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Avaliação das propriedades mecânicas

de tração e impacto do aço Hadfield


refinado com háfnio (Hf)

Bianka Nani Venturelli


orientador: Cesar Roberto de Farias
Azevedo
apresentação para obtenção do título de
Mestre em Ciências

São Paulo
12/03
1
sumário
• justificativa

• introdução

• objetivos

• materiais e métodos

• resultados e discussão

• conclusões

2
justificativa
• Os aços Hadfield são usados na indústria de mineração (participando com 3% a 4%
do PIB e 20% do total de exportações, dados de 2012).
• Nestas aplicações, o material sofre deformação plástica superficial e possui alta
taxa de encruamento e tenacidade.
• Como otimizar a vida destes componentes? Será que a redução do tamanho de
grão traria algum benefício, além do possível aumento do LE?

Tabela 1-Propriedades mecânicas típicas do aço Hadfield (13%Mn).


Energia
Limite de Redução Módulo de absorvida no
Resistência à Dureza
escoamento de área Young impacto
tração (MPa) Brinell
(MPa) (%) (GPa)
(J/cm-2)

360 700-1000 30-40 186 185-210 110-180


Fonte: Modificado de Avery, 1949; Subramanyam, Swansiger, Avery, 1990; Oguiza, 2012.

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refino do tamanho de grão do aço Hadfield
• A redução do tamanho de grão é o único meio de aumentar o limite de escoamento
sem diminuir a tenacidade (lei de Hall-Petch);

• O uso do háfnio como refinador do grão austenítico em aço Hadfield é descrito em


patente européia (C. Oguiza, 2010).
(a) (b)

(a) aço Hadfield com adição de Ce; (b) aço Hadfield com adição de Hf (C. Oguiza, 2010). 4
aços Hadfield e a “estabilidade” da austenita
• Aços Hadfield: 0,7-1,45 %C e 11-14% de Mn.
• A adição de Mn atua na “estabilização” da fase austenita;
• A adição de Mn causa a expansão do campo g em relação ao diagrama Fe-C
convencional
O diagrama indica que durante o resfriamento do aço
Hadfield em condições de equilíbrio, o aço apresenta
tendência para a seguinte reação de decomposição da
austenita:

g0 -> g1 + a1 + M3C

Apenas uma parte da austenita está estabilizada,


enquanto a outra parte tenderá a se decompor em
rumo a estabilidade.

Diagrama pseudo-binário do aço com 13% Mn, indicando o campo das


fases γ, γ + M3C, α + γ, α + γ +M3C e α +M3C. 5
Fonte: ASM HANDBOOK v.15, 2004.
introdução
• Durante o processamento do aço Hadfield, existe uma etapa de
tratamento térmico de solubilização do fundido para a dissolução dos
carbonetos interdendríticos e obtenção de uma microestrutura “100%
austenítica”.
Diagrama pseudo-binário do aço Hadfield com 13% Mn mostrando os campos das fases
γ,γ+M3C, γ + α, γ+ α + M3C e α+M3C.

Fonte: Modificado de ASM Handbook, 2004. 6


mecanismos de deformação plástica do aço Hadfield
escorregamento versus maclação mecânica

• Na deformação por
escorregamento, não existem
alterações na estrutura cristalina
e na orientação cristalográfica
antes e após a deformação.

• Em metais CFC, o
escorregamento é o primeiro
mecanismo de deformação
plástica a ser ativado e então o
núcleo da macla é formado pela
alta concentração de tensão que Figura esquemática da deformação por maclação em
existe na frente do metais CFC. G.E. Dieter, Metalurgia mecânica, 1986.
empilhamento de discordâncias.

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mecanismos de deformação plástica do aço Hadfield

• escorregamento; parciais Schokley e Frank; energia de falha de empilhamento


(EFE); inibição de cross-slip; ativação de maclação mecânica; interação entre as
discordâncias e maclas, e a interação entre os sistemas de maclação!

