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Urbanístico
O Brasil tem
208 milhões de habitantes
Luzes do Mundo
o quadro urbano
atual é um dos
maiores desafios
São Paulo - SP
do século que se
inicia
• Elementos essenciais:
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Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do
Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
todos autônomos, nos termos desta Constituição.
• § 1º Brasília é a Capital Federal.
• § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação
em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei
complementar.
• § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou
desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou
Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente
interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei
complementar.
• § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de
Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por
Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos
Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da
lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
• § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais
de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos
Municípios, onde houver.
• § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito
deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos
membros da Câmara Municipal.
• § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição
de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a
legitimidade, nos termos da lei.
• § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
• Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de
seus habitantes. (Regulamento)
• § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades
com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e de expansão urbana.
• § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
• § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa
indenização em dinheiro.
• § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área
incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
• I - parcelamento ou edificação compulsórios;
• II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no
tempo;
• III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de
emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de
até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da
Art. 182
• O primeiro (182) dispõe que a política de
desenvolvimento urbano, a ser executada pelo
Poder Público Municipal, tem o objetivo de
ordenar o desenvolvimento de funções sociais
da cidade e garantir o bem-estar social.
• Art. 183. Aquele que possuir como sua área
urbana de até duzentos e cinqüenta metros
quadrados, por cinco anos, ininterruptamente
e sem oposição, utilizando-a para sua moradia
ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio,
desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural. (Regulamento)
• § 1º O título de domínio e a concessão de uso
serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a
ambos, independentemente do estado civil.
• § 2º Esse direito não será reconhecido ao
mesmo possuidor mais de uma vez.
• § 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos
Art. 183
• O artigo 183 - Usucapião Especial, que privilegia a função social da
propriedade, que também tem tanto função social como econômica:
social na medida em que dá, a quem não tem imóvel urbano ou
rural, o direito de obter pela usucapião sua propriedade; e
econômico, no sentido de fazer a propriedade seguir uma das suas
principais características, a transmissibilidade, que é uma
característica econômica, pois sempre há ônus na transmissão e o
beneficiário é o Estado.
O ESTATUTO DA CIDADE
Lei 10.257/01
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Brasil: um país agrícola – o Urbanismo era visto em segundo plano
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Palmas / TO
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O Art. 2°, inciso VIII –
a Cidade Habitável
O inciso VIII incentiva a adoção de padrões de produção e
consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis
com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econômica
do Município e do território sob sua área de influência. Neste
inciso, o Estatuto da Cidade demonstra claramente a sua
preocupação com a Cidade Sustentável, com a cidade
simplesmente habitável.
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O Conceito de Cidade Habitável é
Bíblico!
"Erravam na solidão do deserto, sem encontrar caminho
de cidade habitável.
Consumidos de fome e de sede, sentiam desfalecer-
lhes a vida.
Em sua angústia clamaram então para o Senhor, ele
os livrou de suas tribulações.
E os conduziu pelo bom caminho, para chegarem a
uma cidade habitável.
Agradeçam a Senhor por sua bondade, e por suas
grandes obras em favor dos homens;
Porque dessedentou a garganta sequiosa, e
cumulou de bens a que tinha fome.
(Salmo 106 : 4-9)
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Desta forma…
Cidade habitável é aquela onde tem água para
todos beberem e desfrutarem. Alimento e
consequentemente empregos para todos. E
também moradia. Naquele tempo, a mais de
dois mil anos atrás, isso era o mínimo desejável
de uma cidade.
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Art. 182, § 1º da CF -
O Plano Diretor
O art. 182, § 1º, dispõe sobre a necessidade do
plano diretor, que é o instrumento básico da
política de desenvolvimento e de expansão
urbana, e que deverá ser aprovado pela Câmara
Municipal.
Conforme esse artigo, o plano diretor é
obrigatório para cidades com mais de vinte mil
habitantes.
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Organograma
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Algumas Características:
O Plano Diretor deve ser feito por lei
complementar aprovada na Câmara Municipal e
sancionada pelo Prefeito.
O plano diretor nos termos do art. 182, § 1º da
Constituição Federal, é obrigatório para as
cidades que tenham mais de vinte mil habitantes.
