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O seu impacto atinge vários setores produtivos, gerando novas oportunidades de emprego:
ALGAS
• Por volta do ano 2.000 a.C., os egípcios, que já utilizavam o fermento para
fabricar cerveja, passaram empregá-lo também na fabricação de pão. Cerveja →
egípcios deixavam a cevada germinar em potes de barro, após amassavam os
grãos lavando-os após para obter a bebida, e ainda, utilizavam as leveduras da
cerveja para produzir CO2 para o crescimento de pães.
• Louis Pasteur → em 1875, provou que a causa das fermentações era a ação
desses seres minúsculos, os MOs-leveduras, caindo por terra a teoria, até
então vigente, que a fermentação era um processo puramente químico.
• Cada tipo de fermentação era realizado por um MO específico e que estes podiam
viver e se reproduzir na ausência de ar.
• Em 1923, Pfizer inaugurou a primeira fábrica para a produção de ácido cítrico por
via fermentativa.
HISTÓRICO-FERMENTAÇÕES
Importância
Solventes (butanol,
acetona, isopropanol) Etanol
Ácidos orgânicos
(Cítrico, láctico, fumárico – produção de papel, psoríase
giberélico-hormônio vegetal)
Processos fermentativos
Matéria -Prima
Fermentação
Subproduto
Tratamentos finais
Resíduo
Produto
Tratamento de resíduo
Produto Microorganismo
Queijo Bactérias e fungos
Iogurtes Bactérias lácticas
Manteiga Bactérias lácticas
Bebidas alcoólicas Leveduras
Produtos de panificação Levedura alcoólica
Picles azeitonas chucrute Bactérias lácteas
Carnes fermentadas Bactérias lácticas
Na indústria
de alimentos Vinagre Bactérias acéticas
Café Bactérias lácteas
Cacau Leveduras e bactéria
Chá Enzimas oxidases
Soja fermentada Fungos, leveduras e bactétrias
Leveduras comestíveis Leveduras
Gorduras Leveduras
Desenvolvimento de sabor Fungos
Aromas Fungos
Proteínas unicelulares (SCP) Fungos, leveduras e bactérias
• Produtos como queijos maturados, linguiça fermentada → vida de prateleira
maior que a matéria–prima da qual eles foram feitos.
Processo montante
1. Seleção de microrganismo
2. Preparação do inóculo
Bactérias
Morfologia
A) Fungos filamentosos
Fungos comestíveis
Agaricus blazei (cogumelo
comum)
Penicilium
B) Leveduras
2. Preparação do inóculo
Representação
esquemática do preparo
de inóculo.
3. Mosto ou meio de cultura
Vitaminas e hormônios
1. ÁGUA
2- CARBONO
É essencial para a síntese de todos os compostos orgânicos necessários para a
viabilidade celular (elemento estrutural básico para os seres vivos)
organismos quimio-autotróficos
organismos fotoautotróficos
3. Mosto ou meio de cultura
- N, S: síntese de proteínas
- N, P: síntese de DNA e RNA, ATP
NITROGÊNIO
Obtenção de N:
- Decomposição de materiais orgânicos (proteínas, aminoácidos)
- Amônia (NH4 +)
- Nitrato (NO3-)
3. Mosto ou meio de cultura
ENXOFRE
- utilizado na síntese de aminoácidos contendo S e de vitaminas (tiamina e
biotina).
Fontes naturais de S:
íon sulfato (SO4-2), sulfito de hidrogênio, aminoácidos
FÓSFORO
- essencial para a síntese dos ácidos nucléicos e para os fosfolipídeos
componentes da membrana celular.
Fontes naturais de P:
íon fosfato (PO4-3), DNA, RNA, ATP
3. Mosto ou meio de cultura
d) ELEMENTOS TRAÇOS:
4. OXIGÊNIO:
- extremamente importante no desenvolvimento microbiano
- organismos classificados em:
a. AERÓBIOS
- Estritos (obrigados): necessitam de O2
- Facultativos: não necessitam de O2 mas crescem melhor com O2
- Microaerófilo: necessitam de O2 mas em níveis menores
b. ANAERÓBIOS
- Aerotolerantes: não necessitam de O2 mas crescem melhor sem O2
- Estritos (obrigados): não toleram O2 (letal)
4. ESTERILIZAÇÃO
Assepsia: Desinfecção
Anti-séptico Desinfetante ou germicida
Esterilização
Biostático Biocida
Pasteurização Tindalização
PRINCÍPIOS DO CONTROLE MICROBIANO
Esterilização
• DEFINIÇÕES:
1. TAMANHO DA POPULAÇÃO
2. NATUREZA DA POPULAÇÃO
3. CONCENTRAÇÃO DOS AGENTES
4. TEMPO DE EXPOSIÇÃO
5. TEMPERATURA
6. CONDIÇÕES AMBIENTAIS
MÉTODOS DE CONTROLE
MICROBIANO
1. MÉTODO FÍSICO
2. MÉTODO QUÍMICO
MÉTODOS DE CONTROLE
MICROBIANO
1. MÉTODO FÍSICO:
I) Altas temperaturas
Calor :1)seco ou 2) úmido
Pasteurização
II) Baixas Temperaturas
IV) Dessecamento
V) Pressão osmótica
VI) Radiação ( ultra-sons, Radiação ionizante, radiação
não-ionizante)
VII) Filtração
MÉTODO FÍSICO
I) CALOR
A) CALOR SECO:
Causa a oxidação dos constituintes orgânicos da célula (“queima
lentamente a célula” )
Flambagem (Chama direta) : processo onde o material é levado
diretamente ao fogo, seja seco ou embebido em álcool
(utilizado na desinfecção de alças de vidro).
