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Antônia Cruz
SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA
É constituído por equipamentos e
materiais necessários para transportar a
energia elétrica desde a fonte até os
pontos em que ela é utilizada .
SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA
• PERTUBAÇÕES E ANOMALIAS DE
FUNCIONAMENO Afetam as redes
elétricas e seus órgãos de controle
Qualidade do serviço e preservação das
instalações e equipamentos.
SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA
Curto-circuito
• Trifásico;
• Bifásico;
• Bifásico-terra;
• Fase-terra
SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA
• Objetivos:
- Assegurar, o melhor possível, a continuidade de
alimentação dos usuários.
- Preservar os equipamentos e instalações da rede.
Alertar operadores
Retirar de serviço a instalação
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS
Objetivo: diminuir ou evitar risco de vida e
danos materiais, quando ocorrer situações
anormais durante a operação do mesmo.
Relé Térmicos
Relé Eletromagnético
Relé Eletromecânicos - disco de indução
Relé Estáticos - sinais elétricos de tensão
Relé Micro processados - sinais digitais
Noções Básicas Sobre Relés
ESTRUTURA FÍSICA relés eletromecânicos
• Bobina – tensão ou corrente- TP’s ou TC’s
Analisa as grandezas medidas e transforma o resultado em
movimento dos contatos.
• Contatos - permitem a energização do circuito de alarme e
abertura de um disjuntor que isola o elemento em curto
Noções Básicas Sobre Relés
ESTRUTURA FÍSICA Relés estáticos -
Operam com base no funcionamento de circuitos
lógicos eletrônicos de estado sólido –
componentes eletrônicos utilizando
semicondutores.
Noções Básicas Sobre Relés
ESTRUTURA FÍSICA Relés Digitais
Operam com base em microcomputadores,
atuando nas funções de medição, comunicação,
proteção e controle através de programação.
Noções Básicas Sobre Relés
• QUANTO AO DESEMPENHO
•QUANTO Á TEMPORIZAÇÃO
Relé instantâneo
Relé temporizado com tempo dependente
Relé temporizado tempo independente
Noções Básicas Sobre Relés
• TCs de proteção
• TCs de medição.
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
(TC’s)
Princípio de Funcionamento
Permitem que os instrumentos de medição e de proteção funcionem
adequadamente sem que seja necessário possuírem correntes nominais
de acordo com a corrente de carga do circuito ao qual estão ligados;
Em geral possuem um enrolamento primário de poucas espiras e um
enrolamento secundário cuja corrente nominal transformada é igual a 5
A
Apresentam o mesmo princípio de funcionamento dos transformadores
convencionais: Através do fenômeno da conversão eletromagnética,
transformam correntes elevadas, que circulam pelo primário, em
pequenas correntes secundárias;
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
(TC’s)
Tipos Construtivos:
- TC tipo enrolado
• Isolação limitada – uso em circuitos de até 15 kV
• Usados quando requeridas relações de transformação
inferiores a 200:5
• Enrolamento primário (constituído de uma ou mais
espiras) envolve mecanicamente o núcleo do
transformador
Tipos Construtivos:
- TC tipo barra
Enrolamento primário é constituído por
uma barra fixa montada através do núcleo
do transformador
Transformadores de Corrente(TC’s)
Transformadores de Corrente(TC’s)
• Características
Os enrolamentos primários têm geralmente poucas espiras, às vezes, uma
única. Os enrolamentos secundários, ao contrário, têm muitas espiras. A eles
são ligados os circuitos de corrente de medidores e/ou relés.
Correntes nominais primárias : 5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50, 60,
75, 100, 125, 150, 200,250,300, 400, 500, 600, 800, 1200,
1500, 2000, 3000, 4000, 5000, 6000 e 8000 A ;
• MOTOR
• GERADOR
• TRANSFORMADOR: Força, Tensão e Corrente
• DISJUNTOR
• CHAVE SECCIONADORA
• PARA RAIO
• BARRAMENTO
• BANCO DE CAPACITORES
• RELÉS E MEDIDORES
Disciplina de Sistemas de Protecção
Protecção de Motores
SUMÁRIO
• Aspectos gerais da proteção de motores
• Tipos de defeitos
• Assimetria de Fases
• Perda de Carga
TIPOS DE DEFEITOS
• Origem:
Utilização de 2 Relés
Relé
• De máxima intensidade
• Instantâneo ou temporizado
Vantagens da Protecção
• Económica: apenas um T.I.
• Não é afetada pela corrente de arranque, nem por assimetrias.
Proteção Contra Defeitos Entre Fases
Maior Corrente Absorvida Pelo Motor?
Caso contrário
Usar uma proteção diferencial, insensível à corrente de arranque.
Proteção Contra Redução de Tensão
Tensão Reduzida
Duas Soluções:
• CONTACTORES
Atuam instantaneamente para: 50 a 70% de Vnominal.
• RELÉS TEMPORIZADOS
Previnem disparos intempestivos: queda de tensão momentâneas.
Podem ser ligados a um alarme
Proteção Contra Trocas de Fases da Tensão de
Alimentação
Problema
Motor arrancar em sentido inverso...problemas para a carga
Ib
Duas Formas de Detecção
• Relés de Detecção da Sequência de Correntes
Ia
Atuam ao detectarem uma sequência de correntes A,C,B
Desvantagem:
Necessitam que o motor seja alimentado
Ic
Vc
Proteção Contra Desequilíbrios entre Fases
Causas
• Possibilidade de uma das fases do sistema de alimentação ser interrompida
• Zona afetada por distorção harmónica
Aquecimento
Sensores de Temperatura
• Montados diretamente nos enrolamentos
• Sensíveis às variações de temperatura
• Usados como dispositivos auxiliares aos relés de sobrecarga
Proteção Direta Contra Aquecimento
Classificados em 2 Grandes Classes
Permitem medir e monitorizar a temperatura
• RTD
• Termopar
Apenas sensíveis a uma determinada temperatura limite
• Termóstato
• Termístor
RTD [Resistance Temperature Detectors]
Condutores Resistência
• Constituição: Fio de metal enrolado em forma
de espiral dentro de um tubo de vidro ou de
cerâmica.
•Utilização:
Apenas como Medidores da Temperatura do Motor
Medindo R com um ohmímetro ou ponte de resistências.
Convertendo R em t através da característica do RTD.
Termóstato
• Disco de ação de mola bimetálico
• Opera um conjunto de contatos quando se atinge uma determinada
temperatura.
• Vantagens:
•Pode ser diretamente ligado a um alarme sem utilizar nenhum relé.
•A reposição de serviço pode ser automática se a temperatura baixar.
• Desvantagens:
•A temperatura de funcionamento é fixada na fábrica e não pode ser
ajustada.
• Não permite monitorizar a temperatura.
Proteção Direta Contra Aquecimento
Termístor
• Vantagens:
•Atuação mais rápida que os dispositivos anteriores.
•Não sofrem desgaste mecânico.
• Desvantagem:
•Temperatura de mudança não ajustável.
ESQUEMA DE PROTEÇÃO COMPLETO
Relé Digital
• Um único relé pode proteger contra:
•Temperatura Excessiva
•Rotor Travado
•Assimetria de Correntes
•Perda de Carga DISPLAY
•Sobrecargas
•Defeito à Terra
•Tentativas de arranque
Botões de Controlo
Proteção de Transformadores
PROTEÇÃO DE
TRANSFORMADORES
• O transformador de potência é um dos
equipamentos mais caros numa subestação
de um sistema elétrico. A sua importância
exige que ele tenha uma alta confiabilidade
para evitar interrupções de energia elétrica.
PROTEÇÃO DE
TRANSFORMADORES
• Um projeto adequado e materiais de alta
qualidade utilizados na sua fabricação,
aliado a um sistema de proteção com relés
adequados são condições básicas para a
operação de um transformador.
PROTEÇÃO DE
TRANSFORMADORES
• A falta de manutenção e a operação fora de
suas especificações ocorrências de falhas.
• sobre temperatura
• contaminação do óleo
• descarga corona na isolação
• sobre-tensões transitórias
PROTEÇÃO DE
TRANSFORMADORES
2- Deterioração da isolação
• tamanho do transformador
• propriedades magnéticas do núcleo
• fluxo magnético remanente
• momento da energização do transformador
PROTEÇÃO DE
TRANSFORMADORES
• Tipos de falhas em transformadores de
potência:
• falhas nos enrolamentos
• falhas nos taps
• falhas nas buchas
• falhas nos bornes terminais
• falhas no núcleo
• falhas diversas
PROTEÇÃO DE
TRANSFORMADORES
• Detecção elétrica das faltas
1- Proteção por fusíveis são bastante utilizados
para proteção de transformadores, apesar de
apresentarem certas limitações. Fusíveis são
dispositivos adequados para proteção contra curtos-
circuitos externos (correntes passantes), mas não são
adequados para curtos-circuitos internos ou sobrecargas
demoradas. Não existe uma regra rigida, mas em geral
adota-se o fusível para transformadores de potência
abaixo de 10,0 MVA.
A corrente máxima de carga não deve exceder a corrente nominal
do conjunto chave/elo fusível
PROTEÇÃO DE
TRANSFORMADORES
• Proteção de sobrecorrente Relés de
sobrecorrente (ou fusíveis) podem ser usados
para a proteção dos transformadores de
pequena capacidade, inclusive para faltas
internas.
Nos transformadores maiores podem atuar
como proteção de retaguarda para reles
diferenciais .
PROTEÇÃO DE
TRANSFORMADORES
• Proteção diferencial Relés diferenciais
possuem uma variedade grande de tipos, dependendo
do equipamento que eles protegem. O principio de
operação do relé diferencial se baseia na comparação
de modulo e ângulo entre as correntes de entrada e de
saída no equipamento.
PROTEÇÃO DE
TRANSFORMADORES
• Detecção mecânica das faltas
– Externas
• Sobrecargas
• C.c. externos
Proteção de Transformadores
• Defeitos internos
Proteção de Transformadores
• Defeitos internos
- Curto-circuitos são causados por:
-descargas internas;
- Bóia superior :
atua quando há produção lenta de Gás (ex: falhas de isolamento entre
espiras); causando excessivo calor nos pontos ( ponto quente)- produz
volatilização do óleo ou seja transforma o óleo em gás.
ativa um alarme
verificação do estado do gás
inflamável - defeito interno;
não inflamável –ar ou umidade;
- Bóia inferior :
atua quando há grandes bolhas de Gás (ex: curto-circuito entre espiras ou
ruptura de espira formando arco eletrifico);
faz disparar uma proteção (disjuntor);
Sem qualquer tipo de defeito
-É um relé que atua instantaneamente, quando a corrente que o atravessa for superior a um valor
ajustável.
-Ainda é bastante utilizado mas existem erros sistemáticos inerentes ao seu funcionamento:
-diferença entre TI’s;
-erro de medida dos próprios TI’s;
-no caso da proteção de transformadores temos que ter em conta a corrente de magnetização inicial.
Relé diferencial percentual
- Assim verifica-se que na ocorrência de um defeito externo à zona de proteção a corrente na bobine
de restrição [(I1+I2)/2] é superior à da bobine de operação (I1-I2), fazendo com que a sua atuação
seja mais difícil. No caso de uma falha dentro da zona de proteção, a relação (I1-I2) sobrepõe-se a
[(I1+I2)/2], devido à inversão de I2 e assim o relé entra em operação.
Relé diferencial
• Esquema de ligação a um transformador monofásico
- De acordo com esta figura, é possível verificar que os TI’s fornecem ao circuito de
proteção uma corrente de 2A. Como esta corrente fornecida pelos TI’s é a mesma, a
corrente diferencial é nula. Logo não há corrente a atravessar a bobina do relé não
provocando a sua atuação.
Simulação do comportamento do relé para um defeito Fase-Terra
Nomenclaturas.
Relés de sobrecorrente
temporizado (51)
• Os elementos temporizados possuem basicamente
dois ajustes:
DT - Dial de Tempo,
I - corrente secundaria que passa pelo relé,
Is - o tape ajustado
ke α- constantes que dependem de cada tipo de caracterstica.
• Proteção de terra
• Proteção do regulador
• Proteção contra sobretensões
• Proteção diferencial de transformador
• Proteção contra sobreintensidades
• Proteção de Buchholz
• Imagem térmica
• Proteção integrada
Proteção contra sobreintensidades
Coordenograma de FASE: relé x relé e relé x elo-fusível Coordenograma de NEUTRO: relé x relé e relé x elo-fusível
Seletividade relé x relé
• Geralmente esta situação ocorre em subestações, onde um conjunto de relés funciona
como proteção principal e outro como proteção de retaguarda
• Para se obter seletividade entre esses dois conjuntos de relés, as curvas de tempo dos
relés principais (fase e neutro) deverão estar acima das curvas dos relés de retaguarda
(fase e neutro), respectivamente, no mínimo 0,4 s , no ponto mais crítico, em todo o
trecho protegido pelos relés principais, para as correntes de curtos-circuitos de fase e terra.
Seletividade relé x elo-fusível
A seletividade estará garantida, para o todo o trecho protegido pelo elo-fusível, quando as
curvas de tempo dos relés de fase e neutro estiverem, no ponto mais crítico, no mínimo
0,2s, acima da curva de tempo total de interrupção do elo, para as correntes de curtos-
circuitos de fase e terra.
EXERCICIO
• Fazer o estudo de seletividade da proteção do trecho de sistema da distribuição primária,
trifásica e aterrada na subestação .
1) Fator de crescimento de carga (k)
• Taxa de crescimento : a= 10% ao ano ;
• Horizonte de estudo : 5 anos
• K=(1+0,1) = 1,61
5