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Sistema de Troca

Rápida de Ferramenta

 Alunos:
Átila Ambrosini
Davi De Carli
Leonídio Alves
Matheus Liuth
Raphael Pinheiro
Fundamentos da TRF

 Just in Time ( JIT )

 Devido ao aumento da competitividade entre as empresas, torna-se imprescindível


obter vantagens competitivas, tornando necessária a busca contínua pela redução
de custos e eliminação de desperdícios.
 JIT significa que, em um processo de fluxo, as partes corretas necessárias à
montagem alcançam a linha de montagem no momento em que são necessários e
somente na quantidade necessária. Uma empresa que estabeleça esse fluxo
integralmente pode chegar ao estoque zero.
 Hoje é uma filosofia gerencial que procura não apenas eliminar os desperdícios,
mas também colocar o componente certo, no lugar certo e na hora certa.
Fundamentos da TRF

 Troca rápida de ferramentas (TRF)


 Ferramenta do Sistema Toyota de Produção, que tem por objetivo reduzir o tempo
de preparação ou setup de equipamentos, minimizando períodos não-produtivos no
chão-de-fábrica e, consequentemente, aumentar a capacidade produtiva dos
equipamentos e redução do custo unitário de produção.
 A troca rápida de ferramentas (TRF) é uma metodologia para redução dos tempos
de preparação de equipamentos, possibilitando a produção de lotes econômicos
(pequenos).
Fundamentos da TRF

 Setup
 Tempo gasto na preparação de máquinas, desde a última peça boa de um lote até a
primeira peça “boa” do outro lote, ou seja, é o tempo em que o equipamento fica
parado para a substituição das matrizes, moldes, ferramentas, etc.

 Setup interno ( TPI – Tempo de preparação Interno).

 Setup externo ( TPE – Tempo de preparação Externo).


Fundamentos da TRF

 Setup

Setup interno e Setup externo


FONTE: FELD, 2001.
Fundamentos da TRF

 Melhorias do Setup ( Etapas de implementação do TRF )


 Estágio inicial: As condições de setup interno e externo não se distinguem;

 Estágio 1: Separando setup interno e externo;

 Estágio 2: Convertendo setup interno em externo;

 Estágio 3: Racionalizando todos os aspectos da operação de setup.


TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DA TRF

 ESTÁGIO INICIAL: CONDIÇÕES DE SETUP INTERNO E EXTERNO NÃO SE


DISTINGUEM
 ESTÁGIO 1: SEPARANDO SETUP INTERNO E EXTERNO
 Utilização de um checklist: Nomes, Especificações, Número de Matrizes,
Pressão, Temperatura, Valores numéricos de medições e dimensões. (Check
table)
 Verificação das condições de funcionamento
 Melhoria no transporte de matrizes e de outros componentes
TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DA TRF

ESTÁGIO 2: CONVERTENDO SETUP INTERNO EM EXTERNO


Preparação antecipada das condições operacionais
- Preaquecimento de matrizes em uma grande maquina injetora de plástico
- Método de materiais contínuos
- Armazenador temporário de bobinas de aço-mola
Padronização de funções
- Guia de centragem
- Fixação de painéis de instrumentos
- Utilização de guias intermediarias
- Posicionamento de bits em um torno
- Varias matrizes em uma grande prensa
TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DA TRF

ESTAGIO 3: RACIONALIZANDO TODOS OS ASPECTOS DA OPERAÇÃO DE SETUP


- Melhorias radicais nas operações de setup externo
- Melhorias radicais nas operações de setup interno

A aplicação das técnicas efetivas em cada estagio resulta em reduções


impressionantes no tempo de setup e também em melhorias drásticas na
produtividade mesmo nos estágios iniciais da aplicação do método.
Aplicando a TRF às operações internas

 Implementação de operações em paralelos;


 O uso de fixadores funcionais;
 Métodos de um movimento;
 Métodos de encaixe;
 Eliminação de ajustes;
 Sistema de mínimo Múltiplo comum;
 Mecanização;
Exemplos básicos de TRF

 Prensas para metal:


 Ajuste da altura do golpe;
 Centragem da matriz;
 Fixação da matriz;
 Transporte de matrizes entre as máquinas;
 Transportes de matrizes de estocagem ás máquinas;
Efeitos da TRF

 Produção sem estoque;


 Aumento das taxas de utilização de máquinas e de capacidade produtiva;
 Eliminação de erros de setup;
 Qualidade melhorada;
 Maior segurança;
 Housekeeping simplificado;
 Tempo de setup reduzido;
 Menores despesas;
Efeitos da TRF

 Preferência do operador;
 Menor exigencia de qualificação;
 Tempo de produção reduzido;
 Aumento da flexibilidade de produção;
 Eliminação de paradigmas conceituais;
 Novas atitudes;
 Métodos de produção revolucionados.
Estudo de caso – Kubota, Ltd

 A EMPRESA  O PROBLEMA

Planta de Sakai (Japão) – Principal -Formato da empresa apresentava


instalação da Kubota, Ltd. Ano de crescimento limitado e concorrência
1976 intensificada no mercado nacional,
além da mudança no mercado interno
Planta de 200.000 m²  NECESSIDADES:
2000 funcionários
-Diminuir custo de produção;
Ampla variedade de equipamentos: -Ampliar linha de produtos;
Tratores grandes e pequenos arados,
-Menor volume de modelos;
grandes colheitadeiras, grandes e
pequenos motores a diesel e -Maior variedade.
refrigerados a ar, etc..
Estudo de caso – Kubota, Ltd

 Era necessário fazer a implementação completa da TRF em todas suas linhas


de produção;

1º Incluir o desejo de mudança no pessoal

2º Máquinas-modelo em cada linha ou oficina

3º Expansão do conceito de TRF em processos nas linhas de produção como


um todo
Estudo de caso – Kubota, Ltd

 TRF aplicado à linha de processamento de bielas de motor refrigerado a ar;


MEDIDAS:
-Método das sobreplacas / gabaritos intermediarios

-Uso combinado de guias de peças

RESULTADOS:
-Tempo total de setup reduzido de 5h 42 min para 30 min 52 s;
-Setups passam a poder ser realizados por mulheres;
-Aumento da segurança por deixar de envolver gabaritos pesados .
Referencias

SHINGO, Shingeo. Sistema de Troca Rápida de ferramenta: uma revolução nos sistemas
produtivos, Porto Alegre: Bookman, 2000.

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