(a) Exame em MET, mostrando dois (b) Exame em MET, mostrando maclas de
arranjos de discordâncias. deformação.
(D. Hull; D.J. Bacon, 2011) (Zhao et al, 2014) 8
energia de falha de empilhamento de aços Hadfield

Mapa da energia de falha de empilhamento (EFE) em função do teor de Mn e C presentes


na composição química à temperatura de 27 oC.
Fonte: Schumann, 1972.
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mecanismos de deformação plástica de aços austeníticos
- EFE

• Valores elevados de EFE (> 45


mJ/m2): escorregamento;

• Valores intermediários (18 - 45


mJ/m2): maclação mecânica;

• Valores mais baixos (< 18


mJ/m2): transformação
martensítica.

• A energia de falha de
empilhamento da austenita
pode ser reduzida com o
aumento do teor de Mn, C, Al e
Ni.

Mapa da energia de falha de empilhamento (EFE) em função da temperatura para o aço TWIP. O
gráfico mostra as regiões de ocorrência de cada mecanismo de deformação plástica. Fonte: Curtze S,
Kuokkala VT, 2010.
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objetivos
1. Obtenção das amostras de aço Hadfield com refino do tamanho
de grão austenítico - adição de háfnio (Hf);

2. Estudar o efeito do refino do tamanho de grão austenítico nas


propriedades mecânicas de tração;

3. Estudar o efeito do refino do tamanho de grão austenítico na


energia absorvida em ensaio de impacto Charpy;

4. Relacionar os resultados de caracterização mecânica,


microestrutural e fractográfica com os mecanismos de
deformação plástica em aços Hadfield.

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materiais e métodos
• Fundição dos cps:
Temperatura de vazamento: 1430 - 1450oC.

Placas de Hf metálico (8 x 2 x 8
mm) utilizadas para obtenção
do refino no aço Hadfield
refinado com Hf.
“Keel block” Bloco
(12,5 mm de comprimento) (60 x 40 x 80 mm)

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materiais e métodos
• Composição Química

13
materiais e métodos
• Solubilização e caracterização macro e microestrutural

Tração Charpy**
Charpy macro
micro micro

Curvas de tratamento térmico de solubilização das peças de aço Hadfield.


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materiais e métodos
• Métodos para medir o tamanho de grão austenítico da condição
solubilizada

Método 1: média das dimensões maior e Método 2: método das intersecções,


menor do grão. segundo a norma ASTM E112-96.
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materiais e métodos
• Técnica de difração de elétrons retro-espalhados (EBSD)

• Caracterização microestrutural e cristalográfica dos grãos austeníticos do aço


Hadfield refinado e sem refino.

Componentes do equipamento de EBSD. Fonte: Oxford instruments, 2016.


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materiais e métodos
• Ensaio de tração

Região de
extração
dos cps

6 mm de
diâmetro

Massalote

Cp para ensaio de
tração segundo a
norma ASTM E8M 17
materiais e métodos
• Ensaio de impacto Charpy com entalhe em “v”

Região de
extração
dos cps

Massalote

Cp para ensaio de impacto com


dimensões de com dimensões de
55 x 10 x 10 mm, segundo a
norma ASTM E23
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resultados e discussão: caracterização
macroestrutural

(a) Aço Hadfield sem refino, zona colunar; (b) Aço Hadfield refinado com Hf, zona
equiaxial, aumento original de7,3 x. Ataque Nital 6%. 19
resultados e discussão: caracterização
macroestrutural
• Resultados indicam que algumas dendritas de austenita chegam a ter comprimento
de aproximadamente 3 mm no aço Hadfield sem refino, enquanto que no aço
Hadfield com adição de Hf este valor é reduzido para 0,5 mm.

(a) Aço Hadfield sem refino, zona equaixial, (b) Aço Hadfield refinado com Hf, zona
aumento original de 7,3 x. Ataque Nital 6%. equiaxial, aumento original de 7,3 x. Ataque
20
Nital 6%.
resultados e discussão: caracterização EBSD
• aço Hadfield sem refino, zona colunar. Os grãos colunares do aço Hadfield sem
refino possuem tamanho de aproximadamente 3000 mm e orientação preferencial
em torno de (100) e (311) .

