Você está na página 1de 52

BIOENERGÉTICA

SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA

Glicose Preservar proteínas


Carboidratos Ativador metabólico
Glicogênio Fonte de energia - SNC

Ácidos graxos
Fonte de energia
Lipídios
Triglicerídeos Isolante térmico
Carreador de Vitaminas
Esteróides

Essenciais Estrutural
Proteínas Hormonal
Não essenciais Carregamento
FORMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA

ANEROBICAMENTE AEROBICAMENTE

Via oxidativa
Alático Lático

Degradação da glicose ou do glicogênio

Degradação creatina fosfato


Body Stores of Fuels and Energy
g kcal

Carbohydrates
Liver glycogen 110 451
Muscle glycogen 500 2,050
Glucose in body fluids 15 62
Total 625 2,563

Fat
Subcutaneous and visceral 7,800 73,320
Intramuscular 161 1,513
Total 7,961 74,833

Note. These estimates are based on an average body weight of 65 kg


(143 lb) with 12% body fat.
RECREATING ATP WITH PCr
ATP AND PCr DURING SPRINTING
METABOLISM OF FAT
REGULAÇÃO NEURAL DA DISPONIBILIZAÇÃO DE SUBSTRATO DURANTE O EXERCÍCIO

Hipotálamo

Tronco cerebral

Inervação direta em
Medula supra-renal Órgãos alvo

Insulina
Pâncreas
Catecolaminas Glucagon

Hipófise anterior TSH - tiroxina


GH -
ACTH - cortisol
FONTES ENERGÉTICAS DURANTE O EXERCÍCIO

Glicose
CARBOIDRATO glicogenólise
Glicogênio = muscular e hepático
gliconeogênese

AGL
GORDURA lipólise
Triglicerídeos
esterificação

Aminoácidos de cadeia ramificada


PROTEÍNAS
gliconeogênese
Alanina

LACTATO Ciclo de Cori


RESPOSTAS METABÓLICAS DURANTE O EXERCÍCIO

UTILIZAÇÃO DO SUBSTRATO ENERGÉTICO

DURAÇÃO DO EXERCÍCIO

10seg. 60seg. > 60 seg.


UTILIZAÇÃO DO SUBSTRATO

INTENSIDADE DO EXERCÍCIO

TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES – MAQUINARIA METABÓLICA

CONDIÇÃO DAS RESERVAS ENERGÉTICAS

ESTADO DE TREINAMENTO
INTERACTION OF ENERGY SYSTEMS
ILLUSTRATING THE PREDOMINANT
ENERGY SYSTEM
DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
INTENSIDADE
LIMIAR DE LACTATO

EXERCÍCIOS SUBMÁXIMOS – 4 mmol


OBLA
Taxa de remoção reduzida

Ativação de fibras de contração rápida

Ativação de enzimas glicolíticas

INSTALAÇÃO DO LIMIAR
DE LACTATO Baixo oxigênio muscular

Glicólise acelerada

Níveis de catecolaminas circulantes

Capacidade do sistema de lançadeira do H+


METABOLISMO DO EXERCÍCIO

Transição repouso ao exercício - défict de oxigênio


Ressíntese do CP

Remoção de lactato

Restauração do Glicogênio
FATORES QUE CONTRIBUEM
PARA O EPOC Elevação da temperatura corporal

Hormônios elevados

Elevação dos componentes cardiovasculares


ocorridos durante o exercício
Restauração da mioglobina

COMPONENTE RÁPIDO Restauração dos níveis de oxigênio


(2-3 min)
Custo energético da ventilação

Atividade cardíaca elevada

Restauração do ATP-CP

Remoção de lactato

Restauração do Glicogênio

COMPONENTE LENTO Elevação da temperatura corporal

Hormônios elevados

Elevação dos componentes cardiovasculares


ocorridos durante o exercício
USE OF MUSCLE GLYCOGEN
DURING EXERCISE
RESSÍNTESE DE GLICOGÊNIO MUSCULAR

Recuperação de 60% em 10 horas = DEPENDENTE NO NÍVEL INGESTÃO DE CHO

EXERCÍCIO INTERMITENTE DE CURTA DURAÇÃO VS EXERCÍCIO CONTÍNUO =


RESSÍNTESE DE GLICOGÊNIO MUSCULAR
REDUÇÃO DO LACTATO PÓS EXERCÍCIO

PRODUÇÃO DE LACTATO = dependente da intensidade , duração do


exercício e intervalo de recuperação.

