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OS METAIS

INTRODUÇÃO

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 São os mais numeroso entre os elementos

 Todos os elementos dos blocos s, d e f da tabela


periódica são metais

 Alguns elementos do bloco p também são


metais: Alumínio, Gálio, Tálio, Estanho, Chumbo
e Bismuto

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Distribuição dos elementos metálicos (em azul) na tabela
periódica
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PROPRIEDADES GERAIS
DOS METAIS

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 Bons condutores de calor
 Bons condutores de eletricidade
 Sólidos, exceto o mercúrio (líquido).
 Brilho
 Dúcteis (fios).
 Maleáveis (lâminas).
 Formam cátions (+).
 Resistência mecânica alta

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Considerações Importantes!!!

 A baixa entalpia de vaporização do sódio e do


mercúrio possibilita aplicá-los em lâmpadas de
iluminação pública (vapores) e fluorescentes.

 O tungstênio, com o valor mais alto é usado


como filamento em lâmpadas incandescentes,
já que ele volatiliza muito lentamente.

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PROPRIEDADES QUÍMICAS
 A maioria dos metais reage com o oxigênio (O2).
Entretanto, a espontaneidade e a velocidade dessa
reação varia muito.

Ex: - O Césio inflama-se em contato com o ar.

- O Alumínio e o Ferro sobrevivem ao ar e por isso


são empregados comercialmente.

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OS METAIS DO BLOCO S:

METAIS ALCALINOS (GRUPO 1)


METAIS ALCALINOS TERROSOS
(GRUPO 2)
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METAIS ALCALINOS (1A)
 Os Alcalinos são os elementos do Grupo 1 (1A)
da Tabela Periódica. Formada pelos seguintes
metais: lítio (Li), sódio (Na), potássio (K), rubídio
(Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr).

 Têm este nome porque reagem muito


facilmente com a água e, quando isso ocorre,
formam hidróxidos, liberando hidrogênio.

2 Li(s) + 2 H2O(l) → 2 LiOH(aq) + H2(g)


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METAIS ALCALINOS TERROSOS (2A)

 Os alcalino-terrosos são os elementos químicos


do grupo 2 (2 A) da tabela periódica, e são os
seguintes: berílio (Be), magnésio (Mg), cálcio
(Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba) e radio (Ra).

 O nome alcalino-terroso provém do nome que


recebiam seus óxidos: terras. Possuem
propriedades básicas (alcalinas).

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 Possuem Energia de Ionização Baixa

 Esses metais reagem rapidamente com a água


para liberar hidrogênio (H2).

 Os números de oxidação coincidem com o seu


número de grupo:
Metais Alcalinos (Grupo 1): + 1
Metais Alcalinos Terrosos (Grupo 2): + 2

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OBTENÇÃO
 Sódio, Potássio, Magnésio e Cálcio são abundantes
na crosta terrestre, mas a obtenção dos metais
requer muita energia e consequentemente é cara!!!

METAL FONTE MÉTODO DE


NATURAL OBTENÇÃO
LÍTIO LiAl(SiO3) ELETRÓLISE
SÓDIO ÁGUA DO MAR ELETRÓLISE
CÁLCIO CALCÁRIO ELETRÓLISE

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Eletrólise ígnea do NaCl
ELETRÓLISE

Fonte de corrente direta Fonte de corrente direta


e- e- e- e-

ânodo cátodo ânodo cátodo

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 Os metais alcalinos e alcalinos terrosos são
dissolvidos até pela água.

M(s) + H2O(l) → M+(aq) + OH−(aq) + H2(g)

M(s) + 2 H2O(l) → M+2(aq) + 2OH−(aq) + H2(g)

 Estas reações são tão rápidas e


exotérmicas que faz com que o
hidrogênio se inflame
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Diagramas de Latimer
Grupo 1 – Meio Ácido Grupo 2 – Meio Ácido

Grupo 2 – Meio Básico

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OS METAIS DO BLOCO d

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METAIS DE TRANSIÇÃO

 São conhecidos como elementos de transição


porque suas propriedades são geralmente
intermediárias entre os elementos metálicos dos
blocos s e os elementos não metálicos dos
blocos p.