Figura de polos inversa


para o sistema cúbico 21
resultados e discussão: caracterização EBSD
• aço Hadfield sem refino, zona equiaxial. Os grãos equiaxiais do aço Hadfield sem
refino possuem tamanho de aproximadamente 2000 mm.

Figura de polos inversa


para o sistema cúbico 22
resultados e discussão: caracterização EBSD
• aço Hadfield com refino, zona equiaxial. Os grãos equiaxiais do aço Hadfield
sem refino (a) possuem tamanho de aproximadamente 500 mm, e orientação
cristalográfica aleatória, ao redor de [221], [110], [321], [331] e [100].

Figura de polos inversa


para o sistema cúbico 23
resultados e discussão: caracterização EBSD
aço Hadfield sem refino x refinado

=1000 µm; OIM; Step=8 µm; Grid465x407

(a) aço Hadfield sem refino- zona equiaxial (b) aço Hadfield refinado com Hf – zona
equiaxial
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resultados e discussão: ensaio de tração
• Propriedades de tração que não tiveram variações significativas com o
refino do grão austenítico. Limite de escoamento (6%), resiliência (%8)
e módulo de Young (%5).

• Refino do grão austenítico de 5 x é pouco


eficaz no aumento do LE;

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resultados e discussão: equação de Hall-
Petch
• Extrapolações da equação de Hall-Petch usando os resultados
experimentais:
se = tensão de escoamento;
so = tensão teórica para o limite de
escoamento de um monocristal;
KHP = constante de Hall-Petch
d = tamanho de grão;

• Obtêm-se que KHP = 0,89 MPa.m1/2 e so = 318 Mpa (a partir dos dados
experimentais)

• Cálculos sugerem que para ter um aumento significativo do LE (de 334


para 467 MPa, 40%), o tamanho de grão austenítico deve ser de 10 mm.
26
resultados e discussão: ensaio de tração
• Propriedades de tração que aumentaram com o refino do grão: Limite de
resistência à tração, alongamento e tenacidade. Aumento da taxa de
encruamento com o refino do grão.

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resultados e discussão: ensaio de tração
• Como explicar o aumento de outras propriedades não previstas por Hall-Petch?
( maclação x escorregamento)

Aço Hadfield Aço Hadfield Variação


Propriedades de tração
sem refino refinado (%)

Limite de escoamento (MPa) 334 355 ↑6

Resiliência (J) 282 304 ↑8

Módulo de Young (MPa) 199 208 ↑5

Resistência à tração (MPa) 681 931 ↑ 37

Tenacidade (J/cm2) 409 771 ↑ 88

Alongamento (%) 46,5 71 ↑ 53

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resultados e discussão: ensaio de tração
Comparação com resultados da literatura

600 mm
• Posição das curvas é compatível
com a literatura (Karaman, 3000 mm
2000);

• O alongamento e a resistência à
tração obtida para o aço Hadfield
sem refino e refinado são
maiores do que nas curvas da
literatura.

Fonte: Adaptado de Karaman, 2000.


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resultados e discussão: ensaio de tração
Comparação entre os resultados experimentais obtidos e a Lei de Hall-Petch

• A lei de Hall-Petch não explica o aumento nos valores de


resistência à tração (37%), coeficiente de encruamento (30%),
alongamento (53%) e tenacidade (88%) obtidos com a redução do
tamanho de grão austenítico do aço Hadfield de 3000 mm para
600 mm;

• Os resultados do ensaio de tração sugerem que o refino do grão


está alterando o mecanismo dominante de deformação plástica
do aço Hadfield (escorregamento x maclação mecânica).

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resultados e discussão: fractografias
• aço Hadfield sem refino. Observam-se a presença de micro alveólos com
dois diâmetros diferentes (em torno de 10 mm e 2 mm), característicos de
fratura dúctil.

Exame em MEV. Detalhe da região central do cp 2. Aumento original de 800x.


31
resultados e discussão: fractografias
• aço Hadfield sem refino. Observam-se a presença de de maclas de
deformação com 850 mm de comprimento.

