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GESTÃO CONTÁBIL E

FINANCEIRA

MELISSA MORAES
CONCEITOS DE CONTABILIDADE

“... A contabilidade se inscreve como uma parte


integrante de um sistema de informação, deixando de
lado o antigo conceito que a considerava como um
elemento destinado a cumprir unicamente determinadas
exigências fiscais” (FILHO, LOPES, PEDERNEIRAS et al, 2009)

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OBJETIVOS DA CONTABILIDADE
Mensuração e Evidenciação;
“...elemento de avaliação da entidade e de seus
dirigentes, e de prestação de contas da gestão realizada,
além de fornecer os insumos necessários para que os
usuários, sejam eles internos ou externos, tenham
condições de tomar decisões” (FILHO, LOPES,
PEDERNEIRAS et al, 2009);
Fornece informações de forma estruturada, englobando,
originariamente, elementos de natureza econômico e
financeira e, de maneira secundária, informações de
natureza física, de produtividade e social;

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OBJETIVOS DA CONTABILIDADE

Permite aos usuários estimarem o valor da entidade que


reporta a informação.

“Não obstante, o estabelecimento de objetivo a ser


alcançado com empenho é essencial para que o
processo de elaboração e divulgação de relatório
contábil-financeiro venha a evoluir e tenha sua
utilidade aprimorada” (CPC 00/RESOLUÇÃO CFC N.º
1.374/11)

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL
CONTABILIDADE GERENCIAL CONTABILIDADE FINANCEIRA

Usuários externos, como investidores e agências


USUÁRIOS PRIMÁRIOS Gestores da organização em vários níveis. governamentais, mas também gestores das
organizações.

Medidas financeiras mais informações operacionais


TIPO DE INFORMAÇÃO Somente medidas financeiras
e físicas
NATUREZA DA
Ênfase na relevância dos dados, subjetiva e flexível Objetividade dos dados, confiável e auditável
INFORMAÇÃO

LIBERDADE DE Sem restrições, exceto custos em relação a Restringida pelos princípios de contabilidade
ESCOLHA benefícios de melhores decisões gerenciais. geralmente aceitos.

Preocupação em mensurar e comunicar fenômenos


Preocupação com a influência que as mensurações econômicos. As considerações comportamentais
IMPLICAÇÕES
e os relatórios exercerão sobre o comportamento são secundárias, embora a compensação dos
COMPORTAMENTAIS
cotidiano dos gestores. executivos em resultados relatados possa ter
impacto em seu comportamento.

Orientação para futuro: uso formal de orçamentos, Orientação para o passado: avaliação histórica. Ex:
ENFOQUE NO TEMPO bem como de registros históricos. Ex: orçamento de desempenho real de 20X2 comparado com real de
20X2 comparado com o desempenho real de 20X1. 20X1.

Flexível, com uma variação que vai de horas a 10


HORIZONTE DE TEMPO Menos flexível; geralmente um ano ou um trimestre.
ou 15 anos.

Detalhados; preocupa-se com detalhes de parte da Resumidos; preocupam-se primeiramente com a


RELATÓRIOS
entidade, produtos, departamentos, territórios. entidade como um todo.

Campo de ação se define com menor precisão. Uso


DELINEAMENTO DE Campo de ação se define com maior precisão.
mais intenso de disciplinas como economia, ciência
ATIVIDADES Menor uso de disciplinas afins.
de decisão e comportamentais.
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL

Tratamento
• Fatos econômico Contábil • Contabilidade
administrativos Financeira
• Conjunto de
sistemas, métodos • Contabilidade
e procedimentos Gerencial
de cálculo e
Dados de representação Informação
Entrada (inputs) Obtida (outputs)

FEEDBACK
CONTROLE – aplicação dos princípios e normas

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USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
(STAKEHOLDERS)

Pronunciamento Conceitual Básico – CPC 00

ADMINISTRAÇÃO

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USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
(STAKEHOLDERS)

Informação única – avaliação depende do usuário

Disclosure = transparência

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USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
ADMINISTRAÇÃO

Avaliação de desempenho + indicadores não contábeis;

Estratégica, Tática e Operacional;

Planejamento, organização, controle, coordenação e

direção.

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USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
ACIONISTA

Custo de Oportunidade;

“É necessário que o retorno contábil sobre o capital próprio


seja maior que o custo de oportunidade desse tipo de capital
investido”

Avaliar a eficiência da administração na condução dos


negócios da empresa.

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USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

ANALISTAS

Assessorar os investidores através de recomendação

sobre decisões de investimento considerando o risco e o

retorno esperado.

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USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

BANCO

Rating - considera os dados financeiros da empresa

Classificação de Risco

Análise de Crédito = segmento + capacidade gerencial +

caráter dos administradores

Pressão para que os relatórios correspondam cada vez

mais a realidade dos fatos

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USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

FORNECEDORES/CLIENTES

Fornecedor – evitar perdas com inadimplências,

recuperação (judicial ou extrajudicial) ou falência de seus

clientes

Clientes – risco de não poder contar com as peças de

reposição ou manutenção.

Capacidade de fornecimento em um momento de expansão

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USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

GOVERNOS/ ÓRGÃO REGULAMENTADOR

BACEN, SUSEP, CVM

Ferramenta de direcionamento da política industrial e

diversas políticas da área econômica e social

Base de Cálculo para tributos

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USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

SINDICATOS

Revindicações (acordo coletivo);

Benchmarking;

Estudos e estatísticas sobre as características e o

desempenho dos respectivos segmentos de atuação.

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USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

AUDITORIAS

Avaliação das Demonstrações;

Identificar a solidez de seus clientes e emitir seus

pareceres com maior segurança.

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LIMITAÇÕES DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS

Não mostram importantes dados qualitativos:


•O caráter, a motivação e a experiência dos dirigentes e
funcionários da empresa;
•O potencial da empresa em decorrência de seus
investidores em pesquisa de desenvolvimento;
•O atual nível tecnológico da empresa, em comparação a
seus concorrentes;
•Os indicadores de qualidade e o grau de satisfação dos
seus clientes;

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LIMITAÇÕES DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
•Ameaças de seu mercado de atuação que possam levar a
vulnerabilidade da empresa ou do segmento em face das
flutuações econômicas ou das decisões governamentais;
•A política de proteção do meio ambiente adotada pela
empresa, entre outros.
Defasagem da informação
•Suprido por conhecimento e acompanhamento
Veracidade das informações
•Técnicas contábeis e Princípios Contábeis
Resistência ao prestar informações.

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PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
Regime de Competência

Resolução CFC n.º 750/93

“Art. 3º São Princípios de Contabilidade


...
VI) o da COMPETÊNCIA”

“Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das


transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se
referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a


simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.”

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PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
Regime de Competência

CPC 00/NBC TG 1/ Res. n°1.374/11

“4.48. Os procedimentos normalmente adotados, na prática,

para reconhecimento da receita, como, por exemplo, a


exigência de que a receita tenha sido ganha, são aplicações dos
critérios de reconhecimento definidos nesta Estrutura
Conceitual. Tais procedimentos são geralmente direcionados
para restringir o reconhecimento como receita àqueles itens
que possam ser mensurados com confiabilidade e tenham
suficiente grau de certeza.”

