Você está na página 1de 7

Patrícia Ferreira

Nº 21
 Nasceu na Covilhã
 Escritora portuguesa
 Licenciada em história
 Professora efetiva na escola EB2,3 João de
Meira em Guimarães
 Voar em Guimarães (2002)
 A Lenda do Galo de Barcelos (2003)
 A Lenda do Rio Ave (2004)
 Lendas de Mouras encantadas (2005)
 O Porto e o Segredo do Infante (2005)
 O cavaleiro do arco-íris - Terras de Basto (2007)
 Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador - Destemido Cavaleiro de D. Afonso
Henriques (2007)
 Santo Tirso - No Murmurar das Águas...Terras de S. Rosendo (2007)
 Letrinhas e Leituras - Navegar... Navegar ( 2008)
 A Ninfa do Atlântico - História da Cidade de Lisboa (2008)
 Os Sete Guerreiros da Lua - Citânia de Briteiros (2009) Edições Húmus
 UM POVO SEM MEDO - As Invasões Francesas (2009) Edições Húmus
 5 DE OUTUBRO - VIVA A REPÚBLICA (2010) Edições Húmus
 A LENDA DA SERRA DA ESTRELA (2011) Edições Húmus
 UMAS BOTAS DE SETE LÉGUAS (2014) Edições Húmus
 BRAGA era uma vez uma cidade (2014) Editora OPERA OMNIA
No tempo em que não havia fronteiras entre Galiza e
Portugal, existia uma serra, a Serra de Agra. Aqui
tudo era diferente, até a primavera chegava mais
cedo, com cores e aromas diferentes.
Certo dia, chegou a esta serra uma linda jovem,
vinda da Galiza, com o seu rebanho. Um cavaleiro,
fidalgo conhecido, cavalgava por ali e, ao passar
junto de um riacho, ouviu um lindo cantar. Ao avistar
a linda cabreira de imediato se apaixonou. A
primavera daquela serra tornou-se mais perfeita
ainda.
Os dias passavam depressa e eles trocavam juras de
amor. Esqueceram até as suas obrigações. Até que o
cavaleiro foi chamado e teve de partir para defender
as suas terras. Prometeu voltar para levar a sua
amada e ela prometeu ficar à sua espera.
A partir desse dia a bela cabreira vivia triste a
serra sentiu a sua dor, perdeu os perfumes, o
brilho, a beleza e as suas cores. A jovem pastora
continuava à espera do seu amado, em vão!
Cansada de esperar e de sofrer subiu ao cimo da
serra para tentar avistar o cavaleiro e desejou
ser um pássaro e voar para o poder encontrar. E
começou a chorar e chorou tanto que as suas
lágrimas se transformaram num rio, o Rio Ave. O
rio nascia onde a donzela chorava e desaguava
onde o cavaleiro vivia: Vila do Conde.
Sensibilizadas com esta bela história de amor, as
pessoas da Serra de Agra deram-lhe o nome de
serra da Cabreira.
 Escolhi
este livro porque nos ilucida sobre a
formação do Rio Ave e sobre o nome da Serra
Da Cabreira
Devemos cumprir aquilo que prometemos para
não desiludirmos aqueles que gostam de nós.

Você também pode gostar