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Escola Estadual Professor Abel Freire Coelho

Mossoró – RN - Turma: 1º “C” Turno Matutino


Prof(a) José Pio
Estudantes: Gilberto Duarte, Deybson Vitor e
Francisco Micarlos

TRABALHO
DE

GEOGRAFIA

12/08/2018
RELEVO – SUAS CARACTERÍSTICAS
 1.1 – CONCEITUANDO
Relevo é um tipo de saliência, uma irregularidade que se destaca em uma superfície. Em Geografia, o
significado de relevo se refere ao conjunto de formas que sobressaem na crosta terrestre, concebidas sob
ação de forças internas e externas denominadas agentes de relevo.
 1.2 – FORMAÇÃO DO RELEVO
Sua formação pode ter duas origens, provenientes de fatores endógenos (internos) e exógenos (externos). Os
agentes responsáveis pela estrutura interna do relevo são o tectonismo, o vulcanismo e os terremotos. Os
agentes externos, como rios, chuvas, geleiras, mares, ventos etc. Esses dois agentes atuam de formas opostas:
Os internos são responsáveis pelo processo contínuo e dinâmico da formação morfológica da terra, por
exemplo, quando acontece um erupção vulcânica, isso interfere na formação do relevo, pois existe uma
pressão muito alta sobre o interior da terra, de forma com que as camadas da terra rompam, assim acaba
dando origem a duas formas de relevo: às montanhas e os planaltos. Já os agentes externos eles são
responsáveis pela erosões que podem ser pluviais (pela agua da chuva) ou fluviais(pelas aguas de mares e
rios) nas áreas elevadas e pelo acumulo de sedimentos nas áreas rebaixadas. O homem ele é também um
agente externo, podendo modificar o relevo através das atividades e das relações humanas, através dessas
atividades, transforma o relevo em seus interesses econômicos ou até mesmo para habitação.
TIPOS DE RELEVO
 2.1 – PLANALTOS
Os planaltos, também chamados de platôs, são áreas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados,
por superfície rebaixada. Os planaltos são originários das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes
dos planaltos são ligeiramente nivelados.
 2.2 – PLANÍCIES
É uma área geográfica caracterizada por superfície relativamente plana (pouca ou nenhuma variação de
altitude). São encontradas, na maioria das vezes, em regiões de baixas altitudes. As planícies são formadas por
rochas sedimentares. Nestas áreas, ocorre o acúmulo de sedimentos.
 2.3 – DEPRESSÕES
As depressões são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta. Quando esta região se situa
numa altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais
baixas do que as áreas ao redor, são chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcões desativados
são consideradas depressões. É comum a formação de lagos nas depressões.
 2.4 – MONTANHAS
As montanhas são formações geográficas originadas do choque (encontro) entre placas tectônicas. Quando
ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das regiões que sofrem o impacto acaba se elevando na
superfície, formando assim as montanhas. Estas são conhecidas como montanhas de dobramentos. Grande
parte deste tipo de montanhas formou-se na era geológica do Terciário. Existem também, embora menos
comum, as montanhas formadas por vulcões.
RELEVO SUBMARINO
 3.1 – CONCEITUANDO
O relevo submarino é aquele que está localizado abaixo dos oceanos e mares, ou seja, está coberto por
águas. O fundo do mar, assim como o relevo da superfície terrestre, não é homogêneo, apresentando formas
diversas. É classificado de acordo com as diferentes formas apresentadas: Plataforma continental, Talude
continental, Bacia oceânica, Dorsais. O relevo submarino segue a classificação:

 3.2 – PLATAFORMA CONTINENTAL


É caracterizada por ser o prolongamento submerso dos continentes, com apenas algumas modificações
promovidas pela erosão marinha ou por depósitos sedimentares. Apresenta profundidade entre 10 e 500
metros, no entanto, sua profundidade média é de 200 metros.
 3.3 – TALUDE CONTINENTAL
É uma inclinação mais aprofundada que a plataforma, podendo atingir até 3 mil metros de profundidade.
 3.4 – BACIA OCEÂNICA
Corresponde à maior superfície e se estende a partir do limite do talude continental até, aproximadamente, 5
mil metros de profundidade. É formada por extensas bacias.
 3.5 – DORÇAIS
Constituem as grandes cordilheiras e acompanham, em certos casos, o contorno dos continentes. As dorsais
encontradas nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico apresentam altitudes que variam entre 2 e 4 quilômetros
acima do fundo oceânico, emergindo em diversos pontos sob a forma de ilhas e arquipélagos.
RELEVO DA TERRA: SEUS MAIORES PICOS
 4.1 – MONTE EVEREST
Também conhecido no Nepal como Sagarmāthā e no Tibete como Chomolungma, é a montanha mais alta
da Terra. Seu pico está a 8.848 metros acima do nível do mar. O monte está localizado na cordilheira
Mahalangur Himal

