1

Produtos de
laminação
 CLASSIFICAÇÃO DAS SIDERÚRGICAS
QUANTO AO TIPO DE PRODUTO
2

SEMI-ACABADOS

São constituídos pelos lingotes, blocos (maiores que 160 mm), tarugos (menores que 160
mm) e placas.

NÃO PLANOS (LONGOS)

Englobam perfis (I, U, H, J, T), cantoneiras, barras quadradas, chatas e redondas,

vergalhões, trilhos, tubos, fio-máquina e arames.

PLANOS A QUENTE

São laminados a partir de placas em elevadas temperaturas (1100 ºC – 1300 ºC),

possuindo espessuras variando de 1,2 a 25 mm. Podem ser fornecidas em bobinas
(bobinas a quente) ou chapas.

Estes produtos são utilizados na indústria naval, construção civil, indústria de máquinas,
tubos, etc; além de serem a matéria-prima para a fabricação de chapas finas a frio.

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PLANOS A FRIO

São constituídos pelas chapas laminadas a frio e pelas folhas não revestidas.
Comparadas aos planos a quente, os planos a frio são desejados quando se
quer produzir chapas de espessuras menores, com melhores qualidades
superficiais, maior planicidade e melhores propriedades mecânicas. Sua
espessura pode variar de 0,1 mm a 3,2 mm.

São utilizados na indústria automobilística, linha branca, aplicações elétricas

(motores), máquinas agrícolas, vasilhames, móveis de aço, etc.

PRODUTOS PLANOS REVESTIDOS

Chapas zincadas, chumbadas, folhas de flandres e folhas cromadas.

PRODUTOS PLANOS DE AÇOS ESPECIAIS

São as chapas e bobinas de aços inoxidáveis, etc.

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PRODUTOS
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TARUGOS BARRAS E PERFIS VERGALHÕES AMPLIADOS

Corte e Dobra

Telas
Treliça

PERFIS ESTRUTURAIS FIO-MÁQUINA ARAMES PREGOS

Agropecuários

Industriais

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 DEFEITOS EM PRODUTOS
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Defeitos Causas Contra-medida

-Lingotamento a altas
temperaturas. -Reduzir temperatura de lingotamento.
-Trincas Superficiais e -Refrigeração não- -Reduzir velocidade de lingotamento.
Trincas Internas uniforme. -Ajuste do sistema de sprays.
-Altos teores de enxofre -Controle da vida do molde.
(S) e Fósforo (P).

-Composição química
-Acerto da composição química (relação
-Incrustação de inadequada.
Mn/Si).
escória -Baixa altura de aço no
-Controle automático de nível.
distribuidor.
-Controle da composição química
-Gases dissolvidos
(desoxidação).
-Blowholes (oxidação) (oxigênio / nitrogênio /
-Adição de fio de alumínio.
hidrogênio).
-Secagem de todos os materiais.

-Refrigeração não- -Reduzir temperatura de lingotamento.

-Romboidade
uniforme no molde -Controle da vida do molde.
DEFEITOS EM PRODUTOS
6

Trincas de corte

Trincas longitudinais
DEFEITOS EM PRODUTOS

Romboidade

Blowholes
DEFEITOS EM PRODUTOS

Incrustação de escória

Gota-Fria

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9

PRODUTOS E SUAS
CARACTERÍSTICAS

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LINHA DE PRODUTOS

CONSTRUÇÃO CIVIL

Vergalhões
Telas nervuradas e Alambrados
Treliças
Colunas
Arame Recozido

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LINHA DE PRODUTOS
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AÇOS PARA INDÚSTRIA

Barras Redondas Mecânicas
Barras Chatas
Barras Quadradas
Barras Trefiladas (redondas, quadradas e sextavadas)
Cantoneiras de Abas Iguais
Perfis T, U e I
Fio-Máquina
Tarugos
Perfil para guia de elevadores

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LINHA DE PRODUTOS
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PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
Arames Ovalados
Arames Farpados
Arames Galvanizados
Arames Galvanizados Plastificados
Grampos para Cerca
Cerca
Mourões de aço Alta Resistência
Arames para Cercas Elétricas

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LINHA DE PRODUTOS
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PREGOS
Pregos Comuns Com Cabeça
Pregos Comuns Sem Cabeça
Pregos Cabeça Dupla
Pregos Anelados
Pregos para Tacos
Pregos Quadrados

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LINHA DE PRODUTOS
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PRODUTOS METALÚRGICOS

Solda – arame MIG, arco submerso, oxi-acetilênica, TIG e eletrodo

revestido.

Arames Industriais BTC – arame industrial p/ prego, p/ artefatos,

polido p/ eletrodeposição, p/ parafusos, p/ alma de eletrodo.

Arames Industriais ATC – arame industrial p/ estofados, mola p/

colchão, peneiras.

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LINHA DE PRODUTOS
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Arames especiais para telefonia, eletrificação e p/ indústria.

Piatina. Pode ser utilizado em inúmeras aplicações industriais,

como utilidades domésticas, ferragens, ferramentas, móveis,
maquinas agrícolas, esquadrias, aramados entre outras

Cordoalhas.

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PROPRIEDADES MECÂNICAS
16

Deformação: alteração do comprimento por unidade do

comprimento original.

Deformação Elástica: quando uma força é aplicada ao aço,

a barra se torna levemente mais comprida. A remoção da
força faz com que a barra volte às dimensões originais.

Deformação Plástica: é a deformação permanente onde,

após a retirada da força, o comprimento final da amostra
é maior que o comprimento original.