Exame em MEV. Detalhe da região central do cp 2. Aumento original de 2000x.


32
resultados e discussão: fractografias
• aço Hadfield refinado. Observa-se a presença de micro alvéolos (diâmetro
de 2 mm), característicos de fratura dúctil.

Exame em MEV. Visão geral da superfície de fratura do cp 2. Aumento original de 10000x.


33
resultados e discussão: fractografias
• aço Hadfield refinado. Observa-se a presença de maclas de deformação
com 200 mm de comprimento.

Exame em MEV. Maclas de deformação. Aumento original de 10000x.


34
resultados e discussão: análise EBSD
• aço Hadfield sem refino. Observa-se a presença de maclas de deformação
com 800 mm de comprimento, a densidade de maclas por mm medida foi de
19.

(b) Detalhe das maclas de deformação.


=500 µm; BC+OIM; Step=2 µm; Grid744x651

(a) Técnica de EBSD. Região equiaxial do aço


35
Hadfield sem refino (seção transversal).
resultados e discussão: análise EBSD
• Aço Hadfield refinado com Hf. Observa-se a presença de maclas de deformação
com comprimento de 500 mm, a densidade de maclas por mm medida foi de 36.

(b) Detalhe das maclas de deformação.

(a) Técnica de EBSD. Região equiaxial do aço


Hadfield refinado (seção transversal). 36
resultados e discussão: ensaio de tração
Hall- Petch dinâmico

• Os contornos das maclas subdividem os grãos da austenita e atuam como


barreiras à propagação das discordâncias

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resultados e discussão: ensaio de impacto
• Energia absorvida no impacto é maior para o aço Hadfield refinado
em comparação com o aço Hadfield sem refino, para os cps
extraídos do “keel block”.

(a) aço Hadfield sem refino (b) aço Hadfield refinado com Hf
Corpo de Energia absorvida Corpo de Energia absorvida
prova (cp) (J/cm2) prova (cp) (J/cm2)
1 154 ± 3 1 167 ± 9
2 154 ± 3 2 193 ± 9
3 161 ± 3 3 178 ± 9
Média: 156 Média: 179

38
resultados e discussão: fractografias
• aço Hadfield sem refino. A superfície de fratura mostra a presença de
micro alvéolos (diâmetro em torno de 3 mm), indicando que a fratura é
dúctil.

Exame em MEV. Detalhe da região central . Aumento original de 2000x. 39


resultados e discussão: fractografias
• aço Hadfield refinado com Hf . A superfície de fratura mostra a presença
de micro alvéolos (diâmetro em torno de 2 mm), indicando que a fratura é
dúctil.

Exame em MEV. Detalhe da região central . Aumento original de 4000x. 40


resultados e discussão: fractografias
• aço Hadfield refinado com Hf . A superfície de fratura mostra a presença
de possiveis maclas de deformação com comprimento de 50 mm.

Exame em MEV. Detalhe da região central . Aumento original de 4000x. 41


resultados e discussão: caracterização
microestrutural
• aço Hadfield sem refino. Apresenta grãos austeníticos maclados.
Maclas da ordem de 800 mm.

(a) Exame em microscópio óptico. Aumento original (b) Exame em microscópio óptico. Aumento original
de 50x. Ataque químico Nital 3%. de 200x. Ataque químico Nital 3%.
42
resultados e discussão: caracterização
microestrutural
• aço Hadfield refinado. Apresenta grãos austeníticos maclados.
Maclas da ordem de 500 mm.

(a) Aumento de 50x. Exame no Microscópio óptico. (b) Aumento de 100x. Detalhe dos grãos
austeníticos maclados. Exame no microscópio
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óptico.
resultados e discussão: caracterização
microestrutural
• O aço Hadfield refinado apresenta maior densidade de maclas e menor
espaçamento entre as maclas em comparação com o aço Hadfield sem
refino.