O Plano Diretor tem um conteúdo mínimo
previsto no art. 42 do Estatuto da Cidade
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Conteúdo mínimo do Plano Diretor:
a)a delimitação das áreas urbanas através de lei municipal,
visando ser aplicado o parcelamento;
b)edificação ou utilização compulsórios, considerando a
existência de infraestrutura e de demanda para utilização;
c)previsão do direito de preempção para aquisição de imóvel
urbano nas faixas fixadas em lei municipal,
d)estabelecimento do solo criado no plano,
e)fixação de áreas nas quais poderão ser permitidas alteração
onerosa de uso de solos,
f)previsão de delimitação de áreas para operações urbanas
consorciadas e a possibilidade de autorização por lei municipal
ao proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer
em outro local ou alienar, mediante escritura pública, o direito
de construir.
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É uma expressão formada por duas palavras: Plano
e Diretor.
É plano na medida em que declara objetivos
que devem ser atingidos em determinados
períodos de tempo, bem como as atividades que
deverão ser desenvolvidas e os responsáveis pela
sua direção.
É diretor na medida em que fixa as diretrizes
e os princípios de desenvolvimento urbano
municipal.
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Obrigatoriedade do Plano só para cidades
acima de 20 mil habitantes?????
Esse artigo 182, §1º, veio a ser
disciplinado pelo art. 41 da Lei 10.257/01
(Estatuto da Cidade), que em cinco
incisos prevê a obrigatoriedade do plano
para algumas situações.
Estudaremos estas cinco situações
detalhadamente.
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Inciso I do art. 41 do
Estatuto da Cidade
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Inciso II do art. 41 do
Estatuto da Cidade
O inciso II exige o plano para cidades integrantes
de regiões metropolitanas e aglomerações
urbanas. Esse inciso nada mais é do que
consequência do primeiro, uma vez que, se
estabelecer um censo demográfico para essas
regiões que se interligam com outras de grande
demografia, fatalmente poderia decair em erros
estatísticos e, para evitar esses equívocos, basta
exigir seu planejamento interligado ao das outras
regiões ou aglomerações.
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Inciso III do art. 41 do
Estatuto da Cidade
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Conceito de Significativo Impacto
Ambiental: Resolução Conama n.
1/86
• Art. 1º Para efeito desta Resolução, considera-se impacto
ambiental qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
• I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
• II - as atividades sociais e econômicas;
• III - a biota;
• IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
• V - a qualidade dos recursos ambientais.
Sanção pelo não-plano
Agora, o Prefeito que não elaborou seu Plano Diretor até 10 de julho de 2006
incorreria em improbidade administrativa, nos termos da Lei 8.429/92. É o
que está expresso no art. 52, VII, que preconiza:
"sem prejuízo da punição de outros agentes públicos envolvidos e da
aplicação de outras sanções cabíveis, o Prefeito incorre em improbidade
administrativa, nos termos da Lei 8.429, de 2 de julho de 1992, quando: [...];
VII - deixar de tomar as providências necessárias para garantir a observância
do disposto no § 3º do art. 40 e no art. 50 desta Lei". O art. 50 da Lei prevê
que os municípios com mais de 20.000 (vinte mil) habitantes e os integrantes
de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, que não tenham plano
diretor aprovado até 10 de julho de 2001, deverão aprová-lo até 10 de julho
de 2006. E o § 3º, do art. 40, prevê a revisão da lei que instituiu o Plano
Diretor, pelo menos, a cada 10 (dez) anos; logo, todas as cidades que já
tinham seus Planos Diretores deverão revisá-lo de dez em dez anos,
respeitando, inclusive, os procedimentos de sua própria criação, previstos no
art. 40, § 4º, quais sejam: realização de audiência pública e participação
popular, respeito ao princípio da publicidade e o direito a livre acesso aos
documentos e informações produzidos.
