Orificios,Bocais e tubos curtos

Orificios
• São perfurações, geralmente na forma
geometria definida, feitas abaixo das
superfícies livres do liquido em paredes de
reservatórios, tanques, canais ou canalizações.
•
 Classificação
Circulares

• Forma

Retangulares

grandes

• Dimensão

pequenas
 Quanto a dimensão
*Pequenos:​
• Quando suas dimensões forem muito menores que a profundidade h em que se
encontra.
• Na prática, quando:d <h/3

* Grandes :Quando d > h/3, sendo d a altura do orifício.

 Fina E < 1,5d

Espessura da parede

grossa E > 1,5d

 Coeficiente de contração de paredes
delgadas
• As partículas fluidas afluem ao orifício, vindas de todas as direções, em trajetórias
curvilíneas. Ao atravessarem a seção do orifício continuam a se mover em
trajetórias curvilíneas. As partículas não mudam bruscamente de direção,
obrigando o jato a contrair-se um pouco além do orifício
• Tratando-se de agua e orifícios circulares, a
seção contraída encontra-se a uma distância da face
interna do orifício aproximadamente igual á metade do
diâmetro do orifício.
• Adicionando-se á agua uma substancia que permita
mostrar a trajetória das partículas liquidas, verifica-se
que os filetes, a princípio convergentes, tornem-se
paralelos ao passar pela seção contraída.
• No caso de orifícios pequenos, pode-se admitir, sem o
erro apreciável, que todas as partículas atravessam o
orifício animadas a mesma velocidade, sob a mesma
carga h.
 FENÔMENO DA INVERSÃO DO JATO
Fenômeno que ocorre na seção transversal

A forma dos jatos passa por estágios que se

sucedem a partir da seção contraída

Por exemplo, se orifício tiver uma forma elíptica,

o jato deixara o orifício com esta forma; numa
seção posterior, o jato passara a ter a forma circular,
e mais adiante , voltar a assumir a seção elíptica,
porem com eixo maior em correspondência ao eixo
primitivamente menor.
•
 ORIFÍCIOS AFOGADOS ABERTOS EM
PAREDES VERTICAIS DELGADAS.
• Um orifício esta afogado quando a veia escoa em massa liquida nesse caso, ainda , o mesmo
fenômeno de contração da veia.
• A expressão de toricelli pode ser mantida, porem a carga h deve ser considerada como a
diferença entre as cargas de montante e jusante (h1-h2).
 ORIFÍCIOS DE GRANDES DIMENSÕES.
ORIFÍCIOS SOB CARGAS REDUZIDAS
• Tratando-se de orifícios grandes, já não se pode admitir que todas a partículas
que os atravessam estejam animadas na mesma velocidade, porquanto não se
pode considerar uma carga única (h). a carga é variável de faixa para faixa.

ONDE :
L  largura do orificio
H  Carga sobre um trecho
elementar,espessura dh
• Diz-se contração incompleta quando o
fluido não se aproxima linearmente do
orifício, o que ocorre quando o mesmo
não está suficientemente afastado das
paredes laterais e do fundo do
reservatório.
• Para posições particulares dos orificios,a contração da veia pode ser
afetada,modificada,ou mesmo suprimida,alterando-se a vazão.No caso
dos orificios abertos,junto ao fundo ou as paredes laterais é
indispensavel uma correção.Nessas condições,aplica-se um coeficiente
de descarga C’d corrigido

Perimetro total = 2(A + B)

Orificios Retagulares
 Para orificios circulares
• C’d = Cd (1+0,13k)
• Orifícios junto a uma parede lateral e Orifícios junto ao fundo, : k=0,25
• Orifícios junto ao fundo e a uma parede lateral: k=0,50
• Orifícios junto ao fundo e a duas paredes laterais: k=0,75
 VÓRTEX
É o redemoinho que se observa quando um
liquido escoa por um orifício aberto no fundo de
um tanque raso.

H < 3D
A Formação do vórtice é incoveniente para o
escoamento,pois o arraste de ar causado pelo
redemoinho além de reduzir a vazão,provoca
ruídos e posterior acúmulo de ar em pontos
altos de canalizações,prejudicando também o
funcionamento de eventuais bombas instaladas
a jusante
Perda de carga nos orificios
 Perda de carga nos orifícios
•
• o valor do coeficiente em geral se inclui entre 0,6 e 0,8.
admitindo-se como valor
•
• Para calculo da perda de carga:
•
• A vazão é dada expressão comum: ;
(onde h é a altura do nível da água em relação ao centro da
comporta).
•
• No caso de comportas afogadas, h é a diferença entre os
níveis de agua de montante e jusante
 Perda de carga em orifícios
• A vazão é dad a pela expressão comum :
• Q = 0,7.raiz 2*g*h

