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• Assim como a energia solar e a energia eólica, a energia oceânica é classificada como
limpa e autossustentável;
• As ondas são formadas pela força do vento sobre a água e o tamanho destas varia
com a velocidade do vento, da sua duração e da sua distância da água;
• Este movimento ocorre tanto pela entrada quanto pela saída da onda na câmara.
ENERGIA DAS MARÉS
• De acordo com dados da Wyre Tidal Energy citados por Sesmil (2013), o projeto La
rance foi a primeira usina maremotriz, sendo operada na região da Bretanha, na
França;
• Oferece um enorme potencial de exploração da energia oceânica, uma vez que 97%
do nosso território é marítimo;
• Essa forma de energia se for concretizada pode assegurar 20% do total de energia
elétrica consumida no país;
• Localizado em Pecém-CE, este foi desenvolvido pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra
de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE), órgão suplementar da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
• Esta tecnologia utiliza o movimento oscilatório das marés para mexer um braço
mecânico.
• Cada vez mais a busca-se soluções específicas para a realidade ambiental de cada
região;
• Dispositivos pequenos e de baixo custo responsáveis por gerar a energia para uma
pequena região, ou até dispositivos que abasteçam uma residência, são opções cada
vez mais viáveis;
• Obras gigantescas e de alto impacto ambiental encontram cada vez menos espaço.
VIABILIDADE ECONÔMICA
• Cruz & Sarmento (2004) fazem uma análise das condições portuguesas e a
viabilidade econômica na região, que apresenta um potencial médio de 18 kW por
metro linear de onda. Concluem que, nessas condições, seria necessário aproveitar
cerca de 67,5 km de costa para se atingirem custos de produção de energia
semelhantes aos das centrais eólicas;
• Segundo Sesmil (2013) litoral brasileiro possui um dos menores potenciais médios, com
valores variando entre 13 e 25 kW/m, assim, a viabilidade econômica no Brasil só
pode ser obtida por estudos detalhados e mapeamento de áreas, antes de se decidir
na implantação de projetos que utilizem essa tecnologia.
BARREIRAS AO DESENVOLVIMENTO
• As barreiras ao desenvolvimento destas tecnologias são de diferentes tipos, podendo ser englobadas
genericamente em quatro categorias:
• a. técnicas;
• b. conflitos de interesses;
• c. administrativas e legais;
• d. ambientais.
BARREIRAS TÉCNICAS
Zonas de pesca;
Zonas de extração de materiais;
Zonas de recreio e lazer;
Zonas de interesse arqueológico.
• Áreas de acesso restrito:
• Administrativas:
O licenciamento nada ágil que envolve vários ministérios e institutos públicos
extremamente burocráticos;
Pouca atratividade de investimento.
• Legais:
Acesso à rede elétrica;
Restrições no fornecimento de energia;
Tarifário de compra de eletricidade.
Fortemente dispendiosa
Construção e instalação
Processamento de materiais;
Extração e movimentos de terras (casos dos dispositivos costeiros);
Produção e transporte de componentes;
Construção e modo operatório do dispositivo;
Desmantelamento;
Após a instalação
Impactos visuais
Ruído
Destruição de habitats naturais de diversas espécies de animais.
tintas anti-corrosão tóxicas
Vazamento de óleo (Projeto Pelamis)
Perspectivas Futuras
• Blogcamp. Energia das ondas, vantagens e desvantagens. 2011. Disponível em: < https://blogcamp.com.br/energia-das-ondas-vantagens-e-
desvantagens/> Acesso em: Maio de 2018.
• Energias Renováveis, as energias renováveis são o nosso futuro. Energia das Ondas. Disponível em: https://energiasalternativas.webnode.com.pt/energia-
das-ondas/> Acesso em: Maio de 2018.
• NOGUEIRA, D. Saber Enem, Química e Física. Energia Maremotriz – Descubra Como as Ondas Podem Gerar Energia para Abastecer uma
Cidade de 20 mil Habitantes. 2016. Disponível em: < http://saberenemquimicaefisica.com.br/wp/energia-maremotriz/ > Acesso em: Maio de 2018.
• SESMIL, E. L. F. Energia Maremotriz: Impactos ambientais e viabilidade econômica no Brasil. Universidade Federal de Lavras. Trabalho de Conclusão de
Curso. Lavras – Minas Gerais, 2013. Disponível em: <
http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/4529/1/TCC_Energia%20maremotriz%3A%20impactos%20ambientais%20e%20viabilidade%20econ%C3%B4mica%20n
o%20Brasil> Acesso em: Maio de 2018.
• SILVA, R. G. A geração de energia maremotriz e suas oportunidades no Brasil. Revista Ciências do Ambiente On-Line, v. 8, n. 2, 2012. Disponível em:
<http://sistemas.ib.unicamp.br/be310/nova/index.php/be310/article/viewFile/337/265> Acesso em: Maio de 2018.
• Tudo sobre Energia. Energia das Marés. 2010. Disponível em: <http://grupoperfeito.blogspot.com.br/2010/10/energia-das-mares.html> Acesso em: Maio de
2018.
• CRUZ, J. M. B. P. Energia das ondas introdução aos aspectos tecnológicos, económicos e ambientais. Instituto Superior Técnico - WEC . Wave Energy Centre.
Instituto do Ambiente. 2004. Disponível em: http://energiasrenovaveis.com/images/upload/Energias_ondas_Cruz_1.pdf.
• FERNANDES, R. Energia oceânica (energia das ondas) - como é extraída. 2014. Disponível em:
http://profrobertofernandes.blogspot.com.br/2014/07/energia-oceanica-energia-das-ondas-como.html.