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1 – INTRODUÇÃO
2.2 - Os usuários
Segundo Hendriksen e Van Breda, o uso da informação atende a diferentes objetivos de cada grupo de
usuário, seja para fins lucrativos ou não. E para isso a estruturação de relatórios atende à essa
necessidade. Mas, os obstáculos giram em torno da particularidade de cada modelo de usuário.
A divulgação das informações contábeis da empresa é importante para o mercado externo, e o usuário
interno também toma decisões relacionadas as operações da empresa. Sendo assim, a informação
contábil interessa tanto aos usuários internos quanto aos externos de acordo com os interesses
específicos de cada um. Pois o usuário externo identifica oportunidades de investimentos, otimiza o
retorno do investimento realizado, decide sobre a permanência ou a retirada dos investimentos e avalia
a capacidade de geração futura de caixa da empresa, e o usuário interno apoia processos decisórios,
monitora o desenvolvimento organizacional e presta contas. Todos esses interesses, externos e
internos, estão em torno da gestão dos negócios.
2.2.1 Usuários externos
Os usuários externos são os acionistas e instituições financeiras, os fornecedores, o governo e outros
também considerados como stakeholders, que são os indivíduos, grupos de indivíduos e instituições
que definem o sucesso da empresa ou afetam sua habilidade em definir e administrar
suas relações com cada um de seus grupos de stakeholders principais. Concentram suas atenções,
de forma geral, em aspectos mais genéricos, expressos nas demonstrações contábeis.
Os usuários internos incluem os administradores de todos os níveis, que usualmente se valem de
informações mais aprofundadas e específicas, e tem como objetivo primário a administração do
negócio. Depende fundamentalmente da informação contábil, e sua ausência remete a resultados
indesejáveis.
Em resumo, a contabilidade é um dos principais elementos para tomada de decisões, pois armazena
os eventos econômicos da empresa e sustenta informações úteis e adequadas necessárias para o
processo de gestão. Registra, acumula, mensura e disponibiliza a informação dos relatórios dos
usuários. Esse processo de comunicação da informação, pode levar a informação contábil a perder
parte de suas propriedades, ou a não conservar os seus atributos por causa do distanciamento físico
existente entre as diferentes áreas para cada atividade, o que acarreta um volume menor de
informações do que os profissionais que as disponibiliza. Essa é a assimetria informacional, do qual
vem os Princípios Fundamentais de Contabilidade que procuram minimizar a perda dessas
informações, protegendo os interesses de usuários externo e interno quanto à qualidade das
informações. A quantidade grande de profissionais que atuam podem levar a descentralização da sua
contabilidade, pois estes podem não possuir conhecimentos específicos sobre os cuidados
necessários.
Os riscos de perda são causa do distanciamento citado, mesmo que os sistemas de informações sejam
formatados para estarem dentro dos padrões da contabilidade de cada transação. Para tal fato ser
evitado, os sistemas devem ser construídos com base em normas e princípios contábeis sólidos, que
mesmo não sendo perfeitos, proporcionam segurança na uniformidade na formação do sistema de
dados contábil.
- Problemas na Criação
- Problemas do Controle
- Problemas do Desempenho
- Problemas da Conclusão
2.4 – Os princípios fundamentais de contabilidade e o alinhamento dos
atributos da informação
Princípios da contabilidade
Os fundamentos da contabilidade,segundo Hendriksen e Van Breda,se classificam em: entidade,
empresa em funcionamento, periodicidade,incerteza e conservadorismo, unidade monetária.
Alem dessas classificação Iudícibus apregoa a existência das convenções,que também são
normatizadas pelo CFC e pela CVM – IBRACON.Entre elas,estão:
Para que uma empresa possa atrair maiores investimentos, principalmente sendo ele estrangeiro, ela
deve manter as informações transparentes e divulgadas tanto para o cliente externo quanto para os
internos. Estes, da governança corporativa devem controlar o desempenho da organização a fim de
criar uma proximidade com acionistas, alinhando seus interesses e objetivos.
Porém os indivíduos que participam da organização e são representantes desta não participam do
processo de decisão, mesmo tendo conhecimento das práticas da empresa. Por isso surgiu a lei
Sarbanes-Oxley, com intuito de minimizar os conflitos de interesses internos.
O IBGC (Instituto de Governança Corporativa) é um dos defensores da prática da transparência
organizacional, e cabe às empresas adotarem este método para tranquilizar os seus proprietários e
tornar eficazes os próprios gestores.