Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Direito Internacional
na
Enciclopédia jurídica
Direito Internacional Público 2
• Elemento formal
– Conjunto de princípios, entendendo-se por
princípios as orientações gerais que indicam
sentidos valorativos e técnicos para a decisão
jurídica
– E normas com uma estrutura dualista
distinguindo-se a previsão da estatuição
Direito Internacional Público 11
• Elemento subjetivo
– Atendemos agora ao conjunto de entidades que compõem a
sociedade internacional
– Estas entidades estabelecem entre si relações de:
• Coordenação (corrente hobbesiana – Thomas Hobbes – os
Estados são todos inimigos recíprocos daí a necessidade de se
coordenarem para não se destruírem mutuamente)
• Reciprocidade (corrente – grocciana – Hugo Grocius – propõe
relações internacionais numa base de cooperação e de
reciprocidade)
• Subordinação (corrente Kantiana – Immanuel Kant – que
propõe a construção de um Direito Internacional universalista
e solidário, com subordinação dos interesses individuais
Direito Internacional Público 12
• Elemento funcional
– Reflete a importância de os sujeitos de direito
internacional se posicionarem no âmbito do Direito
Público
– Ele elemento distintivo compreende-se em virtude de a
maior parte destes sujeitos de direito internacional
poder atuar ao abrigo de outros setores normativos
Direito Internacional Público 13
• Elemento material
– Seleciona nas relações internacionais aquelas que se
submetem ao Direito Internacional
– O Direito Internacional não pode regular tudo o que é
atinente às relações internacionais, há matérias que são
domínio reservado dos Estados (por exemplo as regras
que em cada Estado disciplinam a conclusão de tratados
internacionais)
Direito Internacional Público 14
• Elemento material
– Seleciona nas relações internacionais aquelas que se
submetem ao Direito Internacional
– O Direito Internacional não pode regular tudo o que é
atinente às relações internacionais, há matérias que são
domínio reservado dos Estados (por exemplo as regras
que em cada Estado disciplinam a conclusão de tratados
internacionais)
Direito Internacional Público 15
• Terminologia
– A designação Direito Internacional tem a sua origem
numa obra de Jeremy Bentham an introduction to the
Principles os Moral na Legislation que refere a
international law em oposição à nacional law.
– Esta expressão foi adotada por diversos países: Droit
International, Diritto Internazionale, Derecho
Internacional. Na Alemanha utiliza-se a expressão antiga
völkerrecht.
Direito Internacional Público 16
• Crítica à terminologia:
– Ao referir-se a nações pode dar-se a entender que não se
distingue Nação de Estado, o que não é verdade pois são
conceitos bem diferenciados como se disse no Direito
Constitucional
– Os sujeitos internacionais não são apenas os Estados
como se demonstrará.
Direito Internacional Público 17
• Período pré-fundacional
– Período clássico
• Antiguidade clássica
– Desde Heródoto até à queda do Império Romano do Ocidente (V a.C. a
V d.C.)
