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SAUL

DAVI
SALOMÂO
A MONARQUIA (OS REIS)
ANTECEDENTES: DO SISTEMA
TRIBAL PARA A MONARQUIA:
- Israel viveu sob o regime da Confederação das
Tribos por quase 200 anos (1230 a.E.C. - 1030
a.E.C.);
- algumas vezes, as tribos se desentendiam
quanto à defesa (Jz 5, 16 – 17 e 12, 1 - 7), à
unidade (Jz 20) e quanto à fé (Jz 18);
- houve uma tímida forma de governo
centralizado em algumas tribos da região
Central e do Norte de Canaã (ver Jz 9 )
- crescimento das dificuldades internas (unidade entre
as tribos) e externas (invasões de filisteus; ver 1Sm 4,
10 – 11);
- necessidade: um governo centralizado e estável =
monarquia;
- novas técnicas agrícolas trazidas pelo ferro (machado,
foices, etc) e uso do boi na agricultura;
- produção de excedente e melhoria em algumas
condições de vida (poços);
- prestígio de algumas tribos mais privilegiadas e
desigualdades econômicas e sociais;
- Samuel, último juiz, estava velho e seus filhos,
corruptos, não puderam mais governar o povo (ver
1Sm 7, 3 – 9; 12, 2; 8, 1 – 3)
- posturas conflituosas no mesmo texto de 1Sm: pró-
monarquia (9, 15 – 10, 8) X contra a monarquia ( 8 e 10,
17 - 24);
- Influências: “reis” em Canaã – algumas cidades
eram reinos independentes entre si, embora,
vassalos dos egípcios por algum tempo;
cidades costeiras da Síria, Fenícia, Sidônias e
outras eral relativamente independentes umas
das outras;
- reinos hostis, que antes, tinham sido grupos de
tribos: Edom, Amon (amonitas: 1Sm 11, 1 – 11;
2 Sm 10, 1) e Moab (Nm 21, 11 – 15; 22, 4.10; Jz
3, 12 -30);
- necessidade de uma união maior contra
filisteus e amonitas;
 governou de 1030 – 1010
a.E.C.;
 3 narrativas sobre a
escolha de Saul: a unção
secreta(1Sm 9, 1 – 10, 8),
a escolha por sorteio
(1Sm 10, 9 – 27) e a
aclamação do povo ( 1Sm
11, 1 – 15);
 foi mais chefe de
recrutamento tribal do
que rei: ele apenas
mantinha uma tropa
defensiva;
 frágil centralização do poder político: não
chegou a governar todas as tribos (1Sm 10, 14 –
16. 26s.; 11, 12)
 falta de autoridade: não criou uma organização
estatal (nação) e nem constituiu uma corte;
 não constituiu Gabaá capital de um reino e nem
construiu palácio – não houve uma estrutura
burocrática;
 não teve funcionários estáveis e nem promoveu
mudanças no culto ou na vida religiosa
(tradição oral, ainda);
 conflito com Samuel (grupo anti-
monárquico);
 impotência contra os filisteus:
seu exército não tinha condições
de combatê-los;
 limites pessoais do rei (1Sm 16,
14 – 23) e divisões na família
(Jônatas a favor de Davi) ver 1Sm
22, 7 - 8;
 infidelidade e desobediência à
Palavra de Deus (1Sm 13, 7b – 14;
14, 24 – 34; 15, 10 – 30 e 31, 1 –
13).
 causou insatisfação do
povo (1Sm 22, 2);
 perdeu o apoio e a
confiança de Davi que, de
guerreiro seu, passou a ser
concorrente (1Sm 18, 5 –
8.11; 19, 10);
 matou sacerdotes em Nob,
que eram a favor de Davi,
manchando de sangue seu
governo (1Sm 22, 6 – 23).
 morto na batalha de Gelboé
(1Sm 31, 8 – 13), daí a
autoridade militar ser a
grande marca do governo
de Saul.
ASCENSÃO AO TRONO:
1Sm 16 – 2Sm 4, 12
NARRATIVAS DE SUA ESCOLHA E
UNÇÃO – ACONTECEM ANTES DA
MORTE DE SAUL;
 1ª. Narrativa: 1Sm 16, 1 – 13 = Davi
é escolhido para ser rei, dentre oito
irmãos, na casa de Jessé, em
Belém, e ungido por Samuel;
 2ª. Narrativa: 2Sm 2 = Davi é
aclamado rei pelas tribos do Sul,
em Hebron; 7 anos depois, seria
também aclamado pelas tribos do
Norte como rei de Israel (ver 2 Sm
5);
PRESENÇA DE DAVI NA CORTE DE SAUL DUAS
NARRATIVAS:
 1ª. Narrativa: Saul pediu a Jessé que cedesse o jovem
Davi pra tocar lira, a fim de aliviar a depressão do rei
Saul (ver 1Sm 16, 14 – 23); depois, Davi se tornaria
escudeiro do rei Saul;
 2ª. Narrativa: (ver 1Sm 17, 12 – 54) Davi, no campo de
batalha, derrota o soldado filisteu (Golias);Davi se
apresenta a Saul, pedindo-lhe para que deixe Davi
lutar contra o gigante;
 3ª. Narrativa: (ver 1 Sm 17, 55 – 18, 5) Aqui, após a
derrota do gigante Golias, Saul pede a Abner,
chefe do exército, a respeito de Davi; não obtendo
resposta, o próprio rei Saul chama o “herói” e o
toma a seu serviço; mas, percebendo o esplendor
e o sucesso de Davi entre os súditos, Saul passa a
persegui-lo, tentando matar Davi, que escapa da
morte, graças a Jônatas, filho de Saul (1Sm 20).
OBSERVAÇÕES:

