Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
5
1 - Solos Orgânicos (não estão nos
residuais)
• São aqueles que contem uma quantidade apreciável de matéria orgânica
decorrente de decomposição de origem vegetal ou animal, em vários
estados de decomposição.
• Cor escura e odor característico.
2 - Solos Lateríticos
• Tem na sua constituição minerais de caulinita e apresentam elevada
concentração de ferro e alumínio na forma de óxidos e hidróxidos conferindo
uma coloração vermelha. São geralmente não saturados e com um elevado
índice de vazios. Quando compactados apresentam uma boa capacidade
suporte.
7
8
Perfil Geotécnico típico de Solo Residual
10
11
As rochas podem ser classificadas de formas variadíssimas e uma delas é quanto à sua
origem.
Desta forma as rochas podem ser classificadas em:
17
ANÁLISE
GRANULOMÉTRICA POR
PENEIRAMENTO
2.1 – ANÁLISE GRANULOMÉTRICA –
NBR-7181/ABNT – Análise Granulométrica de Solos
•Ensaios
Solos granulares: Solos finos:
Pedregulho Areia Silte Argila
0.075 mm (USCS)
0.06 mm (BS) (Hong Kong)
(Head, 1992)
Peneiramento Sedimentação
20
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA –
PROCEDIMENTOS
O procedimento experimental para o ensaio de granulometria divide-se em três partes que são:
- Peneiramento Grosso
- Peneiramento Fino
- Ensaio de Sedimentação
Peneiramento Grosso:
O peneiramento grosso é realizado utilizando-se a quantidade de solo que fica retida na #10 (2,00mm),
no momento da preparação da amostra.
Peneiramento Fino:
O peneiramento fino é realizado utilizando-se cerca de 120g de solo que consegue passar na #10
(2,00mm).
Sedimentação:
Para a realização do ensaio de sedimentação, utiliza-se a amostra, obtida conforme
descrito anteriormente, para o peneiramento fino, com uma amostra de peso entre 50 e 100g
Colocando-a em imersão (6 a 24hs) com defloculante (solução de hexametafosfato de sódio), agita-se
então essa mistura no dispersor elétrico por 5 a 15min. Transfere-se então essa mistura para uma
proveta graduada, e efetua-se leituras do densímetro nos instantes de 30s, 1min, 2, 4, 8, 15, 20min, 1h,
2, 4, 8, 24h.
ANÁLISE
GRANULOMÉTRICA POR
PENEIRAMENTO
Análise granulométrica por
Sedimentação
• ‘
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA –
EQUIPAMENTOS DE ENSAIO
• Os principais equipamentos e utensílios utilizados na análise
granulométrica são:
• - Balança
• - Almofariz e mão de grau
• - Cápsulas para determinação de umidade
• - Estufa
• - Jogo de peneiras (50|38|25|19|9,5|4,8|2,38|2|1,2|
0,6|0,42|0,29|0,15|0,075mm)
• - Agitador de peneiras e dispersor elétrico
• - Proveta graduada de 1000ml
• - Densímetro graduado de bulbo simétrico
• - Termômetro
• - Cronômetro
GRADUAÇÃO DOS SOLOS
25
CONSIDERAÇÕES GERAIS
28
Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT/NBR 6502/95) – Terminologia - Rochas e
Solos.
• Bloco de rocha – Fragmentos de rocha
com diâmetro superior a 1,0 m.
• Solos Granulares:
• Pedregulho – Solos formados por minerais ou
partículas de rocha, com diâmetro compreendido
entre 2,0 mm e 60,0 mm. Quando arredondados ou
semi-arredondados, são denominados cascalhos ou
seixos.
• Solos finos:
• Silte – Solo que apresenta baixa ou nenhuma plasticidade,
baixa resistência quando seco ao ar. É formado por partículas
com diâmetros compreendidos entre 0,002 mm e 0,06 mm.
