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Instituto Superior de Ciências e Tecnologias de

Moçambique
Farmácia e Controlo de Medicamentos
Física
Leis de OHM
Discente: Docentes:
Sónia Guambe Prof. Doutor

Maputo, Maio de 2018


1. Introdução
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
2. Revisão Bibliográfica
2.1. Primeira Lei de Ohm
2.2. Segunda Lei de Ohm
3. Conclusão
Referências Bibliográficas 1
1. Introdução
 Foi no inicio do século XIX, que o físico alemão Georg Simon Ohm (1787- 1854)
descobriu duas leis que determinam, até hoje, a resistência elétrica dos condutores.
Ficaram conhecidas como Primeira Lei de Ohm e Segunda Lei de Ohm. Para testar as
hipótese, Ohm mediu a corrente elétrica que percorria um condutor como função da d.d.p.
que se estabelecia entre os seus extremos, usando o circuito ilustrado a seguir:

Figura 1. Montagem do circuito


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1.1.1. Geral
 Realizar uma revisão bibliográficas sobre As Leis de OHM..

1.1.2. Específicos
Descrever as leis de ohm;
Ilustrar sistemas que funcionem usando as leis de ohm.

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O deslocamento de cargas elétricas para uma determinada direção e sentido é o que se
chama de corrente elétrica. Sendo Q a carga total que atravessa o corpo e ∆t o intervalo
de tempo considerado (Obs: o tempo deve ser considerado em segundos).

A corrente elétrica origina-se por meio de uma tensão elétrica aplicada entre dois pontos
distintos no espaço.
Ilustra-se na Figura 2 a corrente elétrica gerada por uma bateria. Normalmente utiliza-se
a corrente causada pela movimentação de eletrões em um condutor, mas também é
possível haver corrente de iões positivos e negativos (em soluções eletrolíticas ou gases
ionizados).

Figura 2. Corrente elétrica


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Se enunciamos que corrente elétrica é o movimento ordenado dos electrões através de um
condutor, então obrigatoriamente devemos criar um caminho, também chamado de
circuito que permite que a corrente elétrica caminhe.

Figura 3. Esquema geral de um circuito.


A tensão pode ser contínua, que é quando a corrente que percorre o circuito não varia em
função do tempo, a fonte de corrente continua mantém uma polaridade constante e com
isso a corrente percorre por convenção o mesmo sentido do terminal de maior potencial
elétrico (+), para o de menor potencial (-).

Figura 4. Esquema elétrico e real de um circuito elétrico.


Em 1827, Ohm conseguiu formular um enunciado que envolvia, além dessas grandezas, a
diferença de potencial: “A intensidade da corrente elétrica que percorre um condutor é
diretamente proporcional à diferença de potencial e inversamente proporcional à resistência do
circuito” – Primeira Lei de Ohm.

Para que as equações decorrentes da Lei de Ohm sejam utilizadas, os valores das grandezas
elétricas devem ser expressos nas unidades fundamentais: Tensão (V): Volt (V). Intensidade da
corrente elétrica (I): Ampére (A). Resistência elétrica (R): Ohm ( ) 8
Condutores que mantém sua resistência constante são chamados de resistores ôhmicos, e
aqueles condutores que tem a sua resistência variante são chamados de resistores não-
ôhmicos. Para que um condutor obedeça a primeira lei de Ohm ele precisa que a
diferença de potencial aplicada seja sempre proporcional à corrente elétrica.
O resistor é o aparelho que tem a função de controlar a intensidade de corrente elétrica
que passa por um aparelho.

Figura 5. Símbolos de um resistor. 9


A lei de ohm pode também ser verificada em circuitos elétricos, sendo que, um circuito é
dito série quando todos os elementos estão conectados no mesmo ramo, ou seja, a corrente
que flui no circuito é a mesma para todos os elementos, e também podem ser em paralelo.

Figura 6. (a) Circuito em paralelo. (b) Circuito em série. (c) Circuito não série 10
2.2. Segunda Lei de Ohm
A segunda lei de Ohm nos dirá de que fatores influenciam a resistência elétrica. De
acordo com a segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor e do material
de que ele é feito. A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor
e inversamente proporcional a área de secção.

Figura 7. Condutor elétrico. 11


A resistência elétrica de um condutor homogêneo de secção transversal constante é
diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à sua área de
secção transversal e depende do material do qual ele é feito – Segunda Lei de Ohm.

Onde “ρ” é a resistividade, depende do material do condutor e de sua temperatura; ℓ é a


largura do condutor; A é área da secção transversal. Como a unidade de resistência
elétrica é o ohm (Ω), então a unidade adotada pelo SI para a resistividade é Ω ∙ m. 12
A resistividade é uma característica do material usado na constituição do condutor. Na
tabela abaixo temos a resistividade de alguns metais mais utilizados nas indústrias
eletrônicas:

Metal Resistividade em 10-8Ω. m

Cobre (Cu) 1,7

Ouro (Au) 2,4

Prata (Ag) 1,6

Tungstênio (W) 5,5

NB: Considera-se a resistividade elétrica do material como uma constante dele, porém ele
varia com a temperatura.
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3. Conclusão
Verifica-se a Lei de Ohm a partir de medições de tensão, corrente e resistência realizadas
em circuitos elétricos simples, compostos por uma fonte geradora e um resistor.a)
Adsorção e molhamento;
A Primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico (resistência constante)
mantido à temperatura constante, a intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional
à diferença de potencial (d.d.p.) aplicada entre suas extremidades. Ou seja, sua resistência
elétrica é constante.
A Segunda Lei de Ohm estabelece que a resistência elétrica de um material é diretamente
proporcional ao seu comprimento, inversamente proporcional à sua área de secção
transversal. Além disso, ela depende do material do qual é constituído.
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Referências Bibliográficas
Bonjorno, J. R. e Ramos, M. C. (1999). Física Fundamental - Volume único.
Ed. FTD. São Paulo.
Ferraro, N.G. e Soares. P. A. T. (2004). Física básica - Volume único. Ed.
Atual. São Paulo.
Robert, A. B. Introdução à Análise de Circuitos. Vol. 10. Person Education.
Lemes, A. S. APOSTILA DE ELETRICIDADE BÁSICA. Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.
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