• Onde
• H altura do nivel da agua em relação ao
centro da comporta
 Escoamento com nível variável
• Durante o esvaziamento de um reservatório por meio de um orifício
de pequena dimensão, a altura h diminui com o tempo.
• Com a redução de h, a vazão Q também irá decrescendo.
• O problema que se apresenta na pratica consiste em se determinar
o tempo necessário para o esvaziamento de um recipiente ou de um
tanque.
 BOCAIS
• Bocal ou Tubo Adicional é um tubo curto que se adapta a um
orifício, tendo quase sempre uma seção transversal circular,
sendo colocado normalmente à parede do reservatório. É
utilizado para regularizar e dirigir o jato. O seu comprimento (L)
deve estar compreendido entre 1,5 e 5 d, onde d é o seu
diâmetro interno
• Vazão nos bocais

• Q = cd.A.raiz 2.g.h
 CLASSIFICAÇÃO
• Em função do comprimento (L) e diâmetro (d) é utilizado a seguinte
classificação:
• a) L < 0,5 d : orifícios em paredes delgadas
• b) 0,5d < L< 1,5 d : orifícios em paredes espessas
• c) 1,5 d < L < 5,0 d : bocais ou tubos adicionais d) 5,0 d < L < 100 d :
tubos curtos
• e) L > 100 d: encanamentos ou tubulações
BOCAIS CILINDRICOS
 Bocal cilindrico externo
• É um tubo cilíndrico que se projeta para fora da
parede, ou um orifício numa parede espessa. Bocal
padrão é o bocal cujo comprimento iguala-se a 2,5
vezes o seu diâmetro. Quando a altura d’água é grande
em relação ao comprimento do bocal, o jato é idêntico
ao do orifício; no bocal propriamente dito, porém, há
contração da veia liquida como nos orifícios, seguindo-
se uma expansão do jato que na seção de saída enche
completamente o bocal. O coeficiente de contração do
bocal é igual a unidade, mas o coeficiente de
velocidade é muito menor que o dos orifícios, devido a
perda que ocorre na expansão da veia, onde há um
grande turbilhonamento.
Bocal cilindrico externo
 Bocais Cônicos
Bocal Cônico convergente :Quando a entrada do bocal tem bordas agudas há
pequena contração do jato, seguida de expansão; na saída, o jato sofre uma
pequena contração, que pode ser reduzida adaptando-se a forma do bocal à jato do
jato, para guiar os filetes líquidos.
Bocal cônico divergente: Se a entrada tem bordas agudas, há uma pequena
contração do jato, que logo depois se expande, enchendo completamente o bocal
que, na saída, funciona a plena seção.
 Bocal cilindrico Reentrante
• É um tubo cilíndrico que se projeta para o
interior da parede. Se o comprimento do
bocal é de 0,5d a 1,0 d, o jato sofre contração
na entrada do bocal, maior que a observada
nos orifícios, e não toca nas paredes internas
do mesmo. Os coeficientes tem a seguinte
ordem de grandeza:
• CV = 0,98 ; CC = 0,52 ; Cd = 0,50 a 0,51
 EFEITO VENTURI
• ocorre, quando num sistema fechado, o fluido em movimento
constante dentro de um duto uniforme comprime-se
momentaneamente ao encontrar uma zona de estreitamento
diminuindo sua pressão e consequentemente aumentando
sua velocidade[1] ao atravessar a zona estreitada onde ocorre
" também " uma baixa pressão, e se neste ponto se introduzir
um terceiro duto ou uma sonda, encontrará uma sucção do
fluido contido nessa ligação.
EFEITO VENTURI
 Perda de carga em tubulações
• E a energia perdida pela unidade de peso do
fluido quando este escoa
• A naturza do problema :
 extravasadores
•  esvaziamentos de tanques
•  descargas de canalizações
•  bueiros
 Perdas em tubulações retilíneas
• A parede dos dutos retilíneos causa uma
perda de pressão distribuída ao longo do
comprimento do Tubo.
 Condições de entradas nos Tubos
• O regime normal de escoamento só é atingido
após um certo percurso, após isso encontra-se
uma velocidade que caracteriza o regime de
escamento.

• REGIME LAMINAR

• REGIME TURBULENTO
 Escoamento regime laminar
• A viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a tendência de
surgimento da turbulência.
•
• Baixas velocidades e grandes viscosidades.
•
• Inicialmente as partículas escoam com a mesma velocidade, sendo
• a energia cinética da massa.
• Prandtl e Tietiens indicam que o perfil do
equilíbrio é obtido após um certo percurso
• L=0,13xRxD

• Para R=1800,POR EXEMPLO

L= 234x D

Com a distribuição parabólica de velocidades a

energia cinética passa a ser 2v2/2g
Escoamento de regime turbulento
• No ponto em que se convergem essas
camadas, as condições de regime
são atigindas em toda a seção de escoamento
Processo de expedito para calculo de
vazão