OPERAÇÕES UNITÁRIAS II
DISCENTES: ELISABETE FEITOSA, GABRIEL RODRIG UES, CAROL OLIVEIRA, ANAÍS COUTO E
GUILHERME MOREIRA
REFERVEDORES
SUMÁRIO
1. Definição
3. Critérios de seleção
5. Mapa de Baker
6. Fração de vazios
8. Coeficiente de película
12. Referências
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REFERVEDORES
DEFINIÇÃO
São trocadores que fornecem energia na forma de vapor para colunas de destilação.
Esse fluido de base recebe energia sendo transformado em vapor, o qual retorna à coluna de destilação.
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REFERVEDORES
DEFINIÇÃO
Vantagens:
Desvantagens:
VÍDEO
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REFERVEDORES
TIPOS DE REFERVEDORES: TERMOSSIFÃO
Do ponto de vista do trocador podem ser horizontais ou verticais, nestes a vaporização ocorre no
lado do casco e naqueles no lado dos tubos.
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REFERVEDORES
TIPOS DE REFERVEDORES: TERMOSSIFÃO VERTICAL
Casco de TEMA E, com feixe de tubos de passe São normalmente ligados diretamente às
único; colunas de destilação.
O líquido de ebulição flui normalmente através Para operações de vácuo, o nível de líquido é
dos tubos; tipicamente mantido de 50% a 70% da altura do
tubo para reduzir a elevação do ponto de
Uma mistura de vapor e de líquido é retornada à ebulição;
coluna de destilação, onde ocorre a separação de
fases
A força motriz para o fluxo é a diferença de
densidade entre o líquido de alimentação e a
mistura de duas fases na região de ebulição e na
linha de retorno.
Para operações de vácuo, o nível de líquido é
tipicamente mantido de 50% a 70% da altura do
tubo para reduzir a elevação do ponto de
ebulição;
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REFERVEDORES
TIPOS DE REFERVEDORES: TERMOSSIFÃO VERTICAL
Vantagens
Menos espaço e tubulação necessária;
Altas taxas de transferência de calor, por isso, menos energia é utilizada durante
a destilação;
Desvantagens
Alto custo para aumentar o nível do líquido, tornando relativamente caros;
VÍDEO
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REFERVEDORES
TIPOS DE REFERVEDORES: TERMOSSIFÃO HORIZONTAL
Vantagens
Menos suceptíveis à incrustação;
Vantajoso para o manuseamento de líquidos de viscosidade moderadamente alta;
Preferível se a viscosidade do líquido da alimentação exceder 0,5 cp.
Desvantagens
Baixas taxas de transmissão de calor.
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REFERVEDORES
RECIRCULAÇÃO vs. ÚNICO PASSE
Uma operação única requer linhas de alimentação menores e geralmente fornece uma maior força motriz de temperatura no
refervedor;
O ponto de ebulição do líquido alimentado a um refervedor de recirculação é elevado devido à adição do líquido retornado;
Em algumas aplicações, a escolha do tipo de refervedor é clara. Por exemplo, as impurezas severas ou
os líquidos muito viscosos determinam um refervedor de fluxo forçado.
Na maioria das aplicações, no entanto, mais de um tipo de refervedor será adequado. Nessas
situações, essas escolhas são geralmente baseadas em considerações de economia, confiabilidade,
controlabilidade e experiência com serviços similares.
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REFERVEDORES
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
Tendência à incrustração;
Pressão de trabalho;
Vap. no casco Vap. nos tubos Vap. no casco Vap. nos tubos
Isoterm. Bundle
Incomum Vertical
Delta P.E. Delta P.E.
Ou não Horiz. Vert.
Kettle Tubo longo
Sol. Aq. Sol. Aq. Chiller
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REFERVEDORES
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
M – MELHOR
B – BOA OPERAÇÃO
O – OPERAÇÃO RAZOÁVEL
R – RISCO NA OPERAÇÃO...
Rg – ARRISCADA
D – DEFICIENTE
C- OPERÁVEL...
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REFERVEDORES
ESCOAMENTO BIFÁSICO
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REFERVEDORES
ESCOAMENTO BIFÁSICO
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REFERVEDORES
BOLHAS
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REFERVEDORES
PISTONADO: SLUG FLOW
Uma fina camada de líquido que escoa para baixo entre as bolhas
e a parede;
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REFERVEDORES
AGITADO: CHURN FLOW
Com velocidades de líquido e gás maiores que o anterior, as bolhas se quebram e o fluxo é instável e
desordenado;
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REFERVEDORES
ANULAR
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REFERVEDORES
ESCOAMENTO BIFÁSICO
VÍDEO
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REFERVEDORES
MAPA DE BAKER
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REFERVEDORES
MAPA DE BAKER
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REFERVEDORES
MAPA DE BAKER
Figura XX . Mapa de arranjo de Baker para tubulação horizontal modificado por Scott (1963).
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REFERVEDORES
FRAÇÃO DE VAZIOS
bifásico.
A previsão da fração de vazio e dos regimes de um escoamento bifásico são essenciais para o
cálculo da queda de pressão e da transferência de calor em um escoamento líquido-gás;
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REFERVEDORES
FRAÇÃO DE VAZIOS
Um dos métodos é o de Zivi (1964), que considera o princípio da mínima entropia para
escoamentos internos e esta mínima entropia é gerada quando o fluxo de energia cinética no tubo é
mínimo.
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REFERVEDORES
PERDA DE CARGA
A queda de pressão para a zona de vaporização é calculada introduzindo o peso especifico médio no
denominador da equação (Kern, 1980):
F – fator de atrito
Gs – Vazão por unidade de área
N – número de chicanas
De – Diâmetro hidráulico
Smed – Densidade relativa
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REFERVEDORES
PERDA DE CARGA W – vazão mássica
C – capacidade calorífica
U – Coeficiente de troca térmica
v - volume especifico (1 entrada - 2 saída)
Tipo Kettle e Termosifão horizontal: Ts – temperatura de saturação
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REFERVEDORES
PERDA DE CARGA
G – vazão por unidade de área
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REFERVEDORES
PERDA DE CARGA
Termosifão vertical:
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REFERVEDORES
PERDA DE CARGA
Termosifão vertical:
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REFERVEDORES
EXPANSÃO OU DESACELERAÇÃO DE EBULIÇÃO
Consiste no processo de desaceleração da ebulição que ocorre quando o líquido arrastado através das bolhas entram
numa região de expansão onde ocorre separação líquido-vapor. Essa expansão causa uma perda de carga na
vaporização.
A perda de expansão devido a vaporização é considerada igual a duas cargas cinéticas baseadas na
média entre as densidade relativas de entrada e de saída:
Para altas razões de reciclo e elevadas pressões de operação, a diferença de densidade entre a
entrada e a saída não é muito grande e a referida perda por expansão é desprezível (Kern, 1980).
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REFERVEDORES
EXPANSÃO OU DESACELERAÇÃO DE EBULIÇÃO
Nos equipamentos de vaporização com circulação No refervedores com feixe horizontal atravessando a
natural, do tipo refervedor com retorta, há um coluna e refervedores com termosifão horizontal, a
espaço para expansão das bolhas no interior do expansão das bolhas ocorre em um espaço dentro da
casco. Recomenda-se que a linha superior dos coluna de fracionamento.
tubos não ultrapasse 60% do diâmetro interno do
casco.
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REFERVEDORES
VARIAÇÃO DE ALTURA DE COLUNA DE LÍQUIDO
Consiste na perda de carga devido a pressão estática de uma coluna de mistura de líquidos com vapor no refervedor.
Pode-se supor uma relação linear entre entrada e saída para uma variação de densidade relativa (Kern, 1980):
A variação de altura de coluna líquida apenas terá influência na perda de pressão quando a carga hidrostática é
considerável para o escoamento do fluido proveniente do refervedor.
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REFERVEDORES
CÁLCULO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA
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REFERVEDORES
CÁLCULO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA
A ebulição nucleada, é utilizada em recipientes tais como os reboilers tipo Kettle ou os tanques encamisados.
Ebulição Película (convectiva): vaporização ocorre quando o líquido está fluindo sobre a superfície aquecida,
e transferência de calor é realizada tanto por convecção forçada quanto por núcleos de ebulição; como em
uma circulação forçada no reboiler tipo termossifão.
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REFERVEDORES
CÁLCULO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA
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REFERVEDORES
CÁLCULO DO COEFICIENTE DE PELÍCULA
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REFERVEDORES
EXEMPLO: TERMOSSIFÃO COM REFERVEDOR VERTICAL
1. Balanço de calor, :
ii. Entalpia do vapor a 228ºF e 215 psia = 338 Btu/lb Coletadas pela figura 9 do Kern
iii. Butano,
Entradas: Pressão.
Saída: Entalpia.
Supondo tubos de comprimento igual a 16 ft, as especificações dadas (DE ¾ in, BWG 16), o temos o número de
tubos, e que o trocador é de 1 passe (Obtido pelo Quadro 10 do KERN):
b) Para contagem dos tubos (disposições dos espelhos) de 105 tubos, 1 passagem, DE ¾ in, passo triangular com 1
in (Obtido pelo Quadro 9 do KERN), a contagem mais próxima será 109 tubos num casco com DI 13 (1/4) in
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REFERVEDORES
EXEMPLO: TERMOSSIFÃO COM REFERVEDOR VERTICAL
c) Supondo a razão de recirculação mínima de 4:1, faremos uma verificação da razão de recirculação
Líquido = 163.200 * 0,0372 = 6.100 ft³/h Vapor = 40.800 * 0,44 = 17.950 ft³/h Total = 24.050ft³/h
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REFERVEDORES
EXEMPLO: TERMOSSIFÃO COM REFERVEDOR VERTICAL
vi. Pressão estática no ramo de ligação:
Área do escoamento:
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REFERVEDORES
EXEMPLO: TERMOSSIFÃO COM REFERVEDOR VERTICAL
viii. Para 228ºF, µ=0,242 lb/h.ft² ( Obtida pela Figura 14 do KERN)
x. Força motriz:
A força motriz < resistências para recirculação (logo a razão de recirculação será menor do que a
estabelecida, 4:1)
Para balancear essas forças, podemos: 1) reduzir a queda de pressão dos tubos , reduzindo o tamanho dos
tubos ou 2) elevar o nível do líquido na coluna de destilação (Z1), aumentando a força motriz.
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REFERVEDORES
EXEMPLO: TERMOSSIFÃO COM REFERVEDOR VERTICAL
4. Tentativa 2
a) Com as especificações dadas (DE ¾ in, BWG 16), o temos o número de tubos, e que o trocador é de 1 passe
(Obtido pelo Quadro 10 do KERN)
b) Para contagem dos tubos (disposições dos espelhos) de 140 tubos, 1 passagem, DE ¾ in, passo triangular
com 1 in (Obtido pelo Quadro 9 do KERN), a contagem mais próxima será 151 tubos num casco com DI 15
(1/4) in
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REFERVEDORES
EXEMPLO: TERMOSSIFÃO COM REFERVEDOR VERTICAL
4. Tentativa 2
Área do escoamento:
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REFERVEDORES
EXEMPLO: TERMOSSIFÃO COM REFERVEDOR VERTICAL
iii. Para 228ºF, µ=0,242 lb/h.ft² (Obtido pela Figura 14 do KERN)
Considerando a velocidade de entrada do butano, o coeficiente de ebulição do butano pode ser ´calculado como
no caso de circulação forçada
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REFERVEDORES
EXEMPLO: TERMOSSIFÃO COM REFERVEDOR VERTICAL
Fluido Quente: lado do casco, vapor de água
ho=1500 BTU/h ft ºF
Os coeficientes de transferência de calor associados à condensação do vapor, são muito elevados em comparação
com qualquer temos estudado até agora. É costume de adotar um valor conservador convencional para o
coeficiente de filme, ao invés de consegui-lo por cálculo. Para vapor de água relativamente livre de ar, será usado
um valor de 1500 Btu / (h) (ft *) (F) para a condensação do vapor, independentemente da sua localização. Então,
hi = ho = hio = 1500.” (Kern)
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REFERVEDORES
EXEMPLO: TERMOSSIFÃO COM REFERVEDOR VERTICAL
6. Cálculo do Coeficiente global limpo, Uc:
A queda de pressão através do refervedor foi calculada =0,88 psi. A carga devido a altitude z1 será 12 ft
(comprimento do tubo). A queda de pressão no casco usando-se placas de apoio semicirculares é desprezível.
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EXEMPLO: TERMOSSIFÃO COM REFERVEDOR VERTICAL
RESUMO
Uc - 213
Ud - 89
Rd - calculado 0,0065
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2. Process Heat Transfer. Principles, Applications and Rules of Thumb - Robert Serth
3. KERN, D. Q. Processos de Transmissão de Calor. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Dois, 1980;
6. Vídeo limpeza com hidrojato. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=08xWDa9sgOQ > Acessado em 18/03/2017.