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Economia de energia: empresas

de revestimento cerâmico
Processo de Revestimento cerâmico
Representação do consumo energético (A) e processo de fabricação de revestimento
cerâmico VIA ÚMIDA (B).
Matéria
Moagem Atomização
prima

Função: Esmaltação Secagem Prensagem


Distribuição
de tamanho
Classificação
de grânulo; Queima
e embalagem

determina a
fluidez do pó; (A) (B)

Representação
cavidades da do consumo energético (A) e processo de fabricação de revestimento
cerâmico VIA SECA (B).
prensa
Extração de
Pré-Secagem Mistura
matéria prima

Moagem
Secagem Prensagem
(Granulação)

Classificação e
Esmaltação Queima
embalagem

(A) (B)
Processo de Revestimento cerâmico

Processo de fabricação de revestimentos cerâmicos


prensados e esmaltados, por monoqueima via úmida.
Tipos de Energia: Elétrica/Térmica

Tipos de energia utilizados em cada etapa.


Estudo de caso: Processo industrial via
seca e via úmida.
• Objetivo: Foi estudar de maneira representativa o
perfil do consumo térmico do setor brasileiro de
revestimentos cerâmicos, contribuindo para a melhoria
da eficiência dos processos que utilizam gás natural.

• Realizaram uma seleção de industrias com base na


capacidade de produção (m2/mês), rota de produção
(seca ou úmida), tipologia de produtos, características
dos equipamentos consumidores, etc..
• Estas empresas estão localizadas nos Estados de São
Paulo e Santa Catarina.
• No total foram monitorados 28 fornos, 21 secadores e
11 atomizadores distribuídos em 9 fábricas.
Resultados
Resultados do consumo térmico médio das fábricas que participaram
do levantamento.

Empresa I possui consumo 32,0% maior do que a empresa F


Consumo total por tipologia de
produto
• SG = Semi-Grês
• PT = Porcelanato Técnico
• PE = Porcelanato Esmaltado
• MQV = Monoqueima
Vermelha
• MQC = Monoqueima Clara
• MP = Monoporosa

Na Figura 1, nota-se que o


consumo de gás natural (GN)
envolvido na produção de
revestimentos da tipologia
MQV é o menor, embora a
secagem desta tipologia de
produto seja a que consome
maior energia.
Consumo do Atomizador por tipologia
de produto

Em relação aos
atomizadores avaliados,
nota-se uma grande
variação do consumo de
acordo com a tipologia
produzida, sendo
observados
equipamentos que
apresentam consumo
cerca de 50%
maior do que os mais
econômicos
Consumo térmico específico por
tipologia e rota de processamento
Consumo térmico específico por
tipologia e rota de processamento
Na Figura 6 pode-se notar que os
fornos da Via Úmida apresentam
consumo específico, em geral, maior do
que os da Via Seca. Estes
equipamentos por sua vez, como a
maioria dos que operam na
Via Úmida brasileira, são de uma
geração mais antiga do que os
encontrados na Via Seca, o que pode
justificar este maior consumo.
Além disso, os produtos produzidos por
Via Úmida possuem ciclos
térmicos mais longos do que a Via Seca
e temperaturas máximas
superiores.
Qual Fabricante??
Consumo específico dos secadores,
atomizadores e fornos: Fabricante

Na Via Úmida, os secadores do fabricante A possuem os maiores consumos. Considerando


o consumo médio dos secadores, tanto da Via Seca quanto da Via Úmida, os mais
econômicos são aqueles fabricados por C (Figura 7).
Consumo específico dos secadores,
atomizadores e fornos: Fabricante

Os fornos do fabricante C
também se revelaram os mais
econômicos nas duas vias. Os
fornos que apresentaram maior
consumo médio são dos
fabricantes E (na Via Úmida) e B
(na Via Seca)
Secador Horizontal ou Vertical?
Consumo térmico específico dos
secadores: Fabricação e n° de canais

os secadores que consomem mais energia térmica são os horizontais com um único canal
(monocanal). Os secadores verticais utilizados nas fábricas brasileiras envolvidas no estudo
são em média muito mais econômicos que os horizontais.
Comparativo do estudo de caso
O que as empresas de revestimento
cerâmico precisam??
Gestores de Energia
• Detectam consumos periódicos de energia em
diferentes estágios de produção. (Monitoramento);
• Calculam e avaliam o consumo específico com
objetivo de reduzir o consumo;
• Regulam os equipamento e máquinas de acordo
com as tipologias do produto;
• Implementam um sistema de gestão de energia
com base no PDCA;
• Implantam melhorias no processo (inovações)
Estratégias para redução consumo de
energia
• Recuperação de calor dos gases de combustão dos
fornos p/ atomizadores;
• Recuperação de calor do ar de resfriamento dos fornos
para secadores;
• Recuperação do calor contido nos gases de escape do
atomizador;
• Uso de queimadores de alta velocidade p/ aumentar a
eficiência de troca térmica;
• Controle de pressão e temperatura dos fornos
(automação);
• Controle de fuligens em tubulações (incrustações);
Quais tecnologias de cogeração
poderiam ajudar as empresas de
revestimento cerâmico?
Turbinas a vapor (Rankine)?
Turbinas a gás (Brayton)?
Turbina a vapor (Rankine)