32
Tamanho de Grão
A água, em contato com a superfície de uma partícula adere a ela, com tal força que
se torna “sólida”, formando uma película com a mesma carga eletrostática que ela.
Essa força de adesão, nas menores partículas de argila pode atingir a ordem de
grandeza de vinte toneladas por centímetro quadrado. Em contato com a água
adesiva de outra partícula, passam a agir forças intermoleculares e tensões de
superfície, e as películas se “colam” com força inversamente proporcional ao
diâmetro das partículas e à distancia entre seus pontos mais próximos (pontos de
contato).
LIGAÇÕES ENTRE PARTÍCULAS FINAS- COESÃO VERDADEIRA
56
PLASTICIDADE – SOLOS ARGILOSOS
57
2.3 – Identificação dos solos –
Identificação Visual
•2.3.1 – Textura dos solos
•A textura de um solo é sua aparência ou “sensação ao
toque” e depende dos tamanhos relativos e formas das
partículas, bem como da faixa ou distribuição desses
tamanhos.
0.075 mm (USCS)
0.06 mm (BS)
USCS: Unified Soil
Peneiramento Sedimentação Classification
BS: British Standard
2.3.2 –Formas
Identificação dos solos
das Partículas
– FORMA DAS PARTICULAS
Arredondadas
ESFÉRICA
(areias)
Angulares
LAMELARES
(argilas)
FIBRILARES
(argilas)
Caulinita Ilita
59
Forma da Partícula
Solos
Arredondada Subarredondada
granulares
Subangular Angular
Importante para solos granulares (Holtz and Kovacs, 1981)
Partículas angulares maior atrito
Partículas arredondadas menor atrito
60
Formas das Partículas
61
2.3.3) IDENTIFICAÇÃO VISUAL E TÁCTIL
DO SOLO – TESTES MANUAIS
• A medida que um solo vai sendo coletado, ele passa por uma identificação visual e táctil
no campo que é ,eventualmente, repetida em laboratório visando uma confirmação. Deve-
se identificar e anotar:
• 1) Ocorrência, ou não, de material estranho ao solo (raízes, pequenas conchas, matérias
orgânicas, etc.);
• 3) Teor de umidade;
• 5) Odores estranhos;
• 6) Granulometria.
Areia 30
Silte 40
Argila 30
B) Classificação TRB (Transportation
Research Board)
• Na classificação da TRB (antigo HRB – Highway Research Board), os
solos são reunidos em grupos e subgrupos, em função de sua
granulometria, Limites de Consitência e do Índice de Grupo.
• Nesse sistema o solo é classificado em 7 grandes grupos: A-1, a A-7.
• Os solos pertencentes aos grupos A-1,A-2 e A-3 são materiais
granulares nos quais 35% ou menos das partículas passam pela
peneira nº200 (0,075 mm)
• Os solos pertencentes aos grupos A-4 a A-7 tem mais de 35% das
partículas passando pela peneira nº 200. Esses solos contém
principalmente materiais do tipo silte e argila.
• Neste quadro, o grupo do solo é classificado por processo de
eliminação, da esquerda para a direita, sendo que esse sistema de
classificação liga-se intimamente ao método de dimensionamento
de pavimentos pelo Índice de Grupo.
Critérios de análise – Classificação TRB
1 – Tamanho dos grãos
a) Pedregulho: fração que passa na peneira de 75mm e
fica retido na peneira de 2mm(nº10)
b) Areia: fração que passa na peneira de 2 mm e fica
retido na peneira de 0,075mm (nº 200)
c) Silte e Argila: fração que passa na peneira nº 200
(0,075 mm)
2 – Plasticidade: O termo siltoso é usado quando a parte
fina do solo tem IP de 10 ou menos. Já o termo argiloso é
aplicado quando o IP de 11 ou mais.
3 – Em caso de ocorrência de matacões (maiores que 75
mm), apenas registra-se a percentagem desse material.
