RURAL DO SEMI-ÁRIDO
Layon Acadias
Eng. Civil – UFERSA - Caraúbas.
Saulo Servulo
Eng. Civil – UFERSA - Caraúbas.
Registros históricos dão conta que, há muito tempo,
esta técnica já era usada.
Mas foi a partir dos anos 60 que ela ganhou
desenvolvimento, com a patente do engenheiro
francês Henri Vidal.
Devido aos seus trabalhos, o sistema ficou
conhecido no mundo todo e sua utilização é cada
vez maior.
A ideia inicial era confinar aterros em situações
específicas, onde não se tem espaço para as
chamadas saias, se estendeu
para diversas outras aplicações.
O uso mais comum é junto aos encontros de pontes
e viadutos de estradas e ferrovias, ou nos
perímetros urbanos.
onde os espaços são muito restritos e os prazos de
execução das obras bastante curtos.
Aterros em indústrias para contenção de encostas
ou muros de arrimo são também aplicações comuns
deste sistema.
Os muros contenção em Terra Armada, também
conhecido como solo armado ou reforçado, são
estruturas de contenção flexíveis, do tipo
gravidade.
Eles associam aterro selecionado e compactado a
elementos lineares de reforço, que serão expostos
à tração.
São normalmente usados em obras rodoviárias,
ferroviárias, industriais e em outras aplicações de
engenharia civil.
A pressão do sistema é distribuída em tiras
metálicas, presas às placas. Essas tiras, colocadas
dentro do solo na medida em que este é
compactado durante a execução, resistem aos
esforços por conta do atrito desenvolvido no
maciço.
Os principais componentes do sistema de terra
armada - o solo, as tiras metálicas e o paramento
externo formado pelas placas pré-moldadas de
concreto.
Aterro
O solo que vai formar a terra armada, também chamado de
volume armado, é formado por camadas sucessivas e
compactadas
Armaduras
As armaduras são peças lineares (tiras ou fitas),
normalmente de aço galvanizado e nervuradas, que
trabalham em atrito com o solo do aterro.
Placas pré-moldadas
As placas pré-moldadas, chamadas de escamas, formam o
acabamento externo do maciço e são responsáveis pelo
equilíbrio das tensões da periferia próxima ao paramento
externo.
Primeiro são colocadas as escamas (painéis pré-moldados de
revestimento):
Devem ser instaladas formando uma superfície vertical com o
auxílio de tratores e guindastes;
A primeira linha de placas é normalmente colocada sobre uma
base de concreto, que serve como elemento de fundação para
o parâmetro externo;
Tal soleira deve ser apoiada em material resistente como, por
exemplo, solo compactado, solo-cimento, etc.;
Em princípio, a fundação da base das escamas de concreto e
do aterro deve ser de mesma natureza a fim de se evitar
recalques diferenciais e esforços de tração não previstos nas
tiras metálicas;
A colocação das escamas deve se desenvolver em linhas
horizontais sucessivas, sendo o aterro executado juntamente
com a elevação das escamas.
Depois é fixada uma camada de armaduras:
Devem ser colocadas perpendicularmente às escamas,
salvo indicação explícita em contrário, no projeto;
São fixadas às escamas por parafusos.
Espalhamento e compactação das camadas de aterro
selecionado sobre as armaduras:
A compactação das diversas camadas deve seguir a NBR
7182 – “Solo – Ensaio e compactação” e deve obedecer
as especificações de projeto;
Não deve danificar ou deslocar da posição original as
armaduras ou escamas;
Nas proximidades do paramento a vibração deve ser
lenta e cuidadosa.
Agilidade com redução dos prazos de execução, as
grandes alturas dos aterros são muito favorecidas
com a terra armada e os custos ficam bastante
reduzidos”
.
De concepção simples
As escamas são montadas à medida que a
terraplanagem avança.
Produz a quantidade necessária no próprio canteiro.
Produz a quantidade necessária no próprio canteiro.
Sem custo de transporte e com redução de
impostos.
O concreto utilizado é o convencional, geralmente
com resistência característica à compressão de 25,0
MPa. Utiliza sistema de ligação com parafusos une
as escamas com a armadura e garante a
consolidação monolítica do maciço.
A norma NBR 9286 –TERRA ARMADA, fixa as
condições para o projeto e a execução para
terrenos reforçados por terra armada.
URBANA, Infra Estrutura. Fundações e
contenções. 2012. Disponível em:
<http://infraestruturaurbana.kubbix.com/solucoes-
tecnicas/23/artigo276269-1.aspx>. Acesso em: 12 out.
2016.
FERNANDES, Marcos. Solo armado. 2010. Disponível em:
<http://www.cimentoitambe.com.br/solo-armado-ou-
terra-armada/>. Acesso em: 12 out. 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. 9286:
Terra armada. 1 ed. Rio de Janeiro: Moderna, 1986. 20
p. Disponível em:
<http://documents.tips/documents/norma-terra-
armada-nbr-9286-86.html>. Acesso em: 12 out. 2016.
OBRIGADO!