TEMPO MÉDIO DE RECUPERAÇÃO = 1 HORA

PAUSA ATIVA VS PASSIVA NA RECUPERAÇÃO DO LACTATO

DESTINO DO LACTATO REMOVIDO

METABOLISMO AERÓBICO – CONVERSÃO ATP

CONVERSÃO DE AMINOÁCIDOS

CICLO DE CORI
MENSURAÇÃO DO METABOLISMO ANAERÓBICO

Dosagem de lactato

Teste de Wingate: 30 s 7,5 Kg/Kg de peso corporal

Potência máxima, potência média, índice de fadiga


MENSURAÇÃO DO METABOLISMO AERÓBICO

TESTES DIRETOS : ESPIROMETRIA, CALORIMETRIA

ESTIMATIVAS: TESTES DE CAMPO E LABORATORIAIS


ESTIMATIVA DE UTILIZAÇÃO DO SUBSTRATO ENERGÉTICO

Intensidade Repouso Leve- Intenso Intenso


moderado (pique) (resistência)
Substrato

Proteínas 2-5% 2-5% 2% 5-8%

Glicose/ 35% 40% 95% 70%


glicogênio
Lipídios 60% 55% 3% 15%
Quociente respiratório (QR)

Diferenças químicas na composição dos nutrientes alimentares


requerem quantidades de O2 distintas para oxidá-los

Portanto, o substrato metabolizado determina a quantidade de


CO2 produzido em relação ao O2 consumido

QR consiste na relação entre quantidade total de CO2


produzido pelo O2 consumido

VCO2 produzido
QR = —————————————
VO2 consumido
Quociente respiratório (QR)

C6H12O6 (glicose) + 6O2 ---- 6CO2 + 6H2O

6CO2 produzido
QR = —————————— = 1,0
6O2 consumido
Quociente respiratório (QR)

C16H32O2 (ácido palmítico) + 23O2 ---- 16CO2 + 6H2O

16CO2 produzido
QR = —————————— = 0,70
23O2 consumido
Quociente respiratório (QR)

C72H112N2O22S (albumina) + 77O2 ---- 63CO2 + 38H2O +


SO3 + 9CO(NH2)2

63CO2 produzido
QR = —————————— = 0,82
77O2 consumido
Relação entre QR e utilização de substratos
durante exercício submáximo prolongado
Caloric Equivalence of the Respiratory
Exchange Ratio (RER) and % kcal From
Carbohydrates and Fats

Energy % kcal
RER kcal/L O2 Carbohydrates Fats
0.71 4.69 0.0 100.0
0.75 4.74 15.6 84.4
0.80 4.80 33.4 66.6
0.85 4.86 50.7 49.3
0.90 4.92 67.5 32.5
0.95 4.99 84.0 16.0
1.00 5.05 100.0 0.0
TAXA METABÓLICA BASAL

Taxa metabólica basal – taxa estável de


metabolismo energético, medida em aves e
mamíferos sob condições de repouso
absoluto, dentro da zona de
termoneutralidade e livre de processos de
digestão de alimentos e absorção de
nutrientes.

Taxa metabólica padrão (SMR) – É a energia do metabolismo de um animal


medida em repouso, em jejum e a dada temperatura.

Taxa metabólica de campo (FMR) – É a taxa média de utilização de energia


metabólica quando um animal se encontra nas suas atividades normais (i.e.,
desde o repouso à atividade mais extrema).
FATORES QUE INFLUENCIAM TAXA METABÓLICA BASAL

MASSA MAGRA

SEXO

IDADE

GLÂNDULAS ENDÓCRINAS

LACTAÇÃO

GESTAÇÃO

OUTROS FATORES: SONO, FEBRE, TÔNUS MUSCULAR, EXERCÍCIO


TMB 60%
Gasto energético em repouso
ETA 10 % Kcal
Exercício físico 15-25 %

FORMAS DE MEDIDA DO GASTO ENERGÉTICO DURANTE O EXERCÍCIO

Kcal /min
Intensidade Medida do consumo de oxigênio VO2
l/min
Duração Estimativa pela FC
ml/Kg/min
Tipo da atividade
METs = 1 = 3,5 ml/Kg/min
Equação de Harris-Benedict (1919)
HOMENS: TMB = 66,47 + (13,75 . P*) + ( 5,00 . A*) - (6,76 . I*)
MULHERES: TMB = 655,1 + (9,56 . P*) + ( 1,85 . A*) - (4,68 . I*)

* P = Peso em Kg/ *I = Idade em anos/ *A = Altura em cm

Segundo Cunningham (1991)


GEDR = 370 + 21,6 (Massa livre de gordura corporal)

Ex. Para um homem pesando 70kg com 21% de gordura corporal,


sua Massa Livre de Gordura (MLG) seria estimada em 55,3 kg e, com isso,

seu GEDR seria de: 370 + 21,6 (55,3) = 370 + 1194,48 = 1564,48 kcal
FAO/WHO/UNU (1985)
Idade Gênero Feminino Gênero Masculino
0 a 3 anos 61,0 x P - 51 60,9 x P - 54
3 a 10 anos 22,5 x P + 499 22,7 x P + 495
10 a 18 anos 12,2 x P + 746 17,5 x P + 651
18 a 30 anos 14,7 x P + 496 15,3 x P + 679
30 a 60 anos 8,7 x P + 829 11,6 x P + 879
+ de 60 anos 10,5 x P + 596 13,5 x P + 487
P = peso corporal em kgSegundo Schofield (1985)
Idade Gênero Feminino Gênero Masculino
3 a 10 anos [0,085 x P + 2,033] x 239 [0,095 x P + 2,110] x 239
10 a 18 anos [0,056 x P + 2,898] x 239 [0,074 x P + 2,754] x 239
18 a 30 anos [0,062 x P + 2,036] x 239 [0,063 x P + 2,896] x 239
30 a 60 anos [0,034 x P + 3,538] x 239 [0,048 x P + 3,653] x 239
P = peso corporal em kg
Segundo Henry & Rees (1991)