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PLANO DIRETOR URBANO, UMA
NECESSIDADE PERMANENTE
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1. O QUE É PLANEJAMENTO URBANO? (breve
conceituação)
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1.O QUE É PLANEJAMENTO URBANO? (breve
conceituação)
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2. PORQUE FAZER PLANEJAMENTO URBANO? (justificativa)
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2. PORQUE FAZER PLANEJAMENTO URBANO? (justificativa)
67
2. PORQUE FAZER PLANEJAMENTO URBANO? (justificativa)
69
2. PORQUE FAZER PLANEJAMENTO URBANO? (justificativa)
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2. PORQUE FAZER PLANEJAMENTO URBANO? (justificativa)
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2. PORQUE FAZER PLANEJAMENTO URBANO? (justificativa)
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2. PORQUE FAZER PLANEJAMENTO URBANO? (justificativa)
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População residente por faixa etária, no Brasil
em 1980. (119.011.052 hab.)
Mais de 60
anos 0 a 9 anos
6,5% 22,3%
10 a 60 anos
71,2%
População residente por faixa etária, no Brasil
em 2000. (169.799.170 hab.)
Mais de 60
anos 0 a 9 anos
8,6% 19,4%
10 a 60 anos
72,1%
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4. O QUE RESULTA DO PROCESSO (os produtos):
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4. O QUE RESULTA DO PROCESSO (os produtos):
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4. QUEM ORDENA E APROVA O PLANO DIRETOR?
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5. QUAIS AS DIFICULDADES (as interveniências?)
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6. QUAIS AS DIFICULDADES (as interveniências?)
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NBR 12267 de 1992
• 1 - Objetivo
• Esta Norma fixa as condições para orientar a elaboração de
Planos Diretores nos termos do artigo 182 da Constituição
Federal.
• 2 - Documentos complementares - Na aplicação desta Norma é
necessário consultar:
a) Constituição Federal.
b) Constituições Estaduais.
c) Leis orgânicas municipais.
NBR 12267 de 1992
• 3 - Definições
• Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1
a 3.4.
• 3.1 Plano Diretor
• Instrumento básico de um processo de planejamento
municipal para a implantação da política de desenvolvimento
urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados.
• 3.2 Política de desenvolvimento urbano
• Conjunto de objetivos e diretrizes para orientar a ação
governamental relativa à distribuição da população e das
atividades urbanas no território, definindo as prioridades
respectivas, tendo em vista ordenar o pleno desenvolvimento
das funções sociais da cidade e o bem-estar da população.
NBR 12267 de 1992
• 3.3 Função social da cidade
• Função que deve cumprir a cidade a fim de assegurar as
condições gerais para o desenvolvimento da produção, do
comércio e dos serviços, e, particularmente, para a plena
realização dos direitos dos cidadãos, como o direito à saúde, ao
saneamento básico, à educação, ao trabalho, à moradia, ao
transporte coletivo, à segurança, à informação, ao lazer, à
qualidade ambiental e à participação no planejamento.
• 3.4 Função social da propriedade urbana
• Aquela que é atendida quando o uso e ocupação da
propriedade urbana respondem às exigências fundamentais da
sociedade, consolidadas nas diretrizes do Plano Diretor, em
conformidade com os dispositivos da instrumentação legal
decorrente.
NBR 12267 de 1992
• 4 Configuração do Plano Diretor O Plano Diretor é constituído
de pelo menos três partes:
• a) fundamentação;
• b) diretrizes;
• c) instrumentação.
• 4.1 Fundamentação do Plano Diretor
• 4.1.1 A fundamentação do Plano Diretor é explicitada pelos
objetivos, caracterização, diagnósticos e prognósticos,
alternativas e critérios de avaliação.
• 4.1.2 O Plano Diretor deve explicitar os seus objetivos
relativamente às funções sociais da propriedade urbana e da
cidade e a política de desenvolvimento urbano.
NBR 12267 de 1992
• 4.1.3 A caracterização do município, para efeito desta Norma, deve
contemplar pelo menos os seguintes aspectos:
• a) situação do município no âmbito regional em que se encontre, quanto às
principais diretrizes federais, estaduais e regionais, principalmente quanto
aos recursos disponíveis, limitações à sua utilização, restrições e incentivos
que condicionem o desenvolvimento municipal;
• b) principais aspectos do meio físico que condicionem o uso e ocupação do
solo, identificando os problemas existentes e potenciais, bem como as
possibilidades futuras de ocupação, adensamento e expansão urbana;
• c) principais aspectos socioeconômicos identificando os problemas
existentes e potenciais, bem como as possibilidades futuras de
desenvolvimento;
• d) principais aspectos da dinâmica de uso e ocupação do solo urbano e
rural;
• e) principais aspectos da infraestrutura, equipamentos sociais e serviços
urbanos;
• f) principais aspectos da estrutura administrativa existente.