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PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
Regime de Competência

CPC 00/NBC TG 1/ Res. n°1.374/11

“4.50. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do


resultado com base na associação direta entre elas e os
correspondentes itens de receita. Esse processo, usualmente chamado
de confrontação entre despesas e receitas (regime de competência),
envolve o reconhecimento simultâneo ou combinado das receitas e
despesas que resultem diretamente ou conjuntamente das mesmas
transações ou outros eventos.”

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Regime de Competência X Regime de Caixa

Exemplo 1:

Uma empresa vendeu em 2009, R$ 200.000,00 e só recebeu R$


120.000,00 (o restante receberá em 2010). Teve como despesa R$
160.000,00, porém pagou R$ 100.000,00 (o restante pagará em 2010).

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Regime de Competência X Regime de Caixa

Assim, em 2009 pelo regime de competência foi reconhecido o valor de


R$ 200.000,00 de receita. Já pelo regime de caixa foi reconhecido, R$
120.000,00 de receita. Em 2010 a empresa receberá o restante pelo
regime de caixa (R$ 80.000,00) daqueles R$ 200.000,00 que já foi
reconhecido no regime de competência no ano de 2009. O mesmo
acontece com as despesas em seus respectivos regimes, onde pelo
regime de competência foi reconhecido R$ 160.000,00 de despesas, e
pelo regime de caixa, R$ 100.000,00, ambos no ano de 2009. Então
em 2010, a empresa terá R$ 60.000,00 de despesas a pagar ainda
pelo regime de caixa, daqueles R$ 160.000,00 que já foram
reconhecidos em 2009 pelo regime de competência. E por fim é dado o
resultado final de cada regime, como vemos na tabela acima.

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Regime de Competência X Regime de Caixa

Exemplo 2:

No final do exercício social, encerrado em 31/12/97, apuraram-se os


seguintes elementos:
Receita de serviços prestados, recebida durante o exercício 420.000
Receita de serviços, recebida antecipadamente 10.000
Serviços prestados a faturar 5.000
Despesas administrativas incorridas e pagas durante o exercício 60.000
Custos dos serviços prestados 300.000
Despesas financeiras incorridas e pagas no exercício 45.000
Despesas financeiras pagas antecipadamente 5.000
Folha de pagamento de dez. a ser paga em jan. de 1998 15.000
O lucro líquido do exercício, considerando-se as hipóteses de adoção dos
regimes de competência e de caixa foi, respectivamente, de:

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Regime de Competência X Regime de Caixa

São RECEITAS para o regime de competência:

Receita de serviços prestados, recebidas durante o exercício 420.000


Serviços prestados a faturar 5.000
TOTAL 425.000

São DESPESAS para o regime de competência:

Despesas administrativas incorridas e pagas no exercício 60.000


Custo dos serviços prestados 300.000
Despesas financeiras incorridas e pagas no exercício 45.000
Folha de pagamento de dezembro a ser paga em janeiro 15.000
TOTAL 420.000

RESULTADO = R$ 425.000 – R$ 420.000 = R$ 5.000


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Regime de Competência X Regime de Caixa

RECEITAS para o regime de caixa:

Receita de serviços prestados, recebidas durante o exercício 420.000


Receita de serviços recebida antecipadamente 10.000
TOTAL 430.000

São DESPESAS para o regime de caixa:

Despesas administrativas incorridas e pagas no exercício 60.000


Custo dos serviços prestados 300.000
Despesas financeiras incorridas e pagas no exercício 45.000
Despesas financeiras pagas antecipadamente 5.000
TOTAL 410.000

RESULTADO = R$ 430.000 – R$ 410.000 = R$ 20.000


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Regime de Competência X Regime de Caixa

Exemplo 3:

Considerando os dados a seguir, referentes ao mês de dezembro de 1999,


calcule o resultado de acordo com os Princípios de Contabilidade.

Despesa de dezembro de 1999, paga em janeiro de 2000 R$ 36,00


Despesa de janeiro de 2000, paga em dezembro de 1999 R$ 54,00
Despesa de dezembro de 1999, paga em dezembro de 1999 R$ 45,00
Receita de dezembro de 1999, recebida em janeiro de 2000 R$ 27,00
Receita de janeiro de 2000, recebida em dezembro de 1999 R$ 63,00
Receita de dezembro de 1999, recebida em dezembro de 1999 R$ 51,00

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Regime de Competência X Regime de Caixa

No regime de competência, para o exercício de 1999, são RECEITAS:

Receita de dezembro de 1999, recebida em janeiro de 2000 R$ 27,00


Receita de dezembro de 1999, recebida em dezembro de 1999 R$ 51,00
TOTAL R$ 78,00

No regime de competência, para o exercício de 1999, são DESPESAS:

Despesa de dezembro de 1999, paga em janeiro de 2000 R$ 36,00


Despesa de dezembro de 1999, paga em dezembro de 1999 R$ 45,00
TOTAL R$ 81,00

RESULTADO = R$ 78,00- R$ 81,00 = (R$ 3,00) Prejuízo

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Análise das características jurídicas das
sociedades deve merecer atenção

Sociedade Limitada

 Código Civil: modo genérico;

 Porte pequeno/médio;

 Capital dividido em quotas iguais ou desiguais;

 Responde pela sua quota. No caso de falência, pelo Capital total

não integralizado.

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Sociedade Anônima

 Código Civil e Lei 6.404/76;

 Capital dividido em ações;

 Grandes empresas;

 Capital aberto – obrigações de divulgar informações destinadas ao

mercado de capitais

ou

fechado – menos obrigações de divulgação.

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As Sociedades Anônimas, conforme já foi dito, são obrigadas a

publicar anualmente suas Demonstrações Contábeis, de forma

comparativa, isto é, referente aos dois últimos exercícios. As

empresas de capital aberto tem outras obrigações:

 Semestralmente elaboram e publicam Demonstrações

Contábeis;

 Trimestralmente elaboram informações resumidas (ITR), que

são destinadas ao mercado de capitais.

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Para as Sociedades de Grande Porte ( Ativo Total superior

a R$ 240 milhões e Receita Bruta superior a R$ 300 milhões

– art. 3°, 11.638/07) tornou-se obrigatória a manutenção da

escrituração e elaboração das Demonstrações Financeiras

com observância aos dispositivos da legislação societária.

Outras empresas o foco da elaboração e escrituração:

Exigências de ordem tributária

A busca pelo mercado de capitais ou por parcerias

internacionais.

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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E SEUS MÉTODOS

ESCRITURAÇÃO: é composta pelos lançamentos


contábeis e pelas demonstrações financeiras elaboradas
no encerramento de cada exercício social.

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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E SEUS MÉTODOS

MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS - é o método pelo qual


cada débito efetuado em uma ou mais contas, deve
corresponder um crédito em uma ou mais contas, de tal forma
que o total debitado seja sempre igual ao total creditado.

O método das partidas dobradas é a razão pela qual, na


Contabilidade, a soma de todos os valores debitados é sempre
igual à soma de todos os valores creditados. E é também por
isso que, no Balanço Patrimonial, o total do Ativo é sempre
igual ao total do Passivo.

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ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

ORIGENS DE RECURSOS

No desempenho de suas atividades, as pessoas jurídicas


podem contar com recursos provenientes de duas origens:

Recursos Próprios (capital próprio)- representados pelo


patrimônio líquido, e
Recursos de Terceiros – representados pelo passivo
circulante e não circulante,

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Fontes de Recursos:

 Fundos provenientes de seus sócios ou acionistas;

 Lucros gerados pelas suas operações;

 Dívida contraída.