• Idade média
– Desde a queda do Império Romano do Ocidente até à queda do
Império Romano do Oriente
• Idade moderna numa primeira fase
– Desde o fim da idade média até 1668
Direito Internacional Público 25
• Período Clássico
– 1.º Sub-período
• Desde a Paz de Westefália até ao fim das guerras napoleónicas
– 2.º Sub-período
• Desde o Tratado de Viena até à 2.ª Guerra Mundial
Direito Internacional Público 26
• Período Moderno 2
• Período Moderno 3
– Quanto às organizações internacionais
• A SDN 1919-1945
– Organização essencialmente inter-governamental
– Destinada à conciliação e coordenação dos interesses estaduais
• A ONU
– Organização supra-nacional
– Dispõe de poderes amplos e de mecanismos de subordinação da
vontade dos Estados a decisões por maioria
– As suas normas são automaticamente incorporadas nos direitos
nacionais
Direito Internacional Público 29
• Período Moderno 4
– A ONU
• Descolonização
– O movimento de descolonização na América (George Washington, Simon Bolivar)
– O movimento de descolonização
– O Direito à autodeterminação dos povos (e o marxismo)
• Protecção dos Direitos Humanos
– A DUDH de René Cassin (ONU, 1948)
– Proscrição geral do uso da força pelos Estados
• Aproveitamento dos Espaços Internacionais
– Direito Internacional do Mar (Com a CNUDM, Montego Bay, na Jamaica em 1982)
– Direito Internacional dos Espaços Aéreos
– Direito Internacional dos Espaços Exteriores (com o desenvolvimento das
explorações espaciais)
Direito Internacional Público 30
• A juridicidade e o fundamento
do
Direito Internacional
Direito Internacional Público 31
• A juridicidade e o fundamento do
Dto. Internacional
O fundamento do Dto. Internacional
–Vejamos agora os fundamentos de raiz
não voluntarista
–São os mais recentes
Direito Internacional Público 44
-
Direito Internacional Público 51
• Relações de subsidiariedade:
– É a relação que se estabelece entre uma norma que
regula um certo instituto e a norma que genericamente
se aplica, sendo esta subsidiária por funcionar na falta
daquela norma
Direito Internacional Público 70
A sistematicidade do Direito Internacional – VI
p.197
• Relações de especialidade:
– É a relação que se estabelece entre a norma especial,
que está particularmente adaptada a certas situações e
norma geral. A norma especial ganha preferência sobre
a norma geral.
Direito Internacional Público 71
A sistematicidade do Direito Internacional – VII
p.197
• Relações de excecionalidade:
– É a relação que se estabelece entre a norma excecional
que está singularmente dirigida a certas situações,
fixando um regime substantivo oposto ao da norma
genericamente aplicável. A norma excecional prefere à
norma geral
Direito Internacional Público 72
A sistematicidade do Direito Internacional – VIII
p.197
• Relações de consumpção:
– É a relação que se estabelece entre duas normas com
âmbitos de aplicação fatual coincidentes mas em que a
norma mais ampla absorve a norma menos ampla. A
norma mais ampla prevalece.
Direito Internacional Público 73
A sistematicidade do Direito Internacional – IX
p.197
• Relação de cumulação
– É a relação que se estabelece entre duas
normas que se aplicam simultaneamente ao
mesmo grupo de casos, sendo dotadas de
efeitos que são complementares entre si
Direito Internacional Público 75
A sistematicidade do Direito Internacional – XI
p.197
• Relação de conflito
– É a relação que se estabelece entre duas
normas que disciplinam divergentemente um
mesmo grupo de casos, nenhuma delas se
podendo aplicar por ambas traduzirem
orientações antinómicas (entre si incompatíveis).
– Na verdade uma conduta não pode ser
simultaneamente proibida e permitida
Direito Internacional Público 76
A sistematicidade do Direito Internacional – XII
p.198
• Relação de conflito
– Contradição lógica
» Impossibilidade de duas regras, entre si
incompatíveis poderem ser simultaneamente
aplicáveis porque têm sentidos normativos
inconciliáveis
– Contradição valorativa
» Entre duas normas incompatíveis entre si,
uma delas deve ser preferida por refletir
valores normativos eticamente prevalecentes
Direito Internacional Público 77
A sistematicidade do Direito Internacional – XIII
p.198
• Critério hierárquico
• As normas de DIP de valor inferior não podem
contrariar as normas de DIP de valor superior.
