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FATOR RISCO: Macrossomia (peso > 4K); DM, obesidade materna, ganho de peso excessivo, idade avançada, distócia
de ombro, parto prolongado e uso de fóceps.
ANATOMIA: Inervação sensitiva e motora do membro superior. Raízes de C5 até C8/T1. Se contribuição C4: pré fixado. Contribuição
de T2: pósfixadoPassa entre músculos escalenos anterior e médio formando troncos superior (C5, C6), médio (C7) e inferior (C8, T1)
DIAGNOSTICO: Definir nível: Prever recuperação espontânea. Ex físico: Prático e o mais confiável
Testar reflexos: Moro e Votja. Monitorização Retorno da função do bíceps: indicador de recuperação Se não ocorrer antes do
3° mês mau resultado funcional com tto conservador. Exames físicos seriados nos primeiros 6 meses
Rx : avaliar frat úmero proximal, clavícula ou paralisia diafragma ipsilateral
Mielografia, mielotomografia e RNM tentar distinguir avulsões de rupturas extraforaminais
ENMG : ausência reinervação aos 3 meses é indicativo de avulsão. Sugere-se exame físico quinzenal e padronizado (ficha)
Paralisia Obstétrica
TRATAMENTO:
Conservador:
Primeiras 2 ou 3 semanas Enfaixamento junto ao tórax (hematoma e edema junto ao plexo).
Imobilização em ABD e RE (esgrimista) é contra-indicada contratura em RE (pior q interna), luxação inferior do ombro e luxação e
rigidez cotovelo
Após 3 meses, movimentaçao passiva do membro a cada troca de fralda ou no minimo 10 vezes por dia.
FST para evitar retração muscular pp do subescapular e para manter a mobilidade das articulações do MS em todas as fases do
tratamento.Restrição mais importante é arotação externa .
Cirurgico: se não recuperação até 6 meses, mas se não melhora (nada) até 3 meses pode se indicar antes.
Exploração do plexo braquial com enxerto de sural e realizar neurotização de ramos do n. acessório e intercostais para o
Supraescapular permitindo a rotação externa. A exploração cx está indicada qdo ñ houver recuperação do bíceps ou deltóide até 3
meses.
Osteotomia derrotativa do úmero esta indicada qdo há deformidade grave da cabeça e da glenóide associado a contratura em
rotação interna do MS.
Lesão do Plexo Braquial
ANATOMIA: C5-C6-C7-C8-T1, (n. Torácico longo= raiz de C5-C7, e inerva o serrátil anterior; n. supraescapula, ramodireto do tronco
superior inerva o SE e IE; n. subescapular inf. E sup. inervam o redondo menor e subescapula.
MECANISMO: em adução com a cabeça forçada p/ outro lado, em abdução lesa raíz baixaParto, FAB, FAF, Quedas, acidentes de
trânsito
EPID: Moto mais comum, alta energia, homens jovens portanto. 80% lesões associadas
CLASS: Erb (c5-c6-c7)é a + frequente; Klumpke (c8-T1), lesões completas: são lesões + frequentes que parciais, Leffert: I= lesão
aberta, II= lesão fechada: A=supraclavicular: A1=supragangliônica, A2= infragangliônica, B= infraclavicular, C combinada, D= pós
anestésica; III= pós radiação; IV= paralisia obstétrica; Millesi: I= supraganglionar; II= infraganglionar; III= troncos/ cordões; IV= nervos
isolados; Sunderland é para nervo periférica mas útil p/ tto;
DIAG: EF: Teste da histamina, Sd.Horner + ENMG(após 3-4sem) + RNM(preferida)
TTO: Abertas : Exploração e reparação primária se secção regular c/ boas condições clínicas, se não houver aguardar 3-6 sem p/
neurorrafia ou enxerto Fechadas – Exploração após 3-6m se não retorno ( neurorrafia , enxerto, neurotizações, transferências,
artrodese, amputação); indicações p/ cx: todos pacientes podem se beneficiar de algum modo com algum dos métodos, presença de
sinal de tinel.
Neurólise: qdo a continuidade dos nervos, pode ser interna ou externa
Enxerto de nervos: qdo existe continuidade externa s/ organização fascicular interna. O nervo + utilizado com enxerto é o n. sural,
pode ser o n. cutaneo mediano do antebraço(é ramo sensitivo do radial) e o cutâneo femoral lateral.
Neurotização: transferência de um nervo proximal p/ distal. Podem ser: n. supraescapular, espinhal acessócio(XI), n. intercostais, etc..
OBJETIVOS: são nesta ordem: 1=flexão do cotovelo(reinervação do biceps); 2= estabilização do ombro(musculo do manguito); 3=
pinça braqiotorácica(reinervação do peitoral maior); 4= sensibilidade da mão(reinervação do cordao lateral do mediano); 5=
extensão e flexão dos dedos(reinervação dos cordões posteriores(radial e mediano)
TÉC: SAHA – trapézio p/ deltóide / L´episcopo – Latíssimo p/ RotLat
PROG: Sinais de mau prog: dor intensa(sinal de avulsão), ausência de tinel, lesão de C5-C6, sinal de Hôrner= presença de miose,
enoftalmia, e ptose palpebral, indica lesão grave e comunicação com gânglio estrelada.
** Após 12-18 meses, o músculo não é capaz de ser reinervado pois ocorre degeneração gordurosa e fibrose, as reconstrução
tardias, com estabilizaçãoarticular ou transferência tendinosas, ficam reservadas p/ complementação funcional.
Coalizão tarsal
DEFINIÇAO: Conexão fibrosa, cartilaginosa ou óssea entre dois ossos do tarso.
Incorporação de ossículos acessórios na formação da barra óssea.
EPIDEMIOLOGIA: 50% bilateral, 90% correspondem a talo calcânea (faceta media) ou calcâneo navicular, sem predileção por sexo,
podem atingir a idade adulta sem sintomas. Incidencia 1 % da populaçao.
ANATOMIA: A coalizão pode ser: Tecido ósseo – sinostose. Tecido cartilaginoso – sincondrose. Tecido fibroso – sindesmose.
ETIOLOGIA:falha do mesenquima primitivo em segmentar-se Etiologia: congênita, herança autossômica dominante familiar.
CLINICA: Na infância geralmente é assintomático.Com crescimento sintomatologia dolorosa aos esforços e grandes caminhadas.
Barra ossificando, leva a diminuição mobilidade. Torções, perda da flexibilidade, dor anterior e lateral do tornozelo.
TESTES FISICOS: Movimentos de inversão e eversão do calcanhar. Ortostatismo e na ponta dos pés (Jack).Caminhar na borda lateral
do pé
CLASSIFICAÇAO:3 tipos : óssea, fibrosa e cartilaginosa(fibrosa e cartilaginosa produzem mais sintomas)
DIAGNOSTICO: Difícil das coalizões fibrosas e cartilaginosas. Cintilografia :maior captação.RNM:coalizões fibrosas e cartilaginosas
CT: mostra barra óssea, confirma o diagnostico Radiografias: sinal da letra C(Lateur).Sinal indireto de Cowell= bico do talus, Nariz
de tamanduá. (perfil e obliqua => calcaneonavicular) Inclinação subtalar, alongamento do processo anterior do calcâneo. Coalizão
calcâneo navicular= Ossifica com 8 a 12anos, déficit de mobilidade menor, pedir radiografia obliqua com 45º, lembrar da
pseudocoalizao .Coalizão talo calcânea = Ossifica entre 12 e 16 anos, Adolescentes mais velhos ou adultos, Local mais comum é na
faceta medial.
TRATAMENTO: Tratamento depende do idade e dos sintomas do paciente..Objetivo é melhora da dor e não a eliminação da
coalizão.