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ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

APLICAÇÕES DE RECURSOS

O Ativo representa as aplicações ou usos dos recursos


obtidos.
A pessoa jurídica obtém capitais próprios ou de terceiros e
os aplica nos bens e direitos que constituem o ativo.

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CONCEITO DE PATRIMÔNIO
É o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa,
física ou jurídica, que possam ser avaliados em dinheiro.

BENS – são todos os elementos corpóreos e incorpóreos que


integram o patrimônio. Ex: Veículo, Dinheiro, programa de
computador, ponto comercial.
DIREITOS – são valores a receber ou a recuperar nas
transações com terceiros. Ex: Clientes, Duplicatas a receber.
OBRIGAÇÕES – são representadas por contas a pagar ou a
compensar nas transações com terceiros. Ex: Fornecedores,
Salários a pagar, empréstimos e financiamentos, impostos a
paga.

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CONCEITO DE PATRIMÔNIO

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LIVRO DIÁRIO

A escrituração do Livro Diário será efetuada de


conformidade com a NBC-T-1, NBC-T-2 e NBC-T-
3 e ainda de acordo com o disposto no Código
Civil Brasileiro, no Decreto-lei
486/69, no Regulamento do Imposto de Renda
e na Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações).

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LIVRO DIÁRIO

O Livro Diário é de uso obrigatório;


Destina-se ao registro ou à escrituração
essencialmente cronológica, em ordem de dia, mês e
ano, de todas as operações ou negócios realizados
especialmente por pessoas jurídicas;

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LIVRO DIÁRIO
Na contabilidade mecanizada, que também pode
ser processada em computadores eletrônicos, o
Código da Conta substitui o Nome da Conta. Por
isso, o Plano de Contas contendo o Código e o
respectivo Nome de cada Conta deve ser transcrito
no Livro Diário, no Livro de Balancetes Diários e
Balanços ou em outro livro exclusivamente para
essa finalidade.

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LIVRO DIÁRIO
Os livros devem ser registrados ou autenticados pelas
Juntas Comerciais ou pelos Cartórios de Registro Civil
das Pessoas Jurídicas, nestes quando as pessoas
jurídicas forem prestadoras de serviços ou entidades sem
fins lucrativos. Ainda na contabilidade mecanizada o
número do documento é importante porque é a melhor
forma de encontrar a respectiva documentação nos
arquivos das pessoas jurídicas e também em seus
registros de operações eletrônicas, realizadas sem a
emissão de documentação em papel.

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LIVRO DIÁRIO

Para escrituração do Livro Diário manuscrito são


essenciais os seguintes elementos:

Local e data
Conta (s) Devedora (s)
Conta (s) Credora (s)
Histórico
Valor Total da partida dobrada

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LIVRO DIÁRIO
Para escrituração do Livro Diário mecanizado são
essenciais os seguintes elementos:

Código da Conta
Data
N° do Documento
Histórico
Valor do Débito
Valor do Crédito
Total dos Débitos
Total dos Créditos

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LIVRO DIÁRIO

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LIVRO RAZÃO

Decreto-lei 486/1969 e Decreto 64.567/1969

Livro Diário e Livro Razão - RIR/1999

Código Civil de 2002

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LIVRO RAZÃO
Artigo 259 do RIR/99, baixado pelo Decreto 3.000/1999:

Art. 259. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real


deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis
recomendadas. Livro Razão ou fichas utilizados para resumir
e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados
no Diário, mantidas as demais exigências e condições
previstas na legislação (Lei8.218, de 1991, art. 14, e Lei
8.383, de 1991, art. 62).
...
§3° Estão dispensados de registro ou autenticação o Livro
Razão ou fichas de que trata este artigo.

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LIVRO RAZÃO
Entre as finalidades do razão estão:

obter os saldos das contas movimentadas pela


escrituração do Livro Diário
possibilitar a conciliação dos lançamentos
efetuados nas contas movimentadas
facilitar a correção de erros mediante estornos
verificar a falta de lançamentos que deveriam ser
efetuados

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LIVRO RAZÃO
O Livro Razão Manuscrito de conter no mínimo as
seguintes informações:

Nome da Conta
Data do lançamento
Contrapartida
Histórico do lançamento
Débito
Crédito
Saldo
indicação de saldo devedor (D) ou credor (C)

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LIVRO RAZÃO
O Livro Razão mecanizado devem conter pelo menos

Nome da Conta
Data do lançamento
N° do Documento lançado
Histórico do lançamento
Débito
Crédito
Saldo
indicação de saldo devedor (D) ou credor (C)

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LIVRO RAZÃO

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

A escrituração de cada operação é feita através de débitos e


créditos de igual valor (Método das Partidas Dobradas), daí se
concluí que, somando os débitos de todas as contas, teremos
um total que será igual a soma dos créditos de todas as
contas. Pelo mesmo motivo, é fácil concluir que o valor total
dos saldos credores deve ser igual ao valor total dos saldos
devedores.
Essa comprovação se faz com o uso do Balancete de
Verificação, se a soma dos débitos se igualar a soma dos
créditos significará que os registros feitos no Diário e
transcritos para o Razão estão corretos.

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Faturamento Compras Estoques Cadastros Ativos Fixos

Bancos Duplicatas

Livro Livro
Diário Razão

Contas de Contas
Resultado Balancete de Patrimoniais
(DRE) Verificação (BP)

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

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EXEMPLO 1

A Eletronic-Som Representações Ltda. dedica-se à


representação de uma grande indústria de televisores,
videocassetes e aparelhos de som, recebendo
comissão sobre as vendas efetuadas e cobrando dos
clientes pelos serviços de reparos e manutenção
prestados.

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EXEMPLO 1

O período contábil da empresa vai de 1° de janeiro a


31 de dezembro de cada ano e o balancete de
verificação em 30-11-20X9 apresentava os saldos das
seguintes contas:

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EXEMPLO 1

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EXEMPLO 1
Durante o mês de dezembro/20X9 ocorreram as
seguintes transações:

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EXEMPLO 1
Lançamentos, no Livro Diário, das operações de dezembro:

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EXEMPLO 1
Lançamentos, no Livro Diário, das operações de dezembro:

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EXEMPLO 1
Lançamentos, no Livro Razão, das operações de dezembro:
CONTA: CAIXA
Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 32.000,00 D
Vlr ref. Cobrança em
07/12/20x9 2 Clientes dinheiro cfe NF Nº 18.000,00 50.000,00 D
Depósito Transferência de
Bancário valores através do
27/12/20x9 9 (BANCO) depósito n° 20.000,00 30.000,00 D

CONTA: CLIENTES
Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 218.000,00 D
Vlr ref. Cobrança em
07/12/20X9 2 Caixa dinheiro cfe NF Nº 18.000,00 200.000,00 D

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EXEMPLO 1
Lançamentos, no Livro Razão, das operações de dezembro:
CONTA: DEPÓSITOS BANCÁRIOS (BANCO)
Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 176.000,00 D
Despesa
Conservação de Vlr ref. Pagamento
09/12/20X9 3 Veículos em cheque cfe NFS Nº 2.000,00 174.000,00 D