Idade Gênero Feminino Gênero Masculino


3 a 10 anos [0,063 x P + 2,466] x 239 [0,113 x P + 1,689] x 239
10 a 18 anos [0,047 x P + 2,951] x 239 [0,084 x P + 2,122] x 239
18 a 30 anos [0,048 x P + 2,562] x 239 [0,056 x P + 2,800] x 239
30 a 60 anos [0,048 x P + 2,448] x 239 [0,046 x P + 3,160] x 239
P = peso corporal em kg
Métodos para a determinação do Gaso Energético Basal (GEB)
Crianças e adolescentes
Método para estimar o Gasto Eergético Basal (GEB) de acordo com o
estágio pubertário
Cálculo do Gasto Energético Total (GET)
•Método simplificado:
•Multiplicar o GEB por 20 ou 30% no caso de crianças sedentárias.
•Multiplicar o GEB por 40 ou 50% no caso de crianças ativas.

•Método detalhado:
De acordo com este método deve-se multiplicar o gasto energético basal pelo
•fator atividade, de acordo com as atividades realizadas pela criança.
GASTO CALÓRICO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE

ÍNDICE DE CRESCIMENTO, IDADE, SEXO E NÍVEL DA ATIVIDADE FÍSICA

BALANÇO NITROGENADO

MICRONUTRIENTES: FERRO E CÁLCIO

INGESTÃO DE CARBOIDRATOS

HIDRATAÇÃO

TREINAMENTO SEMANAL
Adaptations to Aerobic Training
w Aerobic training stresses ST fibers more than FT fibers
and causes ST fibers to increase in size.

w Prolonged aerobic training may cause FTb fibers to take


on characteristics of FTa fibers, and in some cases a
small percentage of ST fibers become FT fibers.

w The number of capillaries supplying each muscle fiber


increases with training.

w Myoglobin (which stores oxygen) content increases in


muscle by about 75% to 80% with aerobic training.

(continued)
Key Points
Adaptations to Aerobic Training
w Aerobic training increases the number and size of
mitochondria and the activities of oxidative enzymes.

w Endurance-trained muscle stores more glycogen and


triglyceride than untrained muscle.

w Increased fat availability and capacity to oxidize fat lead


to increased use of fat as an energy source, sparing
glycogen.
Adaptations to Anaerobic Training

w Increased muscular strength

w Slightly increased ATP-PCr and glycoytic enzymes; changes in muscle


enzyme activity depend on type of training.

w Improved mechanical efficiency

w Increased muscle oxidative capacity (for sprints longer than 30


s)

w Increased muscle buffering capacity


PERFORMANCE IN A 60-S SPRINT
BEFORE AND AFTER ANAEROBIC
TRAINING
CHANGES IN LACTATE THRESHOLD
WITH TRAINING
TRAINING AND BLOOD LACTATE
CONCENTRATION
Muscle Buffering Capacity

w Anaerobic training improves muscle buffering capacity, but aerobic training


does little to increase the muscles' capacity to tolerate sprint-type activities.

w Improved muscle buffering capacity allows sprint-trained athletes to generate


energy for longer periods before fatigue limits the contractile process.
Selected Muscle Enzyme Activities
(mmol . g-1 . min-1) for Untrained, Anaerobically
Trained, and Aerobically Trained Men
Anaerobically Aerobically
Untrained trained trained
Aerobic enzymes
Oxidative system
Succinate dehydrogenase 8.1 8.0 20.8 a
Malate dehydrogenase 45.5 46.0 65.5 a
Carnitine palmityl transferase 1.5 1.5 2.3 a
Anaerobic enzymes
ATP-PCr system
Creatine kinase 609.0 702.0 a 589.0
Myokinase 309.0 350.0 a 297.0
Glycolytic system
Phosphorylase 5.3 5.8 3.7 a
Phosphofructokinase 19.9 29.2 a 18.9
Lactate dehydrogenase 766.0 811.0 621.0
a
Denotes a significant difference from the untrained value.
Key Points
Adaptations to Anaerobic Training
w Anaerobic training improves anaerobic performance
mostly as a result of strength gains.

w Anaerobic training improves efficiency of movement and


thus reduces the energy expended for that movement.

w Bouts of anaerobic training lasting beyond 30 s rely on


oxidation for energy; muscle aerobic capacity can be
improved with this type of training.

w Anaerobic training increases muscle buffering capacity,


thus delaying fatigue.

Você também pode gostar