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Colite actínica 2%
Outras causas 10%
Indeterminadas 17 a 19%
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
De acordo com a localização anatômica:
Cólon e reto Intestino delgado
Neoplasias Divertículos
Consiste de:
◦ Diverticulose - presença de divertículos no cólon;
◦ Diverticulite - inflamação de um divertículo;
◦ Sangramento diverticular.;
Ulcerações ou erosões no colo ou na cúpula do
divertículo, devido inflamação e complicação, atingindo
ramos intramurais da artéria marginal que irriga o cólon,
causa o sangramento.
DIVERTICULOSE
Representa 30 a 50% dos casos de sangramento maciço,
sendo que 50% há episódio prévio.
Prevalência aumenta com a idade, em razão da maior
fragilidade da parede colônica.
Sangramento ocorre tipicamente na ausência de Diverticulite
e o risco não aumenta na presença desta.
O quadro em geral é autolimitado em 70 a 80% dos casos.
Maioria dos divertículos se encontra no cólon esquerdo
(75%), porém o cólon direito é a fonte de sangramento em
50% dos casos.
DIVERTÍCULO DE MECKEL
Maior causa de HDB em crianças;
É um divertículo congênito, uma pequena protuberância do
intestino delgado presente ao nascimento;
Aproximadamente 98% das pessoas com divertículo de Meckel
são assintomáticas;
Sintomas geralmente aparecem antes dos dois anos de idade.
Os sintomas mais comuns são sangramento retal indolor, seguido
por obstrução intestinal, volvo e intussuscepção;
O diagnóstico é confirmado através de cintilografia com tecnécio.
Tratamento é cirúrgico, consistindo na ressecção da porção
afetada do intestino.
MUCOSA GÁSTRICA HETEROTÓPICA
Colite Actínica;
Terapia com radiação para cânceres abdominais e
pélvicos pode levar a sangramento baixo como
complicação precoce ou tardia, em semanas, meses ou
até 3 anos ou mais.
HEMORRÓIDA
HEMORRÓIDA
HEMORRÓIDA
FISSURA ANAL
FISSURA ANAL
DOENÇA DE CROHN
É uma enfermidade inflamatória crônica que pode afetar
todo o sistema digestivo, mas acomete especialmente o
íleo terminal e o cólon. Esse processo inflamatório é
extremamente invasivo e compromete todas as camadas
da parede intestinal: mucosa, submucosa, muscular e
serosa.
A causa da enfermidade é desconhecida, mas acreditam
que seja por causa imunológica. Fatores genéticos,
ambientais, dietéticos ou infecciosos também podem
estar envolvidos.
DOENÇA DE CROHN
Se manifesta igualmente em homens e mulheres. A incidência
é maior entre os 20 e os 40 anos e mais alta nos fumantes.
Doença de Crohn é um fator de risco para o câncer de
intestino.
Os sintomas mais comuns da doença de Crohn são dor
abdominal (geralmente no quadrante inferior direito)
associada à diarreia (com ou sem sinais de muco e sangue),
febre, perda de peso e enfraquecimento por causa da
dificuldade para absorver os nutrientes.
As complicações mais graves são a obstrução intestinal e, em
30% dos casos, a presença de fissuras e fístulas, ou seja, de
perfurações no intestino que podem drenar para a região
perineal, para a vagina e para a bexiga.
DOENÇA DE CROHN
Ainda não se conhece a cura para a doença de Crohn.
Mesmo quando ocorrem períodos de remissão
espontânea, as crises podem recidivar.
Se o paciente não responder ao tratamento com
corticosteróides, existem drogas imunossupressoras que
induzem períodos de remissão clínica, mas podem ter
efeitos colaterais adversos.
A intervenção cirúrgica fica reservada para os quadros
graves de obstrução intestinal, doença perineal,
hemorragias e fistulas.
DOENÇA DE CROHN
DOENÇA DE CROHN
COLITE ULCERATIVA
Colite ulcerativa é uma forma de doença inflamatória intestinal,
especificamente do intestino grosso ou cólon, que inclui úlceras.
O principal sintoma da doença ativa é geralmente
diarréia intermitente misturada com sangue, de surgimento gradual.
Não possua uma causa conhecida, há presumivelmente um
componente genético de suscetibilidade. Pode ser desencadeada
por fatores ambientais. Embora a modificação da dieta possa reduzir
o desconforto da pessoa com a doença, não se acredita que a
doença seja causada por fatores alimentares.
Embora a colite ulcerativa seja tratada como se fosse uma doença
auto-imune, não há consenso sobre isso. O tratamento é realizado
com drogas antiinflamatórias e imunossupressão. A
Colectomia parcial ou total às vezes é necessária, sendo possível a
cura da doença
QUADRO CLÍNICO
Sangramento oculto: não há mudanças na cor das fezes,
pesquisado pela “pesquisa de sangue oculto nas fezes”.
Melena: fezes de coloração preta, pastosa, odor fétido;
resulta de HDA ou do intestino delgado, embora possa
ocorrer em sangramentos do cólon direito se a
motilidade é lenta.
Fezes de cor marrom: resultante da mistura de fezes de
coloração normal com fezes preta. Indica usualmente
HDB do cólon direito.
QUADRO CLÍNICO
Enterorragia: passagem de sangue vermelho pelo reto,
com ou sem fezes.
Hematoquezia: passagem de sangue pelo reto junto com
as fezes, provavelmente a mais comum apresentação de
hemorragia dos cólons. Pode traduzir HDA volumosa ou
do intestino delgado, com trânsito intestinal rápido.
Sangue vermelho vivo sujando papel higiênico ou
misturado com as fezes ocorre em 2 a 5% dos indivíduos
aparentemente saudáveis. Desses 10% têm um CA, 30%
tem pólipos neoplásicos(adenomas).
HISTÓRIA CLÍNICA E CAUSA PROVÁVEL DA HDB
HISTÓRIA CLÍNICA ETIOLOGIA PROVÁVEL
Uso de AINES ou Warfarina Úlcera gastroduodenal e raramente úlcera no cólon
Doença vascular Colite isquêmica
Enxerto aortofemoral Fístula aortoentérica
Hepatopatia crônica HDA por varizes gastroesofágica ou de cólon
Uso de antibióticos Colite pseudomembranosa
Radioterapia prévia Colite actínica
Constipação crônica Doença diverticular, hemorróidas
Perda de peso, suboclusão/alteração do hábito int. CA de cólon
Polipectomia prévia HDB pós polipectomia
Fístula perineal Crohn, CA e diverticulite
Dor anal ou retal Fissura, hemorróida, úlcera retal
Diarréia e febre Colite infecciosa
HISTÓRIA CLÍNICA E CAUSA PROVÁVEL DA HDB
HISTÓRIA CLÍNICA ETIOLOGIA PROVÁVEL
LEONARDO FAIDIGA