O ciclo Rankine utiliza água como fluido de trabalho. Esse


fluido é bombeado para uma caldeira, onde
um combustível é queimado e vapor superaquecido é
gerado, devido ao aproveitamento da energia térmica
liberada no processo de combustão. Esse vapor, com
temperatura e pressão elevadas, passa por um processo
de expansão numa turbina, onde ocorre a conversão de
parte da energia térmica em trabalho de eixo do
equipamento (BARJA, 2006). O vapor de saída pode ser
condensado, total ou parcialmente, ou reutilizado no
processo; neste último caso, passa a ser chamado de
“exausto”.
Turbinas a gás (Brayton)?
O ciclo Brayton, por outro lado, utiliza o
ar como fluido de trabalho. Neste ciclo, o
ar atmosférico é comprimido num
compressor e transferido para uma
câmara de combustão, onde sua
temperatura e pressão são elevadas
através da queima do combustível. Nessas
condições, após passar pela turbina
propriamente dita, a energia térmica do
ar é parcialmente convertida em trabalho
mecânico, que pode ser convertido em
energia elétrica se houver um gerador
acoplado (BARJA, 2006). Para que ocorra,
de fato, a cogeração, deve ser acoplado
ao ciclo uma caldeira de recuperação
(conhecida como HRSG – Heat Recovery
Steam Generator), de modo que os gases
exaustos da turbina sejam aproveitados
na geração de vapor (KALATALO, 2004).
Turbinas a gás (Brayton)?
• As turbinas a gás podem ser classificadas, de modo geral, como
heavy duty ou aeroderivadas, que diferem especialmente em
rendimento e aplicabilidade. As turbinas do primeiro tipo são
projetadas para o uso industrial devido à boa combinação de fatores
operacionais e econômicos, como alta confiabilidade e baixo custo
(MACHADO, 2010), possuindo rendimentos inferiores e visando o
aproveitamento dos gases exaustos a uma maior temperatura, seja
para uma maior geração de vapor ou uso em ciclo combinado
(BARJA, 2006).

• De acordo com Machado (2010), as turbinas aeroderivadas são


oriundas da adaptação de turbinas aeronáuticas para uso industrial,
possuindo rendimentos superiores às do tipo heavy duty; há assim
menor aproveitamento da energia térmica dos gases exaustos, com
maior foco na geração elétrica.
Turbinas a gás (Brayton)?
Rendimento:

Nogueira et al. (2004) mostram que cogeração usando o ciclo Rankine apresenta
eficiência elétrica de cerca de 30% e térmica de aproximadamente 52% (total de
82% , com perdas totais a 18%). Na cogeração a ciclo Brayton (associada a uma
HRSG), o rendimento global chega a 80% (35% elétrico, 45% térmico e 20% de
perdas totais). O uso de ciclos combinados, um arranjo entre dois ou mais ciclos
(geralmente um ciclo Brayton com um ciclo Rankine) pode levar a um rendimento
elétrico acima de 60% e eficiências totais de aproximadamente 85% (BARJA, 2006).
Estudo de caso: Pamesa-PE
Estudo de Caso: Biacongres-PE
Serviços e Soluções
Balanço de produção da planta
• Avaliação de desempenho do processo;
• Balanço de massa;
• Balanço de energia;
• Estudo de eficiência energética;
• Relatório com sugestões e melhorias dos
resultados;
Otimização de Processo Industrial
• Monitoramento do processo;
• Sugestões de instrumentação para controle de
processo;
• Modelagem matemática e simulação de
processo ou equipamento específico;
• Avaliação de parâmetros e equipamentos
visando o objetivo de redução no consumo;
Dimensionamento e Avaliação de
equipamentos industriais
• Projeto de tanques;
• Projeto de filtros;
• Projeto de trocadores de calor;
• Projeto de bombas;
• Projeto de tubulações e acessórios;
• Dimensionamento de perda de carga;
Qualidade Industrial
• Controle estatístico da qualidade;
• Gerenciamento de projeto;
• Gestão do custo da qualidade;
• Metodologias e Ferramentas da qualidade;
• Planejamento da qualidade;
• Garantia da qualidade;
• Gestão estratégica da qualidade;
Formas de Cobrança
• Projeto;
• Hora técnica;
• Consultoria;
http://tomespindola.blogspot.com.br/2012/06/saiba-como-e-quanto-cobrar-
pelos-seus.html

http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/288/quanto-vale-o-seu-servico-
aprenda-a-cobrar-pelo-seu-trabalho.aspx

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