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AS VANGUARDAS EUROPEIAS
O nascimento do mundo,
de Salvador Dali
VANGUARDA
Vanguarda: do francês avant-garde, a palavra
significa “o que marcha na frente” (termo
militar). Artística ou politicamente, se
chama de vanguardas aos grupos ou
correntes que apresentam uma proposta
e/ou uma prática inovadora. No campo
das artes e das idéias, designa aqueles que
estão à frente de seu tempo.
VANGUARDAS EUROPEIAS
Expressionismo As vanguardas
Cubismo, vão
Futurismo, dar origem à
Dadaísmo e Arte
Moderna
Surrealismo
VANGUARDAS EUROPEIAS
Futurismo
VANGUARDAS EUROPEIAS
Futurismo
Trechos do Manifesto Futurista de 1909
Cubismo
Chove (Apollinaire)
olho
nariz
boca
um pouco
mais abaixo
é seu coração
que bate
aqui enfim
a imperfeita imagem
de seu busto adorado
visto como
se através de uma nuvem
VANGUARDAS EUROPEIAS
Cubismo
Hípica
(Oswald de Andrade)
poema de influência
Saltos records cubista com a
presença de
Cavalos da Penha elementos como a
Correm jóqueis de Higienópolis fragmentação da
realidade, a
Os magnatas predominância de
substantivos e
As meninas flashes
E a orquestra toca cinematográficos.
Chá
Na sala de cocktails
VANGUARDAS EUROPEIAS
Expressionismo
Utilizando cores irreais, dá forma
plástica ao amor, ao ciúme, ao medo,
à solidão, à miséria humana, à
prostituição. Deforma-se a figura, para
ressaltar o sentimento.
Expressionismo
Dadaísmo
A técnica do ready-made consiste em
transformar em obra de arte objetos do
cotidiano, satirizando o mito mercantilista do
capitalismo. Essa técnica deu origem á Arte
Pop.
VANGUARDAS EUROPEIAS
Dadaísmo
Fundado na Suíça em 1916, foi o mais radical dos
movimentos de vanguarda;
A palavra "Dadá", escolhida por Tristan Tzara, líder
do movimento, pode significar várias coisas, como
por exemplo: rabo de vaca santa, ama de leite, mãe
etc.;
o próprio Tristan disse que "Dadá" não
significa nada. Segundo ele essa palavra foi
encontrada casualmente quando ele abriu um
dicionário;
os dadaístas não propõem nada, exceto a
destruição do passado, do presente e do futuro;
total falta de perspectiva diante da guerra.
Manifesto Dadaísta
1916 - Suíça
Romper com o bom senso, a lógica
e o significado compreensível,
repudiar tudo aquilo que é do
domínio da consciência.
O mais radical dos movimentos de
vanguarda, procura a antiarte e a
antiliteratura, algo diferente de tudo
que já tivesse sido feito até então.
MATURIDADE
Oswald de Andrade
Dadaísmo
Na literatura:
Agressividade;
Improvisação;
Desordem;
rejeição a qualquer tipo de racionalização e equilíbrio;
livre associação de palavras (técnica de escrita automática,
que mais tarde seria aproveitada pelo Surrealismo);
invenção de palavras com base na exploração apenas de
sua sonoridade.
VANGUARDAS EUROPEIAS
Dadaísmo
Confira a "receita" para se fazer um poema dadaísta segundo
Tristan Tzara:
Peque um jornal.
Peque a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu
poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse
artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa,
ainda que incompreendido do público.
VANGUARDAS EUROPEIAS
Die Schlacht (A batalha), de Ludwig Kassak:
Surrealismo
VANGUARDAS EUROPEIAS
Surrealismo
O Surrealismo foi o último dos movimentos de
vanguarda. Surgiu em 1924, em Paris, quando André Breton
lançou o Manifesto do Surrealismo.
O movimento nasceu de uma ruptura com o Dadaísmo.
Breton e outros artistas como Louis Aragon e Salvador Dali
achavam que a ação demolidora deveria ser somente uma
das etapas do processo criativo. Queriam elaborar uma nova
cultura, encontrar um caminho de acesso às zonas profundas
do psiquismo humano. Questionando a sociedade e a arte,
eles se propunham destruí-la, para recriá-la a partir de
técnicas renovadoras.
Os surrealistas procuravam fundir a imaginação, que
dorme no inconsciente com a razão: a fantasia e a realidade
unidas permitiriam captar uma super-realidade.
VANGUARDAS EUROPEIAS
Surrealismo
Duas linhas de atuação: as experiências
criadoras automáticas e o imaginário extraído do
sonho, buscando liberar o artista dos limites da razão.
Surrealismo
VANGUARDAS EUROPEIAS
Referências:
TUFANO, Douglas. Estudos de língua e
literatura. 5. ed.Volume 3. São Paulo: Moderna,
1998.
CEREJA, William Roberto; COCHAR, Thereza.
Português: linguagens. São Paulo: Atual,
2003.
TELES, Gilberto Mendonça.Vanguarda europeia e
Modernismo brasileiro. 10 ed. Rio de Janeiro:
Record, 1987.
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