 4.2 – K2
Se encontra a 8.611 metros acima do nível do mar. É o ponto mais alto da cordilheira de Caracórum e o ponto
mais alto no Paquistão e de Xinjiang
 4.3 – KANGCHENJUNG
Situada na cordilheira do Himalaia, na fronteira entre o Nepal e a Índia. É a montanha mais alta do país
indiano
 4.4 – LHOTSE
Essa montanha tem uma ligação com o monte Everest pela coluna sul, dada essa proximidade, ela tem um
baixo valor de proeminência topográfica
 4.5 – MAKALU
A montanha tem 8.462 m de altitude e está localizada a 22 km a leste do monte Everest. É um pico isolado
cuja forma lembra uma pirâmide de quatro faces.
 4.6 – CHO OYO
Está localizada na cordilheira do Himalaia, a 20 km a oeste do Monte Everest. Seu nome significa a melhor
turquesa no idioma tibetano.
RELEVO: MAPAS, EM UMA VISÃO FÍSICA
• COMO A FÍSICA VÊ A TERRA DE • O RELEVO BRASILEIRO: MAPA FÍSICO
CIMA:
RELEVO BRASILEIRO
 5.1 – SUAS CARACTERÍSTICAS
O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra
e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido,
quente, semiárido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no
processo de erosão. O relevo brasileiro apresenta-se em:

 5.2 – PLANALTOS
Superfícies com elevação e aplainadas, marcadas por escarpas onde o processo de desgaste é superior ao
de acúmulo de sedimentos.
 5.3 – PLANÍCIES
Superfícies relativamente planas, onde o processo de deposição de sedimentos é superior ao de desgaste.
 5.4 – DEPRESSÃO ABSOLUTA
Região que fica abaixo do nível do mar.
 5.5 – MONTANHAS
Elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens, como falhas ou dobras.
MAIORES PICOS DO BRASIL
 6.1 – PICO DA NEBLINA
O Pico da Neblina é o ponto mais alto do Brasil, apresentando 2.993,8 metros de altitude. Esta de
localizado na Serra do Imeri, no Planalto das Guianas, Estado do Amazonas, na fronteira entre Brasil e
Venezuela.
 6.2 – PICO 31 DE MARÇO
Localizado na Serra do Imeri, entre Amazonas e Venezuela, o Pico 31 de Março é o segundo maior
ponto do relevo brasileiro, apresentando 2.972,7 metros de altitude. A parte brasileira, pertence ao
município de Santa Isabel do Rio Negro – AM
 6.3 – PICO DA BANDEIRA
Este é o maior pico de toda região Sudeste do Brasil e possui a terceira maior altitude de todo território
brasileiro, de 2.892 metros. Está localizado na Serra do Caparaó entre Minas Gerais e Espírito Santo
 6.4 – PEDRA DE MINA
Localizado na Serra da Mantiqueira, entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, a Pedra da Mina é o
quarto ponto mais alto do Brasil com 2.798,4 metros de altitude e o maior de São Paulo.
RELEVO DO RIO GRANDE DO NORTE
 7.1 – CARACTERÍSTICAS
No Rio Grande do Norte, as principais formas de relevo são representadas pelas Planícies Costeiras,
Planícies Fluviais, Tabuleiros Costeiros e Chapada do Apodi.
 7.2 – PLANÍCIES COSTEIRAS
O agente de sedimentação responsável pela sua formação é o mar. Esses terrenos planos são alterados
pela presença das dunas.
 7.3 – PLANÍCIES FLUVIAIS
Terrenos baixos e planos situados as margens dos rios.
 7.4 – TABULEIROS COSTEIROS
Formação de Argila que podem até chegar ao mar. relevos planos de baixa altitude.
 7.5 – CHAPADA DO APODI
Terras planas ligeiramente elevadas, formadas por terrenos sedimentares.
RELEVO DE MOSSORÓ
 8.1 – CARACTERÍSTICAS
Mossoró está assentada sobre uma “superfície de relevo plano de altitudes modestas
compostas por tabuleiros sedimentares de origem cretácea, cortados pelos vales dos rios
Assú, Apodi e Umari, que representam largas várzeas com lagoas residuais”. É formado
pela Chapada do Apodi (que abrange terrenos cortados pelos rios Apodi-Mossoró e
Piranhas-Açu e com tendência ligeiramente elevada), Depressão Sertaneja-São
Francisco (terrenos entre a Chapada do Apodi e o Planalto da Borborema), depressão
sublitorânea (terrenos de transição entre os tabuleiros costeiros e o Planalto da Borborema)
e planícies fluviais (localizadas às margens dos rios)

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