Vlr ref. Pagamento de


Despesa de Água energia elétrica em
12/12/20X9 4 e Energia cheque cfe NFS Nº 500,00 173.500,00 D
Móveis e Vlr ref. Pagamento a
15/12/20X9 5 Instalações vista cfe NFS Nº 20.000,00 153.500,00 D
Receitas de Vlr ref. cobrança cfe
18/12/20X9 6 Comissões NFS Nº 50.000,00 203.500,00 D
Receitas de Vlr ref. cobrança cfe
20/12/20X9 7 Serviços NFS Nº 33.000,00 236.500,00 D
Vlr ref. pagamento
21/12/20X9 8 Fornecedores cfe NFS Nº 28.000,00 208.500,00 D
Transferência de
valores através do
27/12/20X9 9 Caixa depósito n° 20.000,00 228.500,00 D
Despesas de Vlr ref. cobrança cfe
30/12/20X9 10 Salários NFS Nº 12.000,00 216.500,00 D

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EXEMPLO 1
Lançamentos, no Livro Razão, das operações de dezembro:

CONTA: VEÍCULOS
Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 60.000,00 D
30/12/20x9 60.000,00 D

CONTA: TERRENOS
Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 290.000,00 D
30/12/20x9 290.000,00 D

CONTA: MATERIAIS
Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 0,00 D
Vlr ref. compra de
materiais a prazo cfe
03/12/20X9 1 Fornecedores NF Nº 10.000,00 10.000,00 D

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EXEMPLO 1
Lançamentos, no Livro Razão, das operações de dezembro:

CONTA: MÓVEIS E INSTALAÇÕES


Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 0,00 D
Depósitos
Bancários Vlr ref. Pagamento a
15/12/20X9 5 (Banco) vista cfe NFS Nº 20.000,00 20.000,00 D

CONTA: FORNECEDORES
Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 88.000,00 C
Vlr ref. compra de
materiais a prazo cfe
03/12/20X9 1 Materiais NF Nº 10.000,00 98.000,00 C
Depósitos Vlr ref. compra de
Bancários mercadorias cfe NF
21/12/20X9 8 (Banco) Nº 28.000,00 70.000,00 C

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EXEMPLO 1
Lançamentos, no Livro Razão, das operações de dezembro:

CONTA: CONTAS A PAGAR


Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 20.000,00 C
30/12/20x9 20.000,00 C

CONTA: CAPITAL
Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 320.000,00 C
30/12/20x9 320.000,00 C

CONTA: RECEITA DE SERVIÇO


Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 160.000,00 C
Depósitos Vlr ref. compra de
Bancários mercadorias cfe NF
20/12/20X9 7 (Banco) Nº 33.000,00 193.000,00 C

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EXEMPLO 1
Lançamentos, no Livro Razão, das operações de dezembro:
CONTA: RECEITA DE COMISSÕES
Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 220.000,00 C
Depósitos Vlr ref. compra de
Bancários mercadorias cfe NF
18/12/20X9 6 (Banco) Nº 50.000,00 270.000,00 C

CONTA: DESPESAS DE SALÁRIOS


Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 0,00 D
Depósitos Vlr ref. compra de
Bancários mercadorias cfe NF
30/12/20X9 10 (Banco) Nº 12.000,00 12.000,00 D

CONTA: DESPESAS DE ÁGUA E ENERGIA


Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 9.000,00 D

Depósitos Vlr ref. Pagamento de


Bancários energia elétrica em
12/12/20X9 4 (Banco) cheque cfe NFS Nº 500,00 9.500,00 D

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EXEMPLO 1
Lançamentos, no Livro Razão, das operações de dezembro:

CONTA: DESPESAS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS


Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 10.000,00 D
Depósitos
Bancários Vlr ref. Pagamento
09/12/20X9 3 (Banco) em cheque cfe NFS Nº 2.000,00 12.000,00 D

CONTA: DESPESAS COM MATERIAIS


Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 15.000,00 D
31/12/20X9 15.000,00 D

CONTA: DESPESAS DE ALUGUEL


Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C
30/11/20x9 Saldo anterior 40.000,00 D
31/12/20X9 40.000,00 D

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EXEMPLO 1
Balancete de Verificação em 31-12-X9 (antes do encerramento)

Contas de Resultado
Lucro: R$ 374.500

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EXEMPLO 1
Balancete de Verificação em 31-12-X9 (após a apuração do resultado)

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EXEMPLO 1
Elaboração da Demonstração do Resultado

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EXEMPLO 1
Elaboração do Balanço Patrimonial em 31-12-X9

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
LEI N° 6.404/76.

“Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar,


com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes
demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a
situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no
exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.”

melissa_moraes2000@yaho
o.com.br 73
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

CPC 26 (R1)

“10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:


(a) balanço patrimonial ao final do período;
(b1) demonstração do resultado do período;
(b2) demonstração do resultado abrangente do período;
(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do
período;
(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

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oo.com.br 74
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

CPC 26 (R1)

(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas


contábeis significativas e outras informações elucidativas;
(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo,
comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma
política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação
retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando
procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e
(g) demonstração do valor adicionado do período, conforme
Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum
órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.”

melissa_moraes2000@ya
hoo.com.br 75
BALANÇO PATRIMONIAL
“4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração
da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o
patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de


eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios
econômicos para a entidade;
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de
eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída
de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da
entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.” (CPC 00/NBC
TG 1/ Res. n°1.374/11)

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BALANÇO PATRIMONIAL
“Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos
do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o
conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau
de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I – passivo circulante;
II – passivo não circulante; e
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital,
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.” (Lei 6.404/76)

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ATIVO
“Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no
curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em
despesas do exercício seguinte;
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o
término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas
(artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia,
que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da
companhia;
III - em investimentos: as participações permanentes em outras
sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo
circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa; ...

melissa_moraes2000@yah
oo.com.br 78
ATIVO
...
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens
corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle
desses bens;
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade,
inclusive o fundo de comércio adquirido.
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa
tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou
longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.” (Lei 6.404/76)

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m.br 79
PASSIVO

“Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive


financiamentos para aquisição de direitos do ativo não
circulante, serão classificadas no passivo circulante,
quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não
circulante, se tiverem vencimento em prazo maior,
observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta
Lei.” (Lei 6.404/76)

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
“Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas
que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o
valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem
valor nominal que ultrapassar a importância destinada à
formação do capital social, inclusive nos casos de
conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de
subscrição; ...

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
... § 2° Será ainda registrado como reserva de capital o
resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto
não-capitalizado.
§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial,
enquanto não computadas no resultado do exercício em
obediência ao regime de competência, as contrapartidas de
aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do
ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor
justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas
pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na
competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. ...