CONSERVADOR: Uso de palmilhas, AINES, imobilização gessada (3 semanas) => principalmente em crianças.
CIRÚRGICO: Inidicado nos casos de dor incapacitante ou falha no tratamento conservador. Ressecção simples, ressecção com
interposição, ressecção com artrorise, artrodese isolada ouartrodese tríplice (ST, TN e CC)
Para ressecção o acometimento da superfície articular deve ser menor que 50%
Diagnostico diferencial: doença reumática, insuficiência do tibial posterior, osteoma osteoide
Insuficiência do Tibial Posterior
ETIOLOGIA: Área hipovascular 4cm da inserção no navicular. Curvatura do Tendão + Polia retromaleolar. Dças
Infamatórias/Metabólicas. Trauma Direto/indireto. Uso Corticóides.Obesidade
FUNÇÃO: Primária: Inversão do retropé / Principal inversor do pé / Estabilização dinâmica do pé e tornozelo durante a marcha.
Secundária: Flexão plantar/ Manter o arco plantar / Supinação do Pé
ANATOMIA: Origem: 1/3 proximal posterior da fíbula, membrana interóssea e tíbia. Múltiplas inserções: navicular e cunha medial
EPIDEMIOLOGIA: Mulher, meia-idade, obesa, lado esquerdo.Inervado pelo tibial.
CLÍNICA: Quadro insidioso e progressivo. Fase Inicial: Dor no trajeto do tendão; Dor medial pontual; Fraqueza/insegurança em
terrenos irregulares. Fase Tardia: Deformidade rígida; Dor Lateral (sobre o seio do tarso). Exame Físico: Valgo retropé; Diminuição
arco plantar medial; Abdução do antepé; Pronação do mediopé; Desvio medial do retropé; Diminuição da força supinadora;
Dificuldade para marcha na ponta dos dedos.
EXAME FISICO: Inspeção dos sapatos e órteses: desgaste anormal.Ortostatismo: Observar alinhamento, Sinal do“too-many-toes”.
Pé planovalgo assimétrico.Valgo do retropé e abdução do antepé. Dificuldade em ficar na ponta dos pes. Dor, espessamento,
sinovite no trajeto do tendao .
CLASSIFICAÇAO: Johnson e Strom
RX: Aumento da divergência talo-calcânea AP; Rotação medial do tálus; Abdução do mediopé e antepé; Diminuição do arco
longitudinal medial; Verticalização do talo; Alteração do ângulo talonavicular; Valgismo do calcâneo; Área de impacto
calcaneofibular; Artrose subtalar, tibiotarsica, talonavicular. RM: tenosinovite do tendao TP e ou ruptura
TRATAMENTO:
Estádio I: Não há lesão do parênquima tendão; Sem deformidade no pé; Articulação não envolvida -> Conservador, ou
desbridamento do tendão (Tenossinovectomia)
Estádio II: Sinais inflamatórios mais intensos; Tendão funcionalmente incompetente; Pé plano-valgo flexível; Articulações não
envolvidas -> Transferência do TFLH ou TFLD p/ TTP + Osteotomia do Calcâneo
Estádio III: Pé plano-valgo rígido; Degeneração articular (subtalar + talonavicular) -> Artrodese subtalar + talonavicular ou artrodese
Tríplice
Estádio IV: Acometimento da articulação tibiotársica -> Artrodese tríplice ou pantalar
COMPLICAÇOES:
Pseudo-artrose congênita da tíbia
DEFINIÇAO: Displasia óssea com falhas na formação óssea normal na metade distal da tibia. Apresenta enfraquecimento segmentar,
arqueamento (Antero-lateral)e fraturas patológicas
EPIDEMIOLOGIA: é raro(1/190.000 a 1/250.000 nascidos vivos), porém é a mais comum pseudo-artrose. 50% dos casos de
arqueamento esta associado a neurofibromatose
ETIOLOGIA: Desconhecida . Teorias: Trauma intra-uterino, postura perinatal, distúrbios metabólicos, vasculares
Neurofibromatose (40-80%)
HISTORIA NATURAL: displasia tibia com arqueamento seguido de fratura e pseudo-artrose com afilamento dos cotos (nos 4-5 anos).
Após, instabilidade e deformidade
CLASSIFICAÇAO:: Boyd
I : ao nascimento
II : ampulheta (frequentemente associada NF)
III : Cistos ósseos
IV : Segmento esclerótico
V : Fíbula displásica
VI :Neurofibroma intra-ósseo
TRATAMENTO : Problemas desafiador da ortopedia.
CONSERVADOR: Órtese (tempo integral)AFO=Tornozelo+Pé (para os q não deambulam), KAFO=Joelho+Tornozelo + Pé (para
os que deambulam). Uso durante crescimento (cons/cirur). Postergar tto cx (5-6 anos) . Consolidação: raro
CIRURGICO: Pino intramedular + enxerto ósseo(Willinams, Coleman) = 90-100% consolidação
Enxertia vascularizado de fíbula= 90-95% de sucesso
Fixador externo Ilizarov (carga permitida)= 90-100% de sucesso
Amputação: Difícil aceitação pais e criança. Tratamento secundário. Insucesso consolidação/Resultado insatisfatório
Risco: afilamento, esclerose, estenose canal medular, reabsorção enxertoAmputação abaixo do joelho ou através a pseudoartrose
Boyd-Syme, preservando retro-pé. Adaptação próteses
Fatores Prognósticos: BOM: Fratura após 4 anos idade e Tipo IV Boyd, tardio de Andersen, I de Crawford; RUIM: Fratura
terço distal e curto, Reabsorção do enxerto nos 3 meses iniciais, Tipo II Boyd, displasico de Andersen, II e IV de Crawford
Fratura Umero Proximal em Crianças
EPIDEMIOLOGIA: menos de 5 % das fraturas em cça. + comuns em adolescentes, esportes. metafisárias, fisárias
lembrar que os rn no trab de parto podem sofrer fraturas
ANATOMIA: 80% do crescimento da fise do umero proximal é proximal. gde potencial de remodelação. lembrar tb que a capsula do
ombro é metafisaria- na infecção e fx, faz diferença. fise fecha em torno dos 16 anos, sendo seu apice postero medial
3 pontos de ossificação: 1. cbça umeral aos 6 meses, 2.tub maior no 2°ano, e 3.tub menor no 4°ano . vascularização: ramo da
circunflexa anterior .Forças deformantes são os musc do mr, deltoide e m. peitoral maiior
MECANISMO DE LESAO: indireto: queda sobre m sup com cotovelo estendido e apoio axial na mão. direto: trauma postero lateral
distocia de parto no diabetes. lembrar na apresentação cef complicada
CLINICA: no rn pseudparalisia, braço em extensão. Trauma, dor e disfunção- mantem a rot. interna protegendo a rotação
RX: 3 incidencias
CLASSIFICAÇÃO: salter-harris e neer-horowitz:
desvio < 5mm, desvio< 1/3 largura da diafise, desvio de 1/3 a 2/3 da larg da diafise, desvio > 2/3
COMPLICAÇOES: varo do umero proximal- ang colo diaf < 90°.Desigualdade no comprimento do mmss, geralmente no tto cx.
Perda da mobiildade. Subluxação glenoumeral inf. Osteonecrose.Llesão nervo axilar.. Parada do crescimento- barra ossea
Espondilolistese Istmica
EPIDEMIOLOGIA: Mais comum em jovens (maioria dos casos entre 10-14a de idade, 4x mais em meninos). Incidência global:6%.
Mais frequente dos tipos, apresentando sub-tipos.
