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VALUATION

COMO PRECIFICAR AÇÕES


Bruno Pereira Conte
Rodrigo dos Santos Aquistapace
A OBRA
▪ Valuation: como precificar ações
 Versão proposta:
▪ Editora Globo
▪ Ano 2007
 Versão atualizada:
▪ Editora Campus
▪ Ano 2012
 Categoria: Finanças
 Idioma: Português
 Páginas: 480
O AUTOR
ALEXANDRE PÓVOA

• Economista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);


• Pós-graduado em Finanças pelo IBMEC e MBA pela Stern School of
Business (New York University);
• Atua em gestão de recursos há mais de vinte anos;
• Trabalhou em instituições renomadas como Banco Inter-Atlântico,
Fundação Eletros, Banco Morgan Stanley Dean Witter;
• Exerceu o cargo de Diretor de Investimentos do ABN AMRO Asset
Management no Brasil. Posteriormente, juntou-se ao Grupo Modal,
tendo sido fundador e CEO do Modal Asset Management, uma das
gestoras mais premiadas do Brasil no começo do século.
• Ex-atleta profissional de basquetebol.
Capítulos
1. Valuation, a arte de precificar;
2. Contabilidade, a eterna vilã da história, e a análise de balanço;
3. O grande desafio dos ativos intangíveis e a chegada do IFRS ao Brasil; (novo)
4. O fluxo de caixa descontado;
5. Fluxo de Caixa para o Acionista x Fluxo de Caixa para a Firma;
6. Taxa de desconto, um toque de arte na valuation;
7. Estrutura de capital ótima – verdades e mitos;
8. Taxa de crescimento: a busca da consistência;
9. Valuation Relativa: o uso indiscriminado dos múltiplos;
10. Tópicos em valuation;
11. Opções reais, a flexibilidade precificada. (novo)
Valuation, a arte de precificar
Quanto custa, quanto vale?
▪ Preço (oferta e demanda) X Valor (perfil de risco do avaliador);
▪ A arte de precificar deve considerar, pelo menos, duas
dimensões: o potencial de retorno e o risco embutido nessa
projeção;
▪ Valor justo de uma empresa para seus donos representa o
quanto ela pode gerar de retorno no futuro expresso em
valores de hoje;
▪ Escola Técnica X Escola Fundamentalista
▪ Aborda o tema valuation do ponto de vista da análise
fundamentalista.
Contabilidade
A matéria-prima da valuation
▪ A qualidade da administração de capital de giro é um dos
fatores importantes na criação/destruição de valor de uma
empresa (FC ; WACC );
▪ A clássica análise de balanço – os indicadores têm valor em
conjunto;
▪ A chegada do IFRS no Brasil:
o Torna os balanços brasileiros finalmente comparáveis com os balanços do
exterior;
o Após os ajustes, o balanço e o balancete se aproximam “um pouco mais”
da realidade de valor das empresas;
o Para os analistas, o trabalho ficará um pouco mais fácil de um lado
(balanços mais reais) e mais difícil de outro (necessidade de entendimento
de cada balanço e uniformização de critérios para posterior comparação).
O fluxo de caixa descontado
O instrumento mais usado nos processos de valuation
▪ Dentre todos os instrumentos de precificação de ativos, o
Fluxo de Caixa Descontado (FCD) é considerado o mais
completo;
▪ O método em si é aparentemente simples: projetar a futura
geração de caixa de uma empresa, trazendo esses valores
para o tempo presente, utilizando uma taxa de desconto;
▪ Por que projetar fluxo de caixa e não lucros?
o porque princípios contábeis podem não ajudar a refletir o desempenho
real de uma empresa em determinado período;
o porque o dinheiro tem valor no tempo.

▪ O mais importante da valuation é uma estimativa consistente


de taxa de crescimento e da taxa de desconto, pois possuem
alta sensibilidade no resultado.
Taxa de desconto, um toque de arte na valuation
A mão do analista faz a diferença
▪ Deve haver coerência:
o ao optar por FC levando em conta a inflação, a taxa de desconto deve
seguir o mesmo caminho;
o se os FC’s estão em R$, a taxa deve ser em R$ (BR), se os FC’s estão em
US$, a taxa deve estar em US$ (EUA);
o se a escolha do modelo recair sobre o FCFF, a taxa de desconto deve ser
o WACC, se FCFE, o custo de capital próprio deve ser eleito.

▪ Dois tipos de modelos são os mais usados para a estimação


da taxa de desconto para o acionista:
o CAPM (Capital Asset Pricing Model) => E(r) = Rf + b.(Rm – Rf)
o APM (Arbitrage Pricing Theory) => E(r) = Rf + b1.RP1 +...+ bn.RPn
Conclusões
▪ Temática técnica, mas com leitura tranquila, pelos exemplos apresentados;
▪ Apresenta ferramentas para avaliação de ações;
▪ Recomenda-se para a área financeira.

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