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om.br 82
PATRIMÔNIO LÍQUIDO

... § 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas


constituídas pela apropriação de lucros da companhia.
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço
como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a
origem dos recursos aplicados na sua aquisição.” (Lei
6.404/76)

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EQUAÇÃO PATRIMONIAL E SUAS VARIAÇÕES

PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO – PASSIVO

Situações Patrimoniais

ATIVO > PASSIVO - Patrimônio Líquido é POSITIVO /


SUPERAVITÁRIO

ATIVO < PASSIVO - Patrimônio Líquido é NEGATIVO /


DEFICITÁRIO

ATIVO = PASSIVO - Patrimônio Líquido é NULO / EQUILIBRADO

ATIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PASSIVO EXIGÍVEL = PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

“O resultado é freqüentemente usado como medida de


desempenho ou como base para outras avaliações, tais como o
retorno do investimento ou resultado por ação. Os elementos
diretamente relacionados com a mensuração do resultado são
as receitas e as despesas. O reconhecimento e mensuração das
receitas e despesas e, conseqüentemente, do resultado,
dependem em parte dos conceitos de capital e de manutenção
do capital usados pela entidade na preparação de suas
demonstrações contábeis.” (CPC 00/RESOLUÇÃO CFC N.º
1.374/11)

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.br 85
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
Receitas e despesas são definidas como segue:
(a) Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante
o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou
aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em
aumentos do patrimônio líquido e que não sejam provenientes
de aporte dos proprietários da entidade; e
(b) Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos
durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou
redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam
em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam
provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.
(CPC 00/RESOLUÇÃO CFC N.º 1.374/11)
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om.br 86
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

“Ao se aplicar o regime de competência, está-se de alguma forma


obedecendo ao princípio contábil da confrontação de receitas e
despesas. As receitas devem ser confrontadas com as correspondentes
despesas que as originaram, sejam elas despesas relacionadas aos
produtos entregues, sejam despesas relacionadas aos serviços que
foram prestados, sejam despesas relativas a atividades comerciais da
empresa ou ainda despesas administrativas. Podemos supor que sem
a realização dessas despesas torna-se difícil a empresa operar
normalmente e efetivar suas vendas, que é o princípio, a base a partir
do qual a empresa consegue atingir certos níveis de lucratividade e
rentabilidade considerados necessários para manter a atratividade dos
negócios.” (FILHO, LOPES e PEDERNEIRAS, 2009)

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

“Os resultados em regime de caixa, mesmo no nível


exclusivamente operacional dos negócios, tende a apresentar
um comportamento menos estável, por conta do processo
natural de qualquer empresa no sentido de variar sua política
de estoques, alterar seus prazos de recebimento de vendas e de
pagamento de compras.” (FILHO, LOPES e PEDERNEIRAS, 2009)

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 88
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

“Art. 187. A demonstração do resultado do exercício


discriminará:
I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das
vendas, os abatimentos e os impostos;
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das
mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras,
deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e
outras despesas operacionais;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as
outras despesas; ...

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oo.com.br 89
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

... V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda


e a provisão para o imposto;
VI – as participações de debêntures, empregados,
administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de
instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de
assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa;
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante
por ação do capital social.” (Lei. 6.404/76)

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om.br 90
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
1 Receita Operacional Bruta
1.1 Vendas de Produtos ou de Mercadorias
1.2 Prestação de Serviços
1.3 Outras Receitas Operacionais
2 Deduções da Receita Bruta
2.1 (-) Devoluções de Produtos ou de Mercadorias
2.2 (-) Abatimentos e Descontos Concedidos Incondicionalmente
2.3 (-) Impostos Incidentes sobre Vendas
3 (=) Receita Operacional Líquida
4 Custo Operacional da Receita
4.1 (-) Custo dos Produtos ou das Mercadorias Vendidas
4.2 (-) Custo dos Serviços Prestados
4.3 (-) Outros Custos Operacionais (especificar)
5 (=) Lucro ou Prejuízo Operacional Bruto
melissa_moraes2000@yahoo.com.
br 91
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
6 Despesas Operacionais
6.1 (-) Despesas com Vendas
6.2 (-) Despesas Gerais e Administrativas
6.3 (-) Despesas Financeiras Líquidas
6.4 (-) Outras Despesas Operacionais (especificar)
6.5 (+) Outras Receitas Operacionais
7 (=) Lucro ou Prejuízo Operacional Líquido
8 (+/-) Outras receitas e outras despesas
9 (-) Provisão para CS
10 (=) Resultado Antes do IR
11 (-) Provisão para IR

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m.br 92
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

12 Participações
12.1 (-) Debenturistas
12.2 (-) Empregados
12.3 (-) Administradores
12.4 (-) Partes Beneficiárias
12.5 (-) Contribuições para Fundos de Assistência ou de
Previdência de Empregados
13 (=) Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício

14 Lucro ou Prejuízo por ação do capital social

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om.br 93
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE (CPC 26)

 Resultado abrangente é a mutação que ocorre no


patrimônio líquido durante um período que resulta de
transações e outros eventos que não derivados de transações
com os sócios na sua qualidade de proprietários;
 Não é obrigatória pela Lei 6.404/76, mas é exigida pelos
CPCs.

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m.br 94
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

 As demonstrações das mutações do patrimônio líquido têm


por finalidade apresentar as alterações que ocorreram em
determinado exercício no patrimônio líquido da empresa,
entre as principais alterações podemos destacar, a
destinação dos resultados do período, integralização do
capital e o aumento ou a diminuição das reservas da
empresa. De acordo com o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei
das S/A, a Demonstrações de Lucros ou Prejuízos
Acumulados (DLPA) poderá ser incluída nesta
demonstração. É uma demonstração contábil,destinada a
evidenciar, num determinado período, a movimentação das
contas que integram o patrimônio da Entidade

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 95
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

A Demonstrações de Lucros ou Prejuízos Acumulados


(DLPA) é obrigatória pela Lei 6.404/76, porém não é pelo
CPC 26.
Enquanto que a Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido é obrigatória pelo CPC 26 e não é pela Lei 6.404/76

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DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

As informações dos fluxos de caixa de uma entidade são úteis


para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis
uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa
e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de
liquidez. As decisões econômicas que são tomadas pelos
usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar
caixa e equivalentes de caixa, bem como da época e do grau
de segurança de geração de tais recursos. (CPC 03 (R2)
NBC TG 03 - Resolução nº. 1.296/10 - CFC)

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m.br
97
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

Por meio de demonstração dos fluxos de caixa a entidade


fornece informações acerca das alterações históricas de caixa
e equivalentes de caixa que classifique os fluxos de caixa do
período por atividades operacionais, de investimento e de
financiamento.(CPC 03 (R2)NBC TG 03 - Resolução nº.
1.296/10 – CFC)

melissa_moraes2000@yah
oo.com.br 98
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

Art.176

§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data


do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais)
não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração
dos fluxos de caixa. (Lei 6.404/76)

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o.com.br 99
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)
Quando usada em conjunto com as demais demonstrações
contábeis, os usuário podem:

 avaliar as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua


estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua
capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência
dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas
circunstâncias e oportunidades;
 avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e
equivalentes de caixa e possibilitam aos usuários desenvolver
modelos para avaliar e comparar o valor presente dos fluxos
de caixa futuros de diferentes entidades;

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o.com.br 100
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

 utilizar comparabilidade na apresentação do desempenho


operacional por diferentes entidades, visto que reduz os
efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios contábeis
para as mesmas transações e eventos;
averiguar a exatidão das estimativas passadas dos fluxos de
caixa futuros, assim como para examinar a relação entre
lucratividade e fluxos de caixa líquidos e o impacto das
mudanças de preços.

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o.com.br 101
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)
Caixa compreende numerário em espécie e depósitos
bancários disponíveis.
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto
prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em
montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um
insignificante risco de mudança de valor.
No Brasil, as aplicações financeiras no mercado primário em
títulos de renda fixa, públicos ou privados, por um prazo de
até 90 dias contados da data da aquisição do título, podem
ser enquadradas na categoria de equivalentes de caixa.
Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e
equivalentes de caixa.

melissa_moraes2000@yaho
o.com.br 102
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

Atividades operacionais são as principais atividades


geradoras de receita da entidade e outras atividades que não
são de investimento e tampouco de financiamento.
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à
venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não
incluídos nos equivalentes de caixa.
Atividades de financiamento são aquelas que resultam em
mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e
no capital de terceiros da entidade.