• Há três níveis de normas
• Os costumes e os tratados universais (ver
artigo 103.º da Carta das Nações Unidas)
• Os costumes e os tratados regionais
• Os costumes e os tratados bilaterais
Direito Internacional Público 80
A sistematicidade do Direito Internacional – XVI
p.201
• Critério lógico
– Prefere a fonte ou a norma que especificamente
regula certa situação em relação a fonte ou a
norma que apenas genericamente incida sobre a
mesma situação - specialia generalibus derogant
Direito Internacional Público 81
A sistematicidade do Direito Internacional – XVIII
p.206
• Critério cronológico
– A vontade normativa que foi manifestada em
último lugar, por razões de maior vizinhança em
relação ao problema político social subjacente
– lex posterior priori derogat
Direito Internacional Público 82
A sistemacidade do Direito Internacional – XIX
p.197-198
Subsidiariedade
Especialidade
Concurso
Aparente Excecionalidade
Concurso de
normas Consumpção
Cumulação
• Os Tratados
– Tratado é um conceito genérico que designa
um ajuste de vontades,
De expressão internacional
Criando direitos e obrigações jurídicas
Concluído por escrito entre Estados,
organizações internacionais ou entre Estados
e organizações internacionais
Regido pelo Direito Internacional
Consignado num instrumento ou em vários
Direito Internacional Público 85
A Convenção de Viena sobre o
Direito dos Tratados – II
EDI 447
– O ELEMENTO MATERIAL
– O ELEMENTO SUBJETIVO
– O ELEMENTO FORMAL
Direito Internacional Público 89
A Convenção de Viena sobre o
Direito dos Tratados – VI
233
– A negociação do tratado
– A adoção do texto do tratado
– A vinculação internacional ao tratado
– A entrada em vigor do tratado
– O registo e a publicação do tratado
Direito Internacional Público 94
A Convenção de Viena sobre o
Direito dos Tratados – XI
245
• In that connection, the Council specified that the flight ban would not apply to
flights that had as their sole purpose humanitarian aid, the evacuation of foreign
nationals, enforcing the ban or other purposes “deemed necessary for the benefit
of the Libyan people”.
• It further decided that all States should deny permission to any Libyan
commercial aircraft to land in or take off from their territory unless a particular
flight had been approved in advance by the committee that was established to
monitor sanctions imposed by resolution 1970 (2011).
• In tightening the asset freeze and arms embargo established by that resolution,
the Council this evening further detailed conditions for inspections of transport
suspected to be violating the embargo, requesting States enforcing the embargo
to coordinate closely with each other and the Secretary-General on the measures
they were taking towards implementation.
Direito Internacional Público 110
• Speaking after the vote, representatives who had supported the text
agreed that the strong action was made necessary because the
Qadhafi regime had not heeded the first actions of the Council and
was on the verge of even greater violence against civilians as it
closed in on areas previously dominated by opposition in the east of
the country. They stressed that the objective was solely to protect
civilians from further harm.
•
• Lebanon’s speaker stressed that the text would not result in the
occupation of “one inch” of Libyan territory by foreign forces. The
representative of the United Kingdom pledged that partners in the
North Atlantic Treaty Organization (NATO) and the Arab League were
now ready to act to support the text.
Direito Internacional Público 112
• The representative of the United States said that today, the Council had responded
to the Libyan peoples’ cry for help. The Council’s purpose was clear: to protect
Libyan civilians. The Security Council had authorized the use of force, including
enforcement of a no-fly zone, to protect civilians and civilian areas targeted by
Colonel Muammar Al-Qadhafi, his allied forces and mercenaries.
•
• The representatives of China and the Russian Federation, explaining their
abstentions, prioritized peaceful means of resolving the conflict and said that
many questions had not been answered in regard to provisions of the resolution,
including, as the Russian representative put it, how and by whom the measures
would be enforced and what the limits of the engagement would be. He said the
resolution included a sorely needed ceasefire, which he had called for earlier.
China had not blocked the action with a negative vote in consideration of the
wishes of the Arab League and the African Union, its representative said.
Direito Internacional Público 113
• Hipótese 1:
– Em 2007, na cidade da Praia, Portugal e os Palop
celebraram um acordo que permite a utilização dos
aeroportos e aeródromos de qualquer um desses
países por aeronaves militares.
– Um dos países signatários declarou que não aceitava
a utilização das suas instalações aéreo portuárias se
as aeronaves militares estivessem em acção bélica.
Direito Internacional Público 116
• Hipótese 1:
– A) qual o processo que tem de obedecer este acordo
para entrar em vigor relativamente ao Estado
português;
– B) como caracteriza a declaração daquele Estado
signatário que não aceita a utilização dos aeródromos
por aeronaves em missão bélica.
Direito Internacional Público 117
• Hipótese 2:
– Em 18 de Janeiro de 2010, Portugal e Espanha adoptaram o
texto de um acordo internacional sobre a rectificação de
fronteiras na área da barragem do Alqueva.