ANATOMIA:Causada por defeito na parte interarticular, possibilitando deslizamento para frente, de L5 sobre S1
MECANISMO DA LESÃO: Lesão repetitiva pode ser mecanismo contribuinte (elevada incidência em ginastas, jogadores de
futebol, levantadores de peso..). Mecanismo de hiperextensão.
AVALIAÇÃO CLINICA: Queixa mais comum: dor lombar e em MI’s. Marcha com flexão de quadris e joelhos: sinal de Phalen
Dickson. Apagamento da massa glútea (heartshaped). Encurtamento de isquio-tibiais. Lombalgia (90%), ciatalgia (55%), déficit
neurológico (19%), assintomático (9%), deformidade.
AVALIAÇÃO RADIOLOGICA:Radiografia simples e dinâmica (AP, P, oblíquas). Tomografia. Mielografia. RNM.Cifotização da coluna
lombar, lordose da cifose torácica.. Sinal do cão escocês.
CLASSIFICAÇÃO: Wiltse eNewman
tipo i: displásico
tipo ii: ístmico (do grego = estreito)
tipo iii: degenerativo
tipo iv: traumático
tipo v : patológico A – lítica: fratura do pars por fadiga, B – pars alongada intacta, C – fratura aguda do pars.
Meyerding (grau de deslizamento)
I: ATÉ 25%. II: 25 – 50%, III: 50 – 75%, IV: >75%, V : ESPONDILOPTOSE
TRATAMENTO
Conservador : AINEs, corticoide, fisioterapia (alongamento de ísquiotibiais), reto anterior, tríceps sural, uso de colete tipo Puti
(questionável) de 3 a 6 meses
Cirurgicos: Sem melhora ao tratamento clínico por 6 meses, déficit neurológico, claudicação neurogênica, progressão do
deslizamento, sinais de instabilidade dinâmica.
Artrodese + descompressão. Normalmente artrodese L5-S1. Se ângulo sacro-horizontal > 55º incluir L4 na artrodese.(ângulo
Boxal)
Artrodese in situ com colocação de enxerto de fíbula colocada sobre S1 – L5 (Bowman)
Mão Reumatóide
DEFINIÇÃO: Doença inflamatória, poliarticular, sistêmica, crônica, aditiva e geralmente progressiva
EPIDEMIOLOGIA: 2ª doença reumatológica mais comum. Prevalência estimada de 1%. No BR cerca de 2 milhões de pessoas
Proporção 3:1 M/H, 30-50 anos. 4x mais comum em parentes de 1 grau de indiv. Afetados. 70% dos casos HLA-DR4 positivos
FISIOPATOLOGIA: Resultado de uma cascata aberrante auto imune. Pode afetar qualquer órgão do corpo. As articulações são os
ocais mais acometidos. A membrana sinovial inflamatória prolifera e produz um tecido granulomatoso, o pannus, secretando
enzimas proteolíticas que destroem a cartilagem articular e comprometem a integridade dos tecidos moles periarticulares.
O processo costuma iniciar-se como uma tenossinovite ulnar acometendo o complexo cápsulo-ligamentar ulnocarpal,seguido do
deslizamento do carpo para ulnar e volar, dando aspecto de supinação e proeminência da ulna. Com a progressão ocorre artrose e
formação de espículas ósseas. O desarranjo do carpo leva a luxação dos tendões extensores para ulnar, com desvio ulnar dos dedos.
DEFORMIDADES:
MTC-F: é a primeira e mais importante articulação acometida (junto com o punho):Desvio ulnar com subluxação ou luxação palmar
do dedo caracteriza a deformidade da mão reumatóide. Lesão osteocondral e ligamentar. Desbalanço da musculatura intrínseca e
extrínseca da mão
PUNHO: também é acometido de forma precoce. Sinovite reumatoide causa a ruptura de ligamentos intercarpais (escafosemilunar)
Instabilidade do punho -> alterações destrutivas articulares.Articulação RUD também acometida -> luxaçào dorsal da cabeça ulnar
distamente e subluxação do TEUC -> desvio ulnar do carpo
Articulações: IFP: Botoeira, Pescoço cisne. IFD: estagio final da doença. Dedo martelo. Tendões flexores/extensores:Tenossinovite,
Ruptura
TRATAMENTO CIRURGICO: objetivos: Aliviar dor. Restaurar função. Corrigir/ Prevenir deformidades. Inibir progressão da doença
Intrinseco Plus – Desvio Ulnar – Ruptura Tendinea
INTRINSECO PLUS: Retesamento e contratura da musculatura intrínseca; IFP não pode ser flexionada enquanto a MTC-F está
extendida. Dig: Teste de Bunnel.
Tratamento: Liberação dos musculos intrínsecos + sinovectomia através da mobilização da banda lateral.
DESVIO ULNAR DOS DEDOS:Estiramento dos ligamentos colaterais da MTC-F pelas forças em direção palmar dos t. flexores, que
possibilita o desvio palmar das FP. Estiramento dos ligamentos acessórios colaterais, que permitem desvio ulnar dos t. flexores
dentro dos túneis. Estiramento do túneis dos flexores, que possibilita ainda mais desvio ulnar dos t. flexores. Desvio ulnar dos
tendões flexores longos. Contratura dos músculos interósseos. Desvio ulnar dos tendões extensores. Ruptura dos t. extensores
longos na margem distal do ligamento carpal dorsal, que aumenta a possibilidade de luxação MTC-F.
Tratamento: Leve a Moderado: Ausência de superfícies articulares gravemente doentes -> Liberação ou transferência intrínseca
Para balanceamento, realinhamento t. extensores e sinovectomia das MTC-F. Transferência dos intrinsecos ulnares p/ radial.
Grave: Uma ou mais articulações MTC-F luxadas-> A cirurgia é feita principalmente na cabeça do MTC e seus ligamentos e
tendões subjacentes. Artroplastia de interposição (Prótese de Swanson)
RUPTURA TENDÍNEA: Tenossinovite reumatóide. Subluxação dorsal da ulna distalmente contribui p/ a rupura dos 3 tendões
mais ulnares, porque a extremidade do osso é irregular. Os tendões deslizam entre ela e o ligamamento carpal dorsal intacto e
firme. O extensor longo do polegar rompe ao nível do Lister.
Tratamento: T. Extensor:Aguda: reparo por sutura direta / Crônico: Enxerto segmentar. Sutura latero-lateral a um tendão
adjacente. Transferência (TFS 5 dedo p/ 3/4/5 extensores; TEPI p/ TELP). T. Flexor: Mais incomum. 2 locais: Dentro do dedo:
tenossinovite / No punho: erosão óssea (TFLP). A ruptura de t. flexor ao nível do punho é mais bem reparada por sutura de t.
adjacentes ou por enxertos segmentares. Enxertos tendíneos quase sempre falham. Exceção é a ruptura TFLP no punho.
Artrodeses são indicadas nos casos de rigidez/degeneração articular
Pescoço de Cisne
PESCOÇO DE CISNE: Postura em flexão da IFD e hiperextensão da IFP. A ruptura do tendão
terminal pode estar associada com sinovite da articulação IFD, levando a flexão da IFD e
subsequente hiperextensão da IFP(1). Sinovite + herniação capsular da IFP. Subluxação
dorsal da banda lateral. Contratura do ligamento triangular e estiramento do ligmento
retinacular transverso. (2) Ruptura do TFSD pode ser causada por sinovite infiltrativa, o que
pode levar ao suporte palmar diminuído da IFP e subseqüente hiperextensão da IFP.(3)
Tratamento:
Tipo I: Flexíveis-> Dermodese + tenodese flexora da artic. IFP + artrodese da IFD +
reconstrução do ligamento retinacular .
Tipo II: Contratura muscular intrínseca -> Liberação da musculatura intrinseca + um ou mais
procedimentos da tipo I.
Tipo IV: Deformidade rígida + alteração articular -> 1/2/3 dedos: artrodese da IFP. 4/5:
artrodese da IFP ou artroplastia (prótese de Swanson)
Dedo em Botoeira
DEDO BOTOEIRA: Sinovite da articulação IFP leva ao estiramento da tira central e
cápsula dorsal com flexão aumentada. Subluxação palmar das bandas laterais,
leva a flexão da IFP e hiperextensão da IFD. Contração do ligamento retinacular
oblíquo, que se origina da bainha flexora e se insere na base dorsal da FD, pode
levar a contratura em extensão da IFD.
Tratamento:
Leve: até 15°, deformidade em flexão da IFP é corrigível passivamente-
>Liberação dos tendões laterais perto da inserção na FD.
OBJETIVOS TTO CIRURGICO: Aliviar dor; Restaurar função; Corrigir/ Prevenir deformidades; Inibir progressão da doença
PUNHO: Muitas vezes a dor e edema no punho é o primeiro sinal de AR. RX: pequena depressão na base do processo
estiloide ulnar como primeira evidencia radiográfica. Destruição da ARUD pode contribuir p/ subluxação dorsal da ulna distal,
desvio ulnar dos ossos carpais, desvio radial dos MTCs e ulnar dos dedos. O punho pode subluxar p/ volar. Tendões,
principalmente os 3 extensores dos dedos mais ulnares podem romper-se.
Tratamento:
Sinovite moderada: (s/ alt ósseas) ->Sinovectomia dorsal ou volar do punho.
Grave: Artrodese (Menor número de complicações tardias; Proporciona um punho indolor e instável; Procedimento de
escolha nos casos de deformidade em flexão acentuada do punho e dedos, luxação carpal).
Artroplastia: Deformidades bilaterais (1 lado); Tipos - Slicone (Swanson) e Plástico/Metal - Pacientes com baixa demanda;
Punho bem alinhado e osso bom; Equilíbrio muscular adequado; Contraturas punho corrigíveis
Fratura-Luxação de Lisfranc
EPIDEMIOLOGIA: M:F – 2 a 10:1, 30 anos, 0,2% total de fraturas, 20% - não diagnosticadas no primeiro atendimento. 40%: Fraturas
Associadas: cubóide, cuneiformes, navicular e metatarsos
ANATOMIA: Articulação de Lisfranc : Transição médiopé/antepé. Duas colunas: 1) Medial Tálus, navicular, 3 cuneiformes e 1,2, e
3 MTT. 2) Lateral Calcâneo, cubóide e 4 e 5 MTT . Coluna lateral Maior mobilidade. Coluna medial braço de alavanca.
O 2° mtt é o mais longo e tem a superfície dorsal mais larga do que a ventral. O 2° cuneiforme é o mais curto (efeito de encaixe)
Estabilidade se deve na maior parte as fortes inserções ligamentares das articulações tarsometatarsais .Ligamentos plantares são
mais resistentes que os dorsais. Ligamento de Lisfranc: Maior e mais forte .Face plantar lateral do cuneiforme medial e na face
plantar medial da base do 2o MTT.
MECANISMO DE TRAUMA: Direto: queda de objeto pesado sobre o pé (fraturas múltiplas). Indireto (mais comum): queda com pé
em flexão plantar associado a outra força em direção proximal através dos dedos: Pronação do retropé com antepé fixo: luxação
Lateral. Supinação do retropé com antepé fixo: luxação medial 2º MTT fratura associada
DIAGNOSTICO: clinica + exames de imagem
RX: AP + Perfil + Obliquas. AP: Borda medial da base do 2o MTT com cuneiforme intermédio. Obliqua:Borda medial da base
4°mtt alinhada com borda medial do cubóide. TAC: duvida no diagnostico.
CLASSIFICAÇÃO : de Quenu & Kuss (modificada por Hardclaste): INCONGRUENTE TOTAL (medial ou lateral), INCONGRUENTE
PARCIAL, e ou DIVERGENTE.
TRATAMENTO:
Conservador: Deslocamento <2mm da art. Bota gessada sem apoio 6 semanas. Novo RX com apoio ou sob stress em 10 dias
Apoio progressivo com órtese até o desaparecimento dos sintomas.
Cirúrgico: Desvios > 2mm: Paciente pode ser operado até 6 semanas da lesão. Redução anatômica e fixação estável. Melhores
resultados são com RAFI. Geralmente usada a dupla incisão (Rockwood prefere aberto à percutânea). Redução fechada + fixação
percutânea com fios de kirschnner e ou Redução aberta + fixação interna (parafusos e fios e ou ambos).
Destruição de mais de 50% da superfície articular indica artrodese primária
POS-OP: Imobilização sem apoio 6-8 sem. Após apoio conforme tolerância. Fios da coluna lateral podem ser retirados com 6 a 12
Semanas.A fixação medial não deve ser removida por 4 a 6 meses
COMPLICAÇOES: Síndrome de Compartimento; Infecção; DSR; Lesão neurovascular; Falha do material; Artrose
Instabilidades Cárpicas
DEFINICAO: perda do alinhamento normal pós-trauma por lesão dos lig. intrínsecos ou extrínsecos. Pode ser dinâmica se lesão
parcial ou estática se total. Pode ser dissociativa se quebra dentro da fileira proximal, ou não-dissociativa se fileira proximal íntegra
LESÃO ESCAFO-SEMILUNAR :mais comum por apoio em punho em extensão – causa DISI (dorsal intercalar segmentar instability)
Waston + / Rx – ângulo escafo-semilunar > 60, sinal anel cortical, terry-thomas 3mm.TTO: RAFI se agudo e artrodese tri-escafo/
ressecção da fileira proximal/ artrodese do punho/ ressecçção do escafóide + artrodese em 4 cantos se crônico.
LESÃO SEMILUNAR-PIRAMIDAL : 6x menos frequente/ Causa VISI ( volar intercala segmentar instability)/ maioria dinâmica/ TTO : se
agudo – RAFI com âncoras + FK, se crônico – encurtamento ulnar
LESÃO HAMATO-PIRAMIDAL : menos frequente, dor ao desvio ulnar para radial/ relaciona-se a DISI e VISI dinâmicos / TTO
conservador , se falha artrodese em quatro cantos
Fraturas - Luxações do Carpo
Incidencia: 3% do traumas do carpo.
Patologia: semilunar - devido a sua localização e as suas característica cinesiológicas, é ao redor dele que ocorrem as principais
luxações.
Mecanismo: hiperextensão do punho associado a desvio radial ou ulnar + supinação do carpo. Trauma de alta energia: quedas de
grande altura, atropelamentos, acid. de motocicleta. Linhas de força =>
Mais comun: luxação perilunar e trans-escafoperilunar.
1) LUXAÇAO PERILUNAR: É a luxação de todo o carpo em torno do semilunar, sem a fratura do escafóide.
Mais comum: Dorsal. Clínica: edema, certa proeminência no dorso, dor à palpação de toda a interlinha
articular e grande limitação de movimento. RX: AP - arcos de gilula, semilunar triangular. Perfil: Linha rádio
-semilunar-capitato-metacarpo. Semilunar volar.
Fases da luxaçao do semilunar (Maeyfild): I : Dissociação escafolunar/Fx escafóide. II: Luxaçao luno-capitato. III: Ruptura do lig
lunopiramidal /fx do piramidal. IV: Dissociação semilunar
Tratamento: Conservador: Redução: Técnica de Redução (Tavernier e Watson-Jones): Tração longitudinal + Contra-tração no cotovelo
Fletido + Hiperflexão dorsal + Manipulação ventral do semilunar para dorsal + Flexão do punho: cabeça do capitato ultrapassa o
rebordo posterior do semilunar. Cirurgico: Se estavel: fixaçao percutanea. Se intavel: Acesso dorsal ou combinado.
Redução da instabilidade +Reconstrução ligamentar + Sutura, âncora + Fixação com fios de Kirschner. POS-OP: Tala por 7 dias
Gesso após (regressão do edema) – janela para os fios de K expostos. Remoção do gesso e pinos após 8 semanas, mantendo + 4
semanas em tala. SINAIS DE INSTABILIDADE: Sinal do Anel. espaço E-SL (terry-thomas) ou do âng. escafo-semilunar( Normal
= 30o a 60º ). Se suspeitar de instabilidade: fazer rx sob stress.
2) FRATURA-LUXAÇÃO TRANS-ESCAFO-SEMILUNAR: Rotina inicial idêntica à luxação perilunar; Redução fechada da luxação.
Se obtiver redução anatômica: Herbert per-cutâneo . Fixação interna do escafóide: com Fios de Kirschnere ou Parafusos.
POS-OP: Retirar pontos 10-14 dias. Gesso incluindo FP do polegar. Rx com gesso para checar a redução capitato-SL. Seguir
protocolo de fratura de escafóide aguda.Se fratura estiver consolidando, manter imobilização por 6 meses. Se houver retardo,
enxertar com 4 meses após lesão.
3) DISSOCIAÇAO ESCAFOSEMILUNAR: ETIOL. Ruptura ligamentar entre o escafóide e o semilunar com ou sem desalinhamento do
carpo Isolada ou associada com fratura do rádio distal……
Fratura por Stress da Tibia
Conceito: Lesão óssea decorrente da alteração da remodelação óssea
Incidencia: 10% das lesões por sobrecarga em atletas. 20/100000 pessoas-ano – ½ colo femoral. 5% dos recrutas
Mais recrutas mulheres que homens . Atletas de corrida e salto. Jogadores de tenis de elite.
50% mais comum na diafise da tibia. (local mais comum de fratura de stress)
Etiologia: Aumento súbito da atividade extenuante em jovens . Stress mínimo em pessoas com baixa densidade óssea
Fisiopatologia Quando a remodelação óssea pende para um estado de menor reposição que a absorção
Fatores Risco: Tríade feminina – desordens alimentares, amenorréia, osteoporose, Mudança rápida do programa de treinamento.
>10% de aumento por semana em corredores. Recrutas militares. Pé cavo, pé plano .Rotação esterna excessiva do quadril. Fadiga
Muscular. Baixa densidade óssea. Gênero feminino?. Baixo condicionamento aeróbico
Sinais e Sintomas: História de 2-3 sem com dor vaga com exercícios ou impacto. Com a progressão do quadro a dor fica mais aguda e
localizada e aparece no começo do treinamento. Progressão da microfratura para uma fratura completa (macroscópica) – dor ao
repouso. Maioria envolve tíbia póstero-medial proximal e distal
Exames de Imagem: rx pode não mostrar.(antes 6 meses) Após 6 meses: calo periosteal, esclerose no local da fratura. Cintilografia:
muito sensível e pouco especifico. RMN: padrao ouro.
Diagnostico Diferencial:Infecção, Fratura, Lesão de tecidos moles, Sindrome compartimental crônica, Tumor e periostite hipertrofica
Classificaçao:
• Grau I: radiografia normal, STIR positiva
• Grau II: radiografia nl, STIR pos, RM T2 pos
• Grau III: reação periosteal na rx, RM T1 e T2 pos, STIR sem quebra da cortical
• Grau IV: linha de frt ou reação periosteal, linha de fratura em T1 e T2
Tratamento: Medidas gerais. Diminuição da atividade. Se dor à marcha – bengala. Dor ao repouso – imobilização. Retorno gradual
aos esportes . Identificar erros de treinamento. Identificar e corrigir desbalanço muscular e mecânico.
Cirúrgico: alto risco, pseudoartrose, atletas profissionais.
Osteossíntese (haste, enxerto, curetagem do foco)
Doença de Paget
Também chamada de osteíte deformante, Distúrbio de remodelação esquelética, com estrutura óssea anormal e hipertrofiada,
Acomete mais europeus ocidentais(ingleses, alemães, etc),
INCIDENCIA: Acomete pessoas idosas, tanto mulheres como homens(um pouco mais homens). Incomum abaixo dos 55 anos
ETIOLOGIA: Desconhecida, Infecção viral em indivíduos suscetíveis( paramixovirus - melhor teoria)
FISIOPATOLOGIA: Remodelação óssea acelerada, com osteoclastos anormalmente ativos, aumentados de tamanho, e com
numero maior de núcleos, que produzem maior reabsorção óssea, Levando a maior numero de osteoblastos, formando um
tecido ósseo desestruturado com aspecto histológico em mosaico(típico mas não patognomonico), Tecido ósseo neoformado
de má qualidade, Osso menos resistente, menos sólido, podem sofrer deformações e/ou fraturas, Medula óssea infiltrada com
excesso de tecido conjuntivo fibroso e vasos sanguíneos(metaplasia osteofibrosa), Mais comum em ossos da cintura pélvica,
vértebras, crânio, fêmur e tíbia, Pode acometer qualquer osso
DIAGNÓSTICO: Levemente progressiva durante meses ou anos, Há pacientes assintomáticos, Rara a compressão medular ou
radiculopatia, Pode ser confundido com metástase óssea, mas no Paget o padrão trabecular é mantido,há degeneração
maligna em 1% dos casos(osteossarcoma, condrossarcoma, fibrossarcoma, e TCG)
RADIOLOGIA: Lesão em “V” inicial, Aparência de osteoporose circunscrita no crânio, Áreas de menos intensidade com áreas
de trabéculas ósseas escleróticas nas metáfises, Espessamento cortical irregular nos ossos cilíndricos,Deformidades ósseas e
micro fraturas nos casos tardios, Aspecto “algodonoso” no crânio em casos tardios, Assim que feito o diagnóstico deve ser
feito a cintilografia óssea para saber se estamos diante da doença monostótica ou poliostótica
Exames: Hidroxiprolina na urina- não é especifico do osso, era mais utilizado no passado, N-telepeptídeos(NTX) ou
deoxipiridonolina na urina, Fosfatase alcalina, Cálcio em geral é normal, mas pode estar aumentado nos casos de
imobilização ou hiperparatiroidismo primário ou secundário
Biopsia óssea= Em geral o diagnóstico é clinico, O diagnóstico de certeza é feito com a biopsia, Pode causar sangramentos ou
fraturasTRATAMENTO: Drogas anti reabsortivas - bifosfonados e calcitonina= Doença ativa com dor ou fratura por fadiga, Na
preparação para cirurgia eletiva(exemplo ATQ), No manuseio da hipercalcemia, Diminuir a progressão da doença e risco de
complicações futuras(controverso) Cirurgias : Ossos não toleram imobilização prolongada, Tratamento em geral cirúrgico com
mobilização precoce, Tratamentoprévio com bifosfonados, Risco de sangramentoAcompanhamento da progressão da doença=
Sintomas, Dosagem de N-telepeptídeos, Na forma monostótica a fosfatase alcalina pode estar normal
Fraturas Acetabulo
ANATOMIA:Acetábulo pode ser considerado como uma estrutura com 2 colunas formando um Y invertido.
Componente anterior (iliopúbico): estende-se da crista ilíaca até a sínfise pubiana e inclui a parede anterior do acetábulo.
Coluna post. (ilioisquiatico): estende-se do sulco glúteo superior até a tuberosidade isquiática e inclui a parede post do acetábulo .
O DOMO acetabular é a poção superior do acetábulo, que sustenta o peso da junção das colunas anterior e post. CORONA MORTIS :
comunicação entre a artéria ilíaca ext e a obturadora. Circunflexa medial: suprimento sanguíneo para a cabeça do fêmur.
MECANISMO DA LESAO: trauma de alta energia ex queda de altura ou acidente de transito. Padrão da fratura depende: 1- posição
da cabeça na hora do trauma 2- magnitude da força 3- idade do paciente. Impacto direto no trocânter maior com o quadril e posição
neutra pode causar uma fx transversa do acetábulo: Abduzido = fratura transversal inferior.Aduzido = fratura transversal superior.
Abduzido + rodado externamente = lesão na porção anterior da coluna. Rodado interno = lesão na porção posterior da coluna
Trauma indireto com quadril em flexão: a parede posterior e fraturada e mais inferior quanto maior for a flexão e inverso com menor
flexão ou seja quanto menor a flexão mais postero superior será a fratura
AVALIAÇAO CLINICA: ATLS. Avaliação neurovascular (40% das fraturas da coluna posterior pode estar presente uma lesão do nervo
Ciático); Afastar leões ipsilaterais ex joelho: instabilidade posterior e as fraturas de patelares são comuns.
AVALIAÇAO RADIOLOGICA: AP – referencia anatômica incluem a linha iliopectínea (limite da coluna anterior), a linha ilioisquiática (
limite a coluna posterior), o lábio anterior, o lábio posterior e a linha representando a superfície do acetábulo que sustenta o peso
terminando como uma gota terminando em lágrima medial.ALAR: demonstra a coluna posterior (linha ilioisquiática), a asa do ilíaco
e a parede anterior do acetábulo.OBTURATRIZ: coluna anterior e da parede posterior do acetábulo. TAC fornece informações
adicionais quanto ao tamanho e à posição das colunas fraturadas, das fraturas impactadas da parede acetabular, de fragmentos
ósseos retidos na articulação sacroilíaca.
CLASSIFICAÇÃO JUDET-LETOURNEL : Elementares: parede post, coluna post, parede ant, culuna ant. e tranversa.
Associadas: Fratura em T, Coluna posterior e parede posterior, Transversa e parede posterior, Transversa e parede anterior
Coluna anterior/hemitransverso posterior e Duas colunas.
Fratura transversa O osso inominado é separado em 2 fragmentos, dividido a superfície articular acetabular em uma destas 3
maneiras. Transtecal: através do domo acetabular . Justatecal: através da junção do domo acetabular e da fossa do acetábulo
Intratecal: através da fossa do acetábulo A linha ilioisquiatica e a gota de lagrima matem uma relação normal
A TC tipicamente demonstra uma linha de fratura AP.
Fraturas Acetabulo
TRATAMENTO INICIAL; O paciente em geral e colocado em tração esquelética para permitir a cicatrização inicial dos tecidos moles
e a avaliação de lesões associadas, a manutenção do comprimento do membro e da redução da cabeça do fêmur dentro do
acetábulo
Tratamento conservador: Deslocamentos de menos de 2 – 5 mm do domo. Ausência de fragmentos intra articulares
Fraturas distais da coluna anterior ou transversais (intratecais) em que a congruência da cabeça do fêmur é mantida
Manutenção dos arcos de teto medial, anterior e posteriores > 45º.
Tratamento cirúrgico: Fraturas acetabulares com deslcamento >2 – 3 mm. Incapacidade de manter uma articulação congruente fora
da tração. Um grande fragmento na parede posterior. Remoção de um fragmento solto intra articular interposto. Uma fratura
luxação que não é redutível por métodos fechados .Emergências cirúrgicas: Uma fratura acetabular exposta. Paralisia do nervo
ciático de inicio recente apos redução fechada da luxação do quadril. Luxação irredutível posterior do quadril. Luxação medial da
cabeça do fêmur contra a superfície do osso esponjoso do ilíaco intacto .Abordagem cirúrgicas: Ilioinguinal de Kocher-langenbach
Iliofemoral estendida.
Fraturas Acetabulo
ACESSO ILIONGUINAL: INDICAÇÕES: Parede e coluna anterior, transversa com deslocamento anterior, coluna anterior+
hemitransversa posterior, dupla coluna . ACESSO: Articulação sacroilíaca, fossa ilíaca interna, borda pélvica, ramo púbico superior
LIMITAÇÃOS: Asa ilíaca externa. COMPLICAÇÕES: Hérnia direta 1%, Parestesia do nervo femoral lateral 23%. Trombose da artéria
ilíaca externa 1%. Hematoma 5%, Infecção 2%.
ACESSO DE KOCHER-LANGENBACH: INDICAÇÕES: Fraturas da coluna e/ou parede posterior, Fraturas transversas
ACESSO: Toda a coluna posterior, incisuras isquiáticas maior e menor, espinha isquiática, superfície retroacetabular, tuberosidade
isquiática, ramo isquiopúbico. LIMITAÇÃO: Região acetabular superior, coluna anterior, fraturas altas na incisura ciática maior
COMPLICAÇÕES: Paralisia do ciático 10% , Infecção 3% e Ossificação heterotópica
ACESSO ILIOFEMORAL ESTENDIDA: INDICAÇÕES: Fraturas transversas transtectais + parede posterior, ou frturas em T. Algumas
fraturas dupla coluna ACESSO: Aspecto externo do ilíaco, coluna anterior o mais medial possível em relação a eminência iliopectínea,
coluna posterior até a tuberosidade isquiática superior. COMPLICAÇÕES :Infecções 2 – 5% Paralisia do n. ciático 3 – 5% Ossificação
heterotópica 20 – 50%
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS: Indometacina ou radiação para profilaxia de ossificação heterotópica. Profilaxia química e mecânica
de TVP. Mobilização fora do leito está indicada, e FST respiratória. Deve-se evitar apoio sobre o membro até que ocorra sinais de
consolidação em geral em torno de 8 – 12 semanas
COMPLICAÇOES: Infecções de FO: Aumenta com presença de lesões de víceras abdominais e pélvicas. Lesão de Morel
Lavallé (desenluvamento da pelve) - Infectada em 1/3 dos casos - Requer desbridamento meticuloso antes do tratamento cirúrgico
definitivo
Lesão de Nervo: 1)Ciático: maior no acesso de Kocher-Langenbach, uso de tração. 2)Femoral: acesso ilioinguinal 3) Glúteo Superior:
é mais vulnerável na incisura isquiática maior. Ossificação Heterotópica: Incidência varia de 3 a 69% com o maior risco em acesso
iliofemoral, e em 2º lugar Kocher-Langenbach. Necrose Avascular: 6,6%, maior ocorrência em fraturas posteriores
Condrólise: Pode ocorrer tanto em tratamento cirúrgico ou conservador, resultando de osteoartrite pós-traumatismo
Fratura Acetábulo
EPIDEMIOLOGIA: Ac. Automobilistico, mais comum em homens jovens
Rx: AP, alar( parede ant. col. Post.) obturatriz(parede post. Col. Ant.), sinal esporão=2 col., sinal gaivota(osteoporose +
impacção superomedial), ângulo de Matta( tto cons. Quando < 45º nas 3 incidências) + CT
Não operar na urgência exceto deficit neurológico iatrog., fragmento encarcerado e exposta, após 3 semans piores
resultados e mais dificil.
TTO CONSERVADOR: < 2mm de desvio, parede posterior menor que 40%, fraturas estaveis a flexão de 100º e adução
10º e congruencia secundaria.
TTO CIRURGICO: redução anatomica. Acesso ilioinguinal quando a fratura da parede e coluna anterior tem maior
desvio; Kocher quando fratura da coluna e parede posterior mais grave; iliofemoral com afundamento do teto
acetabular. Usar placas de reconstruçao e parafusos longos percutaneo quando fraturas com pouco desvio( isto
evita abordagem combinada que poderá ser realizada na frat. Mais graves)
COMPLICAÇOES: : lesão ciático( fibular) no trauma 16-33% ou iatrogênica( fletir o joelho e extender o quadril
imprescindível), lesão n. femoral no acesso ilioinguinal, ossificaçao heterotópica ilioinguinal ampliada ou Kocher,
infecção, condrólise
Tumor de células gigantes
DEFINIÇAO:É um tumor benigno agressivo, caracterizado por um tecido muito vascularizado
EPIDEMIOLOGIA: 5% dos tumores ósseos / 20-40 a /+ comum em mulheres/solitárias meta-epifisárias
5% malignizam., 20 a 40% RECIDIVAM. Pode levar a metastase a distancia.
LOCALIZACAO: na regiao epifisaria do Fêmur distal , tíbia proximal e rádio. 50% ao redor do joelho
CLASSIFICAÇAO:Campanacci: I – inativa e intra-ósseo , II - ativo com periósteo intacto, III - agressivo, com invasão dos tecidos
moles
HISTO LOGIA: Múltiplas céls gigantes multinucleadas; (40-60 núcleos por células)
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: Cisto ósseo aneurismático, Tumor marrom (hiperparatireoidismo,se lesões em vários ossos),
Condroblastoma, Osteossarcoma telangiectásico
TRATAMENTO: O procedimento oncológico mais apropriado é a ressecção em bloco do tumor, porém isso pode levar ao sacrifício
da articulação mais próxima ( artroplastia ou artodese ). A curetagem isolada está associada a alta taxa de recidiva.
A técnica atual consiste nos seguintes passos: exposição do tumor / ressecção do tumor / limpeza da cavidade com curetas finas e
brocas dentárias / eletrocauterização / lavagem pulsátil / fenol / lavagem com álcool absoluto / lavagem pulsátil / enxertia óssea
autóloga / preenchimento da cavidade com cimento ósseo.
ACOMPANHAMENTO: RX do local acometido + RX de tórax 3/3 meses no 1º ano e 6/6 meses 2º -3º ano => para ver metastase
Lesões Anel Pélvico
INCIDENCIA:3% das fraturas. 25% dos politraumatizados 42% das fatalidades por acidentes automobilísticos. Idosos: baixa energia
Jovens:alta energia. lesões associadas. Alta mortalidade 14-50%
ANATOMIA: A pelve é uma estrutura anular osteoligamentar rígida, formada pelos ossos ílio, ísquio, pube e sacro-cóccix, os quais
são unidos na frente pela sínfise púbica e atrás pelos ligamentos sacroilíacos posteriores, sacroilíoacos anteriores, ligamentos
sacrotuberosos ( estabilidade vertical ) ligamentos sacroespinhosos ( estabilidade rotacional ) e ligamentos iliolombares. Contém
vísceras ocas, urogenitais e neurovasculares. Lesões de vasos, vísceras, ligamentos e do próprio osso fraturado podem levar o
paciente a choque hipovolêmico por acúmulo de grande quantidade de sangue no espaço retroperitoneal. Como a pelve tem o
formato de um tronco de cone, mínimos desvios levam a um grande aumento do seu volume, permitindo o acúmulo de sangue num
espaço que previamente não existia.
CLASSIFICAÇÃO: de TILE
Tipo A – Estável, arco posterior íntegro
A1: Fraturas da pelve sem envolvimento do anel
A2: Fraturas estáveis do anel c/ mínimo deslocamento
A3: Fraturas transversas do sacro
Tipo B – Instabilidade rotacional, lesão parcial do arco posterior
B1: Lesão em livro aberto
B2: Instabilidade em rotação interna unilateral
B3: Instabilidade rotacional bilateral
Tipo C – Instabilidade rotacional e vertical, lesão completa do arco posterior
C1: Instabilidade vertical unilateral
C2: Instabilidade vertical + instabilidade rotacional contralateral
C3: Instabilidade vertical bilateral
Lesões Anel Pélvico
AVALIAÇÃO CLÍNICA:sinais vitais para verificar estado hemodinâmico [ PA, FC ] . ATLS. Escoriações, rotações, sinal de Destot
Manobras (rotação, pistonagem).Lesões urológicas 12%.Neurológicas 8%.Frat. exposta oculta (toque retal/vaginal) 50% óbito
Hemorragia 75%
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA :
RX: AP + INLET ( avaliar desvios AP ) + OUTLET ( avaliar desvios superior-infeior )
TAC: quando as fraturas não forem claras ou quando houver suspeita ou lesão do anel posterior
TRATAMENTO
Emergência: Hemostasia e estabilizar o anel pélvico (clampe em C, fixador externo). Ressuscitação geral e diagnósticos básicos (RX
tórax, bacia, ultrassom abdômen)
Após estabilizado
Conservador: lesões sem desvio
Cirúrgico: Instabilidade transinfisária com anel posterior estável- fixação interna com DCP 4.5 ou 3.5 ou de reconstrução. Fixação dos
ramos púbicos- se grande desvio (parafuso cortical de 3.5 ou 4.5 dentro do ramo púbico). Instabilidade da asa do ilíaco (parafusos de
tração de 3.5 ou DCP 3.5).
Instabilidade sacroilíaca- luxação SI ou fratura luxação transilíaca ou transacral : Fixação anterior com 2 placas DCP 3.5 ou 4.5 com 60-
90º e ou Fixação posterior com parafuso esponjoso 6.5 ou canulado 7.3. Instabilidade transacral- alto índice de complicação
neurológica, necessita redução anatômica, sem compressão e estável. Fixação posterior (parafusos de tração) transilíacos, placa
ilioilíaca, fixadores internos ou barras ilioilíacas sacrais.
POS-OP: Mobilização precoce (se estável). Instável- repouso no leito 3 semanas(mobilização diária). Tipo B- carga parcial após 6
Semanas. Tipo C- carga parcial após 8-10 semanas. Carga total após 3 meses (RX)
COMPLICAÇÕES : TVP e TEP. Infecção. lesões neurológicas e vasculares.encurtamento de MMII e dor residuaL
Fratura patologica do femur
EPIDEMIOLOGIA:As fraturas patológicas diafisárias são menos comuns do que as do fêmur proximal. Excluída a osteoporose, a
maioria das fraturas patológicas é decorrente de metástases. Raramente é sítio primário.
AVALIAÇÃO CLINICA:Suspeitar quando o paciente relatar fratura por trauma de baixa energia
AVALIAÇÃO RADIOLOGICA:Erosão cortical no local da fratura
CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO PROFILÁTICA 1)Critérios de Harington:
Destruição > 50% do córtex diafisária
Destruição > 50-75% da metáfise (> 2,5 cm)
Destruição permeativa da região subtrocantérica femoral
Dor persistente após irradiação
Critérios de Mirel: score > 8 sugere fixação profilática
Score 1 2 3
Local MMSS MMII peritrocantérico
Dor leve moderada funcional
Lesão blastica mista lítica
Tamanho < 1/3 1/3 a 2/3 > 2/3
TRATAMENTO:Obter estabilização rígida da fratura, aliviando a dor e possibilitando deambulação, limitar repouso, possibilitar
cuidados de enfermagem e oferece vantagens psicológicas
CONSERVADOR :Tração e aparelhos de gesso exigem repouso prolongado e não necessariamente aliviam a dor. Reservado para
pacientes com expectativa de vida reduzida, doentes demais para a cirurgia, pacientes com condições mentais degradadas.
CIRURGICOS:Realizar biópsia no momento da fixação cirúrgica (técnica apropriada para evitar disseminação)
No uso de placas é necessária grande dissecção com grande hemorragia no caso de tumores altamente vasculares. A proliferação
que ocorre durante a fixação com placa pode comprometer a estabilidade obtida. Há relato de 75% de capacidade de
deambulação após fixação com placa, mesmo que alguns casos tenham sido complementados com PMMA.
O uso de HIM obtém a maioria dos objetos do tratamento. Permitem a radioterapia se necessário e limita a perda sanguínea pelo
acesso cirúrgico reduzido. A fixação deve ser a mais precoce possível mesmo que ainda seja controversa se usa profilaticamente.
Indicações de fixação profilática: relação largura da metástase e diâmetro do osso > 0,6, destruição cortical axial >30mm,
destruição de >50% da circunferência do osso.
Fratura Planalto Tibial
INCIDENCIA: 1% de todas as fraturas, 8% das fx em idosos, 55-70% platô lateral, 10-25% platô medial 10-30% bicondilar
1-3% expostas
ANATOMIA: tíbia = sustentação de 85% da carga. O platô medial é maior e côncavo e mais resistente. O platô lateral é menor e
Convexo mais suscetível a fraturas . Platô com inclinação posterior de cerca de 10%. separados pela crista intercondilar
não é articular para inserção dos ligamento cruzados.
MECANISMO LESAO: Forças de varo/valgo + compressão axial Traumas de alta energia axial com o joelho em extensão completa
causam fraturas bicondilares. Direção + energia do trauma + qualidade óssea = padrão de fratura. Jovens – fraturas com
separação e maior taxa de lesão ligamentar. Idosos – fraturas com depressão ou depressão-separação e menor taxa de lesão
ligamentar .
EXAME FISICO: Hemartrose: sangue com aspecto gorduroso. Avaliar neurovascular Avaliar síndrome compartimental
Avaliar lesões ligamentares. LESOES ASSOCIADAS: Lesões de menisco em > 50%, Lesões ligamentares em 30%, Neuropraxia do
n.fibular superficial. Lesão da artéria poplítea.
RADIOLOGIA: Rx – AP + P + O . Sinais de lesão ligamentar associada: 1) Segond – avulsão óssea capsular marginal do platô lateral
2) Pellegrini-Steata - calcificação ao longo da inserção do colateral medial. TAC – melhor avaliação do padrão de fratura. RM –
avaliar partes moles, meniscos e ligamentos
CLASSIFICAÇÃO: SHATSKER: I – cisalhamento do platô lateral. II – cisalhamento-depressão do platô lateral. III – depressão do
platô lateral. IV – fx do platô medial. V – fx bicondilar. VI – fx com dissociação entre a metáfise e a diáfise.
AO: B1: cisalhamento, B2: depressao, B3: cisalhamento e depressao.
TRATAMENTO: conservador: Fraturas sem desvio (<2mm) e pacientes com osteoporose avançada. Apoio parcial com mobilização
precoce com imobilizador articulado. Apoio parcial de carga de 15 a 25kg durante 8 a 12 semanas.
Cirurgico: Desvio articular >2mm. Fraturas expostas. Síndrome compartimental. Lesão vascular associada.
Principios: Reconstrução da superfície articular. Enxertia óssea para sustentação da superfície articular. Placas + parafusos.
Visualizar e reparar lesão do menisco Fixador externo provisório para manter a redução e melhorar partes moles.
Implantes: parafusos corticais de 3,5 mm de diâmetro e os de tipo esponjoso de 6,5mm.placas para o lado lateral são em L, e
medial em L ou em T. Liberação de apoio após 8-12 semanas.
COMPLICAÇOES: Rigidez do joelho, Infecção. Síndrome compartimental, Pseudartrose, Artrose, Lesão neurovascular .Corpo livre
articular
SINAIS/ SINTOMAS EXAMES DIAGNÓSTICO
IDADE LOCALIZAÇÃO TRATAMENTO PROGNÓSTICO
RADIOGRAFIA COMPLEMENTARES DIFERENCIAL
Coluna: Corpo Vertebral Lítico = Rim / Tireóide / Com Metástase
PET-CT Mieloma Múltiplo Depende Origem
60% Pulmão Óssea
1/3 Proximal Fêmur Misto = Mama CT Tórax Linfoma Cirurgia Preventiva Mama 22% 5 anos
Fibrohistiocitoma Pulmão 2-5% 2
Diafisário: Fêmur/Úmero Blástico = Próstata Mamografia Haste Bloqueada/ Endoprótese
> 50 Ósseo anos
Metastático
anos Descompressão Medular Próstata 40% 5
PSA
(Lombociatalgia) anos
CT Abdomen Radioterapia Rim 40% 5 anos
Tireóide 40% 5
Mielograma
anos
Achatamento Corpos
Coluna; Corpo Vertebral Mielograma Metástase Poliquimioterapia
Vertebrais
Eletrof Proteínas (pico
Pelve, Crânio Fratura Patológica Linfoma Radioterapia
> 50 monoclonal) 40% Sobrevida 5
Mieloma Múltiplo
anos RX= Coluna Vertebral / Haste Bloqueada (risco de anos
Fêmur, Úmero Osteoporose
Pelve fratura)
Descompressão Medular
(Lombociatalgia)
Poliquimioterapia Neoadjuvante 3
Distal Fêmur Dor Intermitente no Começo Radiografia Osteomielite 65 % Sobrevida
meses
Reação Periostal / Invasão 5 Anos = não
Proximal Tíbia Ressonância Magnética Sarcoma de Ewing Cirurgia: Ressecção Ampla
15-25 Partes Moles metastático
Osteossarcoma
anos Biópsia Percutânea sob
Proximal Úmero Imagens Raio Sol Enxerto Homólogo / Autólogo
CT/US
Rádio Distal Lítico / Blástico Endoprótese
Meta Epifisário Poliquimioterapia 6 meses
Poliquimioterapia Neoadjuvante 3
Fêmur / Tíbia / Fibula Dor Intermitente no Começo Radiografia Osteomielite 65 % Sobrevida
meses
5 Anos = não
Proximal Tíbia 20% Febre / Leucocitose Ressonância Magnética Osteossarcoma Cirurgia: Ressecção Ampla
metastático
Hemograma: ↑ DLH,
10-25 Pelve Invasão Partes Moles Histiocitose Enxerto Homólogo / Autólogo
Sarcoma de Ewing ↑VHS
anos
Biópsia Percutânea
Reação Periosteal + Diafisário Endoprótese
CT/US
96% Raça Branca CT + US Poliquimioterapia 6 meses
Radioterapia: Margem + (Coluna
/ Pelve)
Fêmur Oligosintomático Radiografia Miosite Ossificante Ressecção Ampla Condrossarcoma
Osteossarcoma Grau I 90%
Úmero Crescimento lento em anos Ressonância Magnética Endoprótese
Parostal Sobrevida
> 40
Condrossarcoma Biópsia Prévia: Hemipelvectomia Interna / Grau II 70%
anos Pelve RX Calcificação Infarto Ósseo
Inconclusiva Externa Sobrevida
Grau III 40%
Sobrevida
Tumor de Células Poliquimioterapia Neoadjuvante 40% a 60%
Fêmur Dor Local Radiografia
Gigantes 3m Sobrevida
Úmero Lesão Lítica Ressonância Magnética Metástase Cirurgia: Ressecção Ampla 5 anos
Fibrohistiocitoma > 50
Fratura Patológica Fêmur,
Ósseo anos Meta - Epifisário Linfoma Endoprótese
Úmero
Poliquimioterapia + 6 meses