 os autores das narrativas acima (de épocas e


lugares diferentes) deixam bem claro a preferência
por Davi;
 embora o apresentem de forma muito simpática,
não ocultam as fraquezas de Davi;
 Davi: cheio de bondade, corajoso nas conquistas
militares, dotado de qualidades humanas e
artísticas, bem sucedido e chega a se casar com
Micol, filha de Saul (1Sm 18, 17 - 30);
 Saul: incapaz no plano político (1Sm 31),
indigno no plano religioso (1Sm 15, 10 – 31) e
desequilibrado no plano psíquico (1Sm 19, 8 –
24); perde, aos poucos, o prestígio inicial;
 preocupação: ressaltar a Aliança de Deus com
seu povo, portador das promessas e do futuro
Messias, que deveria vir pela família de Davi;
 cuidado: não achar que Davi era um “santo”
pré-escolhido por Deus e que tudo foi “limpo”
para o lado de Davi.
AS CONQUISTAS DE DAVI E SUA ACLAMAÇÃO E
COROAÇÃO EM JUDÁ E ISRAEL (2Sm 5 – 8)
 conquistando seu espaço, Davi se impôs
primeiro sobre as tribos do Sul e, depois, sobre
as tribos do Norte;
 adotou uma política pessoal e paralela ao
governo de Saul;
 habilidoso, conseguiu simpatia das tribos do Sul (1Sm
27, 10 – 12; 30, 26 – 31);
 não participou da batalha de Gelboé, na qual Saul foi
morto, mas FOI RECONHECIDO REI EM Hebron (2Sm
2, 1 – 14);
 após a morte de Abner, general de Saul (2Sm 3, 22 –
39), e de Isbaal, filho de Saul (2Sm 4, 1 – 12), os anciãos
de Israel reconhecem Davi como rei; consolida-se o
poder régio de Davi sobre o Sul e o Norte de Israel;
CONFLITOS QUE PERMEARAM A CONSOLIDAÇÃO DA REALIZA
DAVÍDICA:

 Abner X Joab, general de Davi (2Sm 12 – 3,1); Joab se


vinga de Abner, matando-o (2Sm 2, 22 – 23; 3, 27),
apesar de Davi ter deixado Abner partir em paz (2Sm 3,
21); para apaziguar os ânimos das tribos no Norte,
Davi acompanha os funerais de Abner (3, 38);
 Isbaal X Davi (2Sm 2, 9 – 11); Davi puniu os assassino
de Isbaal (4, 1.5 – 12);
 2Sm 5, 1 – 3 = sem Abner e Isbaal, os israelitas (tribos
do Norte), frente às ameaças dos filisteus, aderem a
Davi.
UNIÃO PESSOAL DE DAVI COM JUDÁ E ISRAEL:

 não houve mudanças estruturais nas duas regiões de


Canaã;
 não foi constituído um reino(estado) unido, mas duas
regiões sob um mesmo rei, cada qual com uma certa
autonomia, ou seja, “duas nações” são governadas
pelo mesmo soberano;
 a aliança pessoal de Davi com Abner é que foi
determinante para a aceitação de Davi pelas tribos do
Norte; porém, sempre ficou entre as tribos a idéia de
que Judá pertencia a Israel e vice-versa;
 cada região manteve sua personalidade política e
suas características próprias, mas submeteram-se ao
poder supremo de Davi;
 Davi foi sempre um guerreiro, estrategista, apoiado
por uma estrutura militar, independente do controle
tribal, com uma base sólida em Judá, que prometia
certa estabilidade; ao contrário, foram os juízes,
líderes militares ocasionais;
 buscou contatos com povos vizinhos (2Sm 2, 7), tinha
recursos e poder, bem como uma forte autoridade
sobre Judá (2, 4);
 ato estratégico: conquista de Jerusalém (2Sm 5, 9) –
lugar que favoreceu sua neutralidade e
independência em relação ao Sul(Judá) e ao
Norte(Israel); comprou a colina oriental, dando-lhe o
nome de “cidade de Davi”, onde mandou construir um
altar (2Sm 24, 18 – 19) – por isso, Jerusalém passou a
ser um centro político, religioso e cultural do reino
unido;
 Davi conseguiu passar do estado nacional/tribal
para o estado territorial, com fronteiras mais ou
menos estáveis, congregando as tribos sob um
mesmo governo;
 tratou com igualdade as tribos rurais dos
cananeus e filisteus, tanto as do Norte como as do
Sul;
 para manter a unidade, Davi enfrentou muitos
inimigos (reinos vizinhos), o que lhe deu confiança
do povo das tribos.
EXPANSÃO TERRITORIAL:
Davi conseguiu expandir ao máximo o seu reino:
 1.º contingente conquistado: a área ocupada pelas
dez tribos do Norte e pelas 2 tribos do Sul;
 2.º contingente conquistado: conseguiu submeter
Edom, Moab, Amon, Aram-Soba e Aram de Damasco,
obrigando-os a pagar-lhe tributos; em Aram de
Damasco e Edom foram colocados israelitas para
governar esses estados (2Sm 8, 1 – 14; 10, 18 – 19);
 3.º contingente conquistado: reinos vassalos da
Filistéia (1Cr 20, 4), Gessur (2Sm 3, 3; 13, 37), Emat
da Síria (2Sm 8, 9 – 10) e Tiro, governado por Hiram
(2Sm 5, 11).
formação de um grande estado =
mérito pessoal de Davi;
 diplomacia de Davi com os vizinhos;
 união de forças internas: Judá(Sul) e
Israel(Norte);
 Egito: perdera a hegemonia e influência sobre
Canaã;
 ameaças externas foram amenizadas por Davi
 manutenção de um exército profissional
permanente;
 residência em Jerusalém = lugar estratégico;
 burocracia e autonomia do rei;
 organização de cargos (2Sm 8, 16 – 18; 20, 23 –
25);
 perda da influência das tribos frente ao governo
estatal centralizado.
 “SINCRETISMO DE ESTADO”: visava
unir as tribos no plano religioso;
 desaconselhado pelo profeta Natã a
construir um “templo ao Senhor” (2Sm
7, 1 – 3);
+ idolatria régia e promessa de dinastia eterna
(2Sm 7, 15);
+ o rei é “filho da divindade” (Sl 2; 45, 7; 72, 17;
1Rs 21, 11 – 14);
+ pena de morte a quem ofendesse a Deus e ao rei
(Is 8, 21);
+ atribuição de vida eterna ao rei (Sl 21, 5);
+ supremacia dos reis sobre os seres(S2Sm 23, 1);
+ funções de proteção e promoção social (2Sm 21,
17; Lm 4, 20);
+ relação com a fecundidade da terra (Sl 72, 6 – 7.
16);
+ funções sacerdotais atribuídas ao rei.
2Sm 24, 1 = Gad faz uma dura crítica
a Davi por causa do recenseamento.
 Recensear = reconhecido como “direito de Deus”.
 Interesse de Davi:
+atualizar a arrecadação de tributos;
+ explorar as forças e recursos do povo;
+ recrutar homens para o exército;
 Comparar com 1Sm 8, 10 – 17.
 Porém, Davi reconhece o seu ERRO! (2Sm 24, 10) E
PEDE PERDÃO a Deus!
 Natã também repreendeu Davi
por causa do ADULTÉRIO com
Betsabéia, esposa do general
hitita Urias (1Sm 12, 1 – 25)
 3 Problemas:
+ Davi se fez dono da vida e da
morte de Urias, como se o rei
fosse um Deus;
+ atentado contra a família;
+ conseqüências: 2Sm 12, 10.
 divisões e tensões na família (2Sm 9 – 20; 1Rs 1 –
2)
 Problemas:
= revolta de Absalão (2Sm 15, 1 – 23) e seu
desfecho (1Rs 18, 1 – 32);
= rebelião de Seba, da tribo de Benjamim (2Sm 18,
1 – 32);
= Adonias (1Rs 1, 5 – 7.9 – 10): disputa o trono com
Salomão, o preferido de Davi (1Rs 1, 28 – 34).
 Joab – general de Davi  Rei Davi
 Abiatar – sumo-  Betsabéia (mãe de
sacerdote Salomão)
 Natã
 Sadoc (sacerdote)
 Semei
 Banaías
 Davi

