E, como todo Pai, deseja o melhor para todos nós... Mas, como todo Pai, não nos prende a suas concepções, Até para que tenha ideia de quem somos, se somos fiéis aos ensinamentos, se temos firmeza em nossas crenças, Nos deixa livre para decidir... Mas, ao nos olhar, por vezes se entristece... Ao ver-nos deixar machucar nossa própria carne... Ao ver-nos deixar que, à nossa frente, permitamos que diminuam nossa carne de forma oral, moral e física... Deus se entristece... Se entristece em ver-nos virar a face, diante das agruras que testemunhamos... Se entristece ao ver que, apesar de usarmos tão confortavelmente a palavra HIPOCRISIA, não nos darmos conta de que Hipócritas somos nós, Nós que deixamos cortarem nossa carne, Nós que deixamos aqueles que deveriam protegê-la, abandoná-la na mais tenra idade... Ao ver que nos fizemos de surdos, aos apelos mudos... “Me deixam sozinho... Não ligam para mim...” Óh Deus... Tende piedade, Tende misericórdia... Daquele que não foge à própria natureza... Daquele que por natureza se deixa mortirizar... Daquele, que na inocência, não vê alternatia, Senão seguir, senão se calar...