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C O M P O N E N T E S : A N N Y TAVA R E S ; G U S TAV O F R E I TA S ;

K A M I L A C I B E L E ; J A R M S O N D E P Á D U A ; W E L LT O N
MOREIRA

Campina Grande – PB
2018
1. Radiologia
2. Dentística
3. Endodontia
4. Implantodontia
5. Ortodontia
6. Prótese Dentária
• Método auxiliar e complementar ao diagnóstico;
• Permite observar:
o Quantidade de osso presente
o Cristas ósseas alveolares;
o Perda óssea na região de furca;
o Espessura do ligamento periodontal e lâmina dura;
o Presença de cálculo subgengival.

Obtenção de
Exame clínico Critérios de seleção
imagens
completo individualizados
radiográficas

WHITE SC, PHAROAH MJ, 2007


• Imagem bidimensional de estruturas tridimensionais:
sobreposição de imagens;
• Não registra a morfologia interna ou a profundidade dos
defeitos ósseos, que aparecem como defeitos verticais ou
angulares;
• As radiografias não mostram a relação entre tecido mole e
tecido duro: as profundidades das bolsas periodontais;
• Não registra a presença de mobilidade dentária;
• As radiografias normalmente mostram uma destruição
óssea menor do que a que realmente está presente.
A Tomografia Computadorizada Cone Beam permite a visualização em três
dimensões e em tamanho real as estruturas dentárias e circunjacentes.
HERBERT F. WOLF, 2003
PERIODONTIA E
DENTÍSTICA
• A estética dental tem sido cada vez mais valorizada pelos pacientes,
em um contexto social e de saúde. Neste ponto, uma perfeita inter-
relação entre a estrutura dental e o tecido periodontal é imperativo
para o sucesso do procedimento restaurador e harmonia do sorriso.
• Periodonto saudável – restaurações duradoras;
• Restaurações ajustadas harmonicamente com os tecidos periodontais
circunjacentes – periodonto saudável;
• Assim, a saúde gengival deve estar entre os primeiros objetivos
estéticos a serem considerados durante o planejamento do tratamento.

Meneghel et al, 2011; Carranza et al, 2007; Chu et al, 2009


• Localização das margens cervicais das restaurações;
• Contornos axiais de coroas;
• Manutenção do ponto de contato (evitar que o processo mastigatório
leve injúrias ao tecido não-queratinizado, entre os dentes, e inicie uma
inflamação);
• Acabamento e polimento (Causa proteção e evita que o material seja
oxidado; Dificulta proliferação de placa bacteriana);
• Evitar resposta dos tecidos periodontais como resultado dos preparos
realizados.

Takei HH; Azzi, RA; Han TJ, 2004.


• Margem supragengival:
o Facilita a execução do preparo, acabamento, polimento
e adaptação;
o Facilidade de higienização na interface dente-
restauração.
• Margem subgengival:
o Dificulta a visualização na adaptação, acabamento do
preparo e restauração;
o Dificulta a higienização na interface dente-restauração
pelo paciente.
Carranza et al, 2007.
Distâncias biológicas: “É uma entidade anatômica que representa união entre
tecidos gengivais e as superfícies dentais, ou seja, é a união dento-gengival.”

“Procedimentos que invadam as distâncias biológicas causarão mudanças no


periodonto como sangramento e inflamação constante, recessões gengivais além de
perdas de inserção e do nível ósseo.”
Takei HH; Azzi, RA; Han TJ, 2004.

Inflamação
Sensibilidade Dor
gengival

Aumento Recessão
Reabsorção
da papila gengival

Edema Perda
Bolsa
localizado dentária

Carranza et al, 2007.


• Dar aos contatos das restaurações as “características clínicas
aceitáveis”;
• Acabamento e polimento: a superfície das restaurações devem ser o
mais liso possível para evitar que haja fator retentivo de placa.

BARATIERI, LN et al, 2001


• Presença de biofilme microbiano;
• União dente/restauração incorreta;
• Produtos tóxicos liberados pelo material restaurador;
• Traumas oclusais (excessos de material);
• Margens subgengivais;
• Perda de espaço: invasão do espaço biológico;

Carranza et al, 2007


• Remoção dos irritantes locais
• OHB
• Ajuste oclusal
• Procedimentos cirúrgicos
• Pequenos movimentos ortodônticos

Carranza et al, 2007


• Cirúrgicas
• Ortodônticas
• Aumento de coroa clínica
• Fraturas de esmalte e dentina

Carranza et al, 2007.