 A FAVOR DE  A FAVOR DE
ADONIAS SALOMÃO
(+ ou – 970-931 a.E.C.;
texto: 1Rs 3-11)
- Salomão: dado por seu pai, Davi (2Sm 12,
24);
- Jededias (“amado do Senhor” = ver 2Sm
12, 25;
+ Nascimento de Salomão = certeza do
perdão de Deus a Davi;
+ Salomão = Shalom = Paz – Davi se sentiu
em paz com Deus;
- não foi necessariamente escolhido
por Deus para suceder Davi;
- foi aprovado por Davi e apoiado
pelo profeta Natã e por Betsabéia
(mãe de Salomão), conf. 1Rs 1,
11s. 32 - 40;
- aclamado pelo povo ( 1Rs 1, 39);
- houve um contragolpe contra os
adversários de Salomão (1Rs 1, 41
– 53);
- justificativa religiosa (tradição):
Salomão fez uma peregrinação
(ver 1Rs 3, 4 -15; 1Cr 21, 29; 2Cr
1, 3 – 5) a um lugar alto, onde o
Senhor lhe apareceu em sonho.
 narrativas enaltecem
Salomão como um sábio
(1Rs 5, 9 – 14);
 habilidade ligada à
POLÍTICA E AO
COMÉRCIO;
 livros a ele atribuídos
(sapienciais): provérbios
(Pv 1, 1), Sb (9, 7 – 8.12);
Ct (1, 1); Sl 72 e Sl 127;
 pseudonímia: atribuir a
um escrito a alguém
importante do PASSADO.
 maior obra: o Templo de Jerusalém
(1Rs 5, 15 – 32; 6, 1ss);
 Palácio: mínimos detalhes (1Rs 7, 1 – 51);
 Aterro Melo: 1Rs 9, 15 – 24)
 Muro de Jerusalém e fortificações (Meguido, Hason,
etc).
DETALHES:
 1Rs 5, 27: todo o Israel foi recrutado
como mão-obra escrava;
 1Rs 9, 20 – 22: os escravos eram não-
israelitas, que viviam em Canaã;
 Escravidão dos ISRAELITAS: causa da
rebelião ( 1Rs 12, 3 – 4. 14 – 16);
(1Rs 9, 26 – 10, 29)
 comércio: meio de se criar diplomacia com
outros países (1Rs 10, 28 – 29);
 falta de habilidade política;
 casamentos = alianças com outros povos (1Rs
1, 11; 3, 1; 7, 8; 9, 16. 24; 11, 1);
 manutenção da “boa vizinhança”;
 ausência de guerras (1Rs 2, 12 – 11,43).
 não conservou e nem expandiu o Reino deixado por
seu pai, Davi;
 deu à filha do faraó do Egito a cidade de Gazer (1Rs
9, 16);
 cedeu a Hiran, rei de Tiro (Fenícia), 20 cidades da
Galiléia (Israel, Norte), conf. 1Rs 9, 11- 14), em
troca de materiais de construção e mão-de-obra;
 perdeu a parte oriental da Síria (Aram) e parte de
Edom;
 não foi um bom general, apesar de um exército bem
equipado (1Rs 10, 26 – 29).
 número elevado de mulheres com quem se
casou = forma de aliança com outros países
(1Rs 1, 11);
 mulheres = desvios na FÉ (1Rs 11, 4 s); crítica
em Dt 17, 16 – 20;
 cedeu cidades pra pagar dívidas com o LUXO;
 perdeu regiões e enfrentou rebeliões*(1Rs 11,
14 – 22; 23 – 25; 26 – 40);
 perdeu a SIMPATIA DO POVO pelos elevados
impostos (1Rs 5, 1 – 8);
 Organização e subdivisão do Reino em 12
distritos para sustentar a corte (1Rs 4, 7 – 19; 5,
2 – 5.7 – 8);
 Tributos e trabalhos obrigatórios / corvéia
(1Rs 5, 27s; 2Cr 2, 16);
 Conseqüências:
= divisão do Reino após a morte de Salomão;
= ruptura cultual e relicgiosa;
= restauração do culto em Betel por Jeroboão
(1Rs 12, 26 – 33)
ALTO PREÇO DA PROSPERIDADE

