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Organização e Planejamento

“O bom professor é aquele que


não dá aula.”

RANGEL, Mary. Representações e reflexões sobre o ‘bom professor’. Petrópolis: Vozes, 2004. p. 10
Se um pai, mãe ou responsável por
aluno(s) lhe perguntassem: porque
meu filho deve estudar nesta escola,
o que você, professor, responderia?
Um professor de cada escola deverá “vender” a imagem de sua escola
O que define um bom professor?
O que define um bom aluno?

Escreva uma frase que, na sua opinião, defina um bom professor


e uma que defina um bom aluno.
O que o professor espera dos
alunos?
O que os alunos esperam
do professor?
O “bom professor” explica bem.
Tem gente que sabe, mas não
sabe explicar. “Esse” pode até ser
“doutor” mas não é professor.
(Servente de escola pública)

In: RANGEL, Mary. Representações e reflexões sobre o ‘bom professor’.


Petrópolis: Vozes, 2004.
Aptidão para ensinar a matéria é
fundamental!
Não adianta ter
domínio do conteúdo se o aluno não
consegue apreender o conhecimento.
O professor que tem domínio do conteúdo é aquele que
trabalha com a dúvida, que analisa a estrutura de sua
matéria de ensino e é profundamente estudioso naquilo
que lhe diz respeito. Ele não é prepotente, pois sabe
que não sabe tudo.

Entretanto, para acertar o alvo, é necessário a


somatória de domínio de conteúdo e didática.

É necessário
saber como transmitir o conhecimento aos alunos.
Respeite as dificuldades dos alunos e
as diferenças. Todos queremos ser
respeitados, mas
respeito também é uma conquista!
Respeito é uma via de mão dupla!
Fazer o que gosta ou gostar do que faz ?
O limão pode ser amargo, mas pode se transformar
numa doce limonada ou saborosa torta de limão.
Se não é possível mudar o sabor do limão, sempre é
possível transformá-lo .

Como?
Seja criativo, afinal você é o professor!
Mantenha-se atualizado: utilize e relacione
fatos do cotidiano. A cultura geral facilita a
interdisciplinaridade e permite criar conexões
entre conteúdos.

Planeje suas atividades e seja dinâmico.

Oriente os alunos objetivamente.


Construa o conhecimento em parceria com o aluno.

Seja persistente e ensine a persistência, não desista


de aprender e de fazê-los entender e aprender.
Estimule seus alunos, afinal quem de nós não
gostaria de receber estímulos, como melhores
salários e cargas horárias menores.

Valorize e elogie sempre que possível. Isso trará


reflexos no desempenho e no comportamento em
sala de aula.

Seja exigente, mas justo.


Escute!

Muitas vezes escutamos sem realmente ouvir.


Mostre disponibilidade , não
animosidade.
Estimule a curiosidade e a criatividade .

Estimule os questionamentos e as indagações.

Tente devolver a pergunta reformulada.

A curiosidade impulsiona o conhecimento!


Mostre a aplicabilidade do
conteúdo!
Tenha empatia, coloque-se no lugar do aluno.

Relembre sua infância e adolescência, afinal


os professores já passaram por elas, os alunos
não.

Choque de geração sempre ocorreram, assim


como mudanças comportamentais e de
valores.
Respire fundo e não se irrite!
Seja receptivo para com as dificuldades, tenha
paciência e sensibilidade, mesmo quando tiver
vontade de gritar!
Se nada disso resolver, grite:
Peça ajuda aos colegas!
É possível produzir materiais em conjunto,
incentivar os alunos a se ajudarem
mutuamente e até criar uma aula a partir de
sugestões deles próprios. Invente, crie e recrie
suas aulas.
A leitura é uma ótima fonte para se
obter novas ideias!

Não tenha medo de se tornar um

professor maluquinho!
Não é sua praia ser um professor
maluquinho?

Não arranque os cabelos ainda!


Encontre o seu ponto de equilíbrio!
Não existe receita milagrosa para
dar uma boa aula!
O simples fato de estar agora se perguntando
se existe alguma forma de aplicar alguma das
informações em sala de aula já prova que você
está no caminho certo.
Basta tornar os alunos cativos do
conhecimento.
E, tente se divertir nessa viagem ao
conhecimento!

E para finalizar:
O “bom professor” não é aquele que
“dá” aula. Ele constrói a aula com o
aluno.
(Professor de escola pública)

RANGEL, Mary. Representações e reflexões sobre o ‘bom professor’. Petrópolis: Vozes, 2004. p. 10
Referências:
 CORREIA, Wilson. Quem é o “bom professor?”
http://www.brasilescola.com/educacao/quem-
bom-professor.htm

RANGEL, Mary. Representações e reflexões
sobre o ‘bom professor’. Petrópolis: Vozes, 2004.
In: www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/T2-
6SF/PPGEA/Bom%20Professor.pdf

 www.google.com. Imagens/cliparts

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