– Nos termos desse acordo, Portugal passaria a exercer a sua
soberania numa zona onde se sediaria a lagoa artificial,
comprometendo-se todavia a assegurar um fluxo regular de
água da mesma, tendo em vista a irrigação de extensas
plantações localizadas em território espanhol.
Direito Internacional Público 118
• Hipótese 2:
– O Acordo foi, nos termos da CRP, aprovado e assinado pelos
órgãos julgados competentes, respectivamente a 18 de Março
e 2 de Abril do mesmo ano, tendo no dia 1 de Junho sido
materializada, pelos dois países a expressão definitiva do seu
consentimento, através de um acto de adesão.
– Portugal ficou como país depositário da Convenção.
– Em 22 de Março de 2011, Portugal exprimiu uma reserva ao
texto do acordo, dando a entender que o mesmo não
salvaguardaria uma cláusula relativa à modificação das
obrigações, por alteração das circunstâncias, temendo a esse
respeito Lisboa que uma seca, prevista para aquele ano,
impedisse o transporte de água para Espanha.
Direito Internacional Público 119
• Hipótese 2:
– Em 6 de Abril, também de 2011, Madrid objectou à reserva,
alegando que a mesma não tinha sido formulada em tempo
útil.
– Em 20 de Novembro do mesmo ano, a Espanha, depois de
constatar que uma seca tinha reduzido para menos de 2/3 o
volume de água da Lagoa e impedido a irrigação das suas
áreas agrícolas nos termos da Convenção, invocou uma
alteração fundamental de circunstancias para por fim ao
tratado, exigindo a reposição do traçado fronteiriço
anteriormente existente à celebração do Acordo.
Direito Internacional Público 120
• Hipótese 2:
– Responda às seguintes questões:
• Aprecie à luz do articulado da Convenção de Viena, o
processo de autenticação, vinculação e depósito do
acordo celebrado entre Portugal e Espanha;
• Concorda com a argumentação de Madrid, expendida a
propósito da objecção feita às reservas formuladas por
Lisboa? Justifique a resposta.
• Serão procedentes os fundamentos invocados por
Espanha para por termo à Convenção?
Direito Internacional Público 121
• Hipótese 3A:
– Em 2 de Janeiro de 2007, Portugal, Itália, Espanha,
Marrocos e Tunísia, Estados Europeus e Africanos
da bacia do Mediterrâneo, acordaram no texto de
uma convenção internacional para a repressão do
tráfico de estupefacientes naquela área geográfica,
tendo na mesma sido cominadas penas agravadas
para os agentes da referida infracção.
– Portugal ficou encarregue da guarda do texto
original do tratado e titular implícito dos poderes e
direitos que daí decorrerem.
Direito Internacional Público 122
• Hipótese 3B:
– Em 21 de Março de 2008, o Governo português
aderiu à referida convenção, tendo esta sido
ulteriormente aprovada por aquele órgãos a 2 de
Abril e4 assinada pelo PR a 18 desse mês.
– A adesão do Estado Português não se fez contudo,
sem que fossem levantadas pelo Estado algumas
reservas que foram rejeitadas liminarmente pela
Espanha e pela Tunísia.
Direito Internacional Público 123
• Hipótese 3C:
– Em Janeiro de 2009, um novo executivo português
dissolveu a Brigada Policial de Combate à Droga e
determinou um moroso processo de reforma dos serviços
que lhe estão conexos.
– Em consequência, declarou junto da Espanha o recesso
da Convenção alegando nomeadamente:
• Que teria ocorrido uma alteração fundamental no processo de
execução do tratado, decorrente da dissolução do corpo policial
acima referido, o que obstaria ao seu cumprimento;
• Que a Espanha e a Tunísia tinham objectado às reservas
formuladas, pelo que, nos termos da Convenção de Viena de
1969, essa objecção obstaria a que Portugal fosse parte na
Convenção referida.