 paz com países vizinhos + obras faraônicas


(templo/palácios);
 Israel: potência internacional = visita da rainha
de Sabá (1Rs 10);
 desenvolvimento do comércio internacional;
 entrada dos cultos IDOLÁTRICOS (1Rs 11, 17)
e adoção de cultos/deuses estrangeiros para a
exploração econômica do sagrado (religião).
 opressão maior sobre o povo X prosperidade = volta
à experiência do Egito (Êxodo)
 confirma-se 1Sm 8
 Aías = indignação profética a favor do povo (1Rs 11,
26 – 12 ,19).
 POVO
Clamor, como no tempo da escravidão do Egito ;
 REI
Distância do povo (periferia), conf. Am 6, 1 – 6)
 ELITE
Ideologias para oprimir mais ainda o povo
(literatura sapiencial)
Ex.: pobreza = fruto da preguiça, portanto, uma
maldição;
Riqueza = bênção (ver Pr 10, 4; 10, 15; 13, 18)
Resultado:
discriminação ao pobre e
desprezo ao seu clamor
(Ecl 9, 13 – 16; Eclo 13, 3 –
4)
O CISMA POLÍTICO
 931 a.E.C. = morte de Salomão – surgem 2
reinos:
- NORTE – Reino de Israel, composto pelas
DEZ tribos, que se rebelaram contra Roboão,
filho sucessor de Salomão (1Rs 12, 10 – 12);
- SUL – Reino de Judá, composto pelas tribos
de Judá e Benjamim, fiéis a Roboão
(descendente de Davi).
CAUSAS:
 Impostos abusivos:
 Violência e opressão:
 Influências do paganismo:
 Escravidão:
FATOS
 Rebelião contra Roboão, apoiada pelo profeta Aías,
de Silo (1Rs 11, 29 – 32.37 - 38; 12, 4 – 11).
 Jeroboão: tornou-se o “Davi do Norte” – porém, a
dinastia dele não cumpriu o ideal que Aías propôs
(1Rs 11, 37 – 38).

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