Densidade de maclas
(maclas por mm, Espaçamento entre as maclas
aumento 100x, valor (mm, valor médio)
médio)
Aço Hadfield sem refino 24 ± 4 17 ± 6
Aço Hadfield refinado 42 ± 6 11 ± 4

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Síntese de resultados e discussão
• Os resultados dos ensaios mecânicos e caracterização
microestrutural sugerem que o refino do tamanho de grão
favorece a deformação plástica por maclação.

• Os resultados indicaram que o aumento da densidade de maclas


com a redução do tamanho de grão austenitico provocou
aumento das propriedades de:
• Ductilidade
• Tenacidade
• Coeficiente de encruamento
• Energia absorvida no impacto
• Resistencia a tração

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conclusões
• O aço Hadfield com adição de Hf possui tamanho do grão austenítico
aproximadamente 5 x menor em comparação ao aço Hadfield sem refino.

• As propriedades mecânicas de limite de escoamento, da resiliência e do


módulo de Young aumentaram ligeiramente com a redução do tamanho de
grão.

• O refino do tamanho de grão aumentou de modo significativo as


propriedades de alongamento, tenacidade e o limite de resistência à tração.

• O aço Hadfield refinado possui maior valor da energia absorvida no impacto


(valor médio de 179 J/cm2) em comparação com o aço Hadfield sem refino
(valor médio de 156 J/cm2).

• O refino do grão favorece a atuação do mecanismo de deformação plástica


por maclação.
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trabalhos realizados

1. B.N. Venturelli, E. Albertin, C.R.F. Azevedo. Efeito do refino do tamanho


de grão austenítico pela adição de háfnio (Hf) nas propriedades
mecânicas de tração do aço Hadfield. ABM week, São Paulo, outubro,
2017.

2. Artigo submetido a Materials Research em janeiro de 2018: B.N.


Venturelli, E. Albertin, C.R.F. Azevedo. The effect of the austenite grain
refinement on the tensile and impact properties of cast Hadfield steel,
2018.

47
sugestões para trabalhos futuros

1. Investigar os mecanismos de atuação do Hf como inoculante na


solidificação de aços Hadfield, de modo a se obter
microestruturas austeníticas com grãos mais refinadas.

2. Estudar o efeito do refino do grão austenítico na resistência ao


desgaste do aço Hadfield (esclerometria linear).

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Referências bibliográficas
• KARAMAN, I. et al. Modeling the Deformation Behavior of Hadfield Steel Single
and Polycrystals Due to Twinning and Slip. Acta Materialia, vol. 48, pp. 2031-
2047, 2000.

• MAHLAMI, C. S; PAN, X. An Overview on high manganese steel casting.Advanced


sustainable foundry, South Afrika, 2014.

• MARATRAY, F. High Carbon Manganese Austenitic Steels, Paris: International


Manganese Institute, 1995.

• MORRIS, J. W. The Influence of Grain Size on the Mechanical Properties of Steel.


Department of Materials Science and Engineering, University of California,
2001.

• OGUIZA, C. Hadfield steel with Hf. European Patent.10382335.7, 2012. 5p.

49
Obrigado pela atenção!

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Materiais e métodos
5. Métodos para determinar a fração pontual (a) e em área (b) das
microporosidades e inclusões presentes no “keel block”:
• Fração pontual : Aplicação de uma rede sobre a imagem da microestrutura obtida
por um microscópio óptico. Microporosidades e inclusões.
• Fração em área: Software Nikon Nis Elements 3.0, ajuste manual da área
selecionada pelo software. Microporosidades.
(a) (b)

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Resultados e discussão

4. Medidas do tamanho de grão austenítico. Refino com háfnio foi eficiente,


mas será suficiente para compensar o baixo valor de kHP de metais CFC?

Tamanho do grão- Tamanho de grão Tamanho Tamanho de


Amostra macrografia da norma ASTM de grão- grão médio
(mm) E112-96 (mm) EBSD (mm) (mm)
Aço Hadfield sem
refino, zona 3000 ± 1000 2000 ± 1000 > 1500 3000 ± 1000
equiaxial
Aço Hadfield
refinado com 0,1% 700 ± 300 600 ± 300 600 ± 300 600
Hf, zona equaxial

Relação de refino 4,3 3,5 n.d. 5

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