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LÍNGUA E DISSONÂNCIA NA POESIA

BRASILEIRA: CONTRIBUIÇÃO DE TRÊS POETAS

Ministrante: Keissy G. Carvelli


Doutoranda em Literatura Unesp/Assis
O PROBLEMA DA LÍNGUA

- RELATOS DOS PRIMEIROS CRONISTAS (COLÔNIA)

Representação: torre de Babel = um mesmo


território aglutinando diversas línguas (MATTOS E
SILVA, 2001)

DADOS (RODRIGUES 1986 APUD MATTOS E SILVA, 2001): 180


línguas indígenas sobreviventes.

HIPÓTESE: início da colonização em torno de


300.
Nóbrega e Pd. Anchieta com
CONCEPÇÕES

DICOTÔMICA: a dicotomia entre língua e


dialeto formulada por Pierre Bourdieu
(2008) leva em conta os processos
propriamente políticos e simbólicos da
língua, elementos tão fundamentais – ou
ainda mais – que a dinâmica estritamente
interna da língua, como propôs o ‘pai da
linguística’, Saussure.
Oposta ao dialeto, a língua se beneficia de condições
institucionais para sua disseminação frequentemente
operada via imposição. Assume o posto de ‘língua
oficial’ aceita e unificada por um determinado grupo
de ‘sujeitos falantes’, disseminada por autores com
autoridade para escrever – entre eles poetas – e
fixada por gramáticos e professores assegurando o
que Bourdieu (2008) chama de “comunidade
linguística”.
COMUNIDADE LINGUÍSTICA

CONDIÇÕES INSTITUICIONAIS + DISSEMINAÇÃO


(escritores, juristas, intelectuais, figuras públicas, ...)

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO NACIONAL


“ A língua oficial está enredada com o Estado,
tanto em sua gênese como em seus usos sociais.
É no processo de constituição do Estado que se
criam as condições da constituição de um
mercado lingüístico unificado e dominado pela
língua oficial: obrigatória em ocasiões e espaços
oficiais (escolas, entidades públicas, instituições
políticas etc.), esta língua de Estado torna-se a
norma teórica pela qual todas as práticas
lingüísticas são objetivamente medidas
(BOURDIEU, 2008, p.32).


LÍNGUA E ESTADO (NACIONAIS)
HOBSBAWN; Eric. Nações e nacionalismos (1990)

Três critérios fundamentais para a formação das nações


(europeias – triunfo do liberalismo burguês: 1830 a
1880):

a) a associação histórica deste Estado com outro já


existente – ou seja, com um passado que o afirme;

b) a existência de uma elite cultural longamente-


estabelecida capaz de organizar um vernáculo
administrativo e literário escrito;

c) uma provada capacidade para a conquista de território.


ESFERA PÚBLICA E MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Para Habermas, há relação interna entre os temas


“esfera pública” e “meios de comunicação de massa”
PROBLEMATIZAÇÕES:
A) os meios de comunicação são responsáveis pela
despolitização da esfera pública e o engendramento
do consumo de massa;
B) o debate público passa a ser mediado,
principalmente, pelos meios de comunicação
(jornais; rádio; tv)
NO BRASIL (FORMAÇÃO DA COMUNIDADE LINGUÍSTICA)

*EXTINÇÃO DE CENTENAS DE LÍNGUAS INDÍGENAS


“BABEL BRASILEIRA”;

**DECRETO DE MARQUES DE POMBAL DE 1758

***VITÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA


(VITRAL In: SILVA, 2001, p.304).
Legitimação da língua: “através de um lento e
prolongado processo de aquisição”

“(...) costumes linguísticos não são passíveis


de modificação por decretos (...)”
(BOURDIEU, 2008, p.37-38)
CONTEXTO HISTÓRICO

1822-1888: constituição do Estado Nacional


(independência e república)

CONTEXTO LITERÁRIO:

1836-1922: Escola Romântica; Escola Moderna


(“datas são pontas de icebergs”, BOSI, 1992, p.19)
LÍNGUA E ESTADO (grupo de Niterói)

Função ‘social’ da Literatura: dar rumo e sentido à


história da nação; colocar a nação na marcha civilizatória

Somente a afinidade entre o movimento


romântico, o nascimento de uma nova pátria e o
nosso desejo de fundar uma literatura nacional
explica a razão pela qual o Romantismo adaptou-
se tão bem às nossas necessidades e demandas
durantes o século XIX, a ponto de fundamentar e
fundar a teleologia de nossa identidade cultural
(LEÃO, 2013, p.603).
MARCHA CIVILIZATÓRIA:

“ Toca ao nosso século restaurar as ruínas e


reparar as faltas dos passados séculos. Cada
Nação livre reconhece hoje mais que nunca
a necessidade de marchar. Marchar para
uma Nação é engrandecer-se moralmente,
é desenvolver todos os elementos da
civilização (MAGALHÃES, 1836, IN:
COUTINHO, 1964, p.18)


“ A literatura de um povo é o desenvolvimento do que ele
tem de mais sublime nas idéias, de mais filosóficos no
pensamento, de mais heróico na moral, e de mais belo
natureza; é o quadro animado de suas virtudes e de suas
paixões, o despertador de sua glória, e o reflexo
progressivo de sua inteligência; e quando esse povo, ou
essa geração, desaparece da superfície da terra com toda
as suas instituições, crenças e costumes, escapa a
literatura aos rigores do tempo para anunciar às gerações
futuras qual o fora o caráter e a importância do povo, do
qual é ela o único representando na posteridade
(MAGALHÃES, 1836, IN: COUTINHO, 1964,
p.12)

O PROBLEMA DA LÍNGUA EM TRÊS POETAS

Gonçalves Dias (1823-1864)


ASPECTOS DISSONANTES: LÍNGUA
*Combate ele o “excesso de lusitanismo” na linguagem,
advogando para o brasileiro o direito de “aumentar e enriquecer a
língua portuguesa e de acomodá-la às suas necessidades”;

**Defende as modificações introduzidas pelas necessidades


técnicas e as imposições dos costumes e coisas locais, a língua dos
escritores brasileiros

***Se a literatura é a linguagem carregada de significado, a língua


que mais convém à literatura de um povo é aquela que esse povo
fala e entende
CARTA AO DR. PEDRO NUNES LEAL (1846)

“ Pergunta-se: “Os 8 ou 9 milhões de brasileiros terão


o direito de aumentar e enriquecer a língua
portuguesa e de acomodá-la às suas necessidades
como os 4 milhões de habitantes que povoam
Portugal? Pois se queremos introduzir qualquer
indústria no Brasil, havemos de esperar que daqui
nos batizem as mil idéias que ela suscita?” (DIAS,
1846, IN: COUTINHO, 1964, p.63)


“ E isso assim foi, e é, e há de ser por séculos e séculos,
porque a língua é a parte material, mas
indispensável das concepções do espírito. E assim
como o operário não fará nem uma obra perfeito, se
não tem os seus instrumental ou se mal sabe
manejar os que possui, o escritor não atingirá nunca
o belo da forma, se se não tiver preparado de
antemão com o estudo e com o exercício do mais
rebelde, do mais intratável de todos os instrumentos
– a língua (idem, ibidem).


“ Em primeiro lugar a nossa língua é riquíssima, mas
até a sua idade de ouro; mas daí por diante não
acompanhou os progressos do século, nem mesmo os
desta nação, de modo que há dificuldade suma, se
temos a mania de parecer clássicos (no sentido luso
da palavra) há muitas vezes impossibilidade absoluta
em se exprimir coisas, que aliás são vulgares. Para
dizer o que hoje se passa, para explicar as idéias do
século, os sentimentos desta civilização, será preciso
dar novo jeito à frase antiga e é esse o grande
merecimento de Garret (IDEM, p.64)


“ Bom ou mau grado, a língua tupi lançou
profundíssima raízes no português que falamos e nós
não podemos, nem devemos atirá-los para um canto
a pretexto de que a outros parecer bárbaros e mal
soantes. (...) Clássico ou não clássico – Pernambuco é
Pernambuco, cajá, paca e outros semelhantes, não
tem outro nome. Se isso desagrada a Portugal, é
grande pena, mas não tem remédio (idem, p.65)


“ A causa é que o nosso povo tem outro fraseado, os
seus termos vulgares são diferentes, donde pode
acontecer que a palavra portuguesa, aqui muito
vulgar e baixa, lá pode entrar em discurso sem
produzir má impressão, porque o desuso a
enobrece (idem, p.86)


“ Independente da Botânica, Geografia e Zoologia (...)
temos uma imensa quantidade de termos indígenas
ou sejam africanos, que até nos dicionários se
introduziram, mas que na maior parte só aparecem
na conversação – nomes de comidas, termos de
pesca, de lavoura, etc., que não são clássicos, mas
indispensáveis (idem, p.65)

“ (...) o que é brasileiro é brasileiro, e que cuya virá a ser tão


clássico como porcellana, ainda que a não achem tão bonita.
O PROBLEMA DA LÍNGUA EM TRÊS POETAS

Mário de Andrade (1893-1945)


ASPECTOS DISSONANTES: LÍNGUA
*O elemento da recusa ao luso e de exaltação do nacionalismo
foram os motes iniciais do movimento Modernista, o mais
“dinâmico e agressivo” (CANDIDO; CASTELLO, 1977, p.7);

**As discussões sobre gramática, língua e linguagem brasileira


encaram as disposições modernistas, atribuídas por Lessa
(1966), exaltando usos diversificados do vocabulário popular,
bem como do coloquialismo e de expressões brasileiras;

*** Reação contra a ofensiva da gramática, do purismo da


língua e da revolução estética (oposição ao parnasianismo)
LÍNGUA E CULTURA (1º Modernismo)

Função ‘social’ da Literatura: fundar a identidade nacional


cultural e linguística.

*Modernismo representa a conquista definitiva da autonomia


quando se trata da língua, principalmente da linguagem
literária (artística) (José Paulo Paes, 1988)

**De acordo com Lessa (1966), três grandes tendências: tende


a acolher, na língua literária, expressões e fenômenos sintáticos
próprios da coloquialidade, dissolvendo os limites entre língua
escrita e língua falada; incorpora à linguagem literária
construções próprias brasileiras no campo da sintaxe; combate
intenso ao chamado ‘purismo’ da língua.
“ Não afirmamos, portanto – é bom insistir -, que a
literatura modernista criou ou consagrou a “Língua
brasileira”. Mas sustentamos que, com os
modernistas, o Português do Brasil intenta atingir
uma certa emancipação, sobretudo no que concerne
a peculiaridades sintáticas, desassombradamente,
corajosamente, com uma coragem e um
desassombro com que jamais se houve em épocas
passadas. E isto a par de benfazejo combate ao
purismo e de uma tentativa de aproximação mais
íntima e mais definitiva entre a língua escrita e a
língua falada (LESSA, 1966, p.9)
A LIBERDADE DA LÍNGUA EM MÁRIO DE ANDRADE

Se por um lado modernistas reforçam os usos menos


conservadores da língua, outros escritores o faziam por
métodos menos “culpados”, problematizações discutidas por
Mário de Andrade ao apontar o fato de encontrar textos cujo
escritor mantém as normas gramaticais deixando a alcunha
do “erro de português” às falas de seus personagens de
modo que a culpa pelo “erro” recai sobre os personagens,
abstendo o escritor:
“ Ora não há solução mais incongruente em sua aparência
conciliatória. Não só põe em foco o problema do erro de
português, como estabelece um divórcio inapelável entre
a língua falada e a língua escrita – bobagem bêbada pra
quem souber um naco de filologia. E tem ainda as garças
brancas do individualismo que, embora reconhecendo a
legitimidade da língua nacional, se recusam a colocar
brasileiramente um pronome, pra não ficarem
parecendo com Fulano! Estes ensimesmados esquecem
que o problema é coletivo e que, si adotado por muitos,
muitos ficavam se parecendo com o Brasil (ANDRADE,
1974, p.245).
“ Mesmo quando não procuraram subverter a
gramática, os modernistas promoveram uma
valorização diferente do léxico, paralela à renovação
dos assuntos. O seu desejo principal foi o de serem
atuais, imprimir a vida diária, dar estado de literatura
aos fatos da civilização moderna. Nesse sentido, não
apenas celebraram a máquina, como os futuristas
italianos, mas tomaram por temas as coisas
quotidianas, descrevendo-as com palavras de todo o
dia, combatendo a literatura discursiva e pomposa, o
estilo retórico e sonoro com que os seus antecessores
abordavam as coisas mais simples. (CANDIDO, 1977,
p.10, grifo nosso).
SUPERAÇÃO ANDRADIANA

Prefácio Interessantíssimo (1921) = insistência na


liberdade da linguagem brasileira (“palavras em
liberdade”, herdada de Marinetti).

“ A gramática apareceu depois de


organizadas as
línguas. Acontece que meu
inconsciente não sabe
da existência de gramática, nem
de línguas
organizadas. E como Dom Lirismo
é contrabandista...
(ANDRADE, 1966, p.28)

“ Você perceberá com facilidade que i na minha
poesia a gramática às vezes é despresada (sic),
(...) (idem, p.28).


“ Pronomes? Escrevo brasileiro. Si uso ortografia
Portuguesa é porque, não alterando o resultado
dá-me uma ortografia” (p.2)
“A língua brasileira é das mais ricas e sonoras.
E possui o admirabilíssimo “ao” (idem, p.22)


O PROBLEMA DA LÍNGUA EM TRÊS POETAS

Paulo Leminski (1944-1989)


ASPECTOS DISSONANTES: LÍNGUA
*Utiliza todo o repertório linguístico disponível e de seu
conhecimento;

**Herança do coloquialismo modernista; das investigas pela


liberdade da língua; do tom prosaico na poesia (vice-versa)

*** Postura crítica e rebelde em relação à Língua Portuguesa


LÍNGUA E CULTURA (geração de ‘70’ via Leminski)

Função ‘social’ da Literatura: tributar pela consciência da


linguagem

*Herança das “palavras em Liberdade” de Marinetti via Mário


de Andrade: “a liberdade da minha linguagem” (P. Leminski,
1997, p.21)

**A poesia é uma “inutilidade”: recusa à poesia como


mercadoria

***Dissolução do caráter nacional da língua; e da poesia de


modo geral
Invernáculo (3)

“ Esta língua não é minha,


qualquer um percebe.
Quando o sentido caminha,
a palavra permanece
Esta não é minha língua.
A língua que eu falo trava
uma canção longínqua,
a voz, além, nem palavra.
O dialeto que se usa
à margem esquerda da frase,
eis a fala que me lusa,
eu, meio, eu dentro, eu quase
(LEMINSKI, 2013, p.329, grifo
nosso).
Línguas (In: Ensaios e anseios crípticos, 1997)

“ A última flor de Lácio é um desastre.

Embora sejamos 140 milhões de pessoas a falá-la (Brasil,


Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Macau, Timor) o
idioma de Camões continua sendo o túmulo do pensamento.
Em termos planetários, escrever em português e ficar calado é
mais ou menos a mesma coisa. Vejam só o que acontece com
nosso maior prosador. Guimarães Rosa. Traduzidas para o
francês, as obras de Rosa ("Grandes Sertões", inclusive)
perdem toda sua aspereza jagunça, suas irregularidades, suas
invenções. Rosa parece apenas um bangue-bangue.
“ Agora, quem quer aprender português?
Nem os intelectuais do "boom" literário latino-americano
recente o conhecem.
A língua portuguesa é um desterro, um exílio, um
confinamento.
Talvez não tenhamos valores literários suficientemente fortes
para forçar nos estrangeiros o desejo ou a necessidade de
aprender o português.
Que autores, daqui e além mar, teriam essa força?
Camões? Fernando Pessoa? Machado? Drummond? Oswald?
Cabral? Rosa? A poesia concreta?
Não sei.
“ Sei que Pound aprendeu português nos anos 20 para ler Os
Lusíadas, que ele considerava "full of sound of fury". [cheio do
som da fúria]

E dizem que Erasmo de Rotterdam aprendeu português para


ler Gil Vicente no original.

A palavra mais incrível criada na língua portuguesa em


Portugal foi "saudade".

A mais incrível palavra criada em português no Brasil foi


"jeito".
“ Nós, brasileiros, temos que dar um jeito de tornar a língua
portuguesa mais forte, isto é, capaz de assimilar ataques de
corsários ou invasões estrangeiras.

Embora a língua portuguesa seja o idioma de nossos ex-


dominadores e colonizadores, é dela que é feita a
substância da nossa alma. (LEMINSKI, 1997, p.18-19)
A culpa é do escriba

Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito


inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida, regular
como um paradigma da 1ª. Conjugação;
Entre uma oração subordinada e em adjunto adverbial, ele
não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de
nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
A culpa é do escriba

Era possessivo como um pronome.


E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas, co-
nectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça
(LEMINSKI, 2013, p.158).
O PROBLEMA DA LÍNGUA EM TRÊS POETAS

CONCLUSÃO
ASPECTOS DISSONANTES: LÍNGUA
*Língua: aspecto dissonante da Literatura Brasileira

**Momentos distintos de dissonância: século XIX, XX (início e


final)

*** Língua: espaço de reivindicação de poetas pela “liberdade


da linguagem literária”;

***Transformação do teor crítico: de formulação de uma língua


‘nacional’; para a liberdade de uma ‘linguagem brasileira’, à
concepção de uma “língua que não é minha”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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HOBSBAWM, Eric. Nações e nacionalismos desde 1780: programa, mito e realidade.


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LEÃO, Ricardo. Os atenienses e a invenção do cânone nacional. São Luís: Instituto Geia,
LEMINSKI, Paulo. Toda poesia. 1ª. Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
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PAES, José Paulo. Cinco livros do Modernismo Brasileiro. Estudos Avançados, volume

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