Variação do LL e do IP para solos dos
Grupos A-2, A-4, A-5, A-6 e A-7
INDICE DE GRUPO - IG
• IG = (F200 -35).[0,2+0,005(LL-40)]+0,01(F200 – 15).(IP – 10)
Onde:
F200 = percentagem que passa pela peneira nº 200
LL = limite de liquidez
IP = índice de plasticidade
OBSERVAÇÕES:
1. Se o IG resultar em um valor negativo, é considerado o valor de IG = 0,00;
2. O IG é arredondado para o valor inteiro mais próximo (por exemplo, IG = 3,4 é
arredondado para 3,00 e IG = 3,5 é arredondado para 4,00;
3. Não há limite superior para o IG;
4. O IG de grupos de Solos pertencentes ao grupos A-1-a, A-1-b, A-2-4, A-2-5, e A-3 é sempre
0,00;
5. Ao calcular o IG para solos que pertencem aos grupos A-2-6 e A-2-7, use o índice do grupo
parcial para o IP, ou IG = 0,01(F200 – 15) . (IP-10)
• Em geral, a qualidade do desempenho de um solo como
um material de subleito é inversamente proporcional ao
índice de grupo (IG)
EXERCÍCIO
• De acordo com os valores abaixo, determine
qual o melhor material para ser usado em um
corpo de aterro de uma rodovia:
SOLO 1 SOLO 2
LL = 20% LL = 43%
IP = 6 IP = 15
IG = IG =
EXERCÍCIO 2
• Classifique os solos abaixo utilizando o
sistema TRB a partir dos dados da fração que
passa na peneira nº 40 indicados abaixo:
Nº 10 Nº 40 Nº 200
1 98 80 50 38 29
2 100 92 80 56 23
3 100 88 65 37 22
4 85 55 45 28 20
5 48 28 6 - NP
6 92 74 32 44 35
Exemplo classificação do solo - TRB
• O resultado da análise granulométrica de um solo:
• Percentual que passa na peneira nº 10 = 100;
• Percentual que passa na peneira nº 40 = 80;
• Percentual que passa na peneira nº 200 = 58;
• O LL = 30% e o IP = 10. Classifique o solo de acordo com a classificação TRB
(AASHTO):
• IG = (F200 -35).[0,2+0,005(LL-40)]+0,01(F200 – 15).(IP – 10)
• RESPOSTA:
• Para 58% passante na peneira 200 temos o enquadramento em silte e
argila (grupo A-4,A-5,A-6ou A-7).
• Para o LL = 30% e o IP = 10 == Então, o solo será classificado como A-4
• Determinação do IG:
• IG = (F200 – 35).[0,2+0,005(LL-40)] + 0,01(F200 – 15).(IP-10)
• IG = (58 – 35).[0,2 + 0,005.(30 – 40)] + 0,01(58 – 15).(10-10)
• IG = 3,45 => IG = 3,00
Exercício 2 –Classificação TRB
• 95% de um solo passa pela peneira nº 200 e
apresenta um LL = 60% e IP = 40. Classifique o
solo de acordo com o sistema TRB.
• RESPOSTA:
• Para 95% passante na peneira 200 temos o
enquadramento em silte e argila (grupo A-4,A-
5,A-6ou A-7
• Para LL = 60% e IP = 40 temos o
enquadramento em A7
• Com a análise do gráfico (figura 5.2) A-7-6
Exemplo classificação do solo - TRB
• O resultado da análise granulométrica de 2 amostras de solo são as presentadas
abaixo, determine a classificação do solo conforme a classificação TRB e qual deles
deverá ser utilizado em um corpo de aterro:
• Solo A
• Percentual que passa na peneira nº 10 = 45%;
• Percentual que passa na peneira nº 40 = 25%;
• Percentual que passa na peneira nº 200 = 40%;
• LL = 30% e o IP = 6.
• SOLO B
• Passante na peneira nº 10 = 100 %;
• Passante na peneira nº 40 = 87%;
• Passante na peneira nº 200 = 26%;
• LL = 28% e IP = 9