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RECUPERAÇÃO APÓS RETIRADA DO

TRATAMENTO COM TIROXINA, MAS NÃO


PROPILTIOURACILA, EVITA AS COMPLICAÇÕES
CARDÍACAS PROVOCADAS POR TIROXINA IN VIVO
E EX-VIVO EM RATOS FVB / N ADULTOS
INTRODUÇÃO

 Tireóide
• Glândula endócrina
• Localizada no pescoço
• Formato de “borboleta”
• Função: Produção e armazenamento
dos hormônios T3 (triiodotironina), T4 (tiroxina) e calcitonina
• Unidade funcional: Folículos contendo tireoglobulina
• Hormônios sintetizados a partir do iodo http://endocrinosaude.com/2011/02/tireoide/

• Alterações: Hipotireoidismo e hipertireoidismo


INTRODUÇÃO
 Regulação de hormônios tireoidianos
INTRODUÇÃO
 Síntese e secreção dos hormônios tireoidianos
INTRODUÇÃO

 Hipertireoidismo
• Excesso de hormônios tireoidianos
• Sintomas: nervosismo, tremor, taquicardia e
aumento do apetite vêm associados à perda
de peso
• Tipos mais frequentes: Bócio tóxico difuso, http://www.pictame.com/tag/exoftalmia

bócio tóxico nodular e bócio simples


• Tratamentos: Iodo radioativo, remoção
cirúrgica ou tioureilenos(diamazol,
metimazol, propiltiouracila)

http://dicassobresaude.com/tireoide-hipertireoidismo-e-hipotireoidismo/
INTRODUÇÃO
 Hipotireoidismo
METODOLOGIA
Utilizados 38 camundongos machos FVB / N, adultos com idades entre 9-10 meses.
19 Camundongos tratados e 19 camundongos não tratados inicialmente.
Divididos em grupos nas 2 primeiras semanas:
Grupo Basal com 19 camundongos;
Grupo T4 com 19 camundongos;
Grupos divididos nas outras 2 semanas:
Grupo de Recuperação com 10 camundongos;
Grupo de PTU +T4 com 11 camundongos;
Avaliações feitas:
 Pressão arterial basal;
 Dimensão do ventrículo esquerdo;
 E a função contrátil.
Análise de dados e análise estatística.
RESULTADOS
 Pressão sanguínea de camundongos

Tabela 1. Pressão arterial diastólica (DBP), pressão arterial sistólica (SBP) e pressão arterial
média (MAB). Basal; 𝑛 = 19, tiroxina (T4); 𝑛 = 19, propiltiouracil (PTU) + T4; 𝑛 = 11,
recuperação; 𝑛 = 10. * Uma mudança significativa em relação ao basal.
ANÁLISE ECOCARDIOGRÁFICA

Figura 1. Análise ecocardiográfica dos corações do homem. (a) Fração de ejeção (EF), (b) encurtamento fraccional (FS), (c)
massa do ventrículo esquerdo (LV) e (d) relação massa / massa corporal do ventrículo esquerdo (LV). Basal; 𝑛 = 19, tiroxina
(T4); 𝑛 = 19, propiltiouracilo (PTU) + T4; 𝑛 = 11, recuperação; 𝑛 = 10.
DADOS MORFOLÓGICOS

Tabela 2. BW: peso corporal, HW: peso do coração. Basal; 𝑛 = 8, tiroxina (T4); 𝑛 = 9,
propiltiouracilo (PTU) + T4; 𝑛 = 11, recuperação; 𝑛 = 10. * Uma mudança significativa em
comparação com basal, uma mudança significativa em comparação com T4, e uma mudança
significativa em relação a PTU + T4.
PERFIL CONTRÁCTIL DE MÚSCULOS PAPILARES DO
VENTRÍCULO DIREITO ISOLADOS

Figura 2. Perfil contrátil de músculos papilares do ventrículo direito isolados. (a) Força desenvolvida isométrica
média ativa (𝐹dev), (b) tempo correspondente ao pico (TTP) e (c) tempo de relaxamento de 50% (RT50) a 4Hz
de freqüência de estimulação e 2mmol / LCa2 +. Basal; 𝑛 = 8, tiroxina (T4); 𝑛 = 8, propiltiouracilo (PTU) + T4; 𝑛 =
10, recuperação; 𝑛 = 9. * Uma mudança significativa em relação a basal, #a mudança significativa em
comparação com T4, e ¶ ???uma mudança significativa em relação à PTU + T4
RELAÇÃO FORÇA-FREQUÊNCIA DE MÚSCULOS PAPILARES
DO VENTRÍCULO DIREITO ISOLADOS

Figura 3. Os valores de força desenvolvidos isométricos são expressos como uma fração do seu valor correspondente na
freqüência basal de 4Hz e apresentados como média ± SEM. Basal; 𝑛 = 8, tiroxina (T4); 𝑛 = 8, propiltiouracilo (PTU) + T4;
𝑛 = 10, recuperação; 𝑛 = 9
ESTIMULAÇÃO Β-ADRENÉRGICA DE MÚSCULOS PAPILARES
DO VENTRÍCULO DIREITO ISOLADOS

Figura 4. Os valores de força desenvolvidos isométricos após a estimulação β-adrenérgica são expressos como
uma fração do seu valor correspondente na freqüência basal de 4Hz antes da adição de isoproterenol e
apresentou-se como o ME. (c) Atividade arrítmica a 1 mmol / L de isoproterenol. Basal; 𝑛 = 8, tiroxina (T4); 𝑛 = 7,
propiltiouracilo (PTU) + T4; 𝑛 = 9, recuperação; 𝑛 = 9.
ATIVIDADE ARRÍTMICA A 1 MMOL / L DE ISOPROTERENOL

Figura 5. Basal; 𝑛 = 8, tiroxina (T4); 𝑛 = 7, propiltiouracilo (PTU) +


T4; 𝑛 = 9, recuperação; 𝑛 = 9.
CONCLUSÃO
Em resumo, nossos dados estão de acordo com a proposta de que a patologia
cardiovascularinduzida pelo hipertireoidismo possa perseverar mesmo com tratamentos
antitireoidianos, como PTU. No entanto, isso não pode ser generalizado e pesquisas
adicionais com diferentes tratamentos antitireoidianos são garantidos.
 Além disso, nossos dados mostram que a recuperação do hipertireoidismo experimental
pode potencialmente melhorar a função cardíaca e diminuir o risco de novas complicações
cardíacas. No entanto, isso parece ser dependente do modelo e deve ser interpretado
com cautela.
Finalmente, propomos que os mecanismos responsáveis pelas alterações
cardiovasculares promovidas pelo T4 possivelmente sejam devidos aos efeitos mútuos do
hormônio da tireóide em determinadas vias moleculares, que exigem maior exploração.

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