Este resumen describe la escena del Enforcado en la obra Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente. El Enforcado aparece con una soga al cuello y es acusado de ladrón. Usa como defensa que fue condenado a muerte y le dijeron que iría al paraíso. Aunque el Diablo lo reclama, el Ángel lo defiende. La obra critica la doctrina de que la muerte en la horca purifica los pecados y sugiere que el Enforcado es más víctima de su ingenuidad que culpable.
Este resumen describe la escena del Enforcado en la obra Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente. El Enforcado aparece con una soga al cuello y es acusado de ladrón. Usa como defensa que fue condenado a muerte y le dijeron que iría al paraíso. Aunque el Diablo lo reclama, el Ángel lo defiende. La obra critica la doctrina de que la muerte en la horca purifica los pecados y sugiere que el Enforcado es más víctima de su ingenuidad que culpable.
Este resumen describe la escena del Enforcado en la obra Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente. El Enforcado aparece con una soga al cuello y es acusado de ladrón. Usa como defensa que fue condenado a muerte y le dijeron que iría al paraíso. Aunque el Diablo lo reclama, el Ángel lo defiende. La obra critica la doctrina de que la muerte en la horca purifica los pecados y sugiere que el Enforcado es más víctima de su ingenuidad que culpable.
Esta apresentação tem como objetivo fazer uma síntese
informativa da cena do Enforcado, presente na obra Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente.
Desta forma, irá apresentar-se o percurso cénico desta
personagem, os argumentos de defesa e acusação do Anjo e do Diabo, o destino final e a moralidade desta cena. O percurso cénico do Enforcado
Cais Barca do Inferno Embarque
O símbolo cénico
O Enforcado apresenta-se com “o baraço ao pescoço”
A corda que significa o pecado.
Os argumentos de acusação e de defesa
Argumento de acusação: o Enforcado é acusado de
ter sido ladrão, daí a sua condenação à morte.
Argumento de defesa: o enforcado usa como defesa o
facto de ter sido condenado à morte. Aliás, referiu que lhe tinham dito que teria acesso direto ao Paraíso. “Disse-me que com Sam Miguel/ jentaria pão e mel/tanto que fosse enforcado”. Qual a caracterização direta e indireta da personagem
pois acreditava em tudo o que lhe diziam. E não tem vontade própria. Recursos expressivos
Híperbole - “e com isto mil latins(…)”
Comparação - ”nem guardião do mosteiro nom tinha
tao santa gente com Afonso Valente,que é agora carcereiro.”
Repetição - “Entra, entra no batel(…)”
Ironia – “Venhais embora, enforcado”; Entra cá,
governarás/ atá as portas do Inferno”. Conclusão
Com este trabalho, é nítida a intenção de Gil Vicente de
satirizar mais a doutrina de Garcia Moniz do que o próprio ladrão enforcado. Esta personagem aparece aqui como vítima. Quem é verdadeiramente criticado é o tesoureiro por ter induzido em erro o ladrão sabendo, à partida, que não havia salvação possível para ele.
Além disso, considero, ainda, que há uma crítica implícita à
pena de morte, por parte do autor. Este satiriza a tese da salvação da alma e da purificação dos pecados através da morte na forca. Garcia Moniz convence o Enforcado de que já se teria libertado dos pecados no purgatório da prisão e, como tinha sofrido muito na vida, era um “santo”.
O Enforcado parece ser mais uma vítima da sua ingenuidade