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Cisto de Baker

Marco Kawamura Demange


Rev Bras Ortop. 2011;46(6):630-33
Cibele de Barros
Fabiano Dias
Rafael de Jesus
Shirlene Souza
CONCEITO

Dr. Baker (1877): Acúmulo de líquido na bolsa


sinovial do tendão do m. semimembranoso com
comunicação com a bolsa sinovial do joelho.

Descrição atual: cisto localizado entre a cabeça


medial do músculo gastrocnêmio e o tendão do
músculo semimembranoso.
Dr. William Morrant Baker

Rev Bras Ortop. 2011;46(6):630-33


https://www.imaios.com/br/e-Anatomy/Extremidades/Joelho-IRM
https://www.imaios.com/br/e-Anatomy/Extremidades/Joelho-IRM
EPIDEMIOLOGIA ETIOLOGIA

Lesão menisco medial 82%

Lesão menisco lateral 38%


Raros Lesões intra-articulares
Sem relevância clínica Osteoartrite

Artrite reumatoide

Gota

Lesões intra-articulares
5% população adulta
Prevalente em idosos
Rev Bras Ortop. 2011;46(6):630-33
PATOGENIA
QUADRO CLÍNICO

 Presença de massa ou tumoração


 Dor (extensão do joelho)
 Pressão no joelho
 Compressão de estruturas adjacentes
 Sintomas da osteoartrite e lesão meniscal
(dor, calor , edema, limitação de movimento,
rangidos)

 Dor abrupta posterior joelho e panturrilha


 Aumento de volume da panturrilha
 Eritema local

rotura cisto de Baker


Mülkoğlu et al. BMC Musculoskeletal Disorders (2018) 19:345
DIAGNÓSTICO POR ULTRASSONOGRAFIA

einstein. 2008; 6(2):229-33


DIAGNÓSTICO DE CISTO DE BAKER POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Útil na suspeita de lesões associadas ao cisto e lesões de massa sólida

Rev Bras Ortop. 2011;46(6):630-33


Imagem de RM poderada em T2 corte axial com sinal de
intensidade intermediária

Rev Bras Ortop. 2011;46(6):630-33


Imagem corte sagital ponderado em T2

Imagem de RM do joelho esquerdo mostrando


Cisto poplíteo complexo distendido medindo
3.2cm × 2.8 × 5.7cm
https://www.cristianolaurino.com.br/imagens-comentadas/189-cisto-de-baker-no-joelho Case Reports in Infectious Diseases Volume 2017, Article ID 9704790
Indian Journal of Radiology and Imaging / May 2014 / Vol 24 / Issue 2 183
RM ponderada em T2 mostrando cisto
infectado por Actinomyces meyeri em
comunicação com uma coleção de fluido
inferior

Case Reports in Infectious Diseases


Volume 2017, Article ID 9704790, 5 pages
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Localização diferencia cisto de Baker de outros cistos e massas tumorais

Consistência líquida: cisto


sólida: tumor

Lesões associadas cisto de Baker tem lesão intra-articular associada


tumores não tem lesões intra-articulares associadas

RM Cisto ponderado em T1 cinza escuro


ponderado em T2 cinza claro

Rev Bras Ortop. 2011;46(6):630-33


DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

SARCOMA Neoplasia maligna Tecidos moles RM: massa sólida Ósseo


Cartilaginoso
Adiposo
Muscular
Hematopoietico

Fibrosssarcoma Tumor maligno que atinge fibroblastos

Fibrohistioma maligno Tumor maligno agressivo que acomete mais em jovens

CISTOS PARAMENISCAIS Acometem o menisco, em localização diversa do cisto de Baker

Rev Bras Ortop. 2011;46(6):630-33


DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Doença Cística da Adventícia da Artéria Poplítea Vasculopatia arterial não ateroesclerótica


onde cisto mucinoso se forma na camada
adventícia

Aneurisma (artéria poplítea)

Tumor da bainha do nervo periférico ou schwannoma, que pode ser benigno ou maligno

Rev Bras Ortop. 2011;46(6):630-33


CISTO PARAMENISCAL

.
Cisto parameniscal

Lesão ligamento colateral

Rev Bras Ortop. 2011;46(6):630-33


SARCOMA

Mulher de 73 anos com sarcoma fusocelular.


A imagem de RM STIR sagital com supressão
de gordura do joelho esquerdo mostra uma
grande massa mal definida infiltrativa de
tecido mole centrada na fossa poplítea com
invasão do feixe neurovascular (seta)
consistente com um sarcoma de partes
moles. A lesão mostra sinal de aumento
intermediário nas imagens STIR.

Radiology Case Reports 2010 | Volume 5 | Issue 1


SARCOMA

Mulher de 73 anos com sarcoma do tipo


fusocelular. Imagem axial com ponderação
em T1 e supressão de gordura com
contraste intravenoso do joelho esquerdo
mostra uma grande massa massa de tecido
mole infiltrativa, centralizada na fossa
poplítea, com invasão do feixe
neurovascular (seta), compatível com
sarcoma de partes moles. A lesão mostra
realce significativo na imagem pós-
contraste.

Radiology Case Reports 2010 | Volume 5 | Issue 1


ROTURA DO CISTO DE BAKER

(A)RM com contraste coronal


ponderado em T1 e (B) corte coronal
ponderada em T2 (RM) na parte
inferior da perna mostrou uma lesão
cística alongada (setas) com realce
periférico adjacente ao nervo tibial.
(C) O contraste T1 ponderado pela
ressonância magnética transversa da
perna mostrou nervo tibial (cabeça de
seta) aprisionado pelo cisto (seta). T,
tia; F, fíbula; TA, tibial anterior; EHL,
extensor longo do hálux; EDL,
extensor longo dos dedos; FDL,
flexor longo dos dedos; TP, tibial
posterior; LFS, flexor longo do hálux;
SO, sóleo; GC, gastrocnêmio.

Ann Rehabil Med 2013;37(4):577-581


CISTO NA ADVENTÍCIA DA ARTÉRIA POPLÍTEA

Imagem ponderada em T2 sagital


revelou estruturas císticas multi-
lobuladas hiperintensas (seta) em
íntimo contato com a artéria poplítea
(setas).

Ann Vasc Dis. 2014; 7(4): 417–420. .


TUMOR DE BAINHA DE NERVO PERIFÉRICO

RM sagital evidenciando massa


sólida, heterogênea e bem definida,
originada do nervo tibial

J Surg Case Rep. 2013 Aug;


2013(8): rjt066.
TRATAMENTO

 Tratamento da lesão associada

 Excisão cirúrgica do cisto- no caso de insucesso no tratamento anterior e recidiva

Rev Bras Ortop. 2011;46(6):630-33

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