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Colégio Equipe de Visconde do Rio Branco – 14

de outubro de 2010
 São recursos de ênfase que atuam segundo a intenção do
produtor da mensagem, cada qual abordando um diferente
elementos da comunicação. Um texto pode apresentar mais
de uma função enfatizada

 Os principais elementos da comunicação são:


 1. Canal: meio pelo qual circula a mensagem.
 2. Emissor: indivíduo ou grupo que codifica (emite) a
mensagem.
 3. Receptor: indivíduo ou grupo que decodifica (recebe) a
mensagem.
 4. Mensagem: o próprio texto transmitido.
 5. Referente: conteúdo da mensagem, objeto ou situação a
que a mensagem se refere, contexto relacionado a emissor e
receptor.
 6. Código: conjunto de signos usado na transmissão e
recepção da mensagem, normalmente uma língua natural.
Emotiva Emissor

Referencial ou
Referente
denotativa

Poética Mensagem
Funções da
linguagem
Conotativa Receptor

Fática Canal

Metalinguística Código
 Esta função ocorre quando se destaca o locutor (ou
emissor). A mensagem centra-se nas opiniões, sentimentos
e emoções do emissor, sendo um texto completamente
subjetivo e pessoal. A idéia de destaque do locutor dá-se
pelo emprego da 1ª pessoa do singular, tanto das formas
verbais, quanto dos pronomes. A presença de interjeições,
pontuação com reticências e pontos de exclamação
também evidenciam a função emotiva ou expressiva da
linguagem. Os textos que expressam o estado de alma do
locutor, ou seja, que exemplificam melhor essa função, são
os textos líricos, as autobiografias, as memórias, a poesia
lírica e as cartas de amor.
 A mensagem é centrada no referente,referencial, no assunto
(contexto relacionado a emissor e receptor). O emissor procura
fornecer informações da realidade, sem a opinião pessoal, de
forma objetiva, direta, denotativa. A ênfase é dada ao conteúdo,
ou seja, às informações. Geralmente, usa-se a 3ª pessoa do
singular. Os textos que servem como exemplo dessa função da
linguagem são os jornalísticos, os científicos e outros de cunho
apenas informativo. A função referencial também é conhecida
como cognitiva ou denotativa.

 Características neutralidade do emissor;


 objetividade e precisão;
 conteúdo informacional;
 uso da 3ª pessoa do singular (ele/ela).
 A mensagem é centrada no receptor e organiza-se de
forma a influenciá-lo, ou chamar sua atenção.
Geralmente, usa-se a 2ª pessoa do discurso (tu/você;
vós/vocês), vocativos e formas verbais ou expressões no
imperativo. Como essa função é a mais persuasiva de
todas, aparece comumente nos textos publicitários,
nos discursos políticos, horóscopos e textos de auto-
ajuda. Como a mensagem centra-se no outro, ou seja,
no interlocutor, há um uso explícito de argumentos
que fazem parte do universo do mesmo.
 O canal é posto em destaque, ou seja, o canal que dá
suporte à mensagem. O interesse do emissor é emitir e
simplesmente testar ou chamar a atenção para o canal,
isto é, verificar a "ponte" de comunicação e certificar-
se sobre o contato estabelecido, de forma a prolongá-
lo. Os cacoetes de linguagem como alô, né?, certo?,
ahã, dentre outros, são um exemplo bem comum para
se evidenciar

 "Contato entre emissor e receptor


 É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se
preocupa mais em "como dizer" do que com "o que dizer". O foco recai
sobre o trabalho e a construção da mensagem. A mensagem é posta em
destaque, chamando a atenção para o modo como foi organizada. Há
um interesse pela mensagem através do arranjo e da estética,
valorizando as palavras e suas combinações. Essa função aparece
comumente em textos publicitários, provérbios, músicas, ditos
populares e linguagem cotidiana. Nessa função pode-se observar o
intensivo uso de, figuras de linguagem como o neologismo , quando se
faz necessária a criação de uma nova palavra para exprimir o sentido e
alcançar o efeito desejado. Quando a mensagem é elaborada de forma
inovadora e imprevista, utilizando combinações sonoras e rítmicas,
jogos de imagem ou de idéias, temos a manifestação da função poética
da linguagem. Essa função é capaz de despertar no leitor prazer estético
e surpresa. É explorada na poesia e em textos publicitários.

 Características:
 subjetividade;
 figuras de linguagem;
 brincadeiras com o código.
 Caracterizada pela preocupação com o código. Pode
ser definida como a linguagem que fala da própria
linguagem, ou seja, descreve o ato de falar ou escrever.
A linguagem (o código) torna-se objeto de análise do
próprio texto. Os dicionários e as gramáticas são
repositórios de metalinguagem

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