Direito Internacional Público 124
• Hipótese 3D:
– A Espanha recorreu como forma de resolução da
controvérsia, ao Tribunal Internacional de Justiça
Direito Internacional Público 125
• Hipótese 4A:
– Em reunião de Ministros da Justiça dos países
ibero-americanos, realizada em Dezembro de 1982,
em Montevideu, os ministros presentes aprovaram
o texto de um Tratado sobre a circulação no
território dos Estados contratantes dos cidadãos de
outros Estados partes no Tratado. Previu-se no
respectivo texto que o tratado ficasse aberto à
adesão da Organização dos Estados Americanos, o
que mais tarde teve lugar.
Hipótese 4B:
• Tendo, poucas semamas após, tomado posse
um novo Governo em Lisboa, este começou
por sustentar que o anterior Ministro da
Justiça agira sem poderes bastantes ao
rubricar o texto do Tratado no termo da
aludida reunião, visto que o anterior Governo
não soubera antecipadamente que a ordem
de trabalhos da reunião de Montevideu incluia
um tal acto.
Hipótese 4C:
• Sob a pressão diplomática de outros Estados
interessados, o novo Governo acabou porém, por
aprovar o Tratado por resolução do Conselho de
Ministros. E o Presidente da Republica ratificou-o.
• O texto do Tratado foi publicado no Diário da
República de 5 de Maio de 1983. Na mesma folha
oficial, foram sucessivamente publicados os avisos
de ratificação dos diversos Estados representados na
reunião de Montevideu, o último dos quais em 20
de Outubro de 1984.
Hipótese 4C:
• Entre outras disposições relevantes, o Tratado contém
cláusulas que estatuem nos seguintes termos:
• A) Uma cláusula A, que admite que, em caso de crime de
participação em certas associações criminosas, os Estados
procedam à extradição dos seus próprios cidadãos para
outro Estado parte do Tratado;
• B) Uma cláusula B, que prevê que, ao fim de dez anos de
residência permanente num dos Estados partes no Tratado,
os cidadãos de outros Estados parte possam adquirir a
cidadania do Estado de residência sem perder a cidadania
de origem.
Direito Internacional Público 129
• Hipótese 5A10-05-2012:
– Em Fevereiro de 2009, os representantes de 35
Estados ribeirinhos negociaram e adoptaram em
Brasília, uma convenção internacional em forma
simplificada, com vista à adopção de medidas de
combate à poluição marítima, com a criação de um
Serviço Internacional de Despoluição Marítima
(SIDM) e o agravamento de coimas e prisões por
actos anti-ecológicos.
Direito Internacional Público 130
• Hipótese 5B10-05-2012:
– Tendo em conta a complexidade das questões, a
Convenção só entraria em vigor a 17 de Outubro.
Os vários exemplares do acordo foram
depositados, registados e publicados nos serviços
diplomáticos do Estado da Tanzânia.
– Um mês depois, a convenção foi aprovada pela
Assembleia da República, tendo sido
posteriormente promulgada e referendada. A sua
publicação ocorreu a 1 de Julho de 2010.
Direito Internacional Público 131
• Hipótese 5C10-05-2012:
– Durante o mês de Agosto, uma assiciação
ecologista accionou judicialmente o Estado
português por não ter punido, nos termos da
convenção, o capitão do navio que derramara
petróleo, em 29 de Julho do mesmo ano, ao largo
de Porto Covo. A sentença do Tribunal foi favorável
à associação, tendo por base a superioridade do
Direito Internacional Convencional sobre o Direito
Interno Português.
Direito Internacional Público 132
• Hipótese 5D10-05-2012:
– Em 4 de Dezembro seguinte, o Estado do Uruguai
considerou-se desvinculado da Convenção, uma
vez que as suas águas apresentavam níveis de
poluição normais. Os restantes Estados
protestaram alegando que o Uruguai só poderia
desvincular-se após o termo da vigência da
Convenção, fixado em 2021
Direito Internacional Público 133
• Hipótese 5E10-05-2012:
– Em 10 de Maio de 2012, o Tribunal Constitucional
considerou a convenção inconstitucional do ponto
de vista formal, não a aplicando na ordem jurídica
portuguesa.