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com.br 103
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades


operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela


prestação de serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties,
honorários, comissões e outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e
serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de
empregados;

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com.br 104
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de


prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a
renda, a menos que possam ser especificamente identificados
com as atividades de financiamento ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos
mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda
futura.

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com.br 105
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de


investimento são:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado,


intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos
incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento
ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo
imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;

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com.br
106
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos
patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e
participações societárias em joint ventures (exceto aqueles
pagamentos referentes a títulos considerados como
equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação
imediata ou futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de
instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de
outras entidades e participações societárias em joint ventures
(exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos
considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos
para negociação imediata ou futura);
melissa_moraes2000@yah
oo.com.br 107
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros


(exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por
instituição financeira);
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou
amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto
aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição
financeira);
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de
opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos
para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem
classificados como atividades de financiamento; e

melissa_moraes2000@yahoo.
com.br 108
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de


opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos
para negociação imediata ou venda futura, ou os
recebimentos forem classificados como atividades de
financiamento.

melissa_moraes2000@yah
oo.com.br 109
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de


financiamento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros


instrumentos patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou
resgatar ações da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos,
notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e
outros empréstimos de curto e longo prazos;

melissa_moraes2000@yahoo.com.b
r
110
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e


(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do
passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.

melissa_moraes2000@yahoo.com.
br 111
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades


operacionais, usando alternativamente:
(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de
recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou
(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o
prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem
caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações
por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em
caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens
de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das
atividades de investimento ou de financiamento. (ou seja, deve
ser convertido de competência para caixa)

melissa_moraes2000@yahoo.com.b
r 112
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

As diferenças entre os métodos direto e indireto limitam-se


exclusivamente, aos fluxos das atividades operacionais. Os
fluxos das atividades de financiamento e de investimento são
demonstrados de forma igual em ambos os métodos

melissa_moraes2000@yahoo.c
om.br 113
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

Vantagens do método indireto:

 Mostrar as origens ou aplicações de caixa decorrentes das


alterações temporárias de prazos nas contas relacionadas com o
ciclo operacional do negócio;
 Permitir que o usuário avalie quanto do lucro está-se
transformando em caixa em cada período;
 Costume na utilização da DOAR;
 Capacidade de deixar claro que certas variações no caixa
geradas pelas operações se dão por alterações nos prazos de
recebimentos e de pagamentos, ou por incrementos.

melissa_moraes2000@yahoo.
com.br 114
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa


líquido das atividades operacionais deve ser fornecida,
obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para
apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A
conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os
principais itens a serem conciliados, à semelhança do que
deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação
aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo
de caixa líquido das atividades operacionais.

melissa_moraes2000@yahoo.c
om.br 115
NOTAS EXPLICATIVAS
Art. 176

§5° As notas explicativas devem:

I – apresentar informações sobre a base de preparação das


demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas
selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis
adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma
outra parte das demonstrações financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma
apresentação adequada; e

melissa_moraes2000@yahoo.com.b
r 116
NOTAS EXPLICATIVAS
IV – indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e
exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e
dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de
elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art.
247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas
avaliações (art. 182, § 3o );
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias
prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou
contingentes;

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 117
NOTAS EXPLICATIVAS

e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das


obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no
exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que
tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação
financeira e os resultados futuros da companhia. (Lei 6404/76)

melissa_moraes2000@yaho
o.com.br 118
NOTAS EXPLICATIVAS

As notas explicativas devem:

(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das


demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas
utilizadas;
(b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos,
Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido
apresentada nas demonstrações contábeis; e
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas
demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua
compreensão. (CPC26)

melissa_moraes2000@yahoo.
com.br 119
NOTAS EXPLICATIVAS

As notas explicativas devem ser apresentadas, tanto


quanto seja praticável, de forma sistemática. Cada item
das demonstrações contábeis deve ter referência
cruzada com a respectiva informação apresentada nas
notas explicativas. (CPC 26)

melissa_moraes2000@yahoo.co
m.br 120
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)

A DVA é um dos elementos que compõem o chamado


“Balanço Social” e tem como finalidade demonstrar a
riqueza gerada pela entidade e a forma como essa
riqueza foi distribuída. Com isso, Governo e sociedade
conseguem saber de que forma determinada entidade
contribui na formação de indicadores sociais e no
cálculo do Produto Interno Bruto – PIB.

melissa_moraes2000@yah
oo.com.br 121
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)

A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada,


minimamente, da seguinte forma:

(a) pessoal e encargos;


(b) impostos, taxas e contribuições;
(c) juros e aluguéis;
(d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;
(e) lucros retidos/prejuízos do exercício. (CPC 09)

melissa_moraes2000@ya
hoo.com.br 122
O QUE É ANÁLISE FINANCEIRA DE EMPRESAS

•Exame minucioso dos dados financeiros

•Avaliação das condições endógenas

•Avaliação das condições exógenas

•Várias etapas da análise financeira

melissa_moraes2000@yahoo.co
m.br 123
PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Cada análise é desenvolvida com um propósito específico,


devendo o processo de padronização orientar a análise para
atender às políticas internas de análise, as quais decorrem de
diversos fatores como:

O objetivo da análise: crédito, investimento, fusões,


incorporações e análise de concorrência, entre outros usos.
No caso de análise para crédito: análise para pequenos,
médios ou grandes negócios, para curto, médio ou longo prazo.
No caso de análise de investimentos: análise para grandes ou
pequenos investimentos. Para investimentos especulativos ou
para aplicações permanentes efetivamente.

melissa_moraes2000@yah
oo.com.br 124
PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Há necessidade de que o analista proceda a uma readaptação


dos demonstrativos contábeis, reclassificando algumas de suas
rubricas. Isso visa atender aos propósitos de análise, podendo ter
também como objetivo corrigir as eventuais distorções, tanto do
ponto de vista teórico quanto em relação às diferenças de
critérios que possam existir nos procedimentos adotados pelas
diversas empresas, apesar de todo aparato de orientação. Tal
reclassificação, além de atender às políticas internas de análise,
propicia ao analista consistência nos critérios, permitindo-lhe,
portanto, melhor comparabilidade entre diversas empresas do
mesmo ramo de atividade, da mesma região geográfica e do
mesmo porte.

melissa_moraes2000@yahoo.co
m.br 125
ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO DE ANÁLISE FINANCEIRA

O processo de análise como um todo obedece a uma sequência,


conforme segue:

i. Coleta da documentação para análise


ii. Conferência da documentação recebida
iii. Preparação: leitura e padronização das demonstrações
contábeis
iv. Processamento: cálculos dos indicadores e obtenção de
relatórios
v. Análise dos indicadores e relatórios
vi. Conclusão: elaboração do parecer

melissa_moraes2000@yahoo.co
m.br 126
ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO DE ANÁLISE FINANCEIRA

Os analistas devem estar atentos para a qualidade da


documentação, especialmente nas pequenas e médias empresas
e, às vezes, até nas grandes. Frequentemente nos deparamos
com algumas das seguintes irregularidades:

Falta de identificação da empresa nas demonstrações, ou seja,


constam os números mas não há identificação da empresa.
Falta de assinatura do contador nas demonstrações contábeis,
ou do número do CRC, isto é, do seu registro profissional no
Conselho Regional de Contabilidade.
Falta de assinatura do responsável pela empresa (da diretoria
ou dos sócios-gerentes), nas demonstrações contábeis.

melissa_moraes2000@yahoo.co
m.br
127
ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO DE ANÁLISE FINANCEIRA

Demonstrações incompletas. Falta do ativo ou do passivo, ou


mesmo da demonstração do resultado
Balanços excessivamente sintéticos sem possibilitar o
conhecimento das principais contas.
Recebimento de balancetes sem apuração dos estoques e do custo
da mercadoria ou do produto vendido.
Total do ativo diferente do total do passivo mais patrimônio líquido
Mesmo no caso de sociedade anônima, falta do parecer da
auditoria, inexistência de alguma demonstração e/ou de notas
explicativas.
Recebimento de duas versões diferentes das demonstrações
contábeis de um mesmo exercício.

melissa_moraes2000@yahoo.co
m.br
128
ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO DE ANÁLISE FINANCEIRA

Quando as demonstrações contábeis não se


apresentarem confiáveis para o analista, pode ser
preferível que não se faça a sua análise a fim de evitar
tomada de decisão sem o correto dimensionamento do
risco da empresa.

melissa_moraes2000@yaho
o.com.br 129
ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO DE ANÁLISE FINANCEIRA

É necessário que o analista responsável por essa tarefa conheça


bem o que representa cada uma das contas das demonstrações
contábeis, que tenha domínio do mecanismo contábil utilizado
pelas empresas, sabendo como aqueles valores surgiram, o que
eles representam e como serão liquidados. Precisa ainda saber
interpretar a nomenclatura utilizada pelas empresas,
convertendo-a para planilhas internas. É fundamental que o
analista tenha condições de avaliar a relevância de cada item, à
medida que tal item possa apresentar dificuldade. Valores
importantes devem ser esclarecidos e pequenos valores
muitas vezes não justificam perdas de tempo.

melissa_moraes2000@yaho
o.com.br 130
ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO DE ANÁLISE FINANCEIRA

A leitura do relatório da diretoria, das notas


explicativas e do parecer da auditoria é tarefa
obrigatória no processo de análise das demonstrações
contábeis.

melissa_moraes2000@ya
hoo.com.br 131
ANÁLISE VERTICAL

CONCEITO

•Indica a representatividade de um item da demonstração em relação


a um referencial
•Exemplo: Estoque no valor de $ 10.000 e Ativo Total no valor de $
100.000
Estoque representa 10% do ativo total, ou seja: $ 10.000 / $ 100.000
= 0,1 = 10%
• AV pode ser feita apenas com os dados de um exercício social
•Deve-se analisar a evolução da representatividade de cada conta ao
longo do tempo em uma série histórica

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 132
ANÁLISE VERTICAL

Exemplo:
No Balanço Patrimonial a base é o ativo total (100%)
AVEstoqueX3 = EstoqueX3 / Ativo Total/X3 ) x 100
AVEstoqueX3 = (73.659 / 677.719) x 100 = 10,9%

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 133
ANÁLISE VERTICAL

No Balanço Patrimonial a base é o ativo total (100%)

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 134
ANÁLISE VERTICAL

Na DRE a base é a Receita Operacional Líquida (100%)

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 135
ANÁLISE HORIZONTAL

CONCEITO
•Indica a evolução de um item da demonstração em relação a um ano
base
•Exemplo: Vendas de $ 1.000, 1150, e 1.380, respectivamente nos
anos 1, 2 e 3
Ano 1, base 100; ano 2, índice de 115, com um crescimento de 15%
em relação ao ano 1
Ano 3, índice de 138, representando uma variação de 38% em relação
ao ano1
Pode-se fazer análise horizontal no ano 3 em relação ao ano 2, o que
daria um índice de 120 e um crescimento de 20%:
[(1380 / 1.150) – 1] = 0,2 = 20%

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 136
ANÁLISE HORIZONTAL

Exemplo:
AHRec.Líq.X3 = Receita líquida dez/X3 / Receita líquida dez/X1 ) x 100
AHRec.Líq.X3 = (744.088 / 649.191) x 100 = 114,6

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 137
ÍNDICES FINANCEIROS

CONCEITO

•Relação entre valores


•Medida relativa de grandeza
•Facilita interpretação
•Análise quantitativa e qualitativa
•Evolução histórica
•Comparação com padrões

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 138
QUANTIDADE DE ÍNDICES - Testes

O número de acertos não aumenta com a mesma proporção


do número de índices

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 139
LIQUIDEZ E CAPACIDADE DE PAGAMENTO

•Liquidez geral
•Liquidez corrente
•Liquidez seca

Indicadores de liquidez pretendem avaliar a


capacidade de pagamento.

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om.br 140
LIQUIDEZ GERAL

LG = (AC + RLP) / (PC + PNC)


LG = (220.188+119.045) / (210.793 + 125.952) = 1,01
Mantidos constantes os demais fatores, quanto maior a liquidez,
melhor a capacidade de pagamento

melissa_moraes2000@yahoo.c
om.br 141
LIQUIDEZ CORRENTE

LC = AC / PC
LC = 220.188 / 210.793 = 1,04

melissa_moraes2000@yaho
o.com.br 142
LIQUIDEZ SECA

LS = (DISP + AF + DRlíq) / PC
LS = (5.495+14.144+92.914) / 210.793 = 0,53

melissa_moraes2000@yahoo.co
m.br 143
melissa_moraes2000@yahoo.com.br 144
ESTRUTURA DE CAPITAIS E SOLVÊNCIA

•Imobilização do patrimônio líquido


•Participação de capitais de terceiros
•Composição do endividamento

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 145
Imobilização do PL

IPL = Ativo Permanente / Patrimônio Líquido


RSA = 338.486 / 340.974 = 99,27%
Ativo permanente = investimentos + Imobilizado + Intangível

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 146
PARTICIPAÇÃO CAPITAIS TERCEIROS

PCT = Dívida / Patrimônio Líquido


PCT = (210.793+125.952) / 340.974 = 98,76%

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 147
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO

CE = PC / (PC + ELP)
CE = 210.793 / (210.793+125.952) = 62,60%

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 148
ANÁLISE DA LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO

•Giro do ativo
•Retorno sobre vendas
•Retorno sobre ativo total
•Retorno sobre patrimônio líquido

Indicadores do tipo quanto maior melhor.