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 A maioria dos metais do bloco d é muito mais
rígida do que os metais do bloco s

 Apresentam a velocidade de oxidação moderada

Tais fatos justificam o uso do ferro, cobre e titânio


na construção de edifícios e veículos

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ESTADOS DE OXIDAÇÃO ELEVADOS

 Os Metais do bloco d apresentam ampla faixa de


estados de oxidação o que induz a uma química
rica e interessante.

 O estado de oxidação do grupo pode ser


alcançado por elementos que se encontram ao
lado esquerdo do bloco d, mas não pelos
elementos do lado direito

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Número de Oxidação dos Metais de Transição
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OS METAIS DO BLOCO d

 Estados de Oxidação ao longo das séries:


 Configuração eletrônica padrão:
 ns2 (n-1)dx sendo x o no do grupo – 2 unidades

 Serão avaliados:
 Os estados de oxidação mais elevados
 Os estados de oxidação intermediários
 Como base de avaliação será empregado o
Diagrama de Frost para os metais da série 3d.

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OS METAIS DO BLOCO d

 Diagrama de Frost para os


elementos da série 3d.

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OS METAIS DO BLOCO d

 Estados de Oxidação Elevados:


 O número de oxidação do grupo de um elemento
é o número do seu grupo.
 Esta regra é valida para os elementos dos grupos 3
a 7.
 A partir dos elementos do Grupo 8 (até o 11) o
estado de oxidação do grupo não é alcançado.
 Este limite está relacionado com o aumento da
Energia de Ionização e portanto com o caráter
nobre da esquerda para a direita, ao longo de cada
série do bloco d.

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OS METAIS DO BLOCO d

 A pouca estabilidade dos estados de oxidação


máximo atingido nos grupos 6,7 e 8 é
evidenciada pelo alto caráter oxidante
apresentado por estes estados (CrO42-,
MnO41-, FeO42-).
 Observar que o caráter oxidante é crescente
na ordem:
CrO42- < MnO41- < FeO42-

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OS METAIS DO BLOCO d

 Estados de oxidação intermediário na série


3d:
 Estado de Oxidação +1:
 A maioria sofre desproporcionamento em M e
M2+.
 Ligações no metal sólido são muito fortes,
 Para os metais 3d o estado de oxidação +2 é mais
estável, considerando-se solução aquosa e
combinação com ligantes duros.
.

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OS METAIS DO BLOCO d

 Estado de Oxidação +2:


 É um estado de oxidação cada vez mais comum da
esquerda para a direita da série 3d.
 Sc2+ - desconhecido, Ti2+ - técnica especial de
preparação, V2+ e Cr2+ - termodinamicamente
instáveis em relação à oxidação pelo H+.
 Após o Cr, o íon M2+ é estável em relação à reação
com água e somente o Fe2+ é oxidado pelo ar.

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OS METAIS DO BLOCO d

 Estado de Oxidação +3:


 Este estado de oxidação é mais comum para os
elementos a esquerda da série, sendo por exemplo, o
único estado de oxidação conhecido para o escândio.
 Titânio, vanádio e cromo apresentam grande
variedade de compostos no estado de oxidação +3.
 O aumento da energia de ionização é responsável pela
diminuição da estabilidade das espécies M(III) ao
longo do período.
 O Mn2+ apresenta a subcamada d semicheia o que
implica em maior estabilidade desta espécie. Já o Mn3+
apresenta relativamente poucos compostos
conhecidos.

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OS METAIS DO BLOCO d

 Estados de Oxidação descendo nos grupos:


 Nos grupos 4 a 10 o estado de oxidação mais
elevado torna-se mais estável descendo no grupo,
com a maior mudança de estabilidade ocorrendo
entre as duas primeiras séries.
 A facilidade de oxidação do metal não se
correlaciona com o maior estado de oxidação
disponível.

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APLICAÇÕES DO FERRO

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 É o metal de transição mais abundante da crosta
terrestre.

 O ferro é encontrado em numerosos minerais,


destacando-se a:
Hematita (Fe2O3)
Magnetita (Fe3O4)
Limonita (FeO(OH))
Siderita (FeCO3)
Pirita (FeS2)
Ilmenita (FeTiO3)

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 A redução dos óxidos para a obtenção do ferro é
efetuada em fornos denominados alto forno ou
forno alto.

 Nele são adicionados os minerais de ferro, em


presença de coque (C), e carbonato de cálcio
(CaCO3) que atua como escorificante.

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 O Ferro obtido no processo é chamado de ferro
gusa (até 4% de C).

