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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Departamento de Medicina

Técnica Operatória

História da cirurgia
Livro: “o século dos cirurgiões”
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Departamento de Medicina

Técnica Operatória
História da cirurgia
Povos primitivos- trepanações- retirar demônios ou maus
espíritos

Realizada por feiticeiros

Médicos: sacerdotes/ clínicos/ prescreviam


medicamentos
Cirurgiões: mecânicos do corpo/ menos educados /menor
status
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História da cirurgia
- Autonomia dos cirurgiões a partir do sec XVI

-Dominique Larrey ( cirurgião do exército de Napoleão)-


constatou que frio intenso atenuava a dor- amputações

-Narcotização dos pacientes:


Ópio+ álcool ( séc. XVI)

Compressão das carótidas para perda da consciência


(3000 a.C.)
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História da cirurgia
1809 primeira cir abdominal – ovariotomia

1844 Horace Wells ( dentista) tenta demonstrar efeito


anestésico do óxido nitroso

1846 John Warren e Willian Morton – primeira cirurgia


sob anestesia – éter. ( Harvard, EUA)

1847  clorofórmio usado para alívio da dor em partos


vaginais

1887 Theodor Billroth – primeira gastrectomia ( tumor)


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Ética
no ensino e pesquisa
com animais
Fatos Históricos
- John Hunter (1728 – 1793) : Pai da Cirurgia Experimental
- 1876 : British Cruelty to Animal Act
- Charles Hume (1957) : Três “Rs” - “Reduction, Refinement and Replacement”

- 1978 - Declaracao Universal dos Direitos dos Animais (UNESCO) :


Art. 1 : Todos os animais nascem iguais diante da vida e tem o mesmo direito a existencia.
Art. 2 : a) Cada animal tem o direito a respeito;
b) O homem, enquanto especie animal, não pode
se atribuir o direito de exterminar os outros animais ou explorá-los, violando esse direito.
Ele tem o dever de colocar sua consciência a servico dos outros animais;
c) Cada animal tem
o direito a consideracão, cura e protecão do homem.
Art. 3 : a) Nenhum animal será submetdo a maus-tratos e a atos cruéis;
b) Se a morte de um
animal for necessaria, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.
Art. 8 : a) A experimentacão animal que implica sofrimento físico é incompatível com os direitos do
animal, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra;
b) As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Art. 11 : O ato que leva a morte de um animal sem necessidade é um biocidio, ou seja, um delito
contra a vida.
Art. 13 : a) O animal morto deve ser tratado com respeito.
Art 14 : b) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis, como os direitos do homem.
Quarto “R”

Respect
Os 3R (replacement, reduction e refinement, isto é, substituição, redução e refinamento), foram
estabelecidos por Russel e Burch, em seu livro The Principles of Humane Experimental
Techique, publicado em 1959.
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Técnica Operatória

 Nomenclatura cirúrgica

Cirurgia = obra com as mãos.

Do grego:
Kheirourgia –Kheiros mão
ergon  obra
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Técnica Operatória

 Nomenclatura cirúrgica

Sufixação ex: perineo+plastia


Epônimos ex: gastrectomia a Billroth II
Sinônimos ex: enxerto autólogo= autoenxerto
Termos Híbridos ex: radioterapia radium
(latim)+ therapéia (grego)
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Técnica Operatória

 Nomenclatura cirúrgica

Toracotomia Litotripsia
Aortorrafia Colostomia
Colecistectomia Broscoscopia
Histeropexia Gastroenterostomia
Hemostasia Linfografia
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Técnica Operatória

 Assepsia
 Antissepsia
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Anti-sepsia ou Antissepsia

- Emprego de todos os esforços que possibilitem o


controle, total ou parcial, da proliferação de
microorganismos patogênicos, por um período de
tempo, pela inativacao ou destruicao dos mesmos, sem
que haja, necessariamente, a destruição de todas as
formas viáveis.
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Anti-sepsia ou Antissepsia

-Combate aos germes, procurando eliminá-los parcialmente


das superficies orgânicas ou de ambientes cirúrgicos, onde a
destruição completa dos mesmos é dificultada por condicoes
locais.
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Anti-sepsia ou Antissepsia

- Conjunto de procedimentos e práticas destinados a impedir


a colonização por microorganismos patogênicos ou
proporcionar sua destruição, por determinado período de
tempo, mediante o uso de agentes químicos.
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Assepsia

- Ausência de material séptico.

- Método físico e/ou químico para prevenção do


desenvolvimento de infecção mediante a destruicão dos
agentes infecciosos.
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Assepsia

- Impedimento da penetracão de microorganismos


em local que não os contenha, um local estéril.

- Eliminação de qualquer fonte potencial de infecção.

- Combate aos germes, procurando eliminá-los


totalmente das superficies dos materiais cirúrgicos.
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Assepsia

Esterilização

Preparo adequado do ambiente cirúrgico,


da equipe cirúrgica, do instrumental e
do campo operatório.
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Antissepsia ou Desinfecção

EMPREGO DE AGENTES GERMICIDAS (ANTI-


SÉPTICOS OU DESINFETANTES) CONTRA
PATÓGENOS NO :
Tecido vivo - pele e mucosas (antissepticos)
ou objetos inanimados (desinfetantes)
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Desinfecção

- Combate aos microorganismos que se assentam sobre a


superficie de objetos inanimados, com o uso de agentes
denominados desinfetantes.
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Desinfetantes
Sabões
Álcool : etÍlico a 70%
isopropÍlico a 92% (mais ativo)

Formaldeido : formalina aquosa ( para o ar)/ alccólica


ou pastilhas (triximetileno –p/ aparelhos
elétricos)
Glutaraldeido
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Antissépticos

Compostos clorados : hipoclorito de sódio (líquido de


Dakin)
hipoclorito de calcio (sólido)
Fenois (hexaclorofeno)
Quatenários de amônio (cloreto de benzalconio)
Compostos iodados :
Tintura de iodo 1 a 2%
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Anti-Sépticos

Iodóforos : PVP (veículo = polivinilpirrolidona)


PVP + Iodo = PVP-I
10 % com 1% de iodo livre
Degermante, Alcoólico e Aquoso
Clorexidina (ph entre 5 e 8)
Álcool : etílico a 70%
isopropílico a 92%
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Técnica Operatória

Anti-sepsia - Anti-sépticos

- Iodóforo – Um dos mais potentes e rápidos bactericidas.


Melhor anti-séptico p/ pele íntegra. Irritante em lesões

- Cloro-hexidina – Muito recomendado p/ escovação das


mãos.
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Técnica Operatória
 Esterilização do Material
Métodos
Físicos Químicos

Radiação Calor Líquidos Gasoso

Raios gama Seco = estufa Glutaraldeído


Óxido de etileno
Raios ultra violeta Úmido = autoclave Formaldeído
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Técnica Operatória
 Tricotomia
- Raspagem dos pêlos

- Deve ser feita no dia da intervenção.


- Na véspera pode causar foliculite ou mesmo infecção de
pequenos cortes que podem ocorrer.
- Limpeza e esterilização dos aparelhos
(Navalhas, lâminas, etc..)

- Ideal- tricotomia com aparelho elétrico ( menos


escoriações de pele)
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Técnica Operatória

Banho do paciente: na noite anterior à cirurgia com sabão


anti-séptico.

Antissepsia do campo operatório: lavagem do local a ser


operado (10 min) com sabão detergente anti-séptico.
A seguir, antissepsia com ácool ou solução alcoólica

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