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PROPRIEDADES MECÂNICAS
MÁQUINA DE TRAÇÃO – EMIC 10t

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PROPRIEDADES MECÂNICAS
18 MÁQUINA DE TRAÇÃO – TUZ 60t

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PROPRIEDADES MECÂNICAS
19
MÁQUINA DE TRAÇÃO – RK1 150t

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PROPRIEDADES MECÂNICAS
20

Tensão de Escoamento ou Limite de Escoamento: é a capacidade do

material resistir à deformação plástica, ou seja, é a tensão acima da
qual ocorre a deformação plástica e, abaixo da qual a deformação
elástica.

Tensão de Ruptura ou Limite de Ruptura: é a carga máxima suportada

pelo material antes de romper.

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PROPRIEDADES MECÂNICAS
21

 Alongamento: diferença percentual entre o comprimento final

(após ruptura) e o comprimento inicial pré-estabelecido (Lo).

 Dureza: resistência que o aço apresenta à penetração.

Existem vários tipos de ensaio de dureza, todos baseiam-se na
impressão de um diâmetro “d” no metal.

 Tensão = Força / Área (kgf/mm2, Mpa, etc.).

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PROPRIEDADES MECÂNICAS
ENSAIO DE TRAÇÃO
PONTO B: Carga máxima
no ensaio de tração
PONTO A: Transição do
alongamento elástico PONTO C: Fratura do
para o plástico corpo de prova de
F
B tração

A C

Alongamento (a)
A= L - L 0

0
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PROPRIEDADES MECÂNICAS
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DURÔMETRO

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PROPRIEDADES MECÂNICAS
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Os aços comuns são geralmente vendidos

sob especificações de propriedades
mecânicas.

Vergalhão CA50
CA= Concreto Armado.
Tensão Escoamento Mínima: 500 MPa ou 50 kgf/mm2.
Tensão Ruptura Mínima é 10% acima da tensão de escoamento obtida.
Alongamento Mínimo: 8%.

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FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES MECÂNICAS
25

COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Propriedades C Mn P S Si Ni Cr Mo V Al
Aumenta dureza X X X X

Aumenta resistência X X X X X X X X

Diminui ductilidade X X X

Diminui soldabilidade X

Desoxidante X X X

Aumenta resistência ao impacto X X

Aumenta resistência à corrosão X

Aumenta temperabilidade X X X X

Aumenta resistência a abrasão X X X

Aumenta resistência em altas X

temperaturas
Aumenta usinabilidade X X

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FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES MECÂNICAS
26

TRATAMENTOS TÉRMICOS

 Conjunto de operações de aquecimento e resfriamento de barras e

peças de aço sob condições controladas de temperatura, tempo e
velocidade de resfriamento, com o objetivo de alterar as suas
propriedades mecânicas, através da modificação da estrutura
interna dos mesmos.

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FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES MECÂNICAS

27

TRATAMENTOS TÉRMICOS

Os principais objetivos dos tratamentos térmicos são:

remoção de tensões internas;
aumento ou diminuição da dureza;
aumento da resistência mecânica;
aumento da ductilidade;
melhoria da resistência ao desgaste.

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FATORES QUE INFLUENCIAM AS
PROPRIEDADES MECÂNICAS
28

TRATAMENTOS TÉRMICOS

Os processos de Tratamento Térmico apresentam normalmente

as etapas:
Aquecimento: normalmente efetuado em forno, podendo chegar a
temperaturas de 1100 oC.

Permanência (encharque): período de manutenção da peça na

temperatura desejada, para que toda sua massa atinja a mesma
temperatura (homogeneização).

Resfriamento: é a etapa mais importante. Pode ser efetuada em forno, ao ar

ou em meios líquidos (água, óleo, soluções salinas ou banhos de metal
fundido).

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FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES MECÂNICAS
TRATAMENTO FINALIDADE
29 TÉRMICO
RECOZIMENTO Remoção de tensões deixadas no aço por
trabalho a frio. Diminui a dureza e as tensões
de escoamento e ruptura. “Amolece” o aço.
NORMALIZAÇÃO Homogeneização da microestrutura e alívio de
tensões internas causadoras de empenamento.
OBS.: a maioria dos produtos laminados
(barras e perfis) são entregues na condição de
normalizados.
PATENTEAMENTO Obtenção de uma estrutura que combine alta
resistência a tração e boa ductilidade (especial
para arames com alta taxa de trefilação),
resultando em alta tenacidade.
TÊMPERA Obtenção de uma microestrutura interna
extremamente dura (martensita) que aumenta o
limite de resistência a tração e também sua
dureza.
REVENIMENTO Acompanha a têmpera, aliviando ou removendo
as tensões internas deixadas por ela, e
corrigindo as excessivas dureza e fragilidade do
material, melhorando sua ductilidade.
CEMENTAÇÃO Aumentar a dureza e a resistência ao desgaste
superficial (por fricção ou atrito), enquanto
mantém o núcleo (miolo) do material ainda
dúctil.
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PROCEDIMENTO
Aquecimento seguido de
resfriamento no próprio forno
(lentamente).
Aquecimento seguido de
resfriamento ao ar.
Aquecimento seguido de
resfriamento em banhos de
chumbo líquido à 450 oC.
Aquecimento a alta temperatura
seguido de resfriamento rápido (em
água ou óleo).
Aquecimento e permanência em
uma temperatura de 250 a 550 oC,
seguido de resfriamento.
Aquecimento da peça em conjunto
com uma substância em C (p.ex.
carvão), permitindo a difusão do C
para o aço. É importante temperar-
se a peça após a cementação.