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Universidade Federal de Viçosa

Campus de Rio Paranaíba

Centróide e Momento de
inércia
ECV150 – Resistência dos Materiais 1
Professora: Simone Rodrigues Campos Ruas
27/09/2011
Momento estático de uma área
Definimos o momento estático de área A em relação ao eixo x
como: y
dA
x
y
A x
O

De maneira análoga, o momento estático da área A em relação ao


eixo y é definido como:
Centróide de uma área
O Centróide de uma área refere-se ao ponto que define o centro
geométrico dela.
As coordenadas x e y que definem a localização do centróide C são
determinadas pelas fórmulas: y
C
x
y
A x
O

Ou:
Centróide de uma área
Quando uma área possui um eixo de simetria, o momento
estático da área em relação a esse eixo é zero.

Exemplo:

Para todo elemento de área dA de abscissa x, corresponde um


elemento de dA’ de abscissa –x, consequentemente a integral é
nula. Assim Qy = O

Conclusão: se uma área possui um eixo de simetria, seu centróide


se localiza nesse eixo.
Momento estático de uma área
composta
Para áreas constituídas de outras formas geométricas simples, o
momento estático é calculados da seguinte forma:

Generalizando:
Centróide de uma área composta
Já o centróide de uma área composta é calculado da seguinte forma:
Momento de Inércia e momento de
inércia polar de uma área
O momento de inércia da área A em relação ao eixo x e momento de
inércia de A em relação ao eixo y são definidos, respectivamente,
como:
y
dA
x
y
A x
O

O momento de inércia polar (Jo) é dado por:


y
dA
x
y
r x
O
Raio de Giração
O raio de giração de uma área A em relação ao eixo x é definido pela
grandeza rx, que satisfaz a relação:

Assim, o raio de giração em relação ao eixo x é :

De maneira análoga, podemos definir o raio de giração em relação


ao eixo y e em relação à origem O.

ou
Teorema dos eixos paralelos
dA
y'
A x'
y
d
x

O momento de inércia Ix de uma área em relação a um eixo


arbitrário x é igual ao momento de inércia Ix, da área em relação ao
eixo centroidal x’ paralelo ao eixo x, mais o produto Ad² da área A
pelo quadrado da distância d entre os dois eixos.
Teorema dos eixos paralelos -
dA
Observações
y'
A x'
y
d
x

* O Teorema dos eixos paralelos só pode ser usado se um dos eixos for
um eixo centroidal.

** Para a determinação do momento de inércia para áreas compostas,


deve-se usar o teorema dos eixos paralelos para transferir cada
momento de inércia para o eixo desejado, para só então efetuar a soma.

*** O raio de giração de uma superfície composta não é igual à soma


dos raios de giração das superfícies componentes. Para determinar o
raio de giração de uma superfície composta é necessário, em primeiro
lugar, calcular o momento de inércia de tal superfície
Produto de Inércia
Ao multiplicar cada elemento dA de uma superfície A por suas
coordenadas x e y e integrando sobre a superfície, temos o Produto
de inércia de uma área.
y
dA
Sua fórmula é: x
y
A x
O

Exemplo
Produto de Inércia - Observações
y
dA
x
y
A x
O

* As unidades de comprimento do produto de inércia são


elevadas a quarta potência

** O produto de inércia pode ser negativo, positivo ou zero,


dependendo da localização e orientação dos eixos coordenados

*** Quando um ou ambos os eixos x e y são eixos de


simetria da superfície A, o produto de inércia é zero.

Exemplo
Produto de Inércia - Teorema dos eixos
paralelos
Considere a área na qual x’ e y’ representam os eixos centroidais e x
e y representam um conjunto correspondente de eixos paralelos .
y
O produto de inércia em relação aos y'
eixos paralelos será calculado por: dA
x'
y'
A x'
C
dy

x
dx
O O

É importante que os sinais algébricos para dx e dy sejam mantidos


quando da aplicação da fórmula do teorema dos eixos paralelos para
produto de inércia. Exercícios

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