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GENITAIS
UFPB/CCM/DOG/MTAC
CONCEITO
DISTOPIAS GENITAIS ou PROLAPSOS
GENITAIS - são deslocamentos
permanentes de qualquer seguimento do
aparelho genital da sua topografia
normal
Protusão dos órgãos pélvicos e dos
segmentos vaginais associados para
dentro da vagina ou através dela
CONCEITO
Pode envolver
parede vaginal anterior e/ ou posterior,
ápice da vagina: útero ou cúpula vaginal
(após histerectomia)
uretra, bexiga,alças intestinais e reto
Podem estar associados ou não a
Incontinência urinária
ANATOMIA - UTERO E ANEXOS
FATOR ENDÓCRINO
TOPOGRAFIA NORMAL
DO APARELHO GENITAL
FATOR DINÂMICO
mm elevador do ânus contrai de forma sincrônica c/ os
mm abdominais, diminuindo o hiato urogenital
mm do diafragma accessório (transversais) e os mm
do diafragma principal (longitudinais) contraem
sinergicamente dando equilíbrio à estática pélvica
Estática dos órgãos pélvicos
Diafragma urogenital
Retinaculum uteri – 3
ligamentos:
1
1- Lig. Pubovesicouterino
2 2- Lig. Cardinal ou Mackenrodt
ou paramétrios laterais
3 3- Lig. Uterosacros
2 Folhetos:
1. Liga os órgãos pélvicos(pp vagina e útero) às
paredes pélvicas = FOLHETO PARIETAL
2. Recobre os órgãos pélvicos: útero, vagina,
bexiga e reto FOLHETO VISCERAL originando
as fáscias vesicovaginal e retovaginal
Auxiliares na sustentação dos órgãos e na
prevenção dos prolapsos
m. Transverso profundo
do períneo
m.transverso superficial...
m. bulbo-cavernoso**
m. isquiocavernoso
m.puboclitorídeo
m. esfíncter estriado do
ânus
períneo
ginecológico
DISTOPIAS – FATORES DE RISCO
Mulheres Idosas - ápice de incidência entre 60 e 69 anos
havendo correlação da piora do prolapso com o aumento da
idade
Multíparas: paridade é considerada o maior fator de risco (tipo
de parto e macrossomia fetal)
Estado Menopausal: 74,2% das pacientes com distopia na pós-
menopausa
Raça: + branca /negra
Portadores de doenças do tecido conectivo como a síndrome de
Marfan (33%) ou Ehlers-Danlos (75%) diminuição na
quantidade de colágeno
Portadores de neuropatias congênitas ou adquiridas
Aumento da pressão abdominal
COLPOURETROCELE
COLPOCISTOCELE
COLPORRETOCELE
COLPOENTEROCELE
ETIOPATOGENIA
Perda da integridade das fáscias
uretrovesicovaginais e retovaginais
Esgarçamento dos lig.pubovesicouterino
Lacerações do períneo ginecológico
SINTOMATOLOGIA
Assintomáticas:maioria;inicio. Queixas aumentam com
a evolução da distopia
Sensação de peso – surge ou acentua aos esforços
Dor pélvica (hipogástrio)
Dor lombar
Dismenorreia
Sensação de enchimento vaginal (“bola”/ tumor)
Alterações menstruais
Alterações urinárias
Alterações da defecação
Dispareunia e disfunção sexual
DIAGNÓSTICO
QUADRO CLÍNICO : sensação de peso ou
de corpo estranho na vagina; carnosidade
que se exterioriza; constipação
INSPEÇÃO + Manobra de Valsalva
DIAGNÓSTICO
CATETERISMO VESICAL
incontinência urinária de esforço -pode estar
associada
TOQUE RETAL
CLASSIFICAÇÃO
(Baden Walker)
QUANTO A INTENSIDADE
1° Grau: a parte distópica, mesmo aos
esforços, não atinge o intróito vaginal
2º Grau: atinge o intróito vaginal aos
esforços
3° Grau: ultrapassa o introito vaginal
Sociedade Internacional de Continência;
Sociedade Americana de Uroginecologia;
Sociedade dos Cirurgiões Ginecológicos (1996)
Classificação de POP-Q
O sistema identifica
nove pontos na vagina e
na vulva em centímetros
em relação ao hímen
que são usados para
classificar o prolapso em
seu local de maior
avanço
Estágio 0: não há prolapso; pontos Aa,Ap,Ba e Bp a -3 cm,
ponto C entre CTV e –(CTV – 2cm)
RETROVERSÃO UTERINA
PROLAPSO UTERINO
INVERSÃO UTERINA
RETROVERSÃO UTERINA
1. MÓVEL
2. FIXA
ETIOPATOGENIA
CONGÊNITA- retrodesvio infantil
ADQUIRIDA :
Sintomatologia
2) ESCOLA ALEMÃ:
- DESCENSUS UTERI
- PROLAPSO PARCIAL
- PROLAPSO TOTAL
CLASSIFICAÇÃO
Prolapso uterino
(Sebastião Piato)
Prolapso uterino
(Sebastião Piato)
PROLAPSO GENITAL TOTAL
PROLAPSO ÚTERO-GENITAL
PROLAPSO UTERINO +
COLPOCISTOCELE +
COLPORETOCELE
ETIOPATOGENIA
Fator obstétrico
Multiparidade
EXTERIORIZAÇÃO DE ESTRUTURAS
QUEIXAS URINÁRIAS
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
QUEIXAS SEXUAIS
LESÕES ULCERADAS
Úlcera de decúbito
Queratinização da mucosa
DIAGNÓSTICO
QUADRO CLÍNICO
INSPEÇÃO DINÂMICA:
MANOBRA DE VALSALVA
PINÇAMENTO E TRAÇÃO DO COLO UTERINO
TRATAMENTO
BOA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA
CIRURGIAS:
CIRURGIA DE MANCHESTER
HISTERECTOMIA VAGINAL
*Tratamento da rotura perineal!!
Cirurgia de Manchester
(Donald-Fothergil)
Indicada nos prolapsos parciais e quando a paciente deseja
manter a capacidade reprodutiva
CONSISTE EM:
TOCOGENÉTICA: PUERPERAL
IDIOPÁTICA: CONSTITUCIONAL
SINAIS E SINTOMAS
QUADRO CLÍNICO
EXAME FÍSICO
Toque simples e bimanual (cone de inversão)
*Diagnóstico Diferencial com mioma parido
USG PÉLVICA
TRATAMENTO
CRÔNICA: CIRURGIA
Knuster-Piccoli , Spinelli
ROTURA PERINEAL
É a laceração do corpo perineal pp dito
Desprendimento da cabeça fetal – diâmetro
occipto-mentoniano
Desprendimento do biacromial
Falta de proteção perineal
Falta de episiotomia
ROTURA PERINEAL
1O GRAU: LACERAÇÃO CUTÂNEO- MUCOSA DA FÚRCULA
POSTERIOR DA RIMA VULVAR= CORPO PERINEAL