MÉTODO FÍSICO
I) Altas temperaturas
A) CALOR SECO:
- Estufa esterilizante: amplamente utilizada para as vidrarias e
outros materiais (160 ºC/2 h ou 180 ºC/1 h).
MÉTODO FÍSICO
I) Altas temperaturas
A) CALOR SECO:
Incineração: processo drástico de eliminação dos
microrganismos e que destroem o produto.
MÉTODO FÍSICO
I) Altas temperaturas
B) CALOR ÚMIDO
É mais eficiente que o calor seco para destruir os microrganismos,
isto porque o calor úmido causa a desnaturação e coagulação das
proteínas vitais como enzima.
FERVURA:
Mata as formas vegetativas presente no líquido
não destrói endosporos que podem resistir a 100 oC.
VAPOR DE ÁGUA
Vapor de água sobe pressão é o método mais prático e seguro de
aplicação de calor úmido.
Em um sistema fechado a Volume constante o aumento de pressão
permitirá um aumento de temperatura
AUTOCLAVE:
É o aparelho destinado a esterilização com vapor sob pressão.
121 ºC – suficiente para matar todos os organismos e seus
endosporos por 15 min.
MÉTODO FÍSICO
I) Altas temperaturas
B) CALOR ÚMIDO
Fonte de vapor
Figura 1. Autoclave
I) Altas temperaturas
B) CALOR ÚMIDO
Processos de esterilização
Contínuos Descontínuos
ESTERILIZAÇÃO DE MEIO EM REATORES
I) Altas temperaturas
B) CALOR ÚMIDO
ESTERILIZAÇÃO DESCONTÍNUA
ESTERILIZAÇÃO DESCONTÍNUA
O cálculo de tempo de esterilização depende:
t1 t2 t3 t4
ESTERILIZAÇÃO DE MEIO EM REATORES
I) Altas temperaturas
B) CALOR ÚMIDO
ESTERILIZAÇÃO CONTÍNUA
ESTERILIZAÇÃO DE MEIO EM REATORES
I) Altas temperaturas
ESTERILIZAÇÃO CONTÍNUA
Produção de dextrana clínica
ESTERILIZAÇÃO DE MEIO EM REATORES
I) Altas temperaturas
ESTERILIZAÇÃO CONTÍNUA
lnN1/P =ke.
MÉTODO FÍSICO
I) Altas temperaturas
PASTEURIZAÇÃO
Tratamento Clássico: 63 ºC por 30 min
Pasteurização de Alta Temperatura e Curto Tempo (HTST – high –
temperature short-time):
72 ºC por 15 s
Leite
Pasteurização - submetido a temperatura (72 ºC) enquanto flui continuamente
por uma serpentina. Conserva-se bem sob refrigeração
Esterilização – submetido a altas temperaturas (UHT – ultra-high temperature)
para que possa ser armazenado sem refrigeração (a temperatura vai de 74 ºC
para 140 ºC e depois retorna para a temperatura inicial)
MÉTODO FÍSICO
I) Altas temperaturas
PASTEURIZAÇÃO
III) DESSECAMENTO
V) RADIAÇÃO
V) RADIAÇÃO
i) Radiação Ionizante ii) Radiação não-ionizante
Raios Gama, raios X Luz Ultravioleta (UV)
ou feixes de elétrons ( entre 136 – 400nm)
de alta Energia.
Efeito bactericida (260 nm)
Baixo
MÉTODO FÍSICO
V) RADIAÇÃO
i) RADIAÇÃO IONIZANTE:
h
H2O OH- + H+
VI) Filtração
Tipos de Filtro
VI) Filtração
(normalmente usa-se
filtro de 0,2 µm).
MÉTODO FÍSICO
VI) Filtração
Placa
acetato de celulose
Remoção de partícula (= 0,3 µm) eficiência = 99,97%
Placa de fibra de vidro (= 0,5 µm) eficiência 99,97%
OBS: Filtro tipo Isoporo: filmes de policarbonato tratados com radiação nuclear
seguido de cauterização química.
5. BIOREATORES
São nos reatores nos quais ocorrem conversões bioquímicas, que são
favorecida pelo conjunto de operações industrial adequada
Biorreatores
Esse tipo de fermentação vem sendo utilizado pelo homem desde a antiguidade e,
ainda hoje é muito empregada para obtenção de vários produtos fermentados.
Modo de operação:
inocula
Fermentação
Dorna A Dorna A Dorna B
Processos fermentativos submersos
Vantagens X Desvantagens
Efeito inibitório
Número de Dornas?
Fim de descarga
Fim de fermentação
... D
Fim de carga
Preparo da dorna
Processos fermentativos submersos
Exemplo?
ácidos orgânicos
etanol Butanol
Produção de glicerol
Processos fermentativos submersos
F, S0
Classificação
Produção de antibiótico
Fermentação ....
F, S0
F, S, P
Estado estacionário
Cinética de Processos Fermentativos:
Consideração geral
Biomassa
Produto
Cinética de Processos Fermentativos:
1) Fase Lag
2) Fase transição
3) Fase exponencial (x=M)
4) Fase linear de crescimento (rx= cte)
5) Fase desacerelação
6) Estacionária
7) Declínio ou morte
1) Fase Lag- Síntese de enzimas para metabolização dos componentes do
meio. Não há crescimento celular. Tempo de duração depende: a) X0; b)
idade do microrganismo; c) estado fisiológico dos M.O
1) Fase desacerelação
2) Estacionária
3) Declínio ou morte
Classificação dos Processos Fermentativos
Ex. Penicilina
Fatores de Conversão
RENDIMENTO
[]
s
Yx/s= -DX/DS
P
X
s
tempo
Produtividade em células
concentraç ão celular
Produtivid ade
tempo