Importante meta do empresário é o retorno

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 149
GIRO DO ATIVO

GA = Vendas / Ativo total médio


GA = 744.088 / [(643.734 + 677.719)/2] = 1,13

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 150
RETORNO SOBRE VENDAS

RSV = LL / VENDAS LÍQUIDAS


RSV = 102.149 / 744.088 = 13,73

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 151
RETORNO SOBRE ATIVO

RSA = LL / Ativo total médio


RSA = 102.149 / [(643.734 + 677.719)/2] = 15,46%

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 152
RETORNO SOBRE PL

RSPL = LL / Patrimônio líquido médio


RSPL=102.149 / [(332.469+340.974-102.149)/2] = 35,76%

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CICLOS FINANCEIRO E OPERACIONAL

•Ciclos financeiro e operacional


•Prazo médio de rotação de estoques
•Prazo médio de recebimento das vendas
•Prazo médio de pagamento das compras

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 154
CICLOS FINANCEIRO E OPERACIONAL

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 155
PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DOS ESTOQUES

PMRE = [ (ESTOQUEmédio)/CPV ] * DP
PMRE = {[(67.087+73.659)/2]/520.360} x 360
PMRE = 49 dias

Meta: manter níveis mínimos de estoque sem faltar


produtos

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 156
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DAS VENDAS

PMRV = [ (DRmédia) / VL ] * DP
PMRV={[(110.241 + 100.407) / 2] /(744.088)}x360
PMRV = 51 dias

Meta: manter níveis mínimos de recebíveis sem perder


vendas

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 157
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS

PMPC = [ (FORNmédia)/(Compras) ] * DP
PMPC ={[(44.292+53.199)/2]/326.698} x 360
PMPC = 54 dias

Cálculo das compras:


Compras = (CPV + EF – EI)
Compras = (520.360 + 73.659 - 67.087)
Compras = 526.932

•Tempo médio que a empresa leva para pagar aos fornecedores


•Fonte de financiamento
•Buscar o giro mais lento possível

Meta: conseguir os melhores prazos de pagamento

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 158
CONCLUSÃO E ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

A estrutura, a organização e a redação do


relatório de análise financeira de uma empresa é
importante para a tomada de decisão racional
sobre concessão de crédito ou investimento.

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 159
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O RELATÓRIO

A. Esmero na elaboração do relatório


B. Metodologia
Objetivo do relatório.
Documentação da empresa, concorrência e segmento.
Identificação das pessoas a serem contatadas e entrevistadas.
Consistência e análise da qualidade das informações.
Quantidade de exercícios sociais a serem analisados.
Organização das demonstrações contábeis e informações.
Interesse de negócios com a empresa / grupo.
Cronograma para desenvolvimento e conclusão do relatório.

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 160
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O RELATÓRIO

C. Estrutura do relatório (exemplo)


1. Descrição, propósito, rating e conclusão.
2. Fontes de informações.
3. Histórico da empresa e do grupo.
4. Controle acionário e administração.
5. Produtos, tecnologia, fornecedores, clientes, etc.
6. Negócios da empresa e características do setor.
7. Análise financeira.
8. Anexos.

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 161
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O RELATÓRIO

D. Análise financeira
Análise descritiva e ilustrada com gráficos ou tabelas,
compreendendo:
 Indicadores de atividade e retorno
 Indicadores de estrutura e endividamento
 Indicadores de liquidez

E. Conclusão
A conclusão sobre a empresa deve destacar seus principais
pontos fortes e fracos, de modo a resumir o que há de mais
importante em sua análise.

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VISÃO INTEGRADA DOS ÍNDICES FACILITARÁ
A ELABORAÇÃO DO PARECER DO ANALISTA

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 163
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O RELATÓRIO

F. Comparação
Esse item deve estabelecer de forma objetiva uma comparação
entre a empresa e seus concorrentes, de modo que possibilite ao
leitor do relatório compreender quais os riscos e as
potencialidades em face ao mercado.

G. Anexos
Planilhas e quadros com as demonstrações contábeis,
indicadores e instrumentos de análise devem ser agregados ao
relatório como anexos, para que a leitura seja facilitada e os
usuários do relatório possam consultá-los se tiverem interesse
em detalhes.

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 164
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O RELATÓRIO

H. Apresentação do relatório ao comitê

Relatório pode ser desenvolvido pelo analista e submetido à


apreciação de um comitê de crédito ou de investimento para
decisão.
É desejável que o analista apresente o relatório ao comitê.
Otimiza o conhecimento do analista e permite que ele preste as
informações que eventualmente os tomadores de decisão
precisem.
O analista deve preparar uma apresentação do relatório,
priorizando o que for relevante para fazer sua apresentação no
tempo disponível, que normalmente é curto.

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 165
PARECER

Opinião técnica do analista sobre a situação financeira e outros


fatores relevantes para tomada de decisão. Pode ser independente ou
pode fazer parte de um relatório de análise.

RELATÓRIO DE ANÁLISE

É um estudo mais amplo e completo sobre uma empresa, abrangendo


sua administração, quadro acionário, o grupo econômico, mercado de
atuação e outros dados relevantes. O relatório de análise deve conter
um item de conclusão com a recomendação técnica para a tomada de
decisão.

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 166
O PARECER é o produto final da análise financeira.
O objetivo da análise é a tomada de decisão.
Escrever exige habilidade e treinamento.
A leitura do parecer deve dar ao leitor conhecimento para a
decisão.
O relatório deve ser auto explicativo.
O parecer deve ser ajustado às necessidades do tomador de
decisões. Não há um modelo único ideal.
O teste crucial de um parecer é sabermos se pela sua leitura
podemos tomar decisões.
Linguagem simples e que facilite a compreensão do usuário.
Capacidade de síntese, sem omitir informações importantes.
Há relatórios que variam de cinco linhas até muitas páginas.

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 167
EXEMPLO DE UM PARECER SOBRE ANÁLISE
FINANCEIRA

Parecer de análise
Cia. Pneus Fortes

A empresa foi fundada em 19XX, atuando na produção de pneus, com


sede na capital de São Paulo. Tem mais de 4.500
funcionários e faz parte do grupo econômico XXX, que atua nos países
... (mencionar). No Brasil tem 12 filiais distribuídas pelas
principais cidades (especificar).
Em dezembro de 20X3 tinha um ativo total de $ 677.719 mil e um
patrimônio líquido de $ 340.974 mil. A receita operacional bruta foi
de $ 974.655 e a líquida, de $ 744.088 no exercício de 20X3.

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 168
EXEMPLO DE UM PARECER SOBRE ANÁLISE
FINANCEIRA
....(continuação)
Considerando a perda do poder aquisitivo da moeda em 1,1%
(variação do IGP-FGV) no último ano, a empresa manteve o nível
de receita do ano anterior.
Suas principais concorrentes no mercado brasileiro são também
grandes empresas como: Firestone, Goodyear e Pirelli, por exemplo.
Segundo a empresa, o mercado vem apresentado crescimento,
especialmente no segmento de pneus para automóveis e
caminhonetes. O segmento de pneus para caminhões e ônibus tem-se
mantido estável. As exportações da empresa no ano de 20X3 foram
10% superiores as do ano precedente, atingindo 25% do seu
faturamento.

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 169
EXEMPLO DE UM PARECER SOBRE ANÁLISE
FINANCEIRA
....(continuação)
Por ser um mercado competitivo, a empresa vem investindo na
qualidade de seus produtos e no desenvolvimento de novas linhas
para o segmento de utilitários leves. Adicionalmente, vem
aprimorando tecnologia para reconstrução de pneus de ônibus e
caminhões.
Comente, a seguir, sobre os índices financeiros da empresa, a saber:
• Lucratividade
• Ciclo financeiro da empresa
• Estrutura de capitais
• Liquidez

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 170
EXEMPLO DE UM PARECER SOBRE ANÁLISE
FINANCEIRA

....(continuação)

Conclua o parecer da empresa, com as informações e relações


mais importantes, e, se possível, especifique um rating de risco
para a mesma.

melissa_moraes2000@yahoo.com.br 171

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