 O ferro gusa é duro e quebradiço, com baixa


resistência mecânica, devido ao excesso de
carbono.

 O aço comum é uma liga de ferro carbono (Fe-C)


contendo geralmente de 0,008 a 2% de carbono

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CARÁTER NOBRE
 Os metais localizados à direita do bloco d são
resistentes à oxidação. Essa resistência é mais
evidente para a prata, ouro e os metais 4d, 5d e
do grupo 8 a 10.

Grupo 8 a 10: metais do grupo da platina


(ocorrem em minérios contendo platina)

Cobre, prata e ouro: metais de cunhagem


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 Para dissolver o ouro é necessário uma mistura
de 3:1 de ácido clorídrico e ácido nítrico (água
régia).

Au + 4 H+ + NO3- + 4 Cl- → [AuCl4]- + NO + 2 H2O

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OS METAIS DO BLOCO p

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 Os metais mais pesados do bloco p favorecem
os estados de oxidação baixos

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 Entre os elementos do bloco p, o silício (Si) e o
alumínio (Al) são os mais abundantes e o tálio
(Tl) e bismuto (Bi) são os menos abundantes.

 Os metais do grupo 13 (alumínio) apresentam


estado de oxidação + 3

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OS METAIS DO BLOCO f

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LANTANÍDEOS
 São metais altamente eletropositivos.

 São conhecidos como terras raras

 Marcam o aparecimento dos subníveis f nas


configurações eletrônicas (4f)

 Do La aoYb favorecem o estado de oxidação +3

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APLICAÇÕES DOS
LANTANÍDEOS

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LANTÂNIO (La) CÉRIO (Ce) PRASEODÍMIO (Pr)

Lentes para óculos de proteção


Camisas incandescentes para soldadores
(Pedras para isqueiros) usadas em lampiões

NEODÍMIO (Nd)
PROMÉCIO (Pm)

Possível fonte de calor para


fornecer força auxiliar à satélites e
sondas espaciais

Corante para esmalte


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SAMÁRIO (Sm) EURÓPIO(Eu)

Fabricação de fones de ouvidos


Equipamentos de projeção

GADOLÍNIO (Gd)

Memória para computadores

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TÉRBIO (Tb) DISPRÓSIO(Dy)

Fabricação de CD´s

É usado como ativador para a cor verde


em tubos de imagens de televisores em cores
ÉRBIO (Er)

HÓLMIO (Ho)

Laser para oftalmologia Fabricação de filtros fotográficos


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TÚLIO (Tm) ITÉRBIO(Yb)

Na fabricação de ferritas Aplicação em lasers

LUTÉCIO (Lu)

Catalisador em reações

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ACTINÍDEOS

 Envolvem o preenchimento da subcamada 5f

 Os primeiros membros da série ocorrem em


uma rica variedade de estados de oxidação.

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APLICAÇÕES DOS
ACTINÍDEOS

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ACTÍNIO(Ac) TÓRIO(Th)

Aumenta a refração de vidros para


lentes de câmeras e de binóculos

Usado em geradores termoelétricos

PROTACTÍNIO(Pa)

Elemento radioativo artificial (não há registro do uso do elemento)

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URÂNIO(U) NETÚNIO(Np)

Indústria de aeronaves - urânio metálico


Combustível nuclear para reatores de potência
na produção de energia elétrica;

Elemento radioativo

PLUTÔNIO(Pu)

Usado nas missões lunar Apollo, como potência, e


em equipamentos para uso na superfície lunar.

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CÚRIO(Cm)
AMERÍCIO(Am)

Fonte de ionização para detector de fumaça

Elemento radioativo
(fonte portátil para radiografia gama)

BERQUÉLIO(Bk)

Elemento radioativo artificial (não há registro de uso)


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CALIFÓRNIO(Cf) EINSTÊNIO(Es)

Elemento radioativo artificial


Elemento radioativo artificial
(não há registros de seu uso)
(usado como fonte portátil de nêutrons)

FÉRMIO(Fm)

Elemento radioativo (não foi totalmente investigado)


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MENDELÉVIO(Md) NOBÉLIO(No)

Elemento radioativo artificial Elemento radioativo artificial


(não há utilização comercial) (não tem uso comercial devido sua raridade)

LAURÊNCIO(Lr)

Elemento radioativo artificial (não há registros de uso)


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