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Écloga:
poema que retrata a vida bucólica,
em um ambiente campestre.
Ode:poema que retrata uma espécie
de exaltação de valores nobres.
É caracterizado pelo tom de louvação.
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Métrica: É o número de sílabas poéticas do
verso.
• Na contagem das sílabas métricas (escansão),
observam-se, geralmente, as seguintes normas:
• A leitura de um verso deve ser caracterizada
pelo ritmo;
• Faz-se a contagem de sílabas até a sílaba tônica
da última palavra;
• Os ditongos, em geral, equivalem a apenas uma
sílaba métrica;
Elisão - Normalmente, quando uma palavra
termina em vogal e a outra começa por vogal,
unem-se esses fonemas numa única sílaba
métrica.
Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes
Principais medidas:
Redondilha menor – 5 sílabas métricas
Redondilha maior – 7 sílabas métricas
Decassílabo – 10 sílabas métricas
Alexandrino – 12 sílabas métricas
Ei-lo
Agora que sobe- pequena coisa tocante na escuridão do céu.
Levou tempo para criar fôlego.
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(Manuel Bandeira)
Drama significa ação,
em grego, ou seja, o
texto dramático é
escrito para ser
encenado. São textos
em que a “voz
narrativa” está
entregue às
personagens, que
contam a história por
meio de diálogos ou
monólogos.
Encenação teatral
Discurso direto
Estrutura dialógica
Ausência de um narrador
Em sua obra Arte Poética, Aristóteles tratou
das duas espécies primordiais do drama:
Tragédia
Comédia
Tragicomédia
Farsa
Auto
Apresenta ações que despertam temor e
compaixão , a fim de alertá-los sobre os
vícios dos homens.
Na Grécia Antiga, a tragédia trazia a história
de homens superiores, de acordo com o
conceito aristotélico de imitação.
Apresentaações que têm o objetivo de criticar
a sociedade e o comportamento humano por
meio do ridículo. A reação esperada é o riso
do público.
Farsa: Surgiu no século XIV. Há poucas
personagens e pretende provocar o riso
explorando situações cotidianas de maneira
caricata.
Een/ tre/ gen/ te /re /mo /tae /di /fi /ca /ram C
- Orgulhoso espírito de
independência
- Curiosidade cientifica
- Vontade de glórias
terrenas
- Exaltação das dificuldades
humanas
- Clareza de linguagem
O Romantismo
(1ª metade do séc.XIX)
(1836 a 1881) valoriza
na poesia a
individualidade , a
autonomia de cada obra,
e a liberdade de criação.
O que contava neste
período era os
sentimentos.
O francês Brunetière
(1849-1906) defende a
ideia de que o gênero
nasceria, cresceria,
alcançaria a perfeição e
declinaria para, em
seguida morrer.
Já Benedetto
(1886-1952)
mencionava que
todo
conhecimento é
intuitivo ou
lógico,
produzindo
imagens e
conceitos.
No século XX Luiz Costa Lima reitera
a ideia de que o importante nos
gêneros é a “percepção” dos traços de
linguagem, da expectativa do receptor
bem como da captação da realidade
pela obra literária. Segundo ele, era
como se “filtros” se colocassem entre
as obras e a realidade, selecionando-a
de diferentes formas. Esses “filtros”
não só permitiam distinguir o literário
do não literário, mas também
apontariam tratamentos específicos
para cada gênero.
Northrop Frye, em sua Anatomia da crítica (1957),
acrescentou aos gêneros, além do dramático, do
épico e do lírico, um quarto gênero: a ficção
( Narrativa).
O autor ressalta que ,no drama, haveria um
confronto direto entre os personagens e o público,
por isso o texto teatral opta pelo ocultamento do
autor.
No épico, o autor se confronta, diretamente, com a
audiência e os personagens estão ocultos.
Já na lírica, a forma é o princípio da apresentação.
Segundo o filósofo, quatro seriam as modalidades
de ficção que não se enquadrariam em nenhum dos
gêneros já existentes:
-- O romanesco (romance)
-- romance (novela)
-- forma confessional
-- sátira
Wolf-Dieter Stempel
diz que toda obra está
vinculada a um
conjunto de
informações e a uma
situação especial de
apreensão e, por isto,
pertence a um gênero,
na medida que admite
um horizonte de
expectativas, isto é,
alguns conhecimentos
prévios que
conduziriam com a sua
leitura.
Os traços dos gêneros estão
em constante transformação,
portanto, no ato da leitura, nós
devemos classificá-los pelas
mudanças e não por
características fixas.
- consciência de que
diferentes leituras
possam ser feitas por
diferentes
comunidades de
receptores, todos com
pensamentos
diferentes.
- observar como cada
traço se relaciona com
outros da mesma obra,
para depois ser
reconhecido como
lírico, épico, narrativo
ou dramático.
ABAURRE, Maria Luiza et alli. Português.
2.ed. São Paulo: Moderna,2004.