NBR 12267 de 1992
• 4.1.4 Os diagnósticos e prognósticos são baseados na
comparação das análises da caracterização com os objetivos
estabelecidos, levantando os principais óbices ao
desenvolvimento do município e à plena realização das funções
sociais da propriedade urbana e da cidade, bem como
avaliando os principais recursos disponíveis para superá-los.
• 4.1.5 As alternativas devem contemplar diferentes conjuntos
de diretrizes para a consecução dos objetivos do Plano Diretor.
• 4.1.6 Os critérios de avaliação das alternativas referem-se ao
nível de atendimento dos objetivos, em face das prioridades de
desenvolvimento e do seu custo social e ambiental.
NBR 12267 de 1992
• 4.2 Diretrizes do Plano Diretor
• 4.2.1 As diretrizes devem abranger pelo menos os espectros relativos ao tipo e
intensidade do uso do solo, ao sistema viário e respectivos padrões, à
infraestrutura e aos equipamentos sociais e serviços urbanos, tendo em vista o
atendimento das funções sociais da propriedade urbana e da cidade.
• 4.2.2 As diretrizes devem explicitar o (s) horizonte (s) de sua vigência, bem como
conter claramente os critérios de seu estabelecimento.
• 4.2.3 As exigências de ordenação da cidade incluem parâmetros para
urbanização, parcelamento, uso e ocupação do solo e para a utilização e
preservação ambiental e de recursos naturais.
• 4.2.4 A intensidade do uso do solo refere-se tanto à ocupação, quanto ao
aproveitamento dos lotes, especificando distintos indicadores.
NBR 12267 de 1992
• 4.2 Diretrizes do Plano Diretor
• 4.2.5 O sistema viário deve abranger a hierarquização e padrões das vias
interurbanas e urbanas e sua expansão.
• 4.2.6 Saneamento básico e drenagem, energia e iluminação pública,
comunicações e sistema viário, prevendo a manutenção e a expansão das
diversas instalações e sua interferência na ordenação do espaço.
• 4.2.7 Os equipamentos sociais e serviços urbanos relacionam-se com a
programação de atendimento à população, considerando sua distribuição no
território e condições de acessibilidade, nos setores de saúde, habitação de
interesse social, educação, lazer, atividades comunitárias e outros, cuja
localização prende-se às diretrizes gerais de uso e ocupação do solo.
• 4.2.8 Os serviços urbanos incluem limpeza pública, transporte coletivo, defesa
civil e segurança pública, prevenção e combate aos incêndios e assistência social.
As diretrizes respectivas referem-se à localização dos equipamentos necessários
ao desempenho de cada um desses serviços, bem como à programação da sua
manutenção e extensão.
NBR 12267 de 1992
• 4.3 Instrumentação do Plano Diretor
• 4.3.1 A instrumentação é constituída de documentos legais, técnicos,
orçamentários, financeiros e administrativos, de forma a integrar os programas,
orçamentos e investimentos do município com as suas diretrizes, viabilizando
sua implantação.
• 4.3.2 A instrumentação legal mínima estabelecida a partir das diretrizes do
Plano Diretor compõe-se da Lei do Plano Diretor, da Lei de Uso, Ocupação e
Parcelamento do Solo e do Código de Obras e Edificações.
• 4.3.3 A instrumentação técnica refere-se a programas, planos setoriais, projetos
e planos de ação correspondentes à implementação e aplicação das diretrizes
do Plano Diretor.
• 4.3.4 A instrumentação orçamentária e financeira refere-se ao plano plurianual,
às diretrizes orçamentárias e aos orçamentos anuais, inclusive vinculações de
dotações no período de vigência do Plano Diretor.
• 4.3.5 A instrumentação administrativa refere-se ao aparelhamento dos agentes
executivos necessários à implementação e aplicação das diretrizes do Plano
Diretor e ao desempenho das funções administrativas da Prefeitura.
NBR 12267 de 1992
• 5 Elementos mínimos do Plano Diretor