• Fraturas e fissuras;
• Cáries subgengivais;
• Reabsorções radiculares;
• Fatores iatrogênicos: - perfurações endodônticas; - preparos
subgengivais;
• Coroas clínicas curtas que dificultam os procedimentos de
moldagem.

BORGHETTI & LABORDE, 2002.


Fonte: Google Imagens
Quando a sofisticação das facetas e lâminas em
porcelana dá lugar aos problemas de inflamação e
sangramento nas gengivas

Fonte: Google Imagens


• Bordas muito espessas;
• Mal adaptação das bordas;
• Invasão do espaço biológico;
• Desenho inapropriado dos laminados;
• Alergia às cerâmicas dos laminados*.

Disponível em:<http://luisgustavoleite.com.br/blog/facetas-e-lentes-sangramento-gengival/> Acesso em 09 de junho de 2018.


• Raspagem subgengival;
• Correção das bordas;
• Cirurgia gengival corretiva;
• Substituição das facetas.

Disponível em:<http://luisgustavoleite.com.br/blog/facetas-e-lentes-sangramento-gengival/> Acesso em 09 de junho de 2018.


• A polpa e o periodonto possuem uma estreita ligação entre
si, e um pode interferir na saúde do outro;
• São vários os caminhos pelos quais essa interação ocorre:

Forame apical Canais acessórios Canais laterais Túbulos dentinários

• A polpa dental e o periodonto possuem várias formas e


caminhos de comunicação entre si, os quais podem estar
envolvidos na extensão de uma infecção pulpar ao
periodonto ou em relação inversa.
FACHIN, et al, 2001.
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
• Quanto à origem, as alterações periodontais podem ser
classificadas em 3 tipos:
o Origem endodôntica;
o Origem periodontal;
o Origem endodôntica-periodontal (lesões associadas
verdadeiras).

FACHIN, et al, 2001.


• Origem endodôntica - a necrose pulpar é condição essencial para que ocorra
defeitos no periodonto. A polpa em seu estado normal ou inflamatório não é
capaz de, por si só, promover repercussões de tal magnitude no periodonto.

Teste de vitalidade

Tratamento
endodôntico de má Vitalidade negativa
qualidade

• Durante a sondagem periodontal, se for identificada a presença de defeito


profundo, não trata-se de bolsa periodontal verdadeira (o tratamento
endodôntico normalmente resolve a patologia.

FACHIN, et al, 2001.


• Origem periodontal – O exame físico deve identificar se o problema é
generalizado ou não, se há presença de placa ou cálculo.
Teste de vitalidade

Dente sem tratamento


endodôntico ou sem
Vitalidade pulpar normal
necessidade de
tratamento endodôntico.

• Ao exame radiográfico observa-se perda óssea vertical e horizontal


generalizada e o paciente pode ou não referir sintomas significativos. O
prognóstico depende exclusivamente do tratamento periodontal.

FACHIN, et al. 2001


• Lesões endodôntico-periodontais verdadeiras associadas - Duas lesões
concomitantes: uma lesão periapical derivada de uma polpa necrosada e
uma lesão peridontal que progrediu em direção à apical. Elas podem ou
não se comunicar, depende do grau de desenvolvimento.

Presença de
biofilme e cálculo

Lesão periapical Teste de


associada vitalidade

Perda óssea na Vitalidade


crista alveolar negativa

• A resolução de afecções associadas depende tanto do tratamento


endodôntico como do periodontal. O tratamento endodôntico deve ser
realizado antes do tratamento periodontal.
FACHIN, et al.2001
Fonte: Google Imagens.
• Branemark (1950);
• Osseointegração: aposição íntima entre osso e implante – força para
suportar a transferência de cargas mastigatórias;
• Direta conexão, estrutural e funcional, entre o tecido ósseo vital e a
superfície de um implante capaz de suportar esforços fisiológicos,
quando instalados em sua intimidade;
• Objetivo: substituir dentes que não puderam ser mantidos na cavidade
oral por meio do tratamento periodontal ou que foram perdidos por
fracassos protéticos, endodônticos, fraturas, cáries, traumatismos,
agenesias e iatrogenias.

Carranza et al, 2007; Francischone CE, Filho HN, Matos DAD, 2006.
O titânio, do qual a
maioria dos implantes
dentários são feitos,
Os tecidos periodontais
funde-se ao ossos
anexam naturalmente o
maxilares, dando
osso às superfícies
estabilidade e força. No
radiculares do dente;
entanto, os tecidos das
eles atuam como
gengivas não podem se
amortecedores.
unir aos implantes da
Os tecidos da gengiva se
mesma maneira que as
fixam nas superfícies da
raízes dentárias; em vez
raiz, ajudando a proteger
disso, eles aderem a eles
o osso subjacente.
firmemente por um
mecanismo do tipo
sucção.

Imagem: Dear Doctor Florentino Filho ATC; Ataíde WS;


Pereira AFV, 2012.
ESPAÇO BIOLÓGICO – sulco peri-implantar + epitélio
juncional + zona de tecido conjuntivo;

Proteção da zona de integração dos fatores liberados


pela placa e pela cavidade bucal Fonte: Google Imagens

EJ ≈ 2mm
+
A sonda penetra o EJ, a porção do TC e para perto da ZTC ≈ 1mm
crista óssea.
Junção trans-mucoso-implante = Junção cemento-esmalte
Membrana peri-implantar = Gengiva marginal

Florentino Filho ATC; Ataíde WS; Pereira AFV, 2012.


INTEGRAÇÃO FIBRO-ÓSSEA – tecidos moles como fibras e/ou
células são interpostas entre osso e implante;
OSSEOINTEGRAÇÃO – contato íntimo entre o osso e o implante,
estabelecendo ancoragem do implante.
Casos bem sucedidos terão
de 30% a 95% da superfície
do implante em contato
direto com o osso.

Condições da
Biocompatibilidade
Desenho do implante Estado do hospedeiroTécnica cirúrgica
superfície do implante

Florentino Filho ATC; Ataíde WS; Pereira AFV, 2012.


Decisão complexa entre manter dentes periodontalmente
comprometidos ou extrair para colocar implantes:
ANAMNESE
História
Queixa principal História Odontológica
Médica

EXAME COMPLETO DO SISTEMA


ESTOMATOGNÁTICO
Tecidos Dentes Exame
Osso
moles remanescentes extra-bucal

EXAME PERIODONTAL COMPLETO


Debelar possíveis infecções periodontais antes da colocação Florentino Filho ATC; Ataíde WS; Pereira
dos implantes
AFV, 2012.
Carranza et al, 2007
Carranza et al, 2007
• Condições médicas e de saúde sistêmica:
o Diabetes Melito;
o Doença óssea metabólica;
o Comprometimento e supressão imunes;
o Radioterapia;

• Condições psicológicas e mentais;


• Condições sobre hábitos e comportamentos;
o Tabagismo ;
o Hábitos parafuncionais;
o Abuso de substâncias.
Carranza et al, 2007 Fonte: Google Imagens
• Imobilidade do implante individualmente
• Radiograficamente não deve mostrar evidência de
radiolucidez peri-implantar;
AVALIAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA:
• Presença de perda óssea vertical inferior a 0,2mm Exame clínico
anualmente • Sondagem perimplantar
• Testes microbiólogicos
• Ausência de sinais e sintomas irreversíveis ou • Medidas de estabilidade
persistentes: dor, infecção, neuropatias, parestesia • Exame radiográfico
ou violação do canal mandibular; • Higiene oral
• Percentagem mínima de êxito de 85% dos casos • Manutenção do implante
analisados após 5 anos e 80% ao final de 10 anos de
proservação.
A manutenção da osseointegração a longo prazo com a
instalação da prótese depende da saúde peri-implantar e
integridade do selamento mucoso
Florentino Filho ATC; Ataíde WS; Pereira AFV, 2012; Carranza et al, 2007.
• Anatomia perimplantar desfavorável;
• Formação de biofilme bacteriano durante o período pós-
operatório;
• Comprometimento da inserção epitelial nas superfícies do
implante;
MUCOSITE
PERIMPLANTAR
Reversível PERIMPLANTITE
Tumefação da mucosa Resulta em perda de osso de
Sangramento à sondagem suporte
Exsudato ou microabscessos Sangramento à sondagem
Ausência radiográfica de Exsudato
reabsorção óssea Profundidade de sondagem
aumentada
Edema
Tratamento periodontal prévio

Manutenção periódica

Sucesso do tratamento

Íntima relação, levando em consideração as


técnicas, os fatores de risco, as indicações e
a previsibilidade do sucesso.
Florentino Filho ATC; Ataíde WS; Pereira AFV, 2012
1. Alinhamento dos dentes permite ao paciente adulto melhor acesso para
higienização de todas as faces.
2. Reposicionamento ortodôntico vertical do dente pode melhorar alguns tipos de
defeitos ósseos.
3. O tratamento ortodôntico pode melhorar a relação estética dos níveis da
margem gengival.
4. Beneficia o paciente com fratura de coroa em dente anterior (tracionamento)
5. Correção das ameias abertas para recuperação das papilas.
6. Melhora a posição do dente adjacente antes do implante
Fonte: Google Imagens
Influenciam a microbiota subgengival indiretamente:

•Phorphyromonsa gingivalis,
•Tannerella forsythia,
•Prevotella intermedia,
•Prevotella nigrescens
•Fusobacterium nucleatum

Fonte: Google Imagens


O aumento gengival inflamatório crônico é uma sequela
comum do tratamento ortodôntico (Bishara et al., 1993;
Genelhu et al., 2005; Kouraki et al, 2005).

Resultado da hiperplasia gengival

•Inflamação crônica característica,

•Aumento de células inflamatórias,

•Fluido crevicular e permeabilidade vascular

Fonte: Google Imagens


Tratamento da hiperplasia gengival
Raspagem
TTO
+ CIRÚRGICO
Alisamento radicular GENGIVECTOMIA
+
OHB

Fonte: Google Imagens


Hialinização das fibras periodontais e reabsorção óssea do lado da pressão
Frequentemente encontrados ao redor de um
dente mesialmente inclinado.

A verticalização e erupção de um dente


inclinado nivelam o defeito ósseo.

Carranza et al, 2007.


Hemissecção da coroa
Requer uma atenção especial por serem de difícil
manutenção, podendo piorar durante o tratamento
Especialidades:
ortodôntico.
Endodontia
O molar permanece íntegro durante o Periodontia
tratamento ortodôntico. Dentística
Prótese

Classe I  incipientes
Classe II  moderados
Classe III  avançado

Carranza et al, 2007.


Pacientes com fraturas abaixo do nível
da margem gengival com término no
nível da crista alveolar, se torna difícil,
pois o preparo se estenderia até a
margem do osso.
Critérios para avaliar se o dente deve ser
extraído ou erupcionado:

1. Comprimento da raiz
2. Forma da raiz
3. Nível da fratura
4. Importância do dente (idade)
5. Estética
6. Prognóstico endodôntico e periodontal
Caso a fratura esteja muito apicalmente é melhor optar pela exodontia seguida de
implante.
Após o tracionamento, a raiz deve ser
estabilizada para evitar que intrua novamente
para o interior do alvéolo.

A medida que a raiz erupciona, a gengiva se


move coronalmente com o dente, dando o
aspecto de um dente menor após a extrusão.

Fonte: Google Imagens

Carranza et al, 2007.


Os dentes maxilares desempenham papel fundamental na estética.

Fatores que contribuem para uma forma gengival ideal:


1. As margens gengivais dos centrais devem estar no mesmo nível.
2. As margens dos centrais devem estar mais apicalmente que as dos
incisivos laterais, e no mesmo nível dos caninos.
3. O contorno das margens gengivais vestibulares devem reproduzir as
JEC’s dos dentes.
4. Deve existir papila entre um dente e outro.

•Movimentação ortodôntica para


reposicionar as margens gengivais
(extrusão do dente curto).

•Correção cirúrgica (gengivectomia)


Fonte: Google Imagens
A presença de uma papila entre os incisivos centrais maxilares é um
fator estético importante.

A falta da papila ou améia gengival aberta dificilmente é corrigida


apenas com uma terapia periodontal. Fonte: Google Imagens

O tratamento ortodôntico muitas vezes pode corrigir essas ameias


abertas.

Fatores etiológicos:
1. Formato do dente Fechamento dos contatos
2. Angulação da raiz abertos, a gengiva interproximal
pode ser comprimida e se mover
3. Perda óssea incisalmente. O que criará uma
periodontal papila.
Carranza et al, 2007.
Carranza et al, 2007
DOR E MOBILIDADE: NORMAL 2 – 3 DIAS

No movimento dentário ortodôntico, as fibras se separam


do osso e cemento, e posteriormente são reinseridas.
Radiograficamente pode ser observado um alargamento
do espaço periodontal durante o movimento dentário
ortodôntico.

ALTERAÇÕES RADICULARES
Acomete cerca de 90% dos tratamentos ortodônticos;
a maioria é clinicamente aceitável;
Classificação: 0 – ausência
1 – suave
2 – moderada
3 – acentuada
4 – extrema
Janson et al, 2013
O tratamento ortodôntico inadequado feito em pacientes
periodontais pode certamente contribuir para futuro colapso
dos tecidos de suporte, visto que forças ortodônticas,
trauma oclusal e tecido periodontal inflamado podem
destruir o periodonto de uma forma mais acelerada do que
em uma inflamação isolada (KESSLER, 1976).

Progressão da doença periodontal

Bolsas infraósseas

Defeitos angulares

Perda de inserção

Fonte: Google Imagens


Fonte: Google Imagens

• É a base da odontologia
• Assim, a adoção dessa postura na prática diária pode se tornar uma filosofia
básica de concepção para a prótese, apropriando-se de um comportamento
clínico intelectual. Assim, a saúde gengival deve estar entre os primeiros
objetivos estéticos a serem considerados durante o planejamento do
tratamento.
Próteses totais

O sucesso das próteses, sejam elas dento-muco-suportadas ou


apenas dento-suportadas, vai depender muito de um periodonto
saudável, sem gengivite e periodontite ativos (STEFFENS et al, 2016).
Sucesso estético

Laminados cerâmicos

Intervenções cirúrgicas
periodontais

HARMONIA DO SORRISO

No entanto, além do restabelecimento estético, a função é extremamente


importante e, por isso, procedimentos protéticos reabilitadores podem
ser necessários (STEFFENS et al, 2016).

BOA SAÚDE PERIODONTIAL


• Quando pensamos em inter-relacionar a periodontia com a prótese dentária, nos
remetemos a PTs, PPRs, Próteses fixas, reabilitação oral como um todo.

• No entanto, precisamos pensar um pouco além, precisamos entender que o


termino cervical deve estar bem delimitado com um ótimo acabamento.

• As coroas provisórias devem estar bem adaptadas.

• PTs e PPRs bem estabilizada e com boa distribuição de cargas de forças.

Isso tudo nos remete a pensar, que existe um


quadro de boa saúde periodontal.
• Definição.
• É importante, compreendermos a relevância de
um bom planejamento clínico.
• Podem funcionar como fatores etiológicos.
Qual a melhor conduta, previamente a um
planejamento de PPR?
A longevidade de uma prótese parcial fixa depende mais da
qualidade periodontal dos dentes suportes do que, propriamente, de sua
quantidade (Yang et al, 1999).

• É preciso que se observem os términos dos preparos das


próteses fixas. Eles não podem invadir o espaço biológico.
• Próteses que não respeitam o espaço biológico tendem a
inflamar a gengiva e não permitir a sua correta cicatrização.
• É cabível moldar o paciente com
a gengiva inflamada?

• É preciso ter uma olhar amplo.

• Usar o fio retrator

Fonte: Google Imagens


1° ETAPA – Controle e/ou eliminação da infecção periodontal, envolvendo:

1. Orientações de higiene dental para controle da placa bacteriana (uso


correto de escovas dentais, e meios auxiliares para limpeza entre os dentes.
2. Procedimentos de raspagens supra e subgengival, para eliminação dos
patógenos periodontais e as alterações das superfícies radiculares;
3. Eliminação de fatores retentivos de placa, envolvendo a colocação de
trabalhos provisórios e/ou próteses alternativas.
2° ETAPA – envolve o tratamento de sequelas deixadas pelas doenças periodontais:

1. Cirurgias de eliminação de bolsas, cirurgias para o aumento de coroa clínica, e


as chamadas técnicas regenerativas, que visam regeneração dos tecidos
periodontais, isto é, a formação de osso, cemento e ligamento periodontal.
BORGHETTI A; LABORDE G. Contribuição da cirurgia plástica periodontal à dentística restauradora em pilares naturais. In: BORGHETTI, A; CORTI V M. Cirurgia plástica
periodontal. São Paulo: Artemed, 2002, cap. 19, p. 339.

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FLORENTINO FILHO, ATC; ATAÍDE WS; PEREIRA AFV. O ImplaNte dentário como uma alternativa para pacientes periondontais: uma revisão de literatura. Rev. Ciênc.
Saúde, São Luís, v.14, n.1, p. 53-59, 2012.

Francischone CE, Filho HN, Matos DAD. Osseointegração e tratamento multidisciplinar. São Paulo: Quintessence Editora Ltda. 2006. Cap. 4, p.55-66.

JANSON, G. et al. Introdução à ortodontia. São Paulo: Artes Médicas, 2013. 160p. (Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Clínica).

MORITA, L. Y. ; KIMURA, A. M. ; OSHIMA, A. M. M. Y. ; PEDRIALI, M. B. B. P. ; ZORTEA JUNIOR, A. J. ; ITO, F. A. N. . Inter-relação da Periodontia com a Ortodontia: Revisão
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