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ELETRICIDADE AUTOMOTIVA

TIPOS

PROF. VALDEILSON RAMOS


O QUE É ELETRICIDADE ?
CONCEITOS DE ELETRICIDADE

O que você sabe sobre:

• Tensão;

• Corrente elétrica;

• Resistência elétrica;
Voltagem ou Tensão
A tensão elétrica pode ser definida como a diferença de potencial
(d.d.p.) entre dois pontos podendo esta ser contínua ou alternada. A
sua unidade de medida é o VOLT representada pela letra “V”.
Voltagem ou Tensão (alternada)
A tensão alternada é aquela que encontramos nas tomadas de
estabelecimentos comerciais e residências (110 ou 220 volts). Não
possui polaridade fixa, ou seja, a polaridade muda entre positivo e
negativo, várias vezes por segundo (freqüência). São poucos os pontos
do veículo onde poderemos encontrá-la.
Voltagem ou Tensão (contínua)
A tensão contínua é muito comum em pilhas e baterias. Possui
polaridade fixa, ou seja, um cabo será sempre negativo enquanto o
outro será sempre positivo. Praticamente todos os circuitos e
acessórios de um veículo são alimentados com tensão contínua.
Corrente elétrica ou Ampèragem
A corrente elétrica pode ser definida como a quantidade de
cargas elétricas que circulam por um condutor em um certo
espaço de tempo. A sua unidade de medida é o AMPÈRE.
Resistência
A resistência elétrica pode ser definida como a oposição à
passagem da corrente elétrica, ou seja, maior ou menor
facilidade de serem percorridos pela corrente elétrica. A sua
unidade de medida é o OHM representado pela letra grega 
(OMEGA).
Analogia das grandezas elétricas
FONTE ALIMENTADORA CAIXA
D’ÁGUA
LAMPADA

FLUXO: CORRENTE ELÉTRICA

I
N
T C
E A
R N
R FI O
U O S
P S
T
O
R
TORNEIRA

FONTE ALIMENTADORA FLUXO: CORRENTE


BATERIA 12V DE ÁGUA
Analogia de resistência

CANO MAIS FINO


INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ELÉTRICA

Multímetro: instrumento capaz realizar diversas medições


elétricas, como tensão, corrente e resistência elétrica.
MEDINDO TENSÃO OU VOLTAGEM
Devemos selecionar corretamente a escala do multímetro, atentando
para o tipo de voltagem que pode ser do tipo continua (DC), ou
alternada (AC). Na maior parte dos circuitos elétricos automotivos
encontramos tensão do tipo continua!
MEDINDO TENSÃO OU VOLTAGEM
O instrumento deve ser ligado em paralelo com a fonte que se deseja
medir, posicionando a ponta de prova preta ao terminal negativo e a
vermelha ao terminal positivo.
MEDINDO CORRENTE ELÉTRICA
Devemos selecionar corretamente a escala do multímetro, atentando
para o tipo de corrente que pode ser do tipo continua (DC), ou
alternada (AC). Na maior parte dos circuitos elétricos automotivos
encontramos corrente do tipo continua!
MEDINDO CORRENTE ELÉTRICA
O instrumento deve ser ligado em série com o circuito que se deseja
medir, tomando cuidado para não permanecer por mais de 30
segundos ligado, aguardar 5 minutos para realizar uma nova medição.
VALORES DE CORRENTE STAND-BY ADMISIVEIS
EQUIPAMENTOS PARA MEDIÇÃO DE
CORRENTE DE STAND-BY
MEDINDO RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Para medir resistência devemos selecionar a escala de ohm, e remover
o componente do circuito elétrico afim de desenergiza-lo, evitando
leituras incorretas do resultado.
OSCILOSCÓPIO
O osciloscópio é basicamente um dispositivo capaz de desenhar o
gráfico de um sinal elétrico, mostrando a sua variação ao longo do
tempo. Cada quadrado na tela do osciloscópio é chamado de divisão.

W
INTERPRETANDO O OSCILOSCÓPIO
Base de tempo: é igual 10 ms por divisão

Escala de tensão: 5 V por divisão.


AJUSTES
Base de tempo

Escala de tensão
TIPOS MAIS COMUNS DE FORMA DE ONDA
VALORES DE CORRENTE STAND-BY ADMISIVEIS
SISTEMA E PARTIDA
É responsável por dar as primeira rotações no motor, iniciando seu
funcionamento.
PRINCIPAIS COMPONENTES
MOTOR DE PARTIDA
COMPONENTES DO MOTOR DE PARTIDA
Induzido: É responsável pela rotação do motor de partida
COMPONENTES DO MOTOR DE PARTIDA
Chave magnética: tem duas funções
1- Elétrica; funciona como relé (chave)
2- Converte energia elétrica em energia mecânica avaçando o pinhão
do impulsor.
COMPONENTES DO MOTOR DE PARTIDA
Impulsor: responsável por acoplar o torque do motor de partida ao
motor do veiculo.
COMPONENTES DO MOTOR DE PARTIDA
Bobina de campo ou carcaça polar: produz o campo magnético
necessário para movimentar o induzido.
COMPONENTES DO MOTOR DE PARTIDA
Porta escovas: conduz a corrente elétrica até o induzido.
DIAGNÓSTICO
Alguns testes:
DIAGNÓSTICO
Alguns testes:
SISTEMA DE CARGA
Função: fornecer energia elétrica para o funcionamento do
veículo e recarregar a bateria.
O ALTERNADOR
Função: transformar energia mecânica (rotação do motor) em energia
elétrica.
O ALTERNADOR
Principais componentes:
ROTOR
Produz um campo eletromagnético que irá induzir a corrente elétrica
no estator.
ESTATOR
Possui diversas bobinas onde são produzida a corrente elétrica do tipo
alternada.
PONTE RETIFICADORA
Transforma a corrente alternada produzida pelo estator em corrente
continua
O DIODO
Componente eletrônico que permite a passagem de corrente elétrica
em um único sentido.
REGULADOR DE TENSÃO
Mantem a tensão entre os valores especificados.
POLIA DE AÇÃO LIVRE
Evita o retrocesso do alternador em algumas situações, o que podem
levar a excesso de tensão no sistema elétrico.
TESTE DE COMPONENTES
ESTATOR
TESTE DE COMPONENTES
ROTOR
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
Sistema convencional x sistema com rede CAN

O Sistema eletroeletrônico de um veículo é considerado um sistema convencional


quando ele possui as unidades eletrônicas trabalhando de maneira isolada, sem o
uso da rede de trabalho.
Atuadores

Unidade de Controle
Quadro de Instrumentos
Motor

Sensores Sensores
Sistema convencional x sistema com rede CAN
Com o uso de uma rede de trabalho entre as unidades eletrônicas, o uso de
componentes redundantes é extremamente reduzido ou não ocorre, pois as
informações necessárias a mais de um sistema são transmitidas pela rede.

Atuadores

Rede CAN
Unidade de Controle
Quadro de Instrumentos
Motor

Sensores Sensores
Vantagens da Rede CAN

• As principais vantagens do sistema são:


• Interligação de diversas centrais para troca de informações
eliminando sensores redundantes;
• Redução de chicotes, terminais, componentes e conexões, com
relativa redução de peso;
• Maior confiabilidade do sistema;
• Facilidade de implementação de novas funções;
• Menor susceptibilidade à interferência eletromagnética.
TIPOS
REDE CAN DE ALTA VELOCIDADE (CAN H):

interliga as unidades de comando do sistema de gerenciamento do


motor, ABS, ESP, caixa de câmbio automático, etc., ou seja, todas as
unidades que necessitam uma velocidade maior de informação para
segurança dos passageiros.
TIPOS

REDE CAN DE BAIXA VELOCIDADE (CAN L):


estabelece a comunicação das unidades de comando ligadas ao sistema
de conforto como: elevadores de vidro, climatização, sistemas de
áudio, painel de instrumentos, sensor de chuva e luminosidade, etc.
Pode também ser configurada para trabalhar com sistemas ligados à
alta velocidade.
LINHA K:
A linha de comunicação de 10,4 Kbits/s faz a ligação com o aparelho de
diagnóstico por meio do conector OBD II e permite a comunicação
entre as unidades de comando para executar diagnósticos de defeito.
ARQUITETURA DA REDE
MEIO DE COMUNICAÇÃO CAN
Par trançado:
MEIO DE COMUNICAÇÃO CAN
Fibra óptica:
OBRIGADO!

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