhe apenas
o que for importante. Aplique um traço sob a ideia principal e
depois sob a palavra ou expressão que dê pormenores realmente
importantes: definições ,datas, nomes, etc.
EXEMPLO:
A Orientação do Professor
O professor não deve perder nenhuma oportunidade de educar. Ele deve estar
sempre atento e usar os acontecimentos corriqueiros da vida de seus alunos como
base de suas lições. Ele deve também provocar situações para ver como seus alunos
reagem, e usá-las para conseguir alcançar os seus objetivos educacionais.
AUTODESENVOLVIMENTO
METODOLOGIA S DE ESTUDO

Fichamento
É um método de armazenamento, controle e consulta de informações
relevantes de um livro.

a) Indicação biográfica: titulo da obra, autor(es), ano de publicação;


b) Resumo: Sintetizando o conteúdo da obra.
c) Citações: apresentando as transcrições significativas da obra.
d) Comentários: expressando a compreensão crítica do texto.
e) Ideação: Colocando em destaque as novas ideias que surgiram
durante a leitura reflexiva.
AUTODESENVOLVIMENTO
